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Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 1 Engenharia de Segurança do Trabalho Prof. Márcio Vicente – M,Sc Engenheiro de Segurança do Trabalho Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 2 Segurança: Valor ou Obrigação? Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 3 Na Europa 1802 Inglaterra - Lei de preservação da saúde e da moral de aprendizes e de outros empregados na indústria. 1844 Inglaterra - Clausulas adicionais estabelecem obrigatoriedade de prover máquinas com proteção e comunicar acidentes. 1841 França - 1ª Lei industrial tratando de trabalho infantil. 1867 França - Surge a 1ª Associação para Prevenção de Acidentes - criada por Engels Dolfus. Pag. 1 de 42 Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 4 1877 Massachussetts - Lei sobre proteção de correias de transmissão , giradas sobre eixos e engrenagens e proibição de maquinário em movimento 1913 Chicago - National Council for Industrial Safety National Safety Council Na América Latina 1935 Cuba - 1º país a constituir uma associação: “Consejo Nacional para la Prevención de Acidentes” 1938 New York - Consejo Inter-americano de Seguridad - CIAS de smissão , giradas sobre eixos esmsmsmsmsmisisissãsãsãooo gigigirararadadadasss dedede sososobrbrbreee eieixoxossss Nos Estados Unidos 1877 Massachussetts - Lei sobre proteção de correias de transmissão , giradas sobre eixos e engrenagens e proibição de maquinário em movimento 1913 Chicago - National Council for Industrial Safety National Safety Council 1935 Cuba - 1º país a constituir uma associação: “Consejo Nacional para la Prevención de Acidentes” 1938 New York - Consejo Inter-americano de Seguridad - CIAS Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 5 No Brasil 1919 Lei 3.724 - 1ª Lei contra acidentes impondo regulamentos prevencionistas ao setor ferroviário 1934 Lei trabalhista - Dec. 24.637 institui regulam. sobre prevenção de acidentes 1941 Fundação da ABPA - Associação Brasileira para Prevenção de Acidentes 1943 Aprovação da CLT - Decreto-lei nº 5.452 1944 Dec. 7036 - Lei de Acidentes do Trabalho Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 6 1950 Normas de Higiene e Segurança do Trabalho nas minas - Portaria nº 39 1965 Portaria 491 - quadro de atividades e operações insalubres Portaria 608 - Normas de Trabalho em condições de periculosidade e relação de atividades perigosas com inflamáveis 1977 Alteração do Capítulo V do Título II da CLT relativo à Segurança e Medicina do Trabalho 1978 Portaria 3.214 Aprovação das Normas Regulamentadoras – NR’s (33) Pag. 2 de 42 Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 7 Teoria do Iceberg - Hemingway Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 8 ��� ��� ��� ���� $FLGHQWH�JUDYH�RX�IDWDO� $FLGHQWHV�FRP�GDQRV�PDWHULDLV� 4XDVH�$FLGHQWH���,QFLGHQWH� Pirâmide de Frank Bird ��� ��� ��� ���� $FLGHQWH�JUDYH�RX�IDWDO� $FLGHQWHV�FRP�OHV¥R�QR�WUDEDOKDGRU� $FLGHQWHV�FRP�GDQRV�PDWHULDLV� 4XDVH�$FLGHQWH���,QFLGHQWH� Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 9 Níveis de Excelência ISM Code Certificações Voluntárias Sistemas de Gestão Atendimento dos Requisitos Legais Certificação Obrigatória em ambientes OFFSHORE ISO 9000 – 14000 – 18000 – OSHAS 18001 SGI – SGA … Normas – Decretos – Portarias – Instruções Normativas … Pag. 3 de 42 Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 10 Alcançando a Zona de Conforto Zona de Conforto Zona de Desconforto Sistemas de Gestão Certifições, etc. Requisitos Legais Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 11 NOÇÕES DE SEGURANÇA DO TRABALHO A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 7º, Capítulo II, dispondo sobre os direitos sociais, diz: “São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social - Item XII : Redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde , higiene e segurança”. Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 12 NOÇÕES DE SEGURANÇA DO TRABALHO “Saúde é um completo estado de bem estar físico, mental e social e não somente a ausência de enfermidades”. “A segurança não é uma atividade à parte. Faz parte de toda atividade”. Pag. 4 de 42 Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 13 SEGURANÇA DO TRABALHO DEFINIÇÃO 1 “ É a estrutura desenvolvida pelo trinômio integrado, EMPREGADO, EMPRESA e NAÇÃO, com o objetivo de zelar e garantir a integridade física e mental de todos”. Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 14 SEGURANÇA DO TRABALHO DEFINIÇÃO 2 “ Busca eliminar todos os fatores negativos que distorcem um processo de trabalho e impedem que se cumpra o programado”. Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 15 NOÇÕES DE SEGURANÇA DO TRABALHO Responsabilidade Civil e Criminal: “ A indenização acidentária não exclui a do direito comum, em caso de dolo ou culpa do empregador”. Pag. 5 de 42 Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 16 NORMAS REGULAMENTADORAS OBRIGATORIEDADE As Normas Regulamentadoras - NRs, relativas a Segurança e Medicina do Trabalho são de observância obrigatória pelas empresas privadas que possuam empregados regidos pela CLT, Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho”. Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 17 ESTABILIDADE DO SEGURADO O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantia, pelo prazo mínimo de doze meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do benefício previdenciário. Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 18 MULTAS As multas variam de 630 à 6.304 Ufirs. Portaria 3.214/78 . Em caso de reincidência, embaraço ou resistência à fiscalização, emprego de artifício ou simulação com o objetivo de fraudar a lei, a multa será aplicada em seu valor máximo. Artigo 201, Parágrafo Único da CLT. Pag. 6 de 42 Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 19 CONTRAVENÇÃO PENAL Constitui contravenção penal, deixar a empresa de cumprir as normas de segurança e higiene do trabalho. Lei 8.213/91 Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 20 CRIME Expor a saúde ou a vida de outrem a perigo direto ou iminente. Pena : Detenção de três meses a um ano, se o fato não constitui crime mais grave. Artigo 132 do Código Penal. Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 21 INDENIZAÇÃO Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência violar direito,ou causar prejuízo a outro, fica obrigado a reparar o dano. Artigo 159 do Código Civil. Pag. 7 de 42 Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 22 NORMAS REGULAMENTADORAS • LEI Nº 6514 - De 22 de dezembro de 1977 que altera o Capítulo V do Título II da Consolidação das leis do Trabalho, relativo à Segurança e Medicina do Trabalho. • PORTARIA Nº 3.214 - De 08 de junho de 1978 que aprova as Normas Regulamentadoras do Capítulo V do Título II, da Consolidação das leis do Trabalho, relativosà Segurança e Medicina do Trabalho. Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 23 NORMAS REGULAMENTADORAS § NR1 - Disposições Gerais § NR2 - Inspeção Prévia § NR3 - Embargo ou Interdição § NR4 - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho § NR5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 24 NORMAS REGULAMENTADORAS § NR6 - Equipamentos de Proteção Individual § NR7 - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO § NR8 - Edificações § NR9 - Programas de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA § NR10 - Instalações e Serviços em Eletricidade Pag. 8 de 42 Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 25 NORMAS REGULAMENTADORAS § NR 11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais § NR 12 - Máquinas e Equipamentos § NR13 - Caldeiras e Vasos de Pressão § NR14 - Fornos § NR15 - Atividades e Operações insalubres § NR16 - Atividades e Operações perigosas Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 26 NORMAS REGULAMENTADORAS • NR17 - Ergonomia • NR18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção • NR19 - Explosivos • NR20 -Líquidos Combustíveis e Inflamáveis • NR21 - Trabalho à Céu Aberto Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 27 NORMAS REGULAMENTADORAS § NR22 - Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração § NR23 - Proteção Contra Incêndios § NR24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho § NR25 - Resíduos Industriais § NR26 - Sinalização de Segurança Pag. 9 de 42 Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 28 NORMAS REGULAMENTADORAS § NR22 - Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração § NR23 - Proteção Contra Incêndios § NR24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho § NR25 - Resíduos Industriais § NR26 - Sinalização de Segurança Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 29 NORMAS REGULAMENTADORAS § NR27 - Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho § NR28 - Fiscalização e Penalidades § NR29 - Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho Portuário § NR30 - Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 30 NORMAS REGULAMENTADORAS § NR 31 - Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária, Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura § NR 32 - Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde § NR 33 - Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados • NR 34 - Condições e Meio de trabalho na indústria da construção e reparos navais * NR 35 - Trabalho em Altura Pag. 10 de 42 Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 31 NR 4 – SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO As empresas públicas ou privadas, os órgãos públicos da administração direta e indireta e dos poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela CLT manterão obrigatoriamente Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho. Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 32 NR 4 – SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO O dimensionamento do SESMT vincula-se a gradação do risco da atividade principal e ao número total de empregados do estabelecimento constantes nos Quadros I e II anexos a esta Norma Regulamentadora, observadas as exceções previstas. Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 33 NR 4 – SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO A empresa poderá constituir SESMT centralizado para atender a um conjunto de estabelecimentos pertencentes a ela, desde que a distância a ser percorrida entre aquele em que se situa o serviço e cada um dos demais não ultrapasse 5.000 metros. Pag. 11 de 42 Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 34 NR 4 – SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO As empresas obrigadas a constituir SESMT deverão obrigatoriamente, de acordo com seu dimensionamento, possuir os seguintes profissionais: ØEngenheiro de Segurança do Trabalho ØMédico do Trabalho ØEnfermeiro do Trabalho ØAuxiliar do Trabalho ØTécnico de Segurança do Trabalho Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 35 ABORDAGEM • Engenharia de Segurança do Trabalho • Medicina do Trabalho • Ergonomia • Medicina Psicossomática • Bioquímica Industrial • Outras atividades afins Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 36 TRABALHO EM EQUIPE · Engenheiro de Segurança · Médico do Trabalho · Técnico de Segurança do Trabalho · Enfermeiro do Trabalho · Representantes dos Trabalhadores · Sindicatos · CIPA · Outros Pag. 12 de 42 Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 37 ACIDENTE DE TRABALHO DEFINIÇÃO: “Todo e qualquer causa de agravo à saúde do trabalhador”. TIPOS DE ACIDENTES DE TRABALHO: · Tipo ou Típico · Trajeto · Doença Profissional ou Ocupacional Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 38 TIPOS DE ACIDENTE DE TRABALHO · TIPO OU TÍPICO: De natureza aguda de ação imediata. Ex.: queda, corte, esmagamento e etc. · TRAJETO : O que ocorre desde a saída de casa até a chegada ao trabalho e vice-versa. Ex.: Acidente de ônibus. · DOENÇA OCUPACIONAL :De natureza crônica com aparecimento após períodos sucessivos e constantes de trabalho. Ex.: Silicose, Intoxicação, LER e etc. Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 39 COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DE TRABALHO · EMPRESA : Preenchimento dos dados cadastrais. · MÉDICO : Preenchimento dos dados nosológicos. · PERÍCIA ( MPAS ) : Avaliação geral do nexo. Pag. 13 de 42 Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 40 Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 41 INSALUBRIDADE Todo e qualquer atividade capaz de produzir danos à saúde do trabalhador ( descritos na NR 15 ). TIPOS ( Grau ): Mínimo : 10% Médio : 20% Máximo : 40% ( Valores incidentes sobre o salário mínimo da região ou de acordo com o dissídio coletivo da entidade de classe.) Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 42 PERICULOSIDADE São consideradas atividades e operações perigosas as constantes dos Anexos número 1 e 2 da NR 16. O exercício de trabalho nestas condições assegura ao trabalhador a percepção de adicional de 30% sobre seu salário, sem os acréscimos ( gratificações, prêmios ou participações ). Pag. 14 de 42 Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 43 TRABALHO DA MULHER “É proibido o trabalho noturno, insalubre, perigoso e penoso de mulheres”. Exceção : Área de saúde e autorização de governantes. Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 44 TRABALHO DO MENOR “É proibido o trabalho noturno, insalubre, perigoso, penoso e que atentem contra a moral”. Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 45 TRABALHO DO IDOSO “Não há restrição, ficando à critériodo médico”. Pag. 15 de 42 Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 46 RISCOS AMBIENTAIS DEFINIÇÃO: São capazes de causar danos a saúde e a integridade física do trabalhador em função da sua natureza, concentração, intensidade, susceptibilidade e tempo de exposição. Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 47 RISCOS OCUPACIONAIS RISCOS FÍSICOS RISCOS QUÍMICOS RISCOS BIOLÓGICOS RISCOS ERGONÔMICOS RISCOS COMPORTAMENTAIS RISCOS DE ACIDENTES Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 48 RISCOS FÍSICOS CONSEQUÊNCIAS Cansaço, irritação, dores de cabeça, diminuição da audição, aumento de pressão arterial, problemas do aparelho digestivo, taquicardia e perigo de Infarto. RUÍDO Taquicardia, aumento da pulsação, cansaço, irritação, prostação térmica,choque térmico, fadiga térmica, hipertensão. VIBRAÇÕES Cansaço, irritação, dores nos membros, dores na coluna, doenças do movimento, artrite, problemas digestivos, lesões ósseas, e dos tecidos moles e lesões circulatórias CALOR RADIAÇÕES IONIZANTES Alterações celulares, câncer, fadiga e problemas visuais Pag. 16 de 42 Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 49 RISCOS FÍSICOS CONSEQUÊNCIAS RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES Queimaduras, lesões nos olhos, na pele e em outros orgãos FRIO Fenômenos vasculares periféricos, doenças respiratórias e queimaduras causadas pelo frio. UMIDADE Doenças respiratórias, quedas, doenças da pele e circulatórias PRESSÕES ANORMAIS Hiperbarismo: intoxicação pelos Gases Hipobarismo: mal das montanhas Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 50 RISCOS QUÍMICOS CONSEQUÊNCIAS NÉVOA, GASES E VAPORES , POEIRAS INCÔMODAS POEIRAS VEGETAIS Bissinose (algodão) Bagaçose (cana de açucar) POEIRAS MINERAIS Silicose (quartzo), asbestose (amianto) pneumocoriose (minérios de carvão) FUMOS METÁLICOS Doença pulmonar obstrutiva crônica, febre de fumos metálicos e intoxicação específica de acordo com o metal. Irritantes, asfixiantes e anetésicos, interagem com outros agentes nocivos no ambiente de trabalho, aumentando a sua potencialidade Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 51 RISCOS BIOLÓGICOS CONSEQUÊNCIAS VÍRUS, BACTÉRIAS E PROTOZOÁRIOS Doenças infecto-contagiosas. Ex.: hepatite, cólera e tétano FUNGOS E BACILOS Infecções variadas externas (dermatites) e internas (doenças pulmonares) PARASITAS Infecções cutâneas ou sistêmicas, Podendo causar contágio. Pag. 17 de 42 Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 52 RISCOS ERGONÔMICOS CONSEQUÊNCIAS Esforço físico, levantamento e transporte manual de pesos e exigências de postura. Cansaço, dores musculares, fraqueza, Hipertensão arterial, diabetes, úlcera, Doenças nervosas, acidentes e Problemas de coluna vertebral. Ritmos excessivos, trabalhos de turno e noturno, monotonia e repetitividade, jornada prolongada, controle rígido de produtividade e outras situações (conflitos, ansiedade e responsabilidade) Cansaço, dores musculares, fraquezas, alterações do sono e da libido e da vida Social com reflexos na saúde e no comportamento, hipertensão arterial, taquicardia, cardiopatia, diabetes, doenças nervosas e do aparelho digestivo, tensão e ansiedade. Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 53 RISCOS DE ACIDENTES CONSEQUÊNCIAS Arranjo físico inadequado Acidentes e desgaste físico excessivo Máquinas sem proteção Acidentes graves Iluminação deficiente Fadiga, problemas visuais e acidentes do trabalho Ligações elétricas deficientes Curto circuito, choque elétrico incêndio, queimaduras e acidentes fatais. Armazenamento inadequado Acidentes por estocagem de materiais sem observação das normas de segurança Ferramentas defeituosas ou inadequadas Acidentes principalmente sem repercussão dos membros superiores EPI inadequado Acidentes e doenças profissionais Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 54 COMO GERENCIAR RISCOS? ØAssunto multidisciplinar envolvendo as seguintes áreas: §Engenharia de segurança do trabalho; §Medicina do trabalho; §Toxicologia; §Higiene industrial; §Psicologia aplicada ao trabalho. Pag. 18 de 42 Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 55 AS “NOVAS” PREOCUPAÇÕES DOS GESTORES As razões humanitárias para a prevenção de acidentes são complementadas por dois grandes fatores econômicos: Ø a empresa segura é produtiva; Ø a empresa insegura é improdutiva A empresa absorve uma parcela do custo do acidente e é várias vezes o valor do Ressarcimento pelo seguro. Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 56 § situação econômica § regulamentação pela sociedade § intervenção do governo § risco de responsabilização ilimitada § aumento da produtividade § melhoria da qualidade do produto § consciência social quanto à saúde, § segurança e meio ambiente AS “NOVAS” PREOCUPAÇÕES DOS GESTORES Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 57 NECESSIDADES ATUAIS DA PREVENÇÃO Preocupação com os riscos da tecnologia: Ø maior porte de equipamentos Ø maior armazenamento de energia Ø maior complexidade de processos Ø maior nível de automação Pag. 19 de 42 Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 58 NECESSIDADES ATUAIS DA PREVENÇÃO “O enigma da tecnologia também é o enigma do acidente; cada tecnologia produz, provoca e programa um tipo específico de acidente”. Paul Virilio (Guerra Pura) Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 59 Iceberg do Registro de Acidentes 1 ACIDENTES REGISTRADOS • Com Morte • Com Afastamento • Sem Afastamento 5 ACIDENTES NÃO REGISTRADOS Ø Acidentes Com e Sem Afastamento: • na Atividade Rural; • na Atividade Informal; • em Atividades Caseiras; • nas “Empresas Gatas” Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 60 Acidentes do Trabalho no Brasil 1.220 1.504 1.464 1.077 693 414 387 363 339 0 200 400 600 800 1.000 1.200 1.400 1.600 1970 1972 1980 1985 1990 1998 1999 2000 2001 Acidentes do Trabalho Fonte:Anuário Brasileiro de Proteção-2002 Valores em Mil Pag. 20 de 42 Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 61 Acidentes do Trabalho, com Morte, no Brasil 2.232 2.854 4.824 4.384 5.355 3.793 3.896 3094 2557 0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 1970 1972 1980 1985 1990 1998 1999 2000 2001 Acidentes do Trabalho Com Morte Fonte:Anuário Brasileiro de Proteção-2002 Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 62 Quem Mais Mata no Mundo Fonte:Anuário Brasileiro de Proteção-2002 Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 63 “SEMPRE QUE UM ACIDENTE,OCORRER, LEMBRE-SE DE PERGUNTAR: O QUE EU POSSO APRENDER COM ELE ?” Epictetus 60-120 d.C Pag. 21 de 42 Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 64 O QUE OS ACIDENTES PODEM CAUSAR ? ÆDoenças ÆLesões às pessoas ÆDanos à propriedade ÆDanos à imagem ÆDanos ao Meio Ambiente ÆDanos Sociais Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurançado Trabalho 65 EVOLUÇÃO DOS CONCEITOS GERENCIAIS EM SEGURANÇA INCIDENTE Evento não planejado que tem o potencial de levar a um acidente. Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 66 EVOLUÇÃO DOS CONCEITOS GERENCIAIS EM SEGURANÇA ACIDENTE Evento não planejado que resulta em morte, doença, lesão, dano ou outra perda material ou ambiental. Pag. 22 de 42 Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 67 EVOLUÇÃO DOS CONCEITOS GERENCIAIS EM SEGURANÇA CONCEITO POÉTICO “Quando a gente tenta De toda maneira Dele se guardar Sentimento ilhado Morto e amordaçado Volta a incomodar” Clodo e Clésio Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 68 ENFOQUE TRADICIONAL DAS ANÁLISES DE ACIDENTES ÆFraqueza no Sistema de Gestão de Segurança ÆAção reativa visando atingir controle dos riscos ÆProgramas mal direcionados, baseados somente na investigação de acidentes. ÆPerda de informações ou lições importantes. ÆDemora em se tomar ações ou ações mal direcionadas. ÆLevam a outras perdas mais graves. Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 69 ENFOQUE TRADICIONAL DAS ANÁLISES DE ACIDENTES Ø Busca do(s) culpado(s). Ø Foco no “Ato Inseguro”. Ø Análise de Erros Humanos MUITO LIMITADA. Pag. 23 de 42 Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 70 ENFOQUE TRADICIONAL DAS ANÁLISES DE ACIDENTES Principais Desvantagens: • Falhas na identificação de Causas Básicas de erros, causando respostas tipo “apagar fogo”; • Probabilidade de acidentes similares ou até mais sérios ocorrerem; • Relatos são suprimidos; • Ações mitigadoras podem ser inócuas ou ineficientes. Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 71 ENFOQUE TRADICIONAL DAS ANÁLISES DE ACIDENTES Principais Conseqüências: • Maximizar segurança individual. • Recompensas individuais para quem segue as Normas de Segurança • Culpa e punição como medida para controlar erros; aplicação de medidas disciplinares contra quem viola regras de segurança • Clima que reprime o fluxo de informações. Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 72 ENFOQUE ATUAL DE FALHA HUMANA Falha Humana Erros Violações Falha na execução do Plano Falha na concepção do Plano Não seguir regras e Procedimentos Ações bizarras ou imprevisíveis 31 Pag. 24 de 42 Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 73 Falha na Execução do Plano: âFalhas na execução de ações necessárias para atingir um objetivo planejado. Falha na Concepção do Plano: âFalhas em atingir um determinado objetivo pré-estabelecido. ENFOQUE ATUAL DE FALHA HUMANA 33 ERROS Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 74 Não Seguir Regras e Procedimentos: Descumprimento consciente de regras e procedimentos. VIOLAÇÕES 35 ENFOQUE ATUAL DE FALHA HUMANA Todos nós já violamos uma regra ou outra, mas por que? Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 75 Ações Bizarras ou Imprevisíveis: âAções totalmente inexplicáveis. VIOLAÇÕES 36 ENFOQUE ATUAL DE FALHA HUMANA CONSEQUÊNCIAS: Invalidam premissas importantes de projeto e análise de segurança de sistemas. Pag. 25 de 42 Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 76 Espera aí !!!!!! Não esquecemos de nada ? Profº Márcio Vicente – M,Sc. Engº de Segurança do Trabalho 77 Segurança: Valor ou Obrigação? Pag. 26 de 42 Normas Regulamentadoras NR’s • NR1 Disposições Gerais • NR2 Inspeção Prévia • NR3 Embargo ou Interdição • NR4 Serviços Especializados em Eng. de Segurança e em Medicina do Trabalho • NR5 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes • NR6 Equipamentos de Proteção Individual - EPI • NR7 Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional • NR8 Edificações • NR9 Programas de Prevenção de Riscos Ambientais • NR10 Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade NR’s • NR11 Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais • NR12 Máquinas e Equipamentos • NR13 Caldeiras e Vasos de Pressão • NR14 Fornos • NR15 Atividades e Operações Insalubres • NR16 Atividades e Operações Perigosas • NR17 Ergonomia • NR18 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção • NR19 Explosivos • NR20 Líquidos Combustíveis e Inflamáveis Pag. 27 de 42 4 NR’s • NR21 Trabalho a Céu Aberto • NR22 Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração • NR23 Proteção Contra Incêndios • NR24 Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho • NR25 Resíduos Industriais • NR26 Sinalização de Segurança • NR27 Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho no MTB • NR28 Fiscalização e Penalidades • NR29 Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho Portuário NR’S • NR30 Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário • NR31 Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária Silvicultura, Exploração Florestal • NR32 Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde • NR33 Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados • NR 34 Condições e Meio de trabalho na indústria da construção e reparos navais NR1 - Disposições Gerais: Campo de aplicação de todas as Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho, bem como os direitos e obrigações do Governo, dos empregadores e dos trabalhadores no tocante a este tema específico. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 154 a 159 da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT. Determina que as Normas Regulamentadoras, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho, obrigatoriamente, deverão ser cumpridas por todas as empresas privadas e públicas, desde que possuam empregados celetistas (CLT). Determina, também, que o Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho – DSST é o órgão competente para coordenar, orientar, controlar e supervisionar todas as atividades inerentes. Normas Regulamentadoras Pag. 28 de 42 NR1 - Disposições Gerais: Dá competência às DRT´s regionais, para determinar as responsabilidades do empregador e a responsabilidade dos empregados. Normas Regulamentadoras NR2 - Inspeção Prévia: Estabelece as situações em que as empresas deverão solicitar ao MTE a realização de inspeção prévia em seus estabelecimentos, bem como a forma de sua realização. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 160 da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT. Determina que todo estabelecimento novo deverá solicitar aprovação de suas instalações ao órgão regional do Ministério do Trabalho e Emprego, que emitirá o CAI - Certificado de Aprovação de Instalações, por meio de modelo pré-estabelecido. Normas Regulamentadoras NR3 - Embargo ou Interdição: Paralisação de serviços, máquinas ou equipamentos, bem como os procedimentos a serem observados,pela fiscalização trabalhista, na adoção de tais medidas punitivas no tocante à Segurança e a Medicina do Trabalho. A fundamentação legal, é o artigo 161 da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT. Normas Regulamentadoras A DRT poderá interditar/embargar o estabelecimento, as máquinas, setor de serviços se os mesmos demonstrarem grave e iminente risco para o trabalhador, mediante laudo técnico, e/ou exigir providências a serem adotadas para prevenção de acidentes do trabalho e doenças profissionais. Caso haja interdição ou embargo em um determinado setor, os empregados receberão os salários como se estivessem trabalhando. Pag. 29 de 42 NR4 - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho: Estabelece a obrigatoriedade das empresas públicas e privadas, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis Trabalhistas – CLT..A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 162 da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT. A implantação do SESMT depende da gradação do risco da atividade principal da empresa conforme os dados da Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE e do número total de empregados do estabelecimento. Dependendo desses elementos o SESMT deverá ser composto por um Engenheiro de Segurança do Trabalho, um Médico do Trabalho, Enfermeiro do Trabalho, Auxiliar de Enfermagem do Trabalho, Técnico de Segurança do Trabalho, todos empregados da empresa. NR5 - CIPA: Estabelece a obrigatoriedade nas empresas organizarem e manterem em funcionamento, uma comissão constituída exclusivamente por empregados com o objetivo de prevenir infortúnios laborais, eliminando as possíveis causas de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais. A fundamentação legal, que dá embasamento jurídico, são os artigos 163 a 165 da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT. Todas empresas privadas, públicas, sociedades de economia mista, instituições beneficentes, cooperativas, clubes, desde que possuam empregados celetistas, dependendo do grau de risco da empresa e do número mínimo de 20 empregados, são obrigadas a constituir a CIPA e a manter em regular funcionamento. Os trabalhos desenvolvidos pela CIPA são da maior importância para a segurança dos trabalhadores. A CIPA tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar permanentemente o trabalho compatível com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador. A CIPA será composta de representantes do empregador e representantes dos empregados. NR6 - EPI: Estabelece e define os tipos de EPI’ s a que as empresas estão obrigadas a fornecer a seus empregados, sempre que as condições de trabalho o exigirem, a fim de resguardar a saúde e a integridade física dos trabalhadores. A fundamentação legal, que dá embasamento jurídico, são os artigos 166 e 167 da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT. As Empresas são obrigadas a fornecer aos seus empregados, gratuitamente, EPI’s adequados aos riscos e em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias: A) Sempre que as medidas de proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis ou não oferecerem completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho e/ou de doenças profissionais e do trabalho; B) Enquanto as medidas de proteção coletivas estiverem sendo implantadas; C) Para atender as situações de emergência. Pag. 30 de 42 NR7 - PCMSO: Estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, com o objetivo de promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 168 e 169 da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT. Este programa trata dos exames médicos obrigatórios para as empresas. São eles: Exame admisisional; Exame periódico; Exame de retorno ao trabalho; Exame de mudança de função; Exame demissional; Dependendo do grau de risco da empresa, ou empresas que trabalhem com agentes químicos, ruídos, radiações ionizantes, benzeno etc., a critério do médico do trabalho e dependendo dos quadros na própria NR7 , bem como, na NR15, existirão exames específicos para cada risco que o trabalho possa gerar. NR8 - Edificações: requisitos técnicos mínimos que devem ser observados nas edificações para garantir segurança e conforto aos que nelas trabalham. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 170 a 174 da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT. Esta norma define os parâmetros para as edificações, observando- se a proteção contra a chuva, insolação excessiva ou falta de insolação. Deve-se observar também as legislações pertinentes nos níveis federal, estadual e municipal. NR9 - PPRA : Estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, visando à preservação da saúde e da integridade física dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 175 a 178 da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT. Esta norma objetiva a preservação da saúde e integridade do trabalhador, através da antecipação, avaliação e controle dos riscos ambientais existentes, ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em vista a proteção ao Meio Ambiente e aos Recursos Naturais. Leva-se em conta os Agentes: FÍSICOS; QUÍMICOS; BIOLÓGICOS; RISCOS ERGONÔMICOS; RISCOS DE ACIDENTES. Pag. 31 de 42 NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade Trata das condições mínimas para garantir a segurança daqueles que trabalham em instalações elétricas, em suas diversas etapas, incluindo: - projeto; - execução; - operação; - manutenção; - reforma e - ampliação, incluindo terceiros e usuários. NR11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais: Estabelece os requisitos de segurança a serem observados nos locais de trabalho, no que se refere ao transporte, à movimentação, à armazenagem e ao manuseio de materiais, tanto de forma mecânica quanto manual, objetivando a prevenção de infortúnios laborais. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 182 e 183 da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT. Destina-se a Operação de Elevadores, Guindastes, Transportadores Industriais e Máquinas Transportadoras. Pag. 32 de 42 NR12 - Máquinas e Equipamentos: Estabelece as medidas prevencionistas de segurança e higiene do trabalho a serem adotadas pelas empresas em relação à instalação, operação e manutenção de máquinas e equipamentos, visando à prevenção de acidentes do trabalho. A fundamentação legal, ordinária e especifica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 184 e 186 da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT. Determina as instalações e áreas de trabalho; distâncias mínimas entre as máquinas e os equipamentos; dispositivos de acionamento, partida e parada dasmáquinas e equipamentos. NR13 - Caldeiras e Vasos de Pressão: Estabelece todos os requisitos técnico-legais relativos à instalação, operação e manutenção de caldeiras e vasos de pressão, de modo a se prevenir a ocorrência de acidentes do trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 187 e 188 da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT. É de competência do Engenheiro especializado nas atividades referentes ao projeto de construção, acompanhamento de operação e manutenção, inspeção e supervisão de inspeção periódica das caldeiras e vasos de pressão. A Norma exige treinamento específico para os seus operadores, contendo várias classificações e categorias, nas especialidades, devido, principalmente, ao seu elevado grau de risco. Pag. 33 de 42 NR14 - Fornos: Estabelece as recomendações técnico-legais pertinentes à construção, operação e manutenção de fornos industriais nos ambientes de trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 187 da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT. Define os parâmetros para a instalação de fornos. Deve-se observar as legislações pertinentes nos níveis federal, estadual e municipal. Além disto considerar que as fontes de aquecimento dos fornos podem ser obtidas pela queima de combustíveis, pela eletricidade ou pela recuperação de gases quentes e que portanto devem ser tomados todos os cuidados, seguidas as recomendados a respeito das mesmas. NR15 - Atividades e Operações Insalubres: As atividades, operações e agentes insalubres, as situações que, quando vivenciadas nos ambientes de trabalho pelos trabalhadores, ensejam a caracterização do exercício insalubre, e também os meios de proteger os trabalhadores de tais exposições nocivas à sua saúde. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 189 e 192 da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT. A atividade é considerada insalubre quando se dá além dos limites de tolerância, isto é intensidade, natureza e tempo de exposição ao agente, que não causará dano a saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral. As atividades insalubres estão contidas nos anexos da Norma e são considerados os agentes: Ruído contínuo ou permanente; Ruído de Impacto; Tolerância para Exposição ao Calo; Radiações Ionizantes; Agentes Químicos e Poeiras Minerais. NR16 - Atividades e Operações Perigosas: Regulamenta as atividades e as operações legalmente consideradas perigosas. A fundamentação legal,que dá embasamento jurídico à caracterização da energia elétrica como sendo o 3° agente periculoso é a Lei n°7.369 de 22 de setembro de 1985, que institui o adicional de periculosidade para os profissionais da área de eletricidade. Também considerada quando ocorre além dos limites de tolerância. São as atividades perigosas aquelas ligadas a: Explosivos; Inflamáveis e Energia Elétrica. Pag. 34 de 42 NR17 - Ergonomia: Visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às condições psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. A fundamentação legal, que dá embasamento jurídico, são os artigos 198 e 199 da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT. Esta norma estabelece os parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas, máquinas, ambiente, comunicações dos elementos do sistema, informações, processamento, tomada de decisões, organização e conseqüências do trabalho. Observe que as Lesões por Esforços Repetitivos (LER), hoje denominadas Doença Osteomuscular relacionada ao trabalho (DORT), constituem o principal grupo de problemas à saúde, reconhecidos pela sua relação laboral. O termo DORT é muito mais abrangente que o termo LER, constante hoje das relações de doenças profissionais da Previdência. NR18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção: Estabelece diretrizes de ordem administrativa, de planejamento de organização, que objetivem a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na industria da construção civil. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 200 inciso 1 da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT. O Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção - PCMAT equivale ao “PPRA” da Construção Civil. Resume-se no elenco de providências a serem executadas, em função do cronograma de uma obra, levando-se em conta os riscos de acidentes e doenças do trabalho e as suas respectivas medidas de segurança. Pag. 35 de 42 NR19 - Explosivos: Estabelece as disposições regulamentadoras acerca do depósito, manuseio e transporte de explosivos, objetivando a proteção da saúde e integridade física dos trabalhadores em seus ambientes de trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 200 inciso II da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT. Determina parâmetros para o depósito, manuseio e armazenagem de explosivos. para o depósito, manuseio NR20 - Líquidos Combustíveis e Inflamáveis: Estabelece as disposições regulamentares acerca do armazenamento, manuseio e transporte de líquidos combustíveis e inflamáveis, objetivando a proteção da saúde e a integridade física dos trabalhadores em seus ambientes de trabalho. A fundamentação legal, que dá embasamento jurídico, é o artigo 200 inciso II da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT. Define os parâmetros para o armazenamento de combustíveis e inflamáveis. Pag. 36 de 42 NR21 - Trabalho a Céu Aberto: Tipifica as medidas prevencionistas relacionadas com a prevenção de acidentes nas atividades desenvolvidas a céu aberto, tais como, em minas ao ar livre e em pedreiras. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 200 inciso IV da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT. Define o tipo de proteção aos trabalhadores que trabalham sem abrigo, contra intempéries (insolação, condições sanitárias, água etc.). NR22 - Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração: Estabelece métodos de segurança a serem observados pelas empresas que desenvolvem trabalhos subterrâneos de modo a proporcionar a seus empregados satisfatórias condições de Segurança e Medicina do Trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 293 a 301 e o artigo 200 inciso III, todos da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT. Destina-se aos trabalhos em minerações subterrâneas ou a céu aberto, garimpos, beneficiamento de minerais e pesquisa mineral. Nesses trabalhos é necessário ter um médico especialista em condições hiperbáricas. Esta atividade possui várias outras legislações complementares. NR23 - Proteção Contra Incêndios: Estabelece as medidas de proteção contra Incêndios, que devem dispor os locais de trabalho, visando à prevenção da saúde e da integridade física dos trabalhadores. A fundamentação legal, jurídica, é o artigo 200 inciso IV da Consolidação das Leis Trabalhistas - Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT. Todas as empresasdevem possuir proteção contra incêndio; saídas para retirada de pessoal em serviço e/ou público; pessoal treinado e equipamentos. As empresas devem observar as normas do Corpo de Bombeiros sobre o assunto. Pag. 37 de 42 NR24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho: Disciplina os preceitos de higiene e de conforto a serem observados nos locais de trabalho, especialmente no que se refere a: banheiros, vestiários, refeitórios, cozinhas, alojamentos e água potável, visando a higiene dos locais de trabalho e a proteção à saúde dos trabalhadores. A fundamentação legal, ordinária e especifica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 200 inciso VII da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT. Todo estabelecimento deve atender as denominações desta norma, que o próprio nome contempla. Cabe a CIPA e/ou ao SESMT, se houver, a observância desta norma. Deve-se observar, também, nas Convenções Coletivas de Trabalho de sua categoria se existe algum item sobre o assunto. NR25 - Resíduos Industriais: Estabelece as medidas preventivas a serem observadas, pelas empresas, no destino final a ser dado aos resíduos industriais resultantes dos ambientes de trabalho de modo a proteger a saúde e a integridade física dos trabalhadores. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 200 inciso VII da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT. Trata da eliminação dos resíduos gasosos, sólidos, líquidos de alta toxidade, periculosidade, risco biológico, radioativo. Remete às disposições contidas na NR15 e legislações pertinentes nos níveis federal, estadual e municipal. NR26 - Sinalização de Segurança: Estabelece a padronização das cores a serem utilizadas como sinalização de segurança nos ambientes de trabalho, de modo a proteger a saúde e a integridade física dos trabalhadores. A fundamentação legal, que dá embasamento jurídico, é o artigo 200 inciso VIII, da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT. Determina as cores na segurança do trabalho como forma de prevenção evitando a distração, confusão e fadiga do trabalhador, bem como cuidados especiais quanto a produtos e locais perigosos. Pag. 38 de 42 NR27 - Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho no Ministério do Trabalho: Estabelece os requisitos a serem satisfeitos pelo profissional que desejar exercer as funções de técnico de segurança do trabalho, em especial no que diz respeito ao seu registro profissional como tal, junto ao Ministério do Trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica, tem seu embasamento jurídico assegurado através do artigo 3° da lei no 7.410 de 27 de novembro de 1985, regulamentado pelo artigo 7° do Decreto n° 92.530 de 9 de abril de 1986. Todo técnico de segurança deve ser portador de certificado de conclusão do 2º grau de Técnico de Segurança e Saúde no Trabalho, com currículo do Ministério do Trabalho e Emprego, devidamente registrado nos órgãos regionais. Esta Norma se encontra revogada. NR28 - Fiscalização e Penalidades: Estabelece os procedimentos a serem adotados pela fiscalização trabalhista de Segurança e Medicina do Trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica, tem a sua existência jurídica assegurada, a nível de legislação ordinária, através do artigo 201 da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT. Toda norma regulamentadora possui uma gradação de multas, para cada item das normas. Estas gradações são divididas por número de empregados, risco na segurança e risco em medicina do trabalho. O agente da fiscalização, baseado em critérios técnicos, autua o estabelecimento, faz a notificação, concede prazo para a regularização e/ou defesa. Quando constatar situações graves e/ou iminentes ao risco à saúde e à integridade física do trabalhador propõe à autoridade regional a imediata interdição do estabelecimento. NR29 - Normas Regulamentadoras de Segurança e Saúde no Trabalho Portuário: Regular a proteção obrigatória contra acidentes e doenças profissionais, facilitar os primeiros socorros a acidentados e alcançar as melhores condições possíveis de segurança e saúde aos trabalhadores portuários. A sua existência jurídica está assegurada em nível de legislação ordinária, através da Medida Provisória n° 1.575-6, de 27/11/97, do artigo 200 da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT, o Decreto n°99.534, de 19/09/90 que promulga a Convenção n° 152 da Organização Internacional do Trabalho - OIT. Regular a proteção obrigatória contra acidentes e doenças profissionais, facilitar os primeiro socorros a acidentados e alcançar as melhores condições possíveis de segurança e saúde aos trabalhadores portuários. As disposições contidas nesta NR aplicam-se aos trabalhadores portuários em operações tanto a bordo como em terra, assim como aos demais trabalhadores que exerçam atividades nos portos organizados e instalações portuárias de uso privativo e retro-portuárias, situadas dentro ou fora da área do porto organizado. Pag. 39 de 42 NR3O - Normas Regulamentadoras de Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário: Aplica-se aos trabalhadores de toda embarcação comercial utilizada no transporte de mercadorias ou de passageiros, na navegação marítima de longo curso, na cabotagem, na navegação interior, no serviço de reboque em alto-mar, bem como em plataformas marítimas e fluviais, quando em deslocamento, e embarcações de apoio marítimo e portuário. A observância desta Norma Regulamentadora não desobriga as empresas do cumprimento de outras disposições legais com relação à matéria e outras oriundas de convenções, acordos e contratos coletivos de trabalho. Atualizações Portaria SIT nº 12, de 31 de maio de 2007, D.O.U. 04/06/07 Retificada em 08/06/07 NR31 - Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária Silvicultura, Exploração Florestal e Aqüicultura: Estabelece os preceitos a serem observados na organização e no ambiente de trabalho, de forma a tornar compatível o planejamento e o desenvolvimento das atividades da agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal e aqüicultura com a segurança e saúde e meio ambiente do trabalho. Se aplica a quaisquer atividades da agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal e aqüicultura, verificadas as formas de relações de trabalho e emprego e o local das atividades; bem como, às atividades de exploração industrial desenvolvidas em estabelecimentos agrários. Portaria n.º 86, de 03/03/05 - DOU de 04/03/05 * Observação: • Aqüicultura é a ciência que estuda e aplica os meios de promover o povoamento dos animais aquáticos; criação de animais aquícolas orientada por meios científicos. • Silvicultura é a ciência dedicada ao estudo dos métodos naturais e artificiais de regenerar e melhorar os povoamentos florestais com vistas a satisfazer as necessidades do mercado e, ao mesmo tempo, é aplicação desse estudo para a manutenção, o aproveitamento e o uso racional das florestas. Pag. 40 de 42 NR32 - Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde : Estabelece as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem como aqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde em geral. Entende-se por serviços de saúde qualquer edificação destinada à prestação de assistência à saúde da população, e todas as ações de promoção, recuperação, assistência, pesquisa e ensino em saúde em qualquer nível de complexidade. Portaria MTE n.º 485,de 11 de Novembro de 2005 (DOU de 16/11/05 – Seção 1) NR33 - Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados: Estabelece os requisitos mínimos para identificação de espaços confinados e o reconhecimento, avaliação, monitoramento e controle dos riscos existentes, de forma a garantir permanentemente a segurança e saúde dos trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nestes espaços. Espaço Confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio. Publicada No D.O.U. Nº 247, De 27/12/2006, Seção 1, Página 144 NR 34 Condições e Meio de trabalho na indústria da construção e reparos navais: Esta Norma Regulamentadora estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção à segurança, à saúde e ao meio ambiente de trabalho nas atividades da indústria de construção e reparação naval. Consideram-se atividades da indústria da construção e reparação naval todas aquelas desenvolvidas no âmbito das instalações empregadas para este fim ou nas próprias embarcações e estruturas, tais como navios, barcos, lanchas, plataformas fixas ou flutuantes, dentre outras. A observância do estabelecido nesta NR não desobriga os empregadores do cumprimento das disposições contidas nas demais Normas Regulamentadoras, aprovadas pela Portaria n.º 3.214/78, de 8 de junho de 1978. Pag. 41 de 42 NR 35 Trabalho em Altura: Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade. Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m (dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda. Esta norma se complementa com as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos Órgãos competentes e, na ausência ou omissão dessas, com as normas internacionais aplicáveis. Pag. 42 de 42 1 -.pdf 2.pdf
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