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Lista de Exerc´ıcios Sistema de Part´ıculas+Conservac¸a˜o da Energia+Rotac¸a˜o de Corpos Rı´gidos F´ısica 1 Use g = 9, 8 m/s 2 quando for o caso. 1. (Halliday, 8aed, Prob. 8 - cap. 9, pg. 247.) Uma lata tem uma massa de M = 0, 140 kg, uma altura de H = 12, 0 cm e conte´m m = 1, 31 kg de refrigerante (figura 1). Pequenos furos sa˜o feitos na base e no topo (com perda de massa desprez´ıvel) para drenar o refrige- rante. Qual e´ a altura h do centro de massa da lata e seu conteu´do (a) inicialmente e (b) apo´s a lata perder todo o seu refrigerante? (c) O que acontece com h enquanto o refrigerante esta´ sendo drenado? (d) Se x e´ a altura do refrigerante que ainda resta na lata em um dado instante, determine o valor de x quando o centro de massa atinge seu ponto mais baixo. Figura 1. Veja problema 1. R: (a,b) h = H/2; (d) xmin = MH m (√ 1 + m M − 1 ) 2. (Moyse´s, 4aed, Prob. 16 - cap. 8, pg. 166- 167.) Uma corrente de massam = 750 g e L = 1, 50 m de comprimento esta´ jogada no cha˜o. Uma pessoa segura- a por uma das pontas e suspende-a verticalmente, com velocidade constante de v = 0, 5 m/s. (a) Calcule a raza˜o entre a forc¸a exercida pela pessoa no instante final, em que esta´ terminando de tirar a corrente do cha˜o, e a forc¸a que teve de exercer no instante inicial. (b) Qual e´ o trabalho realizado? O item (b) e´ opcional — requer o uso de integrac¸a˜o. R: (a) F (L) F (0) = 1 + gL v2 = 59, 8; (b) W = 1 2 mgL+mv2 = 5, 7 J. 3. (Moyse´s, 4aed, Prob. 3 - cap. 9, pg. 182.) Considere um sistema qualquer de duas part´ıculas, de massas m1 e m2 que se movem em uma dimensa˜o. (a) Verifique a partir das equac¸o˜es (9.4.11) [Sa˜o as equac¸o˜es para v1f e v2f que deduzimos em sala de aula], que a ve- locidade do centro de massa (CM) se conserva na colisa˜o. (b) Calcule as velocidades iniciais v′1i e v ′ 2i em relac¸a˜o ao centro de massa do sistema, exprimindo-as em func¸a˜o da velocidade relativa inicial vri da part´ıcula 2 em relac¸a˜o a` part´ıcula 1 e da massa total M = m1 +m2. Qual e´ a relac¸a˜o entre v′ri e vri? (c) Fac¸a o mesmo para as velo- cidades finais v′1f e v ′ 2f em relac¸a˜o ao CM, com aux´ılio das Eqs. (9.4.11). Qual e´ a relac¸a˜o entre v′rf e vrf? (a velocidade relativa final)? E entre v′rf e v ′ ri? (d) Inter- prete os resultados de (a) a (c), descrevendo como ocorre a colisa˜o vista do referencial do CM. R: (b) v′1i = −m2/Mvri, v′2i = + m1 M vri, v ′ ri = vri; (c) v′1f = −v′1i, v′2f = −v′2i, v′rf = vrf = −vri. 4. (Moyse´s, 4aed, Prob. 4 - cap. 9, pg. 182.) Considere um sistema qualquer de duas part´ıculas, de massas m1 e m2 e velocidades ~v1e ~v2. Sejam T1 e T2 as energias cine´ticas das duas part´ıculas, e ~vr a velocidade relativa da part´ıcula 2 em relac¸a˜o a` part´ıcula 1. (a) Mostre que os momentos das duas part´ıculas em relac¸a˜o ao CM sa˜o dados por: ~p′1 = −µ~vr = −~p′2, onde µ = m1m2/M (com M = m1 + m2) chama-se massa reduzida do sistema de duas part´ıculas. Note que 1/µ = (1/m1) + (1/m2). (b) Mostre que a energia cine´tica total e´ dada por T1 + T2 = T ′ 1 + T ′ 2 +M~v 2 CM/2, onde T ′1 e T ′ 2 sa˜o as energias cine´ticas relativas ao CM e ~vCM e´ a velocidade do CM. (c) Mostre que a energia cine´tica relativa ao CM (energia cine´tica interna) e´ dada por T ′1 + T ′ 2 = µ~v 2 r . Combinando os resultados de (b) e (c), vemos que a energia cine´tica total e´ a soma da energia cine´tica total e´ a soma da energia cine´tica associada ao movimento do CM, com massa igual a` massa total, mais a energia cine´tica do movimento relativo, equivalente a` de uma part´ıcula de massa igual a` massa reduzida e velocidade igual a` velocidade relativa. Mostre que, para um sistema isolado de duas part´ıculas, a energia cine´tica interna se conserva numa colisa˜o ela´stica entre elas. Mostre que o fator Q = Tf − Ti (a diferenc¸a entre as energias cine´tica final e inicial) de uma colisa˜o inela´stica (veja Sec. 9.7 do livro do Moyse´s) e´ igual a´ variac¸a˜o da energia cine´tica interna. 2 5. (Moyse´s, 4aed, Prob. 9 - cap. 9, pg. 183.) Durante a madrugada um carro de luxo, de massa total ml = 2.400 kg, bate na traseira de um carro de massa total mc = 1.200 kg, que estava parado num sinal vermelho. O motorista do carro de luxo alega que o outro estava com as luzes apagadas, e que ele vinha reduzindo a marcha ao aproximar-se do sinal, estando a menos de vli = 10 km/h quando o acidente ocorreu. A per´ıcia constata que o carro de luxo arrastou o outro a uma distaˆncia igual a ∆x = 10, 5 m, e estima o coeficiente de atrito cine´tico com a estrada no local do acidente em µk = 0, 6. Calcule a que velocidade o carro de luxo vinha realmente. R: vli = ml +mc ml √ 2µkg∆x = 60 km/h 6. (Moyse´s, 4aed, Prob. 10 - cap. 12, pg. 285.) Um bloco de massam, que pode deslizar com atrito desprez´ıvel sobre um plano inclinado de inclinac¸a˜o θ em relac¸a˜o a` horizontal, esta´ ligado por um fio, que passa por uma polia de raio R e massa M , a uma massa m′ > m suspensa. O sistema e´ solto do repouso. Calcule, por conservac¸a˜o da energia, a velocidade v de m′ apo´s cair de uma altura h. R: v = √ m′ −m sin θ m+m′ +M/2 √ 2gh Figura 2. Veja o problema 7. 7. (Moyse´s, 4aed, Prob. 23 - cap. 12, pg. 287.) Empilham-se N blocos ideˆnticos, de comprimento l cada um, sobre uma mesa horizontal. Qual e´ a distaˆncia d ma´xima entre as extremidades do u´ltimo e do primeiro bloco (veja Fig. 2) para que a pilha na˜o desabe? Su- gesta˜o: Considere as condic¸o˜es de equil´ıbrio, sucessiva- mente, de cima para baixo. Fac¸a a experieˆncia! (Use blocos de madeira, livros, tijolos, domino´s, ...ideˆnticos). R: d = l 2 [ 1 + 1 2 + 1 3 + · · ·+ 1 N − 1 ]
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