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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO FACULDADE DE ARQUITETURA, ENGENHARIA E TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL GESTÃO E VALORIZAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS Classificação dos Resíduos Sólidos ABNT NBR 10004:2004 Igor Pinto London Julyane Cruz Souza Lucas Olegário Bueno Maria Eduarda Curvo Jaudy Agosto/2017 SUMÁRIO INTRODUÇÃO OBJETIVO NORMAS RELACIONADAS PRINCIPAIS ASPECTOS CLASSIFICAÇÃO DE RESÍDUOS CODIFICAÇÃO LAUDO DE CLASSIFICAÇÃO ANEXOS CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS INTRODUÇÃO Baseada Code of Federal Regulations (modelo norte-americano) 35 participantes: Indústria (geradores) Órgãos ambientais Universidades Prestadoras de Serviços OBJETIVO Classificar os resíduos sólidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e à saúde pública, para que possam ser gerenciados adequadamente. NORMAS RELACIONADAS NBR 10.005:2004 – Procedimento para obtenção de extrato lixiviado de resíduos sólidos. NBR 10.006:2004 – Procedimento para obtenção de extrato solubilizado de resíduos sólidos. NBR 10.007:2004 – Amostragem de resíduos sólidos. PRINCIPAIS ASPECTOS DA NBR 10004:2004 QUANTO À APLICAÇÃO: Os resíduos radioativos não são objeto da norma, pois são de competência exclusiva da Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN. Os resíduos de serviços de saúde deverão ser classificados conforme ABNT NBR 12.808. Os resíduos gerados nas ETE domésticos e os resíduos sólidos domiciliares, excetuando-se os originados na assistência à saúde da pessoa ou animal, não serão classificados segundo os critérios de patogenicidade. PRINCIPAIS ASPECTOS DA NBR 10004:2004 QUANTO À CLASSIFICAÇÃO: Desvinculação do processo de classificação em relação apenas à disposição final de resíduos sólidos. A classificação de resíduos sólidos envolve a identificação: do processo ou atividade que lhes deu origem, de seus constituintes e características, e a comparação destes constituintes com listagens de resíduos e substâncias cujo impacto à saúde e ao meio ambiente é conhecido. A identificação dos constituintes a serem avaliados na caracterização do resíduo deve ser estabelecida de acordo com as matérias primas, os insumos e o processo que lhe deu origem. PRINCIPAIS ASPECTOS DA NBR 10004:2004 QUANTO AOS MÉTODOS DE ENSAIO: Análises químicas deverão ser usados os métodos USEPA - SW 846, última edição, e, quando disponíveis, os métodos nacionais equivalentes elaborados pela ABNT. Outros métodos analíticos, consagrados em nível internacional, podem ser exigidos pelo Órgão de Controle Ambiental, dependendo do tipo e complexidade do resíduo, com a finalidade de estabelecer seu potencial de risco à saúde humana e ao meio ambiente. Há possibilidade de se classificar os resíduos apenas em função de sua origem e características, sem realizar análises laboratoriais. CLASSIFICAÇÃO DE RESÍDUOS Resíduos classe I – Perigosos Periculosidade, inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade, patogenicidade ou constem nos anexos A ou B. Resíduos classe II A – Não inertes Biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água. Resíduos classe II B – Inertes Não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água, excetuando-se aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor, conforme anexo G. CARACTERIZAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS Fonte: NBR 10004:2004 - Alterada CODIFICAÇÃO Resíduos perigosos classificados pela sua fonte: fontes não específicas (anexo A) F--- fontes específicas (anexo B) K--- Resíduos perigosos classificados pelas suas características: inflamabilidade D001 - resíduo inflamável corrosividade D002 - resíduo corrosivo reatividade D003 - resíduo reativo patogenicidade D004 - resíduo patogênico Resíduos perigosos classificados pela sua característica de toxicidade, quando conferida pela presença de substâncias: agudamente tóxicas (anexo D) P--- - resíduos tóxicos tóxicas (anexo E) U--- - resíduos tóxicos Resíduos perigosos classificados pela sua característica de toxicidade, quando resultante do ensaio de lixiviação (NBR-10.005): conforme substância (anexo F) D005 a D052 - resíduos tóxicos Resíduos não perigosos (anexo H) A--- LAUDO DE CLASSIFICAÇÃO O laudo de classificação pode ser baseado exclusivamente na identificação do processo produtivo, quando do enquadramento do resíduo nas listagens dos anexos A ou B. Deve constar no laudo de classificação a indicação da origem do resíduo, descrição do processo de segregação e descrição do critério adotado na escolha de parâmetros analisados, quando for o caso, incluindo os laudos de análises laboratoriais. Os laudos devem ser elaborados por responsáveis técnicos habilitados. ANEXOS NORMATIVOS Anexo A – Resíduos perigosos de fontes não específicas Anexo B – Resíduos perigosos de fontes específicas Anexo C – Substâncias que conferem periculosidade aos resíduos Anexo D – Substâncias agudamente tóxicas Anexo E – Substâncias tóxicas Anexo F – Concentração – Limite máximo no extrato obtido no ensaio de lixiviação Anexo G – Padrões para o ensaio de solubilização INFORMATIVO Anexo H – Codificação de alguns resíduos classificados como não perigosos ANEXO A Resíduos Perigosos de fontes não-especificas. ANEXO B Resíduos Perigosos de fontes especificas. ANEXO C Substâncias que conferem periculosidade aos resíduos. ANEXO D Substâncias agudamente tóxicas. ANEXO E Substâncias tóxicas. ANEXO F Concentração – limite máximo no extrato obtido no ensaio de lixiviação. ANEXO G Padrões para ensaio de solubilização. CLASSE II A NÃO INERTES Solubilidade em água Combustibilidade Biodegradabilidade RESÍDUOS NÃO PERIGOSOS CLASSE II B INERTES Não tem mudanças físicas e químicas Insolúvel Não é inflamável RESÍDUOS NÃO PERIGOSOS RESÍDUOS NÃO PERIGOSOS ANEXO H CONCLUSÃO Conclui-se que a ABNT NBR 10004:2004 não é uma Norma que se objetiva a permitir ou não a utilização de resíduos sólidos, cabendo a ela tão somente classificá-los como perigosos ou não perigosos. Sendo assim, considera-se satisfatória e aplicável aos diversos setores envolvidos com o gerenciamento de resíduos sólidos. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10004: Resíduos Sólidos – Classificação. Rio de Janeiro, 2004. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10005: Procedimento para obtenção de extrato lixiviado de resíduos sólidos. Rio de Janeiro, 2004. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10006: Procedimento para obtenção de extrato solubilizado de resíduos sólidos. Rio de Janeiro, 2004. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10007: Amostragem de resíduos sólidos. Rio de Janeiro, 2004. OBRIGADO. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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