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CONSCIENTIZACAO AMBIENTAL

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A CONSCIENTIZAÇÃO
AMBIENTAL
Entre o ressurgimento das cidades após a idade média e a revolução industrial que se seguiu, tivemos um grande período de urbanização acelerada, com a retirada do homem do campo e explosão demográfica das cidades, instalação e desenvolvimento do parque industrial, sempre próxima ou dentro dos grandes centros consumidores. Nesse processo, ambientes inteiros foram degradados, nada sendo feito para minimizar e mitigar os impactos causados.
A poluição ambiental, portanto, se instalava junto com a industrialização e o crescimento populacional, o que desencadeava uma série de problemas ambientais que, para a época, não eram considerados prejudiciais, sempre considerando o caráter infinito dos recursos naturais.
Atualmente temos consciência que a degradação de um ambiente qualquer provoca vários impactos, de baixa ou alta relevância, mas que somados podem levar ao desaparecimento de ecossistemas inteiros.
Os impactos de baixa relevância são comuns e, até certo ponto, aceitáveis, uma vez que não há como intervir em um ambiente sem lhe causar algum dano. Quanto aos impactos de alta relevância, verificamos que estão diminuindo gradativamente, graças à crescente conscientização ambiental da sociedade e aos mecanismos de licenciamento ambiental, controle, fiscalização e punição que estamos submetidos.
Em vários países, especialmente europeus, já existe uma forte conscientização ambiental, desde que percebeu-se que os prejuízos são demasiadamente altos após a utilização incorreta de um recurso natural. No Brasil esta conscientização vem sendo difundida há alguns anos, já apresentando resultados significativos.
Instituições, organizações, governos e educadores de todo o mundo lutam para levar a público a necessidade de se conservar os ecossistemas existentes e que utilizar é necessário, mas de forma sustentável, onde se possa usufruir dos recursos naturais existentes sem os extinguir da Terra, legando-os para as futuras gerações.
A cada dia observamos o aparecimento de novos cursos de graduação universitária e pós-graduação, bem como a inclusão de matérias ambientais nos níveis básicos do estudo e, dessa forma, mais “educadores ambientais” surgem na esperança de conscientizar um número expressivo da população mundial, crianças e adultos, a fim de que, num futuro próximo, os recursos naturais hoje existentes possam ser utilizados racionalmente e de forma sustentável.
Sabemos que é uma tarefa árdua e estressante, pois uma grande parcela da sociedade ainda age com desinformação e desinteresse pelas causas ambientais, desconsiderando o fato de que os recursos naturais são finitos e toda utilização indevida tem seu preço. Daí podemos depreender os 3 inimigos principais do meio ambiente a serem combatidos, que podemos apelidar dos 3 D’s :
Desinformação; 
Desinteresse; 
Desconsideração. 
O que é desenvolvimento sustentável?
É o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.
 Essa definição surgiu na Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pelas Nações Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos: o desenvolvimento econômico e a conservação ambiental. 
O que é preciso fazer para alcançar o desenvolvimento sustentável?
Para ser alcançado, o desenvolvimento sustentável depende de planejamento e do reconhecimento de que os recursos naturais são finitos.
Esse conceito representou uma nova forma de desenvolvimento econômico, que leva em conta o meio ambiente.
Muitas vezes, desenvolvimento é confundido com crescimento econômico, que depende do consumo crescente de energia e recursos naturais. Esse tipo de desenvolvimento tende a ser insustentável, pois leva ao esgotamento dos recursos naturais dos quais a humanidade depende.
O desenvolvimento sustentável sugere, de fato, qualidade em vez de quantidade, com a redução do uso de matérias-primas e produtos e o aumento da reutilização e da reciclagem. 
Atividades econômicas podem ser encorajadas em detrimento da base de recursos naturais dos países. Desses recursos depende não só a existência humana e a diversidade biológica, como o próprio crescimento econômico. 
Os modelos de desenvolvimento dos países industrializados devem ser seguidos?
O desenvolvimento econômico é vital para os países mais pobres, mas o caminho a seguir não pode ser o mesmo adotado pelos países industrializados. Mesmo porque não seria possível. 
Ao invés de aumentar os níveis de consumo dos países em desenvolvimento, é preciso reduzir os níveis observados nos países industrializados.
Caso as sociedades do Hemisfério Sul copiassem os padrões das sociedades do Norte, a quantidade de combustíveis fósseis consumida atualmente aumentaria 10 vezes e a de recursos minerais, 200 vezes. 
Embora os países do Hemisfério Norte possuam apenas um quinto da população do planeta, eles detêm quatro quintos dos rendimentos mundiais e consomem 70% da energia, 75% dos metais e 85% da produção de madeira mundial.
Os crescimentos econômico e populacional das últimas décadas têm sido marcados por disparidades.
O grande marco para o desenvolvimento sustentável mundial foi, sem dúvida a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro em junho de 1992 (a Rio 92), onde se aprovaram uma série de documentos importantes, dentre os quais a Agenda 21, um plano de ação mundial para orientar a transformação desenvolvimentista, identificando, em 40 capítulos, 115 áreas de ação prioritária.
Dentre alguns dos focos discriminados na Agenda 21, podemos destacar:
 
cooperação internacional 
combate à pobreza 
mudança dos padrões de consumo 
habitação adequada 
integração entre meio ambiente e desenvolvimento na tomada de decisões 
proteção da atmosfera 
abordagem integrada do planejamento e do gerenciamento dos recursos terrestres 
combate ao desflorestamento 
manejo de ecossistemas frágeis: a luta contra a desertificação e a seca 
promoção do desenvolvimento rural e agrícola sustentável 
conservação da diversidade biológica 
manejo ambientalmente saudável dos resíduos sólidos e questões relacionadas com os esgotos 
fortalecimento do papel das organizações não-governamentais: parceiros para um desenvolvimento sustentável 
iniciativas das autoridades locais em apoio à agenda 21 
a comunidade científica e tecnológica 
fortalecimento do papel dos agricultores 
transferência de tecnologia ambientalmente saudável, cooperação e fortalecimento institucional 
a ciência para o desenvolvimento sustentável 
promoção do ensino, da conscientização e do treinamento 
A GESTÃO SUSTENTÁVEL DA
BIODIVERSIDADE

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