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11 erros cognitivos mais comum

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11 ERROS DE DISTORÇÕES COGNITIVAS MAIS COMUM 
 
1. PENSAMENTO DICOTÔMICO (pensamento preto-e-branco, polarizado e tudo ou 
nada, é 8 ou 80): A pessoa vê uma situação em apenas duas categorias em vez de 
em várias alternativas. Exemplo: “Se eu não for um sucesso total, eu serei um 
fracasso.” A pessoa perfeccionista normalmente faz uso constante desse erro de 
pensamento e isso faz com que se sinta inadequado e desvalorizado quando o 
sucesso esperado não vem. Pensamentos dicotômicos tendem a contribuir para 
episódios depressivos e separações conjugais. 
 
 
 
2. CATASTROFIZAÇÃO: A pessoa prevê o futuro negativamente sem considerar 
outros resultados mais prováveis. Exemplo: Meu filho ainda não chegou, deve ter 
acontecido...................... esperarei mais um pouco, pois não conseguirei dormir 
mesmo. Outros exemplos: Meu namorado não atende o celular, deve estar com 
outra. Tudo está bem entre nós, mas sei que logo começará a me desapontar, 
pois não chegou ainda. 
 
 
3. MINIMIZAÇÃO DO POSITIVO: A pessoa diz para si mesmo que experiências, atos 
ou qualidades positivos não contam. Exemplo: “Eu fiz bem aquele projeto, mas isso 
não significa que eu seja competente; eu apenas tive sorte.” A pessoa rejeita 
experiências positivas insistindo que elas não contam. Desqualificar o positivo tira 
a alegria da vida e faz a pessoa se sentir inadequada e não recompensada. Este é o 
preço que a pessoa paga por não qualificar as coisas que acontecem em seu 
cotidiano. 
 
 
4. ARGUMENTAÇÃO EMOCIONAL: A pessoa pensa que algo deve ser verdade 
porque “sente” (em realidade, acredita) isso da maneira tão convincente que acaba 
por ignorar ou desconsiderar fatos e evidências. Exemplo: “ Eu sei que eu faço 
muitas coisas certas no trabalho, mas eu ainda me sinto como se eu fosse um 
fracasso.” 
 
 
5. ROTULAÇÃO: Quando a pessoa habitua-se a colocar um rótulo global e fixo sobre 
si mesmo ou sobre os outros sem considerar as ocorrências. Por exemplo: "Eu sou 
idiota mesmo!" "Quão burra eu sou!" "Ele é um simplório!" "Os homens são todos 
iguai!" Esses rótulos são simplesmente abstrações que levam à raiva, ansiedade, 
frustração e baixo amor próprio. 
 
 
6. LEITURA MENTAL: A pessoa acha que sabe o que os outros estão pensando e 
não considera outras possibilidades mais prováveis. Exemplo: “Ele está pensando 
que eu não sei nada sobre esse projeto.” "Ele pensa que sou uma idiota." É 
possível perceber essa distorção cognitiva quando apresenta-se um trabalho 
acadêmico em público, pois normalmente a pessoa estará fazendo a seguinte leitura 
mental: "Ele está me olhando assim pois deve estar pensando que estou falando 
abobrinhas." 
 
7. SUPERGENERALIZAÇÃO : A pessoa tira uma conclusão negativa radical que vai 
muito além da situação atual. Exemplo: "Nessa escola não tenho amigos, assim 
como era no colégio anterior." A pessoa vê um episódio negativo como uma 
rejeição amorosa e estabele um padrão de pensamento para situações similares. 
Outro exemplo comum: "Todos os meus namorados irão me trair." 
 
 
 
9. PERSONALIZAÇÃO: Ocorre quando a pessoa guarda para si mesmo a inteira 
responsabilidade sobre um evento que não está sob seu controle. Por exemplo: "Eu 
não cuidei bem do meu filho, por isso ele está internado no hospital". "Meu 
namorado me traiu porque eu estava estressada." Esse tipo de distorção cognitiva 
gera muito sofrimento psicológico, pois está embasado na emoção "culpa". 
 
 
 10. DITADURA DOS DEVERIAS: É muito comum em personalidades do tipo 
Obsessivo-Compulsiva, pois emprega constantemente os termos: "eu deveria", "eu 
tenho que". Pessoas com características perfeccionistas utilizam esse erro de 
pensamento diariamente gerando ansiedade constante. A pessoa também cria 
expectativas exageradas em relação ao comportamento dos outros, gerando afetos 
negativos quando estas não são preenchidas, bem como, adoecimento psicológico 
do tipo: estresse, ansiedade generalizada, depressão. E, também, acontecimentos 
indesejáveis como separação conjugal são pertinentes a esse tipo de distorção 
cognitiva. Bem como, conflitos entre pais e filhos, educadores e 
educandos, gerências e subordinados, entre outras relações interpessoais. 
 
 
11. VITIMIZAÇÃO: A pessoa tende a se sentir vítima e não responsável pelas suas 
escolhas. Percebe-se sem sorte ao invés de perceber que "Quem faz para si faz!" e 
que ela mesma é o "comandante do seu navio", o "diretor da sua novela." Por 
exemplo, tende a culpar os outros por sua má sorte no trabalho ou no amor. 
 
 
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