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HORMÔNIOS

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O HORMÔNIO DO CRESCIMENTO, ou GH (Growth Hormone), é produzido pela hipófise. Ao contrário de outros hormônios produzidos pela hipófise que costumam regular o funcionamento de glândulas, como as adrenais, os testículos e os ovários , o hormônio do crescimento age no organismo como um todo, promovendo não só o crescimento longitudinal, mas o das células em geral. Ele faz isso valendo-se de um intermediário, chamado somatomedina C ou IGF-1, produzido principalmente no fígado, mas também pelas células ósseas e musculares, por exemplo. Essa dupla GH e IGF –1 promove grande parte do anabolismo do corpo, ou seja, é fundamental para o crescimento e desenvolvimento de todos os tecidos.
Embora o GH possa ser encontrado em algumas células de mamíferos, as quantidades obtidas são pequenas e o preço final, muito alto. Atualmente, o GH costuma ser produzido em bactérias, geralmente, na Escherichia coli.
Também conhecido como SOMATOMAMOTROPINA CORIÔNICA, é produzido pelos sinciciotrofoblastos placentários. Tem estrutura química semelhante à da prolactina e ao do hormônio somatotrófico atuando no crescimento, lactação e produção de esteróides lúteos. Sua produção começa logo após a implantação (nidação) do óvulo fecundado, aumentando, para 1g ou mais por dia, no fim da gravidez. É encontrado no plasma da gestante a partir da 4ª semana de gestação. O HLP aumenta a produção de insulina e de IGF-1 e incrementa a resistência à insulina e a intolerância aos carboidratos. Uma hipoglicemia crônica na gestante leva ao aumento do HLP que então induz a lipólise com liberação de ácidos graxos livres e aumento da secreção de insulina e da resistência à mesma. Com o jejum e o aumento do HLP, os ácidos graxos livres se tornam disponíveis para a gestante como energia adicional deixando a glicose remanescente mais disponível para o feto. Também, as cetonas formadas a partir do metabolisno dos ácidos graxos livres atravessam a placenta e são usadas por ele obtendo, assim, seu suprimento de energia adicional no caso de inanição da mãe. O HLP foi muito empregado no passado como indicador da função placentária.
A INSULINA É O HORMÔNIO ANABÓLICO mais conhecido e é essencial para a manutenção da homeostase de glicose e do crescimento e diferenciação celular. Esse hormônio é secretado pelas células b das ilhotas pancreáticas em resposta ao aumento dos níveis circulantes de glicose e aminoácidos após as refeições. A insulina regula a homeostase de glicose em vários níveis, reduzindo a produção hepática de glicose (via diminuição da gliconeogênese e glicogenólise) e aumentando a captação periférica de glicose, principalmente nos tecidos muscular e adiposo. A insulina também estimula a lipogênese no fígado e nos adipócitos e da reduz a lipólise, bem como aumenta a síntese e inibe a degradação protéica. A sinalização intracelular da insulina começa com a sua ligação a um receptor específico de membrana, uma proteína heterotetramérica com atividade quinase, composta por duas subunidades a e duas subunidades b, que atua como uma enzima alostérica na qual a subunidade a inibe a atividade tirosina quinase da subunidade b. A ligação da insulina à subunidade a permite que a subunidade b adquira atividade quinase levando a alteração conformacional e autofosforilação, que aumenta ainda mais a atividade quinase do receptor (1).
FATOR DE CRESCIMENTO SEMELHANTE À INSULINA TIPO 1, somatomedina C ou IGF-1 é uma proteína produzida no fígado em resposta ao hormônio de crescimento (GH) com papel importante no crescimento, desenvolvimento da musculatura, aumenta os níveis de glicose no sangue, reduz os níveis de gordura corporal altera a oxidação lipídica e aumenta a síntese de proteínas.Apesar de muito similar à insulina, enquanto o receptor de insulina é altamente comum no fígado e tecido adiposobranco em adultos, o receptor de IGF-I é raro nesses locais, sendo mais comum no músculo esquelético, onde estimula a diferenciação celular.
A Prolactina (abreviada como Prl) é produzida em uma glândula chamada Adenohipófise (a porção anterior da Hipófise, uma glândula endócrina presente na base do crânio). A liberação de Prolactina é inibida pela Dopamina, um hormônio e neurotransmissor liberado em diversas regiões do corpo e também no Hipotálamo, que tem função essencial na regulação dos hormônios liberados pela Hipófise, como a Prolactina. Um excesso de Dopamina gera diminuição da liberação de Prolactina e vice-versa. A principal função da Prolactina é estimular a produção do leite materno no período pós-parto. Além disso, durante a gravidez o aumento da Prolactina é importante para o desenvolvimento das mamas, deixando estas preparadas para a produção de leite após o término da gestação.

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