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Cálculo Estequiométrico Experiência 03 A palavra estequiometria, formada do grego stoikhein (elemento) e metron (medida) foi introduzida por Richter em 1792. A estequiometria envolve as informações quantitativas relacionadas a equações e fórmulas químicas. Por meio de cálculos estequiométricos, pode-se calcular as quantidades de substâncias que participam de uma reação química a partir das quantidades de outras substâncias. Neste experimento será calculado o rendimento de uma reação de precipitação entre o cromato de potássio ( ) e o cloreto de bário ( . – OBJETIVO Calcular o rendimento da reação de precipitação entre cromato de potássio e cloreto de bário. – INTRODUÇÃO A estequiometria “é o cálculo que permite relacionar quantidades de reagentes e produtos, que participam de uma reação química com o auxílio das equações químicas correspondentes (PEDROLO, 2014)”. Há algumas leis ponderais que permeiam a estequiometria, leis como, a lei da conservação das massas (LAVOISIER, 1785) que afirma que numa reação química realizada em um sistema fechado, a massa permanece constante do início ao fim da reação, lei das proporções definidas, que segundo Proust (1797) podemos resumir em “Toda substância possui uma proporção constante, em massa, na sua composição, e a proporção na qual reagem e se formam é constante.” e, lei das proporções múltiplas, que Dalton (1803) apresenta como “Quando dois elementos formam duas ou mais substâncias compostas diferentes, se a massa de um deles permanecer fixa a do outro irá variar em uma relação de números inteiros e pequenos”. – MATERIAIS E MÉTODOS Primeiramente, pesamos cerca de 0,8070g de cromato de potássio ( ) em um béquer de plástico usando uma balança de precisão, em seguida, transferimos para um béquer de vidro de 250mL e juntamos com 100mL de água destilada, homogeneizando a solução com um bastão de vidro e deixando para aquecer a mistura. Pesamos, novamente, 0,6714g de cloreto de bário, diluímos com 50mL de água destilada e homogeneizamos. Quando começou a apresentar fervura a mistura de cloreto de potássio, desligamos o bico de búnsen, juntamos a solução de cloreto de bário, agitamos e aguardamos a precipitação. Pesamos o papel de filtro. Filtramos totalmente a solução esperando o escoamento total do filtrado. Retiramos o papel de filtro e colocamos na estufa para a secagem. Esperamos o total esfriamento e procedemos com a pesagem. – RESULTADOS E DISCUSSÃO Através das pesagens iniciais obtemos os seguintes valores: Massa (g) ( ) Massa (g) ( Massa papel de filtro (g) 0,8092 0,6745 0,9018 A solução de cromato de potássio e água destilada ficou com a cor amarelada e a solução de cloreto de bário ficou incolor. A mistura de ambas resultou na seguinte equação estequiométrica: + + Quando calculamos a massa molar de cada elemento obtemos os seguintes resultados: 194g 208g 253g 149g Através do cálculo molar podemos afirmar que a lei de proporção das massas de Lavoisier está presente na estequiometria, pois a soma molar dos reagentes é igual a soma molar dos produtos. Ao analisarmos a coloração da mistura (amarelada), vemos que há um reagente em excesso e um reagente limitante, podemos comprovar isso através do seguinte cálculo: 194g – 208g 194g – 208g 0,8092g – massa massa - 0,6745g Massa = 0,8675g massa = 0,6291g Sabemos que o cloreto de bário é o reagente limitante pois pesamos apenas 0,6745g onde seria necessário pesar 0,8675g e, o cromato de potássio é o reagente em excesso pois pesamos 0,8092g onde seria necessário apenas 0,6291g, portanto, a massa em excesso de cromato de potássio é 0,1801g. Por fim, calculamos o rendimento da reação; usamos a massa molar e o reagente limitante. Obtemos as seguintes equações: 208g – 253g 0,6745g – massa Massa = 0,8204g Descobrimos então a massa real do experimento: Mreal = massa do filtro com o produto filtrado – massa do filtro Mreal = 1,5943 – 0,9018 Mreal = 0,6924g Por fim, obtemos o cálculo do rendimento: 0,8204g – 100% 0,6925g – rendimento Rendimento = 84,41% Obtemos um rendimento bom, mas não foi um rendimento de 100% devido a alguns fatores, como: Podem ocorrer reações paralelas e, uma parte de um ou de ambos os reagentes pode ser consumida de outra forma. Podem ocorrer perdas de reagentes ou produtos durante o experimento devido ao mal uso de aparelhagens ou por algum erro humano. – CONCLUSÕES Concluímos que diversos fatores alteram o resultado de um experimento, desde a pesagem excessiva ou limitante de um reagente até as próprias reações paralelas entre esses reagentes. Atingimos o objetivo proposto, que foi calcular o rendimento de uma reação de precipitação e, também conseguimos ver como as leis ponderais estão presentes na estequiometria. – REFERÊNCIAS QUEVEDO, R. T (2019). Lei das reações químicas (Leis ponderais). InfoEscola. Disponível em: http://www.infoescola.com/quimica/leis-das- reacoes-quimicas-leis-ponderais/. [12 set. 2017]. FOGAÇA, J. R. V. Estequiometria de reações. Brasil Escola. Disponível em: http://brasilescola.uol.com.br/quimica/estequiometria-reacoes.htm. [12 set. 2017]. PEDROLO, C. Estequiometria. InfoEscola. Disponível em: http://www.infoescola.com/quimica/estequiometria/. [12 set. 2017] Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Campo Mourão Departamento Acadêmico de Alimentos – DALIM Curso: Engenharia de Alimentos ESTEQUIOMETRIA Disciplina: Química Experimental Professora: Ailey Aparecida Coelho Tanamati Data da Experiência: 01 set. 2017 Data da Entrega:15 set. 2017 Autor (es): Ana Caroline Silvestre Barbosa, Thaísa da Silva Machado e Gabriel Pires de Melo.
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