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Diversidade
Ensinar a importância do respeito à diversidade é fundamental em um ambiente escolar. É importante deixar claro desde os primeiros anos escolares que todos são iguais.
Ensinar a importância do respeito que se deve ter com as diferenças dos colegas no ambiente escolar é de fundamental importância, esse ensino deve ser aplicado desde os primeiros anos de escolaridade.
Em primeiro lugar, convém explicar a complexibilidade do termo preconceito, considerado como um ato pensado, elaborado e praticado não só pelos adultos, mas também no meio infantil, visto que nem mesmo as crianças estão excluídas das inúmeras formas de discriminação. Sendo assim, é de extrema importância que seja eliminado o preconceito desde os primeiros anos da Educação Infantil.
É fundamental que, desde o início, a hipocrisia seja deixada de lado na afirmação de que todos somos iguais, mesmo porque se todos realmente fossem iguais não haveria preconceito. É a partir das diferenças que surgem os preconceitos.
É notório que muitas escolas são reprodutoras da própria discriminação e que não desenvolvem, nem se quer tem interesse em buscar, propostas pedagógicas para se contrapor em relação às questões apresentadas.
O ideal é que o educador, antes de trabalhar o assunto em questão na sua sala de aula, deixe bem claro para o seu alunado três conceitos fundamentais, são eles:
• Preconceito: julgamento ou idéia preconcebida, a respeito de uma pessoa ou de um povo.
• Discriminação: quando os preconceitos são exteriorizados em atitudes ou ações que invadem os direitos das pessoas, utilizando como referência critérios injustos (idade, religião, sexo, raça, etc.)
• Racismo: superioridade de certa raça humana em relação às demais, características intelectuais ou morais por se considerar superior a alguém.
O ideal é que todo educador tenha em mente a importância de propiciar ao seu aluno um ambiente que priorize e estimule o respeito à diversidade, ajudando a formar cidadãos mais educados e respeitosos que se preocupam com os outros, possuindo o espírito de coletividade.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com base no exposto, podemos afirmar que quando nascemos já somos inseridos em uma sociedade que já se encontra estruturada. Então, somos moldados a compor essa conjuntura. A nossa passividade em seguir e obedecer às regras sociais implica na continuação de um modelo que escraviza o indivíduo e reproduz estereótipos que foram enraizados ao longo de séculos. Nesse caso, devemos ser conscientes de que a escola sozinha não é responsável para transformar e mudar uma conjuntura social, mas que ela tem uma parcela de contribuição para que isso ocorra. É interessante mencionarmos que deve haver certa coerência, harmonia e parceria de escola, família, igreja, mídia, sindicato, associações, etc. que compartilhe com as mesmas ideias de contribuir para a formação pessoal e intelectual do sujeito como construtor do conhecimento e de sua felicidade. Assim, pensar em preparar o indivíduo para exercer cidadania é refletir questões que propicie a qualidade de vida do ser humano enquanto sujeito capaz de ter a liberdade de decidir sobre a sua própria sexualidade, sobre que atividades no mercado de trabalho deseja desenvolver independentemente do gênero ou cor da pele. No entanto, temos que despertar que somos sujeitos que podemos contribuir significativamente para a transformação da sociedade, no sentido de acabar com todas as formas de preconceito. Assim, para que isso ocorra, sabemos que são muitas as dificuldades, porque quando propomos a mudança estamos ameaçando pessoas que possuem determinados privilégios e que vivem violando os direitos de outros seres humanos de possuírem uma vida melhor. Portanto, a escola como instituição formadora de opinião e com o dever de formar o aluno para a cidadania, não pode continuar propagando ideias, conceitos que alimentem o preconceito e a discriminação contra a pessoa humana. Em pleno século XXI, não dá mais para se pensar em um ensino pautado para a prática excludente, onde reina uma visão REVISTA MEMENTO V. 3, n. 1, jan.-jul. 2012 Revista do Mestrado em Letras Linguagem, Discurso e Cultura - UNINCOR ISSN 1807-9717 49 monolítica de sociedade. Já é hora de tentar reverter essa situação de discriminação contra mulheres, negros, nordestinos, indígenas, homossexuais, bissexuais, travestis, transexuais, entre outros, a fim de que a escola possa, de fato, direcionar o ensino para a formação de cidadãos e cidadãs com plena consciência de que devemos conviver pacificamente e respeitar toda raça e cultura humana.

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