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Profº Márcio Vicente – M,Sc. 
Engº de Segurança do Trabalho 
1 
 Engenharia de Segurança do Trabalho 
Prof. Márcio Vicente – M,Sc 
Engenheiro de Segurança do Trabalho 
Profº Márcio Vicente – M,Sc. 
Engº de Segurança do Trabalho 
2 
Segurança: Valor ou Obrigação? 
Profº Márcio Vicente – M,Sc. 
Engº de Segurança do Trabalho 
3 
Na Europa 
 
1802 Inglaterra - Lei de preservação 
da saúde e da moral de 
aprendizes e de outros 
empregados na indústria. 
 
1844 Inglaterra - Clausulas adicionais 
estabelecem obrigatoriedade de 
prover máquinas com proteção e 
comunicar acidentes. 
 
1841 França - 1ª Lei industrial 
tratando de trabalho infantil. 
 
1867 França - Surge a 1ª 
Associação para Prevenção 
de Acidentes - criada por 
Engels Dolfus. 
Pag. 1 de 42
Profº Márcio Vicente – M,Sc. 
Engº de Segurança do Trabalho 
4 
1877 Massachussetts - Lei sobre proteção de 
correias de transmissão , giradas sobre eixos e 
engrenagens e proibição de maquinário em 
movimento 
 
1913 Chicago - National Council for Industrial Safety 
 National Safety Council 
Na América Latina 
1935 Cuba - 1º país a constituir uma associação: 
“Consejo Nacional para la Prevención de 
Acidentes” 
 
1938 New York - Consejo Inter-americano de 
Seguridad - CIAS 
de
smissão , giradas sobre eixos esmsmsmsmsmisisissãsãsãooo gigigirararadadadasss
dedede
sososobrbrbreee eieixoxossss
Nos Estados Unidos 
1877 Massachussetts - Lei sobre proteção de 
correias de transmissão , giradas sobre eixos e 
engrenagens e proibição de maquinário em 
movimento 
 
1913 Chicago - National Council for Industrial Safety 
 National Safety Council 
1935 Cuba - 1º país a constituir uma associação: “Consejo 
Nacional para la Prevención de Acidentes” 
 
1938 New York - Consejo Inter-americano de Seguridad - 
CIAS 
Profº Márcio Vicente – M,Sc. 
Engº de Segurança do Trabalho 
5 
No Brasil 
1919 Lei 3.724 - 1ª Lei contra acidentes 
impondo regulamentos 
prevencionistas ao setor ferroviário 
1934 Lei trabalhista - Dec. 24.637 institui 
regulam. sobre prevenção de 
acidentes 
1941 Fundação da ABPA - Associação Brasileira para Prevenção 
de Acidentes 
 
1943 Aprovação da CLT - Decreto-lei nº 5.452 
 
1944 Dec. 7036 - Lei de Acidentes do Trabalho 
Profº Márcio Vicente – M,Sc. 
Engº de Segurança do Trabalho 
6 
1950 Normas de Higiene e Segurança do 
Trabalho nas minas - Portaria nº 39 
1965 Portaria 491 - quadro de atividades e 
 operações insalubres 
Portaria 608 - Normas de Trabalho em condições de 
periculosidade e relação de atividades perigosas 
com inflamáveis 
1977 Alteração do Capítulo V do Título II da CLT relativo à 
Segurança e Medicina do Trabalho 
 
1978 Portaria 3.214 Aprovação das Normas Regulamentadoras – 
NR’s (33) 
Pag. 2 de 42
Profº Márcio Vicente – M,Sc. 
Engº de Segurança do Trabalho 
7 
Teoria do Iceberg - Hemingway 
Profº Márcio Vicente – M,Sc. 
Engº de Segurança do Trabalho 
8 
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Pirâmide de Frank Bird 
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Profº Márcio Vicente – M,Sc. 
Engº de Segurança do Trabalho 
9 
Níveis de Excelência 
ISM 
Code 
 
Certificações 
Voluntárias 
Sistemas de Gestão 
Atendimento dos Requisitos Legais 
Certificação Obrigatória em 
ambientes OFFSHORE 
 
 ISO 9000 – 14000 – 
18000 – OSHAS 18001 
SGI – SGA … 
Normas – Decretos 
– Portarias – 
Instruções 
Normativas … 
Pag. 3 de 42
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Engº de Segurança do Trabalho 
10 
Alcançando a Zona de 
Conforto 
Zona de Conforto 
Zona de 
Desconforto 
Sistemas de 
Gestão 
Certifições, etc. 
Requisitos Legais 
Profº Márcio Vicente – M,Sc. 
Engº de Segurança do Trabalho 
11 
NOÇÕES DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
 A Constituição Federal de 1988, em seu 
artigo 7º, Capítulo II, dispondo sobre os 
direitos sociais, diz: 
 “São direitos dos trabalhadores urbanos e 
rurais, além de outros que visem à melhoria 
de sua condição social - Item XII : Redução 
dos riscos inerentes ao trabalho, por meio 
de normas de saúde , higiene e segurança”. 
Profº Márcio Vicente – M,Sc. 
Engº de Segurança do Trabalho 
12 
NOÇÕES DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
 “Saúde é um completo estado de bem 
estar físico, mental e social e não 
somente a ausência de enfermidades”. 
 “A segurança não é uma atividade à 
parte. Faz parte de toda atividade”. 
Pag. 4 de 42
Profº Márcio Vicente – M,Sc. 
Engº de Segurança do Trabalho 
13 
SEGURANÇA DO TRABALHO 
 
DEFINIÇÃO 1 
“ É a estrutura desenvolvida pelo 
trinômio integrado, EMPREGADO, 
EMPRESA e NAÇÃO, com o objetivo 
de zelar e garantir a integridade 
física e mental de todos”. 
 
 
Profº Márcio Vicente – M,Sc. 
Engº de Segurança do Trabalho 
14 
SEGURANÇA DO TRABALHO 
 
DEFINIÇÃO 2 
“ Busca eliminar todos os fatores 
negativos que distorcem um processo 
de trabalho e impedem que se 
cumpra o programado”. 
 
Profº Márcio Vicente – M,Sc. 
Engº de Segurança do Trabalho 
15 
NOÇÕES DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
 Responsabilidade Civil e Criminal: 
 
 “ A indenização acidentária não 
exclui a do direito comum, em caso 
de dolo ou culpa do empregador”. 
Pag. 5 de 42
Profº Márcio Vicente – M,Sc. 
Engº de Segurança do Trabalho 
16 
NORMAS REGULAMENTADORAS 
 OBRIGATORIEDADE 
 As Normas Regulamentadoras - NRs, 
relativas a Segurança e Medicina do 
Trabalho são de observância 
obrigatória pelas empresas privadas 
que possuam empregados regidos pela 
CLT, Portaria 3.214/78 do Ministério do 
Trabalho”. 
Profº Márcio Vicente – M,Sc. 
Engº de Segurança do Trabalho 
17 
ESTABILIDADE DO SEGURADO 
 O segurado que sofreu acidente do 
trabalho tem garantia, pelo prazo 
mínimo de doze meses, a manutenção 
do seu contrato de trabalho na 
empresa, após a cessação do benefício 
previdenciário. 
Profº Márcio Vicente – M,Sc. 
Engº de Segurança do Trabalho 
18 
MULTAS 
 As multas variam de 630 à 6.304 Ufirs. 
Portaria 3.214/78 . Em caso de 
reincidência, embaraço ou resistência à 
fiscalização, emprego de artifício ou 
simulação com o objetivo de fraudar a lei, a 
multa será aplicada em seu valor máximo. 
Artigo 201, Parágrafo Único da CLT. 
Pag. 6 de 42
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Engº de Segurança do Trabalho 
19 
CONTRAVENÇÃO PENAL 
 Constitui contravenção penal, deixar a 
empresa de cumprir as normas de 
segurança e higiene do trabalho. 
 Lei 8.213/91 
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Engº de Segurança do Trabalho 
20 
CRIME 
 Expor a saúde ou a vida de outrem 
a perigo direto ou iminente. 
 
 Pena : Detenção de três meses a um ano, se o fato não 
constitui crime mais grave. Artigo 132 do Código Penal. 
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Engº de Segurança do Trabalho 
21 
INDENIZAÇÃO 
Aquele que por ação ou omissão 
voluntária, negligência ou imprudência 
violar direito,ou causar prejuízo a outro, 
fica obrigado a reparar o dano. 
Artigo 159 do Código Civil. 
Pag. 7 de 42
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Engº de Segurança do Trabalho 
22 
NORMAS REGULAMENTADORAS 
• LEI Nº 6514 - De 22 de dezembro de 1977 que altera o 
Capítulo V do Título II da Consolidação das leis do 
Trabalho, relativo à Segurança e Medicina do Trabalho. 
 
• PORTARIA Nº 3.214 - De 08 de junho de 1978 que 
aprova as Normas Regulamentadoras do Capítulo V do 
Título II, da Consolidação das leis do Trabalho, relativosà Segurança e Medicina do Trabalho. 
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Engº de Segurança do Trabalho 
23 
NORMAS REGULAMENTADORAS 
§ NR1 - Disposições Gerais 
§ NR2 - Inspeção Prévia 
§ NR3 - Embargo ou Interdição 
§ NR4 - Serviços Especializados em Engenharia de 
Segurança e em Medicina do Trabalho 
§ NR5 - Comissão Interna de Prevenção de 
Acidentes - CIPA 
Profº Márcio Vicente – M,Sc. 
Engº de Segurança do Trabalho 
24 
NORMAS REGULAMENTADORAS 
§ NR6 - Equipamentos de Proteção Individual 
§ NR7 - Programa de Controle Médico de Saúde 
Ocupacional - PCMSO 
§ NR8 - Edificações 
§ NR9 - Programas de Prevenção de Riscos 
Ambientais - PPRA 
§ NR10 - Instalações e Serviços em Eletricidade 
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Engº de Segurança do Trabalho 
25 
NORMAS REGULAMENTADORAS 
§ NR 11 - Transporte, Movimentação, 
Armazenagem e Manuseio de Materiais 
§ NR 12 - Máquinas e Equipamentos 
§ NR13 - Caldeiras e Vasos de Pressão 
§ NR14 - Fornos 
§ NR15 - Atividades e Operações insalubres 
§ NR16 - Atividades e Operações perigosas 
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Engº de Segurança do Trabalho 
26 
NORMAS REGULAMENTADORAS 
• NR17 - Ergonomia 
• NR18 - Condições e Meio Ambiente de 
Trabalho na Indústria da Construção 
• NR19 - Explosivos 
• NR20 -Líquidos Combustíveis e Inflamáveis 
• NR21 - Trabalho à Céu Aberto 
 
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Engº de Segurança do Trabalho 
27 
NORMAS REGULAMENTADORAS 
§ NR22 - Segurança e Saúde Ocupacional na 
Mineração 
§ NR23 - Proteção Contra Incêndios 
§ NR24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos 
Locais de Trabalho 
§ NR25 - Resíduos Industriais 
§ NR26 - Sinalização de Segurança 
Pag. 9 de 42
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Engº de Segurança do Trabalho 
28 
NORMAS REGULAMENTADORAS 
§ NR22 - Segurança e Saúde Ocupacional na 
Mineração 
§ NR23 - Proteção Contra Incêndios 
§ NR24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos 
Locais de Trabalho 
§ NR25 - Resíduos Industriais 
§ NR26 - Sinalização de Segurança 
Profº Márcio Vicente – M,Sc. 
Engº de Segurança do Trabalho 
29 
NORMAS REGULAMENTADORAS 
§ NR27 - Registro Profissional do Técnico de 
Segurança do Trabalho 
§ NR28 - Fiscalização e Penalidades 
§ NR29 - Norma Regulamentadora de Segurança e 
Saúde no Trabalho Portuário 
§ NR30 - Norma Regulamentadora de Segurança e 
Saúde no Trabalho Aquaviário 
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Engº de Segurança do Trabalho 
30 
NORMAS 
REGULAMENTADORAS 
§ NR 31 - Norma Regulamentadora de Segurança 
e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária, 
Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura 
§ NR 32 - Segurança e Saúde no Trabalho em 
Estabelecimentos de Saúde 
§ NR 33 - Segurança e Saúde no Trabalho em 
Espaços Confinados 
• NR 34 - Condições e Meio de trabalho na 
indústria da construção e reparos navais 
 
* NR 35 - Trabalho em Altura 
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Engº de Segurança do Trabalho 
31 
NR 4 – SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE 
SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO 
As empresas públicas ou privadas, os órgãos 
públicos da administração direta e indireta e 
dos poderes Legislativo e Judiciário, que 
possuam empregados regidos pela CLT 
manterão obrigatoriamente Serviços 
Especializados em Engenharia de Segurança e 
em Medicina do Trabalho. 
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Engº de Segurança do Trabalho 
32 
NR 4 – SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE 
SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO 
O dimensionamento do SESMT vincula-se a gradação 
do risco da atividade principal e ao número total de 
empregados do estabelecimento constantes nos 
Quadros I e II anexos a esta Norma 
Regulamentadora, observadas as exceções 
previstas. 
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Engº de Segurança do Trabalho 
33 
NR 4 – SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE 
SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO 
A empresa poderá constituir SESMT 
centralizado para atender a um conjunto de 
estabelecimentos pertencentes a ela, desde 
que a distância a ser percorrida entre aquele 
em que se situa o serviço e cada um dos 
demais não ultrapasse 5.000 metros. 
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Engº de Segurança do Trabalho 
34 
NR 4 – SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE 
SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO 
As empresas obrigadas a constituir SESMT deverão 
obrigatoriamente, de acordo com seu dimensionamento, 
possuir os seguintes profissionais: 
ØEngenheiro de Segurança do Trabalho 
ØMédico do Trabalho 
ØEnfermeiro do Trabalho 
ØAuxiliar do Trabalho 
ØTécnico de Segurança do Trabalho 
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Engº de Segurança do Trabalho 
35 
ABORDAGEM 
• Engenharia de Segurança do 
Trabalho 
• Medicina do Trabalho 
• Ergonomia 
• Medicina Psicossomática 
• Bioquímica Industrial 
• Outras atividades afins 
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Engº de Segurança do Trabalho 
36 
TRABALHO EM EQUIPE 
· Engenheiro de Segurança 
· Médico do Trabalho 
· Técnico de Segurança do Trabalho 
· Enfermeiro do Trabalho 
· Representantes dos Trabalhadores 
· Sindicatos 
· CIPA 
· Outros 
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Engº de Segurança do Trabalho 
37 
ACIDENTE DE TRABALHO 
 DEFINIÇÃO: “Todo e qualquer causa de 
agravo à saúde do trabalhador”. 
 
 TIPOS DE ACIDENTES DE TRABALHO: 
· Tipo ou Típico 
· Trajeto 
· Doença Profissional ou Ocupacional 
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Engº de Segurança do Trabalho 
38 
TIPOS DE ACIDENTE DE TRABALHO 
· TIPO OU TÍPICO: De natureza aguda de ação 
imediata. Ex.: queda, corte, esmagamento e etc. 
 
· TRAJETO : O que ocorre desde a saída de casa 
até a chegada ao trabalho e vice-versa. Ex.: 
Acidente de ônibus. 
 
· DOENÇA OCUPACIONAL :De natureza crônica 
com aparecimento após períodos sucessivos e 
constantes de trabalho. Ex.: Silicose, 
Intoxicação, LER e etc. 
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Engº de Segurança do Trabalho 
39 
COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE 
DE TRABALHO 
· EMPRESA : Preenchimento dos dados 
cadastrais. 
· MÉDICO : Preenchimento dos dados 
nosológicos. 
· PERÍCIA ( MPAS ) : Avaliação geral do 
nexo. 
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Engº de Segurança do Trabalho 
40 
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Engº de Segurança do Trabalho 
41 
INSALUBRIDADE 
 Todo e qualquer atividade capaz de produzir danos à 
saúde do trabalhador ( descritos na NR 15 ). 
 TIPOS ( Grau ): 
 Mínimo : 10% 
 Médio : 20% 
 Máximo : 40% 
 
 ( Valores incidentes sobre o salário mínimo da região ou de 
acordo com o dissídio coletivo da entidade de classe.) 
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Engº de Segurança do Trabalho 
42 
PERICULOSIDADE 
 São consideradas atividades e operações 
perigosas as constantes dos Anexos número 1 
e 2 da NR 16. 
 O exercício de trabalho nestas condições 
assegura ao trabalhador a percepção de 
adicional de 30% sobre seu salário, sem os 
acréscimos ( gratificações, prêmios ou 
participações ). 
Pag. 14 de 42
Profº Márcio Vicente – M,Sc. 
Engº de Segurança do Trabalho 
43 
TRABALHO DA MULHER 
 “É proibido o trabalho noturno, insalubre, 
perigoso e penoso de mulheres”. 
 
 Exceção : Área de saúde e autorização 
de governantes. 
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Engº de Segurança do Trabalho 
44 
TRABALHO DO MENOR 
 “É proibido o trabalho noturno, insalubre, 
perigoso, penoso e que atentem contra a 
moral”. 
Profº Márcio Vicente – M,Sc. 
Engº de Segurança do Trabalho 
45 
TRABALHO DO IDOSO 
 
 “Não há restrição, ficando à 
critériodo médico”. 
Pag. 15 de 42
Profº Márcio Vicente – M,Sc. 
Engº de Segurança do Trabalho 
46 
RISCOS AMBIENTAIS 
DEFINIÇÃO: 
São capazes de causar danos a 
saúde e a integridade física do 
trabalhador em função da sua 
natureza, concentração, 
intensidade, susceptibilidade e 
tempo de exposição. 
Profº Márcio Vicente – M,Sc. 
Engº de Segurança do Trabalho 
47 
RISCOS 
OCUPACIONAIS 
RISCOS 
FÍSICOS 
RISCOS 
QUÍMICOS 
RISCOS 
BIOLÓGICOS 
RISCOS 
ERGONÔMICOS 
RISCOS 
COMPORTAMENTAIS 
RISCOS DE 
ACIDENTES 
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Engº de Segurança do Trabalho 
48 
RISCOS FÍSICOS CONSEQUÊNCIAS 
Cansaço, irritação, dores de cabeça, 
diminuição da audição, aumento de 
pressão arterial, problemas do 
aparelho digestivo, taquicardia e 
perigo de Infarto. 
RUÍDO 
Taquicardia, aumento da pulsação, 
cansaço, irritação, prostação 
térmica,choque térmico, fadiga 
térmica, hipertensão. 
VIBRAÇÕES 
Cansaço, irritação, dores nos 
membros, dores na coluna, 
doenças do movimento, artrite, 
problemas digestivos, lesões 
ósseas, e dos tecidos moles e 
lesões circulatórias 
CALOR 
RADIAÇÕES 
IONIZANTES 
Alterações celulares, câncer, 
fadiga e problemas visuais 
Pag. 16 de 42
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Engº de Segurança do Trabalho 
49 
RISCOS FÍSICOS CONSEQUÊNCIAS 
RADIAÇÕES 
NÃO IONIZANTES 
Queimaduras, lesões nos olhos, 
na pele e em outros orgãos 
FRIO 
Fenômenos vasculares periféricos, 
doenças respiratórias e 
queimaduras causadas pelo frio. 
UMIDADE Doenças respiratórias, quedas, 
doenças da pele e circulatórias 
PRESSÕES 
ANORMAIS 
Hiperbarismo: intoxicação pelos 
Gases 
Hipobarismo: mal das montanhas 
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Engº de Segurança do Trabalho 
50 
RISCOS QUÍMICOS CONSEQUÊNCIAS 
NÉVOA, GASES E 
VAPORES , POEIRAS 
INCÔMODAS 
POEIRAS VEGETAIS 
Bissinose (algodão) 
Bagaçose (cana de açucar) 
POEIRAS MINERAIS Silicose (quartzo), asbestose 
(amianto) pneumocoriose 
(minérios de carvão) 
FUMOS METÁLICOS 
Doença pulmonar obstrutiva 
crônica, febre de fumos metálicos 
e intoxicação específica de 
acordo com o metal. 
Irritantes, asfixiantes e anetésicos, 
interagem com outros agentes 
nocivos no ambiente de trabalho, 
aumentando a sua potencialidade 
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Engº de Segurança do Trabalho 
51 
RISCOS BIOLÓGICOS CONSEQUÊNCIAS 
VÍRUS, BACTÉRIAS E 
PROTOZOÁRIOS 
Doenças infecto-contagiosas. 
Ex.: hepatite, cólera e tétano 
FUNGOS E BACILOS Infecções variadas externas 
(dermatites) e internas 
 (doenças pulmonares) 
PARASITAS Infecções cutâneas ou sistêmicas, 
Podendo causar contágio. 
Pag. 17 de 42
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Engº de Segurança do Trabalho 
52 
RISCOS ERGONÔMICOS CONSEQUÊNCIAS 
Esforço físico, levantamento e 
transporte manual de pesos e 
exigências de postura. 
Cansaço, dores musculares, fraqueza, 
Hipertensão arterial, diabetes, úlcera, 
Doenças nervosas, acidentes e 
Problemas de coluna vertebral. 
Ritmos excessivos, trabalhos de 
turno e noturno, monotonia e 
repetitividade, jornada 
prolongada, controle rígido de 
produtividade e outras situações 
(conflitos, ansiedade e 
responsabilidade) 
 
 
Cansaço, dores musculares, 
fraquezas, alterações do sono e da 
libido e da vida Social com reflexos 
na saúde e no comportamento, 
hipertensão arterial, taquicardia, 
cardiopatia, diabetes, doenças 
nervosas e do aparelho digestivo, 
tensão e ansiedade. 
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Engº de Segurança do Trabalho 
53 
RISCOS DE ACIDENTES CONSEQUÊNCIAS 
Arranjo físico inadequado Acidentes e desgaste físico 
excessivo 
Máquinas sem proteção Acidentes graves 
Iluminação deficiente Fadiga, problemas visuais 
e acidentes do trabalho 
Ligações elétricas deficientes 
Curto circuito, choque elétrico 
incêndio, queimaduras e 
acidentes fatais. 
Armazenamento inadequado 
Acidentes por estocagem de 
materiais sem observação das 
normas de segurança 
Ferramentas defeituosas 
ou inadequadas 
Acidentes principalmente sem 
repercussão dos membros 
superiores 
EPI inadequado Acidentes e doenças profissionais 
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Engº de Segurança do Trabalho 
54 
COMO GERENCIAR RISCOS? 
ØAssunto multidisciplinar 
envolvendo as seguintes áreas: 
§Engenharia de segurança do 
trabalho; 
§Medicina do trabalho; 
§Toxicologia; 
§Higiene industrial; 
§Psicologia aplicada ao trabalho. 
Pag. 18 de 42
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Engº de Segurança do Trabalho 
55 
AS “NOVAS” PREOCUPAÇÕES DOS GESTORES 
As razões humanitárias para a 
prevenção de 
acidentes são complementadas por 
dois grandes fatores econômicos: 
 
Ø a empresa segura é produtiva; 
Ø a empresa insegura é improdutiva 
 
A empresa absorve uma parcela do 
custo do 
acidente e é várias vezes o valor do 
Ressarcimento pelo seguro. 
 
 
Profº Márcio Vicente – M,Sc. 
Engº de Segurança do Trabalho 
56 
§ situação econômica 
§ regulamentação pela sociedade 
§ intervenção do governo 
§ risco de responsabilização 
ilimitada 
§ aumento da produtividade 
§ melhoria da qualidade do 
produto 
§ consciência social quanto à 
saúde, 
§ segurança e meio ambiente 
 
AS “NOVAS” PREOCUPAÇÕES DOS GESTORES 
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Engº de Segurança do Trabalho 
57 
NECESSIDADES ATUAIS DA PREVENÇÃO 
Preocupação com os riscos da tecnologia: 
 
Ø maior porte de equipamentos 
Ø maior armazenamento de energia 
Ø maior complexidade de processos 
Ø maior nível de automação 
 
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58 
NECESSIDADES ATUAIS DA PREVENÇÃO 
“O enigma da tecnologia também é o 
enigma do acidente; cada tecnologia 
produz, provoca e programa um tipo 
específico de acidente”. 
 
 Paul Virilio (Guerra Pura) 
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59 
Iceberg do Registro 
de Acidentes 
1 
ACIDENTES REGISTRADOS 
• Com Morte 
• Com Afastamento 
• Sem Afastamento 
 
5 
ACIDENTES NÃO REGISTRADOS 
 
Ø Acidentes Com e Sem Afastamento: 
• na Atividade Rural; 
• na Atividade Informal; 
• em Atividades Caseiras; 
• nas “Empresas Gatas” 
 
 
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60 
Acidentes do Trabalho no Brasil 
1.220
1.504 1.464
1.077
693
414 387 363 339
0
200
400
600
800
1.000
1.200
1.400
1.600
1970 1972 1980 1985 1990 1998 1999 2000 2001
Acidentes do Trabalho
Fonte:Anuário Brasileiro 
de Proteção-2002 
Valores em Mil 
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61 
Acidentes do Trabalho, com Morte, no Brasil 
2.232
2.854
4.824
4.384
5.355
3.793 3.896
3094
2557
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
1970 1972 1980 1985 1990 1998 1999 2000 2001
Acidentes do Trabalho Com Morte
Fonte:Anuário Brasileiro 
de Proteção-2002 
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Engº de Segurança do Trabalho 
62 
Quem Mais Mata no Mundo Fonte:Anuário Brasileiro 
de Proteção-2002 
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Engº de Segurança do Trabalho 
63 
“SEMPRE QUE UM ACIDENTE,OCORRER, 
LEMBRE-SE DE PERGUNTAR: 
 
 O QUE EU POSSO 
 APRENDER COM 
ELE ?” 
Epictetus 60-120 d.C 
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64 
O QUE OS ACIDENTES PODEM CAUSAR ? 
ÆDoenças 
ÆLesões às pessoas 
ÆDanos à propriedade 
ÆDanos à imagem 
ÆDanos ao Meio Ambiente 
ÆDanos Sociais 
 
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Engº de Segurançado Trabalho 
65 
EVOLUÇÃO DOS CONCEITOS GERENCIAIS 
EM SEGURANÇA 
INCIDENTE 
Evento não 
planejado que tem 
o potencial de levar 
a um acidente. 
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66 
EVOLUÇÃO DOS CONCEITOS GERENCIAIS EM SEGURANÇA 
ACIDENTE 
Evento não 
planejado que 
resulta em morte, 
doença, lesão, dano 
ou outra perda 
material ou 
ambiental. 
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Engº de Segurança do Trabalho 
67 
EVOLUÇÃO DOS CONCEITOS GERENCIAIS EM SEGURANÇA 
CONCEITO POÉTICO 
“Quando a gente tenta 
De toda maneira 
Dele se guardar 
Sentimento ilhado 
Morto e amordaçado 
Volta a incomodar” 
 
Clodo e Clésio 
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68 
ENFOQUE TRADICIONAL DAS ANÁLISES 
DE ACIDENTES 
ÆFraqueza no Sistema de Gestão de Segurança 
ÆAção reativa visando atingir controle dos riscos 
ÆProgramas mal direcionados, baseados somente na 
investigação de acidentes. 
ÆPerda de informações ou lições importantes. 
ÆDemora em se tomar ações ou ações mal direcionadas. 
ÆLevam a outras perdas mais graves. 
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69 
ENFOQUE TRADICIONAL DAS ANÁLISES DE 
ACIDENTES 
Ø Busca do(s) 
culpado(s). 
 
Ø Foco no “Ato 
Inseguro”. 
 
Ø Análise de Erros 
 Humanos MUITO 
LIMITADA. 
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70 
ENFOQUE TRADICIONAL DAS ANÁLISES DE 
ACIDENTES 
Principais Desvantagens: 
 
• Falhas na identificação de Causas Básicas de erros, 
 causando respostas tipo “apagar fogo”; 
 
• Probabilidade de acidentes similares ou até mais 
 sérios ocorrerem; 
 
• Relatos são suprimidos; 
 
• Ações mitigadoras podem ser inócuas ou 
 ineficientes. 
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71 
ENFOQUE TRADICIONAL DAS ANÁLISES DE ACIDENTES 
Principais Conseqüências: 
 
• Maximizar segurança individual. 
 
• Recompensas individuais para quem 
 segue as Normas de Segurança 
 
• Culpa e punição como medida para 
controlar erros; 
 aplicação de medidas disciplinares contra 
 quem viola regras de segurança 
 
• Clima que reprime o fluxo de informações. 
 
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Engº de Segurança do Trabalho 
72 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ENFOQUE ATUAL DE FALHA HUMANA 
Falha Humana 
Erros Violações 
Falha na execução 
 do Plano 
Falha na 
concepção 
 do Plano 
Não seguir regras 
e Procedimentos 
 Ações bizarras 
 ou imprevisíveis 
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Engº de Segurança do Trabalho 
73 
Falha na Execução do Plano: 
âFalhas na execução de ações 
necessárias para 
atingir um objetivo planejado. 
 
Falha na Concepção do Plano: 
âFalhas em atingir um 
determinado objetivo 
 pré-estabelecido. 
 
ENFOQUE ATUAL DE FALHA HUMANA 
33 
ERROS 
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74 
Não Seguir Regras e 
Procedimentos: 
 Descumprimento consciente de 
regras e procedimentos. 
VIOLAÇÕES 
35 
ENFOQUE ATUAL DE FALHA HUMANA 
Todos nós já 
violamos uma 
regra ou outra, 
 mas por que? 
 
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75 
 Ações Bizarras ou 
Imprevisíveis: 
âAções totalmente 
inexplicáveis. 
 
 
 
VIOLAÇÕES 
36 
ENFOQUE ATUAL DE FALHA HUMANA 
 
CONSEQUÊNCIAS: 
Invalidam premissas importantes de projeto 
e análise de segurança de sistemas. 
 
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Engº de Segurança do Trabalho 
76 
 Espera aí !!!!!! 
 Não esquecemos de nada ? 
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Engº de Segurança do Trabalho 
77 
Segurança: Valor ou Obrigação? 
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Normas 
Regulamentadoras 
NR’s 
• NR1 Disposições 
Gerais 
• NR2 Inspeção 
Prévia 
• NR3 Embargo ou 
Interdição 
• NR4 Serviços 
Especializados em 
Eng. de Segurança 
e em Medicina do 
Trabalho 
• NR5 Comissão 
Interna de 
Prevenção de 
Acidentes 
• NR6 Equipamentos 
de Proteção 
Individual - EPI 
• NR7 Programas de 
Controle Médico de 
Saúde Ocupacional 
• NR8 Edificações 
• NR9 Programas de 
Prevenção de 
Riscos Ambientais 
• NR10 Segurança 
em Instalações e 
Serviços em 
Eletricidade 
NR’s 
• NR11 Transporte, 
Movimentação, 
Armazenagem e 
Manuseio de 
Materiais 
• NR12 Máquinas e 
Equipamentos 
• NR13 Caldeiras e 
Vasos de Pressão 
• NR14 Fornos 
• NR15 Atividades e 
Operações 
Insalubres 
• NR16 Atividades e 
Operações 
Perigosas 
• NR17 Ergonomia 
• NR18 Condições e 
Meio Ambiente de 
Trabalho na 
Indústria da 
Construção 
• NR19 Explosivos 
• NR20 Líquidos 
Combustíveis e 
Inflamáveis 
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4 
NR’s 
• NR21 Trabalho a Céu 
Aberto 
• NR22 Segurança e 
Saúde Ocupacional na 
Mineração 
• NR23 Proteção Contra 
Incêndios 
• NR24 Condições 
Sanitárias e de Conforto 
nos Locais de Trabalho 
• NR25 Resíduos 
Industriais 
 
• NR26 Sinalização de 
Segurança 
• NR27 Registro 
Profissional do Técnico 
de Segurança do 
Trabalho no MTB 
• NR28 Fiscalização e 
Penalidades 
• NR29 Norma 
Regulamentadora de 
Segurança e Saúde no 
Trabalho Portuário 
NR’S 
• NR30 Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no 
Trabalho Aquaviário 
 
• NR31 Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no 
Trabalho na Agricultura, Pecuária Silvicultura, Exploração 
Florestal 
 
• NR32 Segurança e Saúde no Trabalho em 
Estabelecimentos de Saúde 
 
• NR33 Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços 
Confinados 
 
• NR 34 Condições e Meio de trabalho na indústria da 
construção e reparos navais 
 
 
 
NR1 - Disposições Gerais: Campo de aplicação de todas as Normas 
Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho, bem como os 
direitos e obrigações do Governo, dos empregadores e dos trabalhadores 
no tocante a este tema específico. A fundamentação legal, ordinária e 
específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os 
artigos 154 a 159 da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT. 
 
Determina que as Normas Regulamentadoras, relativas à Segurança e 
Medicina do Trabalho, obrigatoriamente, deverão ser cumpridas por todas 
as empresas privadas e públicas, desde que possuam empregados 
celetistas (CLT). 
 
Determina, também, que o Departamento de Segurança e Saúde no 
Trabalho – DSST é o órgão competente para coordenar, orientar, 
controlar e supervisionar todas as atividades inerentes. 
 
 
Normas 
Regulamentadoras 
Pag. 28 de 42
 
 
NR1 - Disposições Gerais: 
 
Dá competência às DRT´s regionais, para determinar as 
responsabilidades do empregador e a responsabilidade dos 
empregados. 
 
Normas 
Regulamentadoras 
 
 
NR2 - Inspeção Prévia: Estabelece as situações em que as 
empresas deverão solicitar ao MTE a realização de inspeção 
prévia em seus estabelecimentos, bem como a forma de sua 
realização. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá 
embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 160 da 
Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT. 
 
Determina que todo estabelecimento novo 
deverá solicitar aprovação de suas instalações 
ao órgão regional do Ministério do Trabalho e 
Emprego, que emitirá o CAI - Certificado de 
Aprovação de Instalações, por meio de 
modelo pré-estabelecido. 
Normas 
Regulamentadoras 
 
 
NR3 - Embargo ou Interdição: Paralisação de serviços, máquinas ou 
equipamentos, bem como os procedimentos a serem observados,pela 
fiscalização trabalhista, na adoção de tais medidas punitivas no tocante à 
Segurança e a Medicina do Trabalho. A fundamentação legal, é o artigo 
161 da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT. 
 
Normas 
Regulamentadoras 
A DRT poderá interditar/embargar o 
estabelecimento, as máquinas, setor de 
serviços se os mesmos demonstrarem grave e 
iminente risco para o trabalhador, mediante 
laudo técnico, e/ou exigir providências a serem 
adotadas para prevenção de acidentes do 
trabalho e doenças profissionais. 
 
Caso haja interdição ou embargo em um 
determinado setor, os empregados receberão 
os salários como se estivessem trabalhando. 
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NR4 - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e 
em Medicina do Trabalho: Estabelece a obrigatoriedade das 
empresas públicas e privadas, que possuam empregados regidos 
pela Consolidação das Leis Trabalhistas – CLT..A 
fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento 
jurídico à existência desta NR, é o artigo 162 da Consolidação das 
Leis Trabalhistas - CLT. 
 
A implantação do SESMT depende da gradação 
do risco da atividade principal da empresa 
conforme os dados da Classificação Nacional de 
Atividades Econômicas - CNAE e do número total 
de empregados do estabelecimento. 
 
Dependendo desses elementos o SESMT deverá 
ser composto por um Engenheiro de Segurança 
do Trabalho, um Médico do Trabalho, Enfermeiro 
do Trabalho, Auxiliar de Enfermagem do 
Trabalho, Técnico de Segurança do Trabalho, 
todos empregados da empresa. 
 
 
NR5 - CIPA: Estabelece a obrigatoriedade nas empresas organizarem 
e manterem em funcionamento, uma comissão constituída 
exclusivamente por empregados com o objetivo de prevenir infortúnios 
laborais, eliminando as possíveis causas de acidentes do trabalho e 
doenças ocupacionais. A fundamentação legal, que dá embasamento 
jurídico, são os artigos 163 a 165 da Consolidação das Leis Trabalhistas 
- CLT. 
 Todas empresas privadas, públicas, sociedades de 
economia mista, instituições beneficentes, 
cooperativas, clubes, desde que possuam 
empregados celetistas, dependendo do grau de risco 
da empresa e do número mínimo de 20 empregados, 
são obrigadas a constituir a CIPA e a manter em 
regular funcionamento. 
 
Os trabalhos desenvolvidos pela CIPA são da maior 
importância para a segurança dos trabalhadores. 
A CIPA tem como objetivo a prevenção de acidentes e 
doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar 
permanentemente o trabalho compatível com a 
preservação da vida e a promoção da saúde do 
trabalhador. 
A CIPA será composta de representantes do 
empregador e representantes dos empregados. 
 
 
 
NR6 - EPI: Estabelece e define os tipos de EPI’ s 
a que as empresas estão obrigadas a fornecer a 
seus empregados, sempre que as condições de 
trabalho o exigirem, a fim de resguardar a saúde e 
a integridade física dos trabalhadores. A 
fundamentação legal, que dá embasamento jurídico, 
são os artigos 166 e 167 da Consolidação das Leis 
Trabalhistas - CLT. 
 As Empresas são obrigadas a fornecer aos seus 
empregados, gratuitamente, EPI’s adequados aos riscos e 
em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas 
seguintes circunstâncias: 
 
A) Sempre que as medidas de proteção coletiva forem 
tecnicamente inviáveis ou não oferecerem completa 
proteção contra os riscos de acidentes do trabalho e/ou de 
doenças profissionais e do trabalho; 
 
B) Enquanto as medidas de proteção coletivas estiverem 
sendo implantadas; 
 
C) Para atender as situações de emergência. Pag. 30 de 42
NR7 - PCMSO: Estabelece a obrigatoriedade de elaboração e 
implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam 
trabalhadores como empregados, do Programa de Controle Médico de Saúde 
Ocupacional - PCMSO, com o objetivo de promoção e preservação da saúde do 
conjunto dos seus trabalhadores. A fundamentação legal, ordinária e específica, 
que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 168 e 169 da 
Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT. 
Este programa trata dos exames médicos obrigatórios para as empresas. 
 São eles: 
Exame admisisional; 
Exame periódico; 
Exame de retorno ao trabalho; 
Exame de mudança de função; 
Exame demissional; 
 
Dependendo do grau de risco da empresa, ou empresas que trabalhem com 
agentes químicos, ruídos, radiações ionizantes, benzeno etc., a critério do 
médico do trabalho e dependendo dos quadros na própria NR7 , bem como, na 
NR15, existirão exames específicos para cada risco que o trabalho possa 
gerar. 
 
NR8 - Edificações: requisitos técnicos mínimos que devem ser 
observados nas edificações para garantir segurança e conforto aos 
que nelas trabalham. A fundamentação legal, ordinária e 
específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, 
são os artigos 170 a 174 da Consolidação das Leis Trabalhistas - 
CLT. 
 
 
Esta norma define os parâmetros para as edificações, observando-
se a proteção contra a chuva, insolação excessiva ou falta de 
insolação. Deve-se observar também as legislações pertinentes 
nos níveis federal, estadual e municipal. 
 
 
 
NR9 - PPRA : Estabelece a obrigatoriedade de elaboração e 
implementação, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, 
visando à preservação da saúde e da integridade física dos 
trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e 
conseqüente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou 
que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a 
proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. A fundamentação 
legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência 
desta NR, são os artigos 175 a 178 da Consolidação das Leis 
Trabalhistas - CLT. 
Esta norma objetiva a preservação da saúde e integridade do 
trabalhador, através da antecipação, avaliação e controle dos riscos 
ambientais existentes, ou que venham a existir no ambiente de 
trabalho, tendo em vista a proteção ao Meio Ambiente e aos Recursos 
Naturais. 
Leva-se em conta os Agentes: 
FÍSICOS; 
QUÍMICOS; 
BIOLÓGICOS; 
RISCOS ERGONÔMICOS; 
RISCOS DE ACIDENTES. 
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NR 10 – Segurança em Instalações e 
Serviços em Eletricidade 
 
Trata das condições mínimas para garantir a 
segurança daqueles que trabalham em 
instalações elétricas, em suas diversas 
etapas, incluindo: 
 - projeto; 
 - execução; 
 - operação; 
 - manutenção; 
 - reforma e 
 - ampliação, incluindo terceiros e usuários. 
 
 
 
NR11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e 
Manuseio de Materiais: Estabelece os requisitos de 
segurança a serem observados nos locais de trabalho, 
no que se refere ao transporte, à movimentação, à 
armazenagem e ao manuseio de materiais, tanto de 
forma mecânica quanto manual, objetivando a 
prevenção de infortúnios laborais. A fundamentação 
legal, ordinária e específica, que dá embasamento 
jurídico à existência desta NR, são os artigos 182 e 183 
da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT. 
 
 
 
Destina-se a Operação de Elevadores, Guindastes, 
Transportadores Industriais e Máquinas 
Transportadoras. 
Pag. 32 de 42
 
 
 
NR12 - Máquinas e Equipamentos: Estabelece as 
medidas prevencionistas de segurança e higiene do 
trabalho a serem adotadas pelas empresas em relação à 
instalação, operação e manutenção de máquinas e 
equipamentos, visando à prevenção de acidentes do 
trabalho. A fundamentação legal, ordinária e especifica, 
que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são 
os artigos 184 e 186 da Consolidação das Leis 
Trabalhistas - CLT. 
Determina as instalações e áreas de trabalho; distâncias 
mínimas entre as máquinas e os equipamentos; 
dispositivos de acionamento, partida e parada dasmáquinas e equipamentos. 
 
 
 
NR13 - Caldeiras e Vasos de Pressão: Estabelece 
todos os requisitos técnico-legais relativos à 
instalação, operação e manutenção de caldeiras e 
vasos de pressão, de modo a se prevenir a ocorrência 
de acidentes do trabalho. A fundamentação legal, 
ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à 
existência desta NR, são os artigos 187 e 188 da 
Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT. 
 
 
É de competência do Engenheiro especializado nas 
atividades referentes ao projeto de construção, 
acompanhamento de operação e manutenção, 
inspeção e supervisão de inspeção periódica das 
caldeiras e vasos de pressão. 
 
A Norma exige treinamento específico para os seus 
operadores, contendo várias classificações e 
categorias, nas especialidades, devido, principalmente, 
ao seu elevado grau de risco. 
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NR14 - Fornos: Estabelece as recomendações 
técnico-legais pertinentes à construção, operação e 
manutenção de fornos industriais nos ambientes de 
trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica, 
que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é 
o artigo 187 da Consolidação das Leis Trabalhistas - 
CLT. 
Define os parâmetros para a instalação de fornos. 
 
Deve-se observar as legislações pertinentes nos níveis 
federal, estadual e municipal. 
 
Além disto considerar que as fontes de aquecimento dos 
fornos podem ser obtidas pela queima de combustíveis, 
pela eletricidade ou pela recuperação de gases quentes 
e que portanto devem ser tomados todos os cuidados, 
seguidas as recomendados a respeito das mesmas. 
 
 
 
NR15 - Atividades e Operações Insalubres: As atividades, 
operações e agentes insalubres, as situações que, quando 
vivenciadas nos ambientes de trabalho pelos trabalhadores, 
ensejam a caracterização do exercício insalubre, e também os 
meios de proteger os trabalhadores de tais exposições nocivas à 
sua saúde. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá 
embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 189 e 
192 da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT. 
 A atividade é considerada insalubre quando se dá além dos limites 
de tolerância, isto é intensidade, natureza e tempo de exposição 
ao agente, que não causará dano a saúde do trabalhador, durante 
a sua vida laboral. 
 
As atividades insalubres estão contidas nos anexos da Norma e 
são considerados os agentes: 
 Ruído contínuo ou permanente; 
 Ruído de Impacto; 
 Tolerância para Exposição ao Calo; 
 Radiações Ionizantes; 
 Agentes Químicos e 
 Poeiras Minerais. 
 
 
NR16 - Atividades e Operações Perigosas: Regulamenta as 
atividades e as operações legalmente consideradas perigosas. A 
fundamentação legal,que dá embasamento jurídico à caracterização da 
energia elétrica como sendo o 3° agente periculoso é a Lei n°7.369 de 
22 de setembro de 1985, que institui o adicional de periculosidade para 
os profissionais da área de eletricidade. 
 
Também considerada quando ocorre além dos limites de 
tolerância. 
 
São as atividades perigosas aquelas ligadas a: 
 
 Explosivos; 
 
 Inflamáveis e 
 
 Energia Elétrica. 
Pag. 34 de 42
 
 
 
NR17 - Ergonomia: Visa estabelecer parâmetros 
que permitam a adaptação das condições de 
trabalho às condições psicofisiológicas dos 
trabalhadores, de modo a proporcionar um 
máximo de conforto, segurança e desempenho 
eficiente. A fundamentação legal, que dá 
embasamento jurídico, são os artigos 198 e 199 da 
Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT. 
 
Esta norma estabelece os parâmetros que permitam a adaptação 
das condições de trabalho às características psicofisiológicas, 
máquinas, ambiente, comunicações dos elementos do sistema, 
informações, processamento, tomada de decisões, organização e 
conseqüências do trabalho. 
 
Observe que as Lesões por Esforços Repetitivos (LER), hoje 
denominadas Doença Osteomuscular relacionada ao trabalho 
(DORT), constituem o principal grupo de problemas à saúde, 
reconhecidos pela sua relação laboral. O termo DORT é muito 
mais abrangente que o termo LER, constante hoje das relações de 
doenças profissionais da Previdência. 
 
 
NR18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria 
da Construção: Estabelece diretrizes de ordem administrativa, 
de planejamento de organização, que objetivem a 
implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de 
segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de 
trabalho na industria da construção civil. A fundamentação legal, 
ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência 
desta NR, é o artigo 200 inciso 1 da Consolidação das Leis 
Trabalhistas - CLT. 
O Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na 
Indústria da Construção - PCMAT equivale ao “PPRA” da 
Construção Civil. 
Resume-se no elenco de providências a serem executadas, em 
função do cronograma de uma obra, levando-se em conta os 
riscos de acidentes e doenças do trabalho e as suas respectivas 
medidas de segurança. 
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NR19 - Explosivos: Estabelece as disposições 
regulamentadoras acerca do depósito, manuseio e transporte 
de explosivos, objetivando a proteção da saúde e integridade 
física dos trabalhadores em seus ambientes de trabalho. A 
fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento 
jurídico à existência desta NR, é o artigo 200 inciso II da 
Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT. 
 
Determina parâmetros para o depósito, manuseio e armazenagem 
de explosivos. 
para o depósito, manuseio
 
 
NR20 - Líquidos Combustíveis e 
Inflamáveis: Estabelece as disposições 
regulamentares acerca do armazenamento, 
manuseio e transporte de líquidos 
combustíveis e inflamáveis, objetivando a 
proteção da saúde e a integridade física dos 
trabalhadores em seus ambientes de 
trabalho. A fundamentação legal, que dá 
embasamento jurídico, é o artigo 200 inciso 
II da Consolidação das Leis Trabalhistas - 
CLT. 
 
Define os parâmetros para o armazenamento de 
combustíveis e inflamáveis. 
Pag. 36 de 42
 
 
 
NR21 - Trabalho a Céu Aberto: Tipifica as medidas 
prevencionistas relacionadas com a prevenção de 
acidentes nas atividades desenvolvidas a céu aberto, 
tais como, em minas ao ar livre e em pedreiras. A 
fundamentação legal, ordinária e específica, que dá 
embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 
200 inciso IV da Consolidação das Leis Trabalhistas - 
CLT. 
 
Define o tipo de proteção aos trabalhadores que 
trabalham sem abrigo, contra intempéries (insolação, 
condições sanitárias, água etc.). 
 
 
 
NR22 - Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração: 
Estabelece métodos de segurança a serem observados pelas 
empresas que desenvolvem trabalhos subterrâneos de modo a 
proporcionar a seus empregados satisfatórias condições de 
Segurança e Medicina do Trabalho. A fundamentação legal, 
ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência 
desta NR, são os artigos 293 a 301 e o artigo 200 inciso III, todos 
da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT. 
 
Destina-se aos trabalhos em minerações subterrâneas ou a céu 
aberto, garimpos, beneficiamento de minerais e pesquisa mineral. 
 
Nesses trabalhos é necessário ter um médico especialista em 
condições hiperbáricas. Esta atividade possui várias outras 
legislações complementares. 
 
 
 
NR23 - Proteção Contra Incêndios: Estabelece as 
medidas de proteção contra Incêndios, que devem 
dispor os locais de trabalho, visando à prevenção da 
saúde e da integridade física dos trabalhadores. A 
fundamentação legal, jurídica, é o artigo 200 inciso IV da 
Consolidação das Leis Trabalhistas - Consolidação das 
Leis Trabalhistas - CLT. 
Todas as empresasdevem possuir proteção contra incêndio; 
saídas para retirada de pessoal em serviço e/ou público; 
pessoal treinado e equipamentos. As empresas devem observar 
as normas do Corpo de Bombeiros sobre o assunto. 
 
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NR24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de 
Trabalho: Disciplina os preceitos de higiene e de conforto a 
serem observados nos locais de trabalho, especialmente no que 
se refere a: banheiros, vestiários, refeitórios, cozinhas, 
alojamentos e água potável, visando a higiene dos locais de 
trabalho e a proteção à saúde dos trabalhadores. A 
fundamentação legal, ordinária e especifica, que dá embasamento 
jurídico à existência desta NR, é o artigo 200 inciso VII da 
Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT. 
Todo estabelecimento deve atender as denominações desta 
norma, que o próprio nome contempla. Cabe a CIPA e/ou ao 
SESMT, se houver, a observância desta norma. Deve-se 
observar, também, nas Convenções Coletivas de Trabalho de 
sua categoria se existe algum item sobre o assunto. 
 
 
 
 
NR25 - Resíduos Industriais: Estabelece as medidas 
preventivas a serem observadas, pelas empresas, no destino 
final a ser dado aos resíduos industriais resultantes dos 
ambientes de trabalho de modo a proteger a saúde e a 
integridade física dos trabalhadores. A fundamentação legal, 
ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência 
desta NR, é o artigo 200 inciso VII da Consolidação das Leis 
Trabalhistas - CLT. 
 
Trata da eliminação dos resíduos gasosos, sólidos, líquidos de 
alta toxidade, periculosidade, risco biológico, radioativo. Remete 
às disposições contidas na NR15 e legislações pertinentes nos 
níveis federal, estadual e municipal. 
 
 
 
NR26 - Sinalização de Segurança: Estabelece a 
padronização das cores a serem utilizadas como 
sinalização de segurança nos ambientes de trabalho, 
de modo a proteger a saúde e a integridade física dos 
trabalhadores. A fundamentação legal, que dá 
embasamento jurídico, é o artigo 200 inciso VIII, da 
Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT. 
Determina as cores na segurança do trabalho como forma de 
prevenção evitando a distração, confusão e fadiga do 
trabalhador, bem como cuidados especiais quanto a produtos e 
locais perigosos. 
 
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NR27 - Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho 
no Ministério do Trabalho: Estabelece os requisitos a serem satisfeitos 
pelo profissional que desejar exercer as funções de técnico de 
segurança do trabalho, em especial no que diz respeito ao seu registro 
profissional como tal, junto ao Ministério do Trabalho. 
A fundamentação legal, ordinária e específica, 
tem seu embasamento jurídico assegurado 
através do artigo 3° da lei no 7.410 de 27 de 
novembro de 1985, regulamentado pelo artigo 
7° do Decreto n° 92.530 de 9 de abril de 1986. 
Todo técnico de segurança deve ser portador de 
certificado de conclusão do 2º grau de Técnico de 
Segurança e Saúde no Trabalho, com currículo do 
Ministério do Trabalho e Emprego, devidamente 
registrado nos órgãos regionais. 
Esta Norma se encontra revogada. 
 
 
 
NR28 - Fiscalização e Penalidades: Estabelece os procedimentos 
a serem adotados pela fiscalização trabalhista de Segurança e 
Medicina do Trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica, 
tem a sua existência jurídica assegurada, a nível de legislação 
ordinária, através do artigo 201 da Consolidação das Leis 
Trabalhistas - CLT. 
 
 Toda norma regulamentadora possui uma gradação de multas, 
para cada item das normas. Estas gradações são divididas por 
número de empregados, risco na segurança e risco em medicina 
do trabalho. 
O agente da fiscalização, baseado em critérios técnicos, autua o 
estabelecimento, faz a notificação, concede prazo para a 
regularização e/ou defesa. 
Quando constatar situações graves e/ou iminentes ao risco à 
saúde e à integridade física do trabalhador propõe à autoridade 
regional a imediata interdição do estabelecimento. 
 
 
 
NR29 - Normas Regulamentadoras de Segurança e Saúde no 
Trabalho Portuário: Regular a proteção obrigatória contra 
acidentes e doenças profissionais, facilitar os primeiros socorros a 
acidentados e alcançar as melhores condições possíveis de 
segurança e saúde aos trabalhadores portuários. A sua existência 
jurídica está assegurada em nível de legislação ordinária, através da 
Medida Provisória n° 1.575-6, de 27/11/97, do artigo 200 da 
Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT, o Decreto n°99.534, de 
19/09/90 que promulga a Convenção n° 152 da Organização 
Internacional do Trabalho - OIT. 
Regular a proteção obrigatória contra acidentes e doenças 
profissionais, facilitar os primeiro socorros a acidentados e 
alcançar as melhores condições possíveis de segurança e saúde 
aos trabalhadores portuários. 
 
As disposições contidas nesta NR aplicam-se aos trabalhadores 
portuários em operações tanto a bordo como em terra, assim 
como aos demais trabalhadores que exerçam atividades nos 
portos organizados e instalações portuárias de uso privativo e 
retro-portuárias, situadas dentro ou fora da área do porto 
organizado. 
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NR3O - Normas Regulamentadoras de Segurança e Saúde no 
Trabalho Aquaviário: Aplica-se aos trabalhadores de toda embarcação 
comercial utilizada no transporte de mercadorias ou de passageiros, na 
navegação marítima de longo curso, na cabotagem, na navegação 
interior, no serviço de reboque em alto-mar, bem como em plataformas 
marítimas e fluviais, quando em deslocamento, e embarcações de apoio 
marítimo e portuário. A observância desta Norma Regulamentadora não 
desobriga as empresas do cumprimento de outras disposições legais com 
relação à matéria e outras oriundas de convenções, acordos e contratos 
coletivos de trabalho. 
 
Atualizações Portaria SIT nº 12, de 31 de maio de 2007, D.O.U. 04/06/07 
Retificada em 08/06/07 
 
 
 
 
 
 NR31 - Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho na 
Agricultura, Pecuária Silvicultura, Exploração Florestal e Aqüicultura: 
Estabelece os preceitos a serem observados na organização e no ambiente de 
trabalho, de forma a tornar compatível o planejamento e o desenvolvimento das 
atividades da agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal e 
aqüicultura com a segurança e saúde e meio ambiente do trabalho. 
 Se aplica a quaisquer atividades da agricultura, pecuária, silvicultura, 
exploração florestal e aqüicultura, verificadas as formas de relações de trabalho 
e emprego e o local das atividades; bem como, às atividades de exploração 
industrial desenvolvidas em estabelecimentos agrários. 
 
 Portaria n.º 86, de 03/03/05 - DOU de 04/03/05 
 
 
 
 
* Observação: 
• Aqüicultura é a ciência que estuda e aplica os meios de 
promover o povoamento dos animais aquáticos; criação de 
animais aquícolas orientada por meios científicos. 
• Silvicultura é a ciência dedicada ao estudo dos métodos 
naturais e artificiais de regenerar e melhorar os 
povoamentos florestais com vistas a satisfazer as 
necessidades do mercado e, ao mesmo tempo, é aplicação 
desse estudo para a manutenção, o aproveitamento e o 
uso racional das florestas. 
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NR32 - Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde : 
Estabelece as diretrizes básicas para a implementação de medidas de 
proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de 
saúde, bem como aqueles que exercem atividades de promoção e 
assistência à saúde em geral. 
Entende-se por serviços de saúde qualquer edificação destinada à 
prestação de assistência à saúde da população, e todas as ações de 
promoção, recuperação, assistência, pesquisa e ensino em saúde em 
qualquer nível de complexidade. 
 
 Portaria MTE n.º 485,de 11 de Novembro de 2005 (DOU de 16/11/05 – 
Seção 1) 
 
NR33 - Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados: 
Estabelece os requisitos mínimos para identificação de espaços 
confinados e o reconhecimento, avaliação, monitoramento e controle dos 
riscos existentes, de forma a garantir permanentemente a segurança e 
saúde dos trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nestes 
espaços. 
 
Espaço Confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para 
ocupação humana contínua, que possua meios limitados de entrada e 
saída, cuja ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes 
ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio. 
 
Publicada No D.O.U. Nº 247, De 27/12/2006, Seção 1, Página 144 
 
NR 34 Condições e Meio de trabalho na indústria da 
construção e reparos navais: 
Esta Norma Regulamentadora estabelece os requisitos mínimos e 
as medidas de proteção à segurança, à saúde e ao meio 
ambiente de trabalho nas atividades da indústria de construção e 
reparação naval. 
 
Consideram-se atividades da indústria da construção e reparação 
naval todas aquelas desenvolvidas no âmbito das instalações 
empregadas para este fim ou nas próprias embarcações e 
estruturas, tais como navios, barcos, lanchas, plataformas fixas ou 
flutuantes, dentre outras. 
 
A observância do estabelecido nesta NR não desobriga os 
empregadores do cumprimento das disposições contidas nas 
demais Normas Regulamentadoras, aprovadas pela Portaria n.º 
3.214/78, de 8 de junho de 1978. 
 
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 NR 35 Trabalho em Altura: 
Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e as medidas de 
proteção para o trabalho em altura, envolvendo o 
planejamento, a organização e a execução, de forma a 
garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos 
direta ou indiretamente com esta atividade. 
 
Considera-se trabalho em altura toda atividade executada 
acima de 2,00 m (dois metros) do nível inferior, onde haja 
risco de queda. 
 
Esta norma se complementa com as normas técnicas oficiais 
estabelecidas pelos Órgãos competentes e, na ausência ou 
omissão dessas, com as normas internacionais aplicáveis. 
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