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14/08/2017 1 Principais ectoparasitas dos animais de produção Prof. Ivan Moura Lapera, M.Sc. Medicina Veterinária UNIRP – São José do Rio Preto/SP Introdução Importância econômica US$7 bilhões ao ano Danos diretos Incômodo Espoliação Danos ao couro Marquart et al., 2000; Grisi, 2002; Coop et al., 2010 Danos indiretos Ação vetorial 14/08/2017 2 Introdução Condições climáticas favoráveis Controle ineficiente Grisi et al., 2014 Delgado et al., 2009 Introdução Ampla distribuição do problema 14/08/2017 3 Introdução Necessidades para o controle Conhecimento adequado dos parasitas Orientações ao produtor Delgado et al., 2009 Carrapatos Jonsson, 2006; Bianchin et al., 2007; Pereira et al., 2008 Rhipicephalus (Boophilus) microplus Carrapato monoxeno Especificidade parasitária Biologia 14/08/2017 4 Biologia Kasai et al., 2000 Manutenção de população ao longo de todo o ano (até 4 gerações) Distribuição não-uniforme Epidemiologia Patogenia Taylor et al., 2009 Espoliação sanguínea Picada dolorosa - estresse Secreção de substâncias na saliva Reação inflamatória local Infecções secundárias Vetores de Babesia e Anaplasma Redução da ingestão de alimento 0 1 2 3 4 5 6 Controle Infectado Ingestão média de alimento (Kg) 14/08/2017 5 Sinais clínicos Presença do parasita Reações locais à picadas 14/08/2017 6 Controle Sobre o animal banhos e pulverizações pour on injetáveis (ação sistêmica) Sobre o ambiente manejo de pastagem tipo de pastagem integração lavoura-pecuária predadores naturais Controle Dinâmica populacional Três gerações entre SET e ABR Manutenção ao longo do ano Quando tratar? 150 a 250 fêmeas/animal Como controlar? Intervalo de 21 dias – PYR, AMZ Intervalo de 28 dias – LM 1% e FIP Intervalo de 36 dias – LM>3% Intervalo de 61 dias - FLZ Bos taurus x Bos indicus x Mestiços Controle tático e estratégico Controle biológico?? Vacinas?? 14/08/2017 7 Mosca-dos-Chifres Gado zebuíno mais tolerante ao incômodo Diferenças entre confinamento e produção extensiva Haematobia irritans Consequências Ação vetorial Biologia Dinâmica populacional Dois picos relacionados à estação chuvosa Manutenção ao longo do ano Distribuição agregada Bianchin et al., 1992; Bianchin & Alves, 2002; Pruett et al., 2003 Comportamento 14/08/2017 8 Comportamento Pelagem escura Machos Patogenia Espoliação sanguínea Picadas constantes (25 a 40x/dia) – lesão e irritação Comportamento defensivo dos bovinos Lesões traumáticas secundárias 14/08/2017 9 Miyakawa et al., 2009 Stephanofilaria stilesi Filariose cutânea dos bovinos Transmissão de doenças Miyakawa et al., 2009 Transmissão de doenças 14/08/2017 10 Quando tratar? 75 a 200 moscas/animal* Bianchin et al., 1992; Bianchin & Alves, 2002; Pruett et al., 2003 Como controlar? Limpeza da esterqueira e dejetos Uso de repelentes Controle químico Controle biológico e físico Impacto e controle Queda na produção de leite Baixo ganho de peso em bezerros Controle químico Aparelhos de auto tratamento 14/08/2017 11 Controle biológico Besouros coprófagos “rola bosta” Destruição do bolo fecal Mosca-dos-estábulos Mosca-dos-estábulos Questão “extra-pecuária” Períodos críticos Bianchin et al., 2007; Taylor et al., 2009 Stomoxys calcitrans Biologia e comportamento Consequências Ação vetorial 14/08/2017 12 14/08/2017 13 Patogenia Picada dolorosa – estresse e imunossupressão Transmissão de patógenos Trypanosoma HI – Habronema Foresia larvas de Dermatobia hominis anemia infecciosa equina carbúnculo hemático Tristeza parasitária bovina Infecções secundárias 14/08/2017 14 Controle Controle de criadouro – difícil Uso de repelentes Tratamento químico Inseticidas residuais em instalações Armadilhas e iscas Telas em estábulos Oestrose Oestrus ovis Cansi, 2011; Silva, 2012 Impacto na produção Distribuição 14/08/2017 15 Cansi, 2011 HVet – UnB Sinais clínicos Corrimento nasal Fricção do nariz Espirros 14/08/2017 16 Cansi, 2011 Falsa cenurose Andar em círculos Incoordenação Decúbito e morte Sinais clínicos Patogenia Spray de larvas – irritação, estresse, pânico Presença das larvas (ganchos e espinhos provocam irritação) Infiltração de células inflamatórias Metaplasia escamosa Secreção mucosa, purulenta ou sanguinolenta Reação de hipersensibilidade – pneumonia intersticial Prejuízos econômicos 14/08/2017 17 Controle Intensidade baixa – não tratar Intensidade alta closantel, nitroxinil lactonas macrocíclicas Tratar em início de verão – larvas pequenas (fácil eliminação) Berne Dermatobia hominis Impacto na produção Ecologia -foréticos- Taylor et al., 2009 Foresia 14/08/2017 18 Miíase furunculosa Danos ao couro 14/08/2017 19 Patogenia Tumefações supurativas – dor intensa Lesões na parte superior do corpo Menor tempo de pastagem, atraso de desenvolvimento – queda na produção Infecções secundárias e miíases (Cochlyomyia) Potencial zoonótico 14/08/2017 20 Controle Controle no ambiente – difícil Controle de vetores Remoção das larvas e desinfecção da ferida Antibioticoterapia Controle Químico Organofosforados e piretróides tópicos Lactonas macrocíclicas “Bicheira” Cochlyomyia hominivorax Impacto na produção Fatores predisponentes Taylor et al., 2009 UFRGS Longo alcance de voo 14/08/2017 21 Patogenia Lesão pré existente – umbigo mau curado, feridas cirúrgicas etc. Irritação intermitente e pirexia Lesão cavernosa liquefação progressiva necrose e hemorragia C. hominivorax – miíase primária C. macellaria – miíase secundária Lesões podem levar à morte Miíase cutânea 14/08/2017 22 Miíase cavitária Estevam Hoppe Estevam Hoppe 14/08/2017 23 Estevam Hoppe Remoção das larvas Limpeza e desinfecção da ferida Estevam Hoppe 14/08/2017 24 Inseticidas tópicos repelentes Estevam Hoppe Controle Tratamento curativo Remoção das larvas, desinfecção, antibioticoterapia e controle químico Medidas Preventivas cuidados com manejo aplicação preventiva de quimioterápicos cuidados com instalações Controle com machos estéreis 14/08/2017 25 ivanlapera@yahoo.com.br
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