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FÍSICA EXPERIMENTAL II Estudo da densidade de uma mistura entre dois líquidos imiscíveis. Grupo: Anderson Barros Martins – matr.: 201602610177 André Souza Ferreira Netto – matr.: 201602564728 Luís Fernando de Souza Conceição – matr.:201602133409 Kevin Marinho Pinto – matr.:201602034915 Thiago Fernandes da Fonseca – matr.: 201602133395 CCE0848 Terça-Feira – 20:40 Prof.: Nei Cipriano Cabo Frio 07/03/2017 – 14/03/2017 1. TÍTULO: Estudo da densidade de uma mistura entre dois líquidos imiscíveis. 2. OBJETIVO: Determinar a densidade de dois líquidos imiscíveis. (água e óleo de cozinha). 3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: A água é conhecida como solvente universal porque uma grande quantidade de substâncias se dissolve nela. Porém, isso não acontece com todas as substâncias, como mostra o caso do óleo. Como a grande maioria sabe, ao colocarmos óleo na água, eles não se misturam. Formam-se duas fases, sendo que o óleo fica na parte de cima, por ser menos denso que a água. Por isso, o óleo é chamado de hidrofóbico, que vem de hidro, que significa “água”, e fóbico, “fobia” ou “aversão”. Esse termo passa a idéia de que as moléculas de água e de óleo se repelem mutuamente. Mas, na verdade, não é bem assim, porque as moléculas de óleo se atraem mais com as de água do que com as suas próprias moléculas. Isso pode ser visto se compararmos o formato de uma gota de óleo na água e uma gota de óleo em contato com o ar. Em contato com o ar, as moléculas de óleo tendem a ficar num formato esférico, pois terão uma menor área de superfície, ou seja, um menor número de moléculas de óleo em contato com o ar. Já na água, a gota de óleo se espalha sobre toda a superfície, aumentando a superfície de contato com a água. Então, apenas dizer que o óleo tem aversão à água não explica o real motivo deles não se misturarem. Mistura heterogênea de água e óleo em copo. Autor da imagem: Victor Blacus Além disso, geralmente esse fenômeno é explicado dizendo-se que a água é polar e o óleo é apolar, dessa forma, por apresentarem essa diferença de polaridade, eles não se misturam. Entretanto, ainda que substâncias apolares se dissolvam melhor em substâncias apolares e muitas substâncias polares se dissolvam melhor em solventes polares, isso não é uma regra geral. Existem também solutos apolares que se dissolvem bem em solventes polares e vice-versa. Desse modo, para entendermos o que impede a mistura dessas substâncias, precisamos analisar a intensidade das interações entre as moléculas de óleo, as interações entre as moléculas de água e as interações formadas entre as moléculas de óleo e de água. A atração entre as moléculas de água é feita por meio de ligações de hidrogênio, que é o tipo mais intenso de força intermolecular. Portanto, apesar de as moléculas de óleo ser atraídas pelas moléculas de água, essa força de atração é menor. Assim, as moléculas de água se atraem e se agrupam com mais força e as moléculas de óleo não conseguem ficar entre duas moléculas de água vizinhas. Existe ainda outra explicação para esse fato, baseada na segunda lei da termodinâmica que diz que os fenômenos naturais espontâneos tendem a atingir o estado estatisticamente mais provável, que é o estado de entropia máxima. Assim, a entropia da mistura água e óleo não é a máxima, ela diminui em vez de aumentar. A desordem desse sistema prevalece por ser maior do que a desordem do sistema água e óleo misturado. Para entender essa última explicação, pense, por exemplo, no caso de abrirmos um frasco de perfume. O estado de entropia máximo é atingido quando o perfume evapora um fenômeno natural espontâneo, sendo que o contrário não é. Portanto, a mistura de água e óleo seria tão improvável como, espontaneamente, o perfume difundido no ar condensar-se e voltar ao interior do frasco. 4. MATERIAL UTILIZADO 02Becker graduado de 200 ml; 02 provetas de 100 ml; 01 balança digital; água; óleo de cozinha (soja) e dois copos descartáveis de 200 ml. 5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL O procedimento experimental foi dividido em dois: Procedimento 1 (mistura de mesmo volume): Foi colocado um Becker na balança, devidamente tarada, e foi adicionado, com a ajuda de uma proveta, 70mL de água. Foicoletado os dadosda massa da água adicionada e adicionado mais70mL de óleo de cozinha, coletado os dados da massa total e calculada a massa de óleo adicionada. Procedimento 2(mistura de mesma massa): Foi colocada uma proveta na balança, devidamente tarada, e foi adicionado a agua até uma massa aproximada de 80g. Foi coletado os dadosdo volume adicionado, e adicionado o óleo de cozinha até um valor aproximado de 160g. Foi coletadoo volume total e calculado o volume de óleo adicionado. Obs.: Após realizado os passos descritos acima, foi calculadoa densidade do óleo, da água, da mistura, incertezas e erro relativo deste procedimento. Os dados obtidos e cálculos podem ser observados nos itens 5.1, 5.2, 5.3, 5.4, 5.5 e 5.6 do relatório. 5.1.Dados Coletados: Procedimento 1: Massa da água = 68,77g Massa do óleo de cozinha = 130,47g - 68,77g = 61,70g Massa da mistura = 130,47g Volume de água= 70ml Volume de óleo de cozinha= 70ml Volume da mistura = 140ml Procedimento 2: Massa da água = 80,30g Massa do óleo de cozinha = 160,35g - 80,30g = 80,05g Massa da mistura = 160,35g Volume de água= 82,00cm³ Volume de óleo de cozinha= 172,00cm³ - 82,00cm³ = 90,00cm³ Volume da mistura = 172,00cm³ 5.2 Incerteza da densidade da água: 5.3 Incerteza da densidade do óleo de cozinha: 5.4 Incerteza da densidade da mistura: 5.5 Erro relativo do procedimento 1: 5.6 Erro relativo do procedimento 2: 6. CONCLUSÃO Foi observado que a densidade encontrada tanto para o óleoquanto para a água,são bem próximos dos encontrados na literatura,0,891 g/cm³ e 1 g/cm³ respectivamente. E foi discutido que o erro encontrado nos procedimentos estão relativamente baixos. Foi discutido também, como se comporta a densidade desses dois líquidos imiscíveis, que foi deque foi quase a média da densidade dos dois líquidos. 7. BIBLIOGRAFIA http://alunosonline.uol.com.br/quimica/por-que-agua-oleo-nao-se-misturam.html http://www.uff.br/ecosed/PropriedadesH2O.pdf
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