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Scanned by CamScanner \ D E gosflã o w agner de sousa cam pos 一 园 团 团 ヨS 2 a E D IÇÃO E D ıT O G Ą H U C ıT E C Scanned by CamScanner epidem ias na G rácia a ntigo Tam pouco słz【ide er tl D eba te 1 5 0 o produç iio do s edde pu ra G a stô o a dıreçāo de produłivos da g estito e do plo n eia G astāo w agner de S ow cam pos m ento o de produzir sujeitos e coletivos M afia c ecūia d e souza M irıayo brocher do criatividade e o aıo rgo m do com prom isso co m o pro duç ã o de volores de uso nos tarefa s co tidia nas de m ilhore¢s de trabo ïhodo res do soúde G a stâ o desnvolveu U m m étodo p° ra onáJise e cog estã o de co letivos (H uci tec 2 0 9 0 ) no quot detalha suA s fontes 郜 叩 瞞 e suo form o cre interferir co m cotegorios e conceitos p° ro propicio r o exer cfcio do funç ô o Poidéia Q uem p rocure rigor académ ico deverá se dir igir a essa obro P / anterior S a úde pa idéio nã o é u m livro ocodêm fco É um fexfo da oç ã o É um a coletâ neo de orfig°s escr itos na e po ro situoç ã o da gestã o N o suo m oiorio de M udanças sô o texfos de um ges 中 o r lo cal que a C urso A tivaqão N \ U do forç o de ser o utof escolheu o escrito de textos com o m ois um a form o de cc m unicoçã o com as pess oos que susten tom o ogir cotidiano do s serviç os de a saúde£ B soucie neste coso no C idpde de C om L 0 0 3 3 3 8 pinos entre os anos de 2 0 0 0 e 2 0 0 2 ) A lguns textos sã o m ois prescritivos " tros m ois ano ïiłicos porém fodos eles confém a m orco de um c o m prom isso lazer oconfecer o m éto do lon : odo oo m undo " " contro com aquełe reof gue às vezes te im o e resiste òs m uda nç as e em outrqs o c asiõ es se altera inłerferido pelo forço do desejo continue 幽 Scanned by CamScanner © D ireitos autorals 2 0 0 3 de G astão W agnm de Sousa Cam pos D [reıtos de publlcaçāo reservados por A deraldo & R othschild Editores Ltda R ua foão M oura 4 3 3 0 5 4 1 2 0 0 1 Sāo P aulo B rasil Telefoııe/Fasímile 1 1 3 0 8 3 74 1 9 A ten◆m ento ao consum idor ı1 3 0 6 0 9 2 7 3 A tenam ento adisuibuidoresenvreiros 1 1 3 2 5 8 1 3 5 7 em ail lerereler@ hucitec com br w w w huciteccom br D epósitos IÆgais etbtuados P A G C onstrução de um a filosoħa da prática em saūde M étodo paidéia 9 S A Ú D E C O L E T IV A E P A Ī D ÉıA Saŭ de coletiva e o M étodo P aidéia 2 1 Saūde cultura e a concepção paidéia de sujeito 3 6 C I ĹN IC A A M P L IA D A E P A ID ÉIA A C linica do sujeito : por um a clinica refom aulada e am pliada 5 1 C am pos G astāo W agner de sousa R ellexōes sobre a cłínica am pliada em equipes de saūde da saúde paidéia / G astāo w agJıer de sousa cam pos são faraūia 6 8 Paulo Editòra H ucitec 2 0 0 3 B reve rellexão sobre a m edicina no século X X 7 8 aūde em D ebate 1 5 0 ) ISB N 8 5 2 7 1 0 6 0 8 5 ı S aūde P ública (B rasil) 2 P olitica de saūde 3 poıltica educacional Saūde M O D E L O S E P A ID Ë1A C D D 6 1 4 0 9 8 ] Indice para C atálogo Sistemático P oı ïca Educacional Saúde 3 7 1 2 0 7 S aúde P ūbllca (B rasĺl) 6 14 0 9 8 1 G estão Educac : onal Saúde P ıî bılca 3 7 1 6 1 4 S U M ÁR IO paidéla e a gestão indİcaçōes m etodológicas sobre o apoio 8 5 P aidéia e m odelo de atenção ensaio sobre a reform ulação do m odo de produzir saūde 10 3 A gestão : espaço de intervenção análise e especilicidades 12 2técnicas RoscM a O nocko Campos Scanned by CamScanner 名 ◆ s书袖美R ı臼 E X P E R IÈN C ıA D E C A M P IN A S B P A ID ÊıA inioieto paidĐa de Saūde da Fam ilia C am pinas 2 0 0 1 1 5 3 A nH ise do trabalho insūtuclonal nas equipes dos distritos sanitarios e no H ospital M ário G atti de C am pinas A rthur 16 7 Į lgppólito de M oura Cirimio M aia de Vtısconoelos D ario Ehederico Phsdie R egina D aurte B enevides de Barros R osalia O nocko C tınıpo Solange L A bbate À G U ıS A D I! IN T R ÓıT O C O N ST R U ÇĀO D E 【JM A F IL O S O P IA U A P R ÁT IC A R M S A ÚD E M ÉT O D O PA ID Ėï A \ 7 V IvIĻM os E M uM N ovo sÉcïn o ıiaveriam os ingressado 11o perĺodo pósm oderno A pósm odernidade tem aópectos positivos e nu gatlvos ; com o tudo na vida S egundo essa escola a m aioria das m etaexplicaçōes entraram em crise no entanto ainda sobrevive ru sistente a visão de m undo neoliberal que se apresenta com ares de discurso único Tanıbém a ciência positiva apesar de m uito crłtlcada dem onstra fôlego diw lgando um a restrita com preensão biogenéllca para a existência D e qualquer m odo um efeito positivo destes vários desm oronam entos que vêm ocom endo ĺoi o de abrir coraqões e m en tes A ceita se conı m ais facilidade culturas experiências e saberes tintos D escobriu se que todo fenôm eno é com plexo todo conceito polissêm ico ; e todo cam po de saber interdisciplinar M uito bom m as e daf? N enı a globalizaçåo nenı o fecham ento fanático ao m undo estes dois fenôm enos sim ultâneos têm forneci do elem entos para cam inhar se adiante M ais 1 m paradoe ou tros desse nosso tem po A dotei um M étodo (um a reconstrução contenıporânea do concei to clássico de P aidéia) para lidar conı esse Hu]to m aluco e contra rio de infom aaçōes com essa ciranda perversa de destn ıição de valo Scanned by CamScanner 1 0 + o M A F H O S O F A D A P R Á T C A E M S A Ú D E M É T O D O p A D É A r e s p e n o s a m e n t e c o n s t r u d o s R e c u s o f R n t o a p a s s v d a d e d o s q u e a d æ r e m à o n d a ( a o m o d o d o n n a n t e d e s e r e d e e n x e r g a r o m u n d o ) q u a n t o a p a r a ı ó a d o s q u e s e e c h a m e m d o g n a a s e s e t a s A o c o n - i o n ã o h á c o m o u g r a o c o n t e x t o o u à h i s t ó r a e n t ā o p r o c u r o a b s o r v e r t o d a s e s s a s n l u ê n c a s d e o r m a a n a l í t c a o u c r t c a p r a - ◆ c a n d o o m o d e o s u g e r i d o p e o s n ı o d e r n i s t a s b r a s l e r o s á n o s d o s d e 1 9 2 2 a a i ı r o p o a g a Q u e v e n h a m o e s r a n g e h o o d e s c o n h e c - d o a n o v d a d e a b r r - s e a n u ê n c a s p o r é m u n t o a n a s a r d e n ı o d o c r i i c o a s s m i a r p a r t e d e a s e e x p e r o r e s t o O s m e s t r e s O s w a l d d e A n d r a d e e M á r o d e A n d r a d e C e n t i s t a s p o t c o s a r t s t a s p r o f s s o - n a s t e m o s t o d o s m u i t o q u e a p r e n d e r c o n e e s U m M é t o d o d a l é t c o 1 m M é b o d o p a r a o r e n t a r a p e s q u i s a a p o l t c a a g e s t ã o a s p r á t c a s e a p r ó p r i a v d a e n ı g e r a l A s o p e r a ç ō e s d e r e c u s a e d e a s s m l a ç ã o c r t c a a r tc u a d a s N o v a s h ı t e s e a c a d a v o t a d o p r o c e s s o p r o c e d e n - d e ó s a n ı a n e r a o S u e t o m o d i f c a - s e - q u e m a s s m l a a g o d e m a j s o m e s m o - e n ı u d a t a m b é n ı o s g n i c a d o a t r b u d o o o b e t o a n a l s a d o á q u e A o r e c u s a r - s e p a r e d e e s e h e a t e r a o e n d d o n ã o h á c o m o v a e r - s e d e s s e 鳥 靠 拢 o d o A n a l t c o s e m a p o a r - e n a r a d ç ä o H á o a d o h i s t o r i c o C o m o s e r d a é t c o s e m a p o a r - s e H á u m a p e r g u n t a q u e m e n q u İ e t a 0 c o n t e x t o s e r i a P O S - d e v e r a n ı o s r e a ļ s t c a m e n æ n o s a d a p t a r a e e ? m u d \ a s n o c a i a p o d a p o í t c a d a g e s t ã o e d o s e p r á d c a s q u e r d a S a ú d e C o e t i v a q u e r d a M e d c - n ã o h á c o m o s e p a r a r a r e o r n a d o S s t e m a Ú n i c o C ê n c a A i n d a q u a n d o e x s t a m d u e - n ı e d ı a t o c o m a a t e n - ı u n d a d e § p r e s s ð e s U M A F L O S O F A D A P R Á T C A E M S A Ú D E M Ė T O D O P A D É I A ◆ 1 1 n a r e a d a d e e s s e a f a s t a m e n t o s s o n ã o d e p e n d e r a t a m b é m d e n - t e r v e n ç ō e s c o m u m s e n t d o d e b e r a d o ? O u r o s s e n t d o s p a r a e s s a r e - a ç ã o n ã o p o d e r a m s e r c o n s t r u d o s ? E ï t r e a h u m i l d a d e p a s s v a e a a r r o g â n c a v o u n t a r s t a d a n t e d o n s t t u d o h á m h a r e s d e p o s s b - d a d e s S u g e r - a s n ă o s e r a t a r e f a d a C ê n c a ? Q u a n t o à C ê n c i a n ã o m e s n t o a u t o r Ľ z a d o a r e s p o n d e r A g o r a p a r a q u a l q u e r ı o s o f a d a p r á t c a o t e m a d a i n t e r v e n ç ã o c o m c e r t e z a é u m e e m e n t o c a p t a l Q u a s e r a e n m a c o n t r b u q ã o d o M é t o d o P a i d é i a à s r e o r m a s d o c a m p o d a s a ū d e ? A a n á s e d o c o t d a n o d a q u o q u e s e a p r e s e n t a a o S u e i t o d e L n d e d e c o n c e t o s d e m é t o d o s e d e t e o r i a s p r e v i a m e n t e c o n s t r u ĺ d a s s e n ā o s e r a u m a a b e r t u r a n g ê n u a a o m u n d o L e m b r e m - s e d a r a d - c a a b e r t u r a d e H e d e g g e r a o " f e n ô m e n o " e a o " o u t r o " e d e c o m o e e q u e b r o u a c a r a d e s v e a n d o - s e c o m m e n s a g e n e r o s ł d a d e m e t o d o & g c a d a n t e d o n m s m o P o r e s s e m o t i v o n ã o o g o o p a s s a d o o r a e m n o m e d e u m u m o q u e a n d a n ã o o c o r r e u H á m u i t o q u e c r i t c a r e m u i t o q u e a p r e n d e r c o m a d i ç ā o d a S a ū d e P ú b c a p o r e x e m p o O w a d o C r u z M i o M a g a ã e s S a m u e P e s s o a R e n a d o R a m o s W a t e r s e r e t a n t o s o u t r o s e t a n t a s e x p e r ê n c a s S m r e s g a t á - a s n ā o s o m e n t e p e o s a u d o s s m o m a s p o r q u e t ê m e n s n a m e n t o s E a C n c a e a S a ū d e C o e l v a e n t ā o ? O q u e c o n s e r - v a r e o q u e r e c u s a r ? C o m c e r t e z a m u t a c o s a D e q u a q u e r o r m a t o d o p e n s a m e n t o c o m p r o m e t d o c o m a g u m t p o d e p r á t i c a p o t - c a c n i c a s a n t á r a p r o f s s o n a ) e s t á o b r g a d o a r e c o n s t r u r d e p o s d e d e s c o n s t r u r E a S a t d e é u m c a m p o c o m p r o m e t i d o c o m a p r á t - c a O s a c h a d o s c i e n t o c o s t ĉ m r e p e r c u s s ã o q u a s e q u e m e d i a t a s o b r e o s m o d o s c o m o s e l d a c o m a s a ū d e e c o n n a d o e n ç a E v c e - v e r s a ţ C r i t i c a d e s c o n s u u r s m m a s q u e s e a m e Ð c p c t a d a s a s s n t e s e s S e m p r e h á a g u m a s n t e s e n o v a s e n ã o s e r a a r e p e t q ã o d o m e s m o し 口 让 뉩 妯 悬 \ J 心 目 / 魁 區 빛 법 J U 邕 W W e n ç a s e ï u e o s a b e r e a p r á t c a o c o m p r o m i s s o - Æ d e U ı a d o e o d n e l t o d e r e n e t r c o m c eŔ l t t A a n n n p n m n r n P i * n r i Ħ ( m t ı d o A Scanned by CamScanner Đ c p o s ç Ĥ o r e t e r a t \ a Q u a ï ı d o s e d e s c o n s t n ĵ a g o p ò e - s e a g o ī ı o u - \ t n d a q u e t ñ o d e u ı a ı e r n e x p ı c t a B é e s t e o o g o p e r v e r s o d a q u a t ı d o \ n s r v t ı l e n d e d e a g u m m é t o d o d e a g u m a T e o r a 0 a r ı ū n c o d o n m d a h s t ó ń a o b e d e c e u à L I e s m a l ó g c a H o u v e F r e u d e a p s i c a i ı i ı i s h o u v e M a r x e o n a r x s m oe h o u v e m u t o i n a s b o ı v e u m m e n s Đ p r o g r e s s o ( e s t á é a p a l a v r a m e s m o a n d a q u e m u - t o s a c o n s i d e r e m d e m o d é e p o l t i c a m e n t e u l t r a p a s s a d a n a e u c d a ç ã o d o - r e a r e d o m u n d o d a v d a E n ā o m e v e n h a m o s P Ó s - m o d e r n o s ñ ı g r q u e n ā o h o u v e t u d o s s o e q u e á n ā o s e d e s c o b r r a m m u t o s l u t a e q u e n e n h u m a t e o r i a o u q u e n e n h u m m é t o d o d ã o c o n t a d e p e d a ç o s d e v e r d a d e u m a c o i s a é r e c o n h e c e r q u e n ã o h á v e r d a d e a b - e x p » c w o u d e d e s v e a r o u d e c o m p r e e n d e r 0 r e a O u t r a s u p o r q u e n i o h á o r e a l o u q u e n ā o h á c o e f c i e n t e s d e v e r d a d e o u q u e t o d a ų e r d a d e é r e J a t v a p a r c a s i m c o m c e r t e z a ) e q u e n â o a d i a n t a o e s - f o w p a r a s e c o n s r u r e m m é û o d o s d e a n d s e d o m u n d o N e n h u m a t e o r i a é o n e x p i c a t v a S e m p r e s o b r a a g o s e m p r e h á u m a f a l h a a s - F t o s o c ı l o s w a d o s s e m p r e s o b r a u m p e d a ç o d o o b e t o q u e o s s u e - t o s e t e o ń a s n ā o c o ı s e g u e i ı ı e x p i c a r e m u i t a s v e z e s s e q u e r e n x e r g a r M a s i s s o j á e s t á c a r a ı T ı e ı t e d e s c r t o e m v á r o s a u r e s m o d e r n o s e s t á e m S a r t l e M e r e a u - p o n t y L a c a n e e m G r a m s c A q u e m p o b r e c o i - ţ a d o q u a s e e x p u s a m ı ı d o m o v i m e n t o c o m u n s t a p o r q u e e s c r e v e u - c o n ı t o d a s a s ı đ r a s - q u e n e m o m a n đ s m o e s c a p a v a d e s s a m p o f e n c a ï e ļ a t i Ý a h ı c a p a c d a d e d e a a r s o b r e t o d o o r e a p o « ı u e s e m p r e h a « e đ a u m t a ç ō e s a o c o n h e d n ı e n b o a d v n d a s d o p r ó p ń o s u e t o ( s e u c o ı ı t e 【 t o e m a ł s t i r i a ) e d o m é t o d o e ı ı p r e g a d o E n m e u s c a r o s e i t o r e s r e f e t r s o b r e o q t ı e v o c ê s ? s c r e v e r a m o u ū z e m ı ı t e m - m e a i u d a d o b a s t P e n s o a r m a n d o t ı m d e b a t e p e F. U M A P L O S O A U A p R Á T C A n M s A ú D E M É T O D O P A D Ė A ◆ 1 3 m n n e n t c c o m 0 ń p e n s a d o o u c o m 0 á e t o a t ć m e s D ì o c o m a q u o p o r m m m e s m o r e n z a d o s m d e a t o p a r a r e p e n s a r a S a i d e C o e - t v n o u a C n c a v e n h o a p o a n d o - m e n a t r a d ç ã o n o s c á s s c o s e e m d e s c o b e r t a s e m p r c a s m a s n o n c o p a r a d o n e a s B u s c o r e c o n s t r u r c o n c e t o s e a r e l a ç \ o e n t r e e e s ( e o q u e s e r a u m M é t o d o o u u m a e o r a s e n ā o u m a t r a m a d e c o n c e t o s s u a s r e l a ç ō e s e o m o d o d e a p c á - o s à r e a d a d e ? e c o m c e r t e z a a n d a q u e t a l p r o c e d m e n t o à s v e z e s n c o n ı o d e q u a s e s e m p r e a t e r o o s e n t d o d e a l g u n s c o n c e t o s c á s s c o s a o a p c á - o s a o c a m p o d a S a ŭ d e A t g u é m p o d e r á c o m r a - z ā o c o b r a r m a i o r u ı d a m e n t a ç ã o p a r a a s p r u e t a s q u e v e n h o p r a t - c a n d o p a r t e d s s o e s t á e m m n h a r e c e n t e t e s e d e l i v r e o c ê n c l a - U m M é t o d o p a r a A n s e e C o - G e s t ã o d e C o e t v o s U m t r a b a h o c e n t r a d o e m r ê s c o n c e i t o s c á s s i c o s q u e p r o c u r e i r e c o m p o r o d e v a l o r d e u s o o d e c o n s t h l i ç ã o d o S u e t o e o d e d e m o c r a c i a e m o r g a n z a ç ō e s D e e n d o a h p ó t e s e d e q u e d t ı r a n t e o s p r o c e s s o s d e p r o d u ç ã o d e b e n s o u s e M - ç o s ( c o m u n c e r t o v a o r d e u s o ) o c o r r e d e m o d o s m u l t â n e o a c o - p r o d u « ã o d e S u e i t o s e d e I n s t i t u i ç ō e s E q u e a s s m s e n d o p o r q u e n â o s e m o n t a r s s t e m a s d e g e s t ã o o b e t l v a n d o t a n t o a p r o d u ç ã o d e b e n s e s e r v i ç o s q u a n t o d o s S u e i t o s e d o s C o e t v o s O r g a n z a d o s p a r a a P r o d u q â o ? A l g u é m p o d e r á a r g ū i r - m e s o b r e o s e n t i d o c o m q u e e m p r e g o a c a - t e g o r a V a o r d e U s o S m M a r x v a e u - s e d e a p a r a a n a s a r a m e r c a - d o r a s u a s d u a s a c e s u m v a o r d e r o c a O U O d e u s o B e m n ã o e n c o n r e e m M a r x n e n h u m a r e s u ç ã o a o s e u e m p r e g o e n o u r o s c o n - t e x t o s O re s u l t a d o d o t r a b a l h o e n ı s i s t e m a s p ú b l c o s a n d a q u e d e n - t r o d e u n ı a o r m a ç â o c a p t a l i s t a o S s t e m a Ú n i c o d e S a ŭ d e ( S U S ) p o r e x e m p o q u e a c e t e r a ? Q u a l o n t e r e s s e e m p r o d u z r b e n s o u s e r - v ç o s e m s s t e o a a s p ú b i c o s ? B e m p e n s o q u e o s s e r v ç o s q u e p r o d u z m o s - c o n s u t a s a s s s t ê n c i a c u d a d o a u a s æ s q u s a s p r o g r a m a s Scanned by CamScanner e c - N ã o p o d e m s e r c a r a c t e r z a d o s c o u o t r e r c a d o r a N o e n t a n t o e e s e x İ s t e m e e x s t e n p o r q u e t ê ï n d u p a a c e p o f u m a d o u m v a o r o u o ê m n n q ã o d e c o n t r o e s o c a E s s e d u p o c a r á t e r e x p c a a p r o - v a o r d e u s o ? - é u m a p e r g u t a c o m g r a n d e p o t e n c a a n a t c o T o d a m e r c a d o r a o ı o d o p r o d u t o r e s u t a n t e d o s s s t e m a s p ú b i c o s t ê m u m c e r t o v a o r d e u s o o u s e a t ê m a p o t e n c a H d a d e d e a t e n d e r a a g u - m a n e c e s s d a d e s o c a o s n t e r e s s e s c o r p o r a t i v o s e e c o n ô m c o s d e m e r c a d o ) é q u e g e n e r a z a r a n ı u m a n a n o b r a d e o ó g c a q u e p r o c u r a e q u v a e r o v a o r d e u s o d e u m b e m o u s e r v i ç o c o m n e c e s s d a d e s s o c a s E n t â o s e d z " C O n s u l t a m é d c a o u c o c a o l a s ã o n e c e s s d a d e s s o c a s " q u a i t o n a v e r d a d e s ã o b e n s q u e t ê m u m a c a p a c d a d e p o - t e n c a u m c e r t o v a o r d e u s o d e a t e n d e r a d e s e o s e a n e c e s s d a d e s s o c a s a v o n t a d e d e n ã o n ı o r T e r d e s e c u r a r D e m a t a r a s e d e d e m o d o p r a z e r a s o O V a o r d e U s o d e u m s e r v ç o o u d e u m b e m é s o c a m e n t e p r o d u - z d o t w r o d u z d o p o r t a n t o O b s e r v e - s e q u e n ã o s e r å o s o n ı e n t e o s u a b a h a d o r e s d e s a ú d e p o r m e o d e s e u s s a b e r e s d s c p l n a r e s ) q u e d e H ı r ã o n e c e s s d a d e s A o c o n b á r o N e c e s s d a d e e v a o r e s d e u s o s ã o m s t t u i d o s p o r u n ı a u t a d e n f u ê n c a e n t r e s a b e r e s n t e r e s s e s c o - n õ m c o s n t e r e s s e s e n e c e s s d a d e s d a p o p u a ç å o a p r á t c a p o l t c a e P r o ū s e o n a a m d a Ě c o m t o d a e s s a m u t p c d a d e d e d e t e r m i n a n t e s q ı e s e e o n s r o e n v a o r e s d e u s o e n e c e s s d a d e s s o c a s N ã o e s t o u n e - g a n đ o a t e r m n a ç ä o s o c i a e s t o u a p e n a s q u e s t o n a n d o s u a d e m â n c i a e n ı t o d a e m q u a q u e r s t u a ç ã o M p r o d u ç ã o T o d o o t e m - « O n ł r á r o d e c e r a r a d ç å o s e m p r e r e c o n h e c i q u e n e c e s s d a - U M A P L O S O F A D A P R Á T I C A E M S A Ú D E m É T O D O P A Ð É A + d e s d e s a ú d e r e s u l t a m t a n t o d a o e r t a d e s e r v ç o s q u a n t o d a d e m a n - d a d a p r e s s ã o s o c a e d a s l u t a s p o t c a s p o r d r e t o s A d e m a n d a r e - ū e t e t a n t o o d i s c u r s o h e g e m ô n i c o m p o s t o p e ı a s m á q u n a s s o c a s q u a n t o o d e s e o e i n t e r e s s e d a s p e s s o a s d e o m o ï T e r e m d e s o ū e r e m m e n o s d e m t g a r e m a s e d e d e m o d o p r a z e r o s o e ú d i c o e t c A p r m p a g a n d a á d e s c o b r u s s o h á m u i t o t e n ı p o N a r e a d a d e o v a l o r d e u s o d o s s a b e r e s e p r á t i c a s e m s a ú d e e s t á n a d e e s a d a v d a d a s p e s s o a s n o c a s o a e s p e c i Ĥ c d a d e n u c e a r d o s s s t e n ı a s d e s a ū d e é f a z ê - o q u a n d o h á d o e n ç a o u r s c o d e a d o e e e r N o t u s e e n t ã o q u e a s e q u p e s b e m c o m o o s i s t e m a p ū b i c o d e s a ū - d e t a m b é n ı n H u e n c i a m a s r e s u t a n t e s d e s s e j o g o P o r q u e n ã o a - z ê - l o e n t ã o d e o r m a d e l b e r a d a e s e g u n d o o n t e r e s s e p ū b l i c o ? E d e a t o " v a l o r d e u s o " n ã o e s t á a s s m e x p r e s s o e m M a iŢ o u e m o u t r o s a u t o r e s q u e o s u c e d e r a n ı e s t o u r e c o n s n ı h ı d o c o n c e t o s c o n ı c e r t e z a 0 M é t o d o P a i d é i a r e a f r m a a p o s s b l i d a d e d e q u e o s s i s t e n ı a s d e s a ū d e p o d e m c o n t r b u i r p a r a a c o n s t i t u i ç a o d o s u e t o P o s b e m c o m s İ d e r o q u e a g e s t ã o e a s p r á t c a s p r o f s s o n a i s t ê m c ap a c d a d e d e m o d i - n e a r o S u e i t o e o s p a d r ō e s d o n ı n a n t e s d e s u b e t i v i d a d e T ê m p o t e n - c l a l p e d a g ó g i c o e t e r a p ê u t i c o p o r t a n t o S e a p a r a c r i a r d e p e n d ê n c a e m p o t ê n c i a s e a p a r a c o - p r o d u z r a u t o n o n i a a i ı ı p l i a n d o a c a p a c i - d a d e d e a n đ s e e d e c o - g « s t ā o d a s p e s s o a s E s s e é u m t e n ı a a t u t o m e - m o s o c a s o d a a d e s ã o a o t r a t a m e n t o d e t u b e r c u ı o s e o u a d s A ê n l a s e n o t r a t a m e n t o s u p e r v i s o n a d o n ä o i n d c a r a d a p a r t e d o d i s c u r s o s a - n i t á r i o u m a t e n d ê n c a p a r a n a n t l z a r a s p e s s o a s ? P o r q u e n ã o i n v t r d u r a n t e o t r a t a m e n t o s u p e r v i s o n a d o n a r e c o n s n ı ç ã o d a c d a d a - n i a e s u b e t i v i d a d e d e s s e s p a c e n t e s c o m d i ì c u l d a d e p a r a d e e n d e r a P r ó p r i a v i ? S ã o d u a s p o s t u r a s d f e r e n t e s Q u e p r o d u z e m m o d o s d e ì n t e r v e n ç ã d d i k r e n t e s S e r i a p o s s v e a t e r a r a u n ç ã o d e c o n t r o e s o - Scanned by CamScanner clalin nte à gesfao e às práücas p roĤ ssiona İ s m odiĤ cando a para m am ção Pa ìdé a? Paldéia é um a noção g reeeindlcaaform ação integral do ser humano A sug estâo reorie ntar as práticas de saūde voltando as p ara amp a capac idade de anH is e e de co \ stão dos sujeitos capac idax para H dar coLLı as Unı itaçōes im postas pelo con teM econı as n ossas próprias U m a prática cotiva Processualeì que procur e na nıedida do p ossivelfacilitar q ue os Sujeitos reconhe çam eexpresse m se us hıteresses e desejos para em segu ida recom los S \ do 0 加加 res se e necessidades de outros segundo 0 contexto e segundo as į m posições ins titucionais A S aıide Pública tem tra dção norm ativa e legal ; ela i? ? aıten irisso O que se pođe éde nıaneira articulada desenvolver açōes que envolvam taìıto o saber e as prĺoridades definidas pelos técnicos e \ Ia leiquanto tanı bénı assegurenı algum espaço para que as pes soas possam recom p lř E isso não é tarefa sobre hnm alıa para al gum superhonıem A s pessoa s m uito poderosas produzem dependên cia os outros seń am coitados e o su\ r honıem um heróiN em para São Francisco os resigiıados produzem con fornıisnıo apaūa ele se ria saiıto e os outros coitados dependentes de sua caridade C o produ zr sujeitos com capacidade de análise e de co ges tão das própria Vidasedasiituiçōesé coisa para oshum anos T ododia toda hora fazem eslsso algunıacoisaentrea constituiçãodep?ssoas dependentes ou autõnom as A cļinica a saūde pūblica a gestäo produzem m odos de serÉ um a constataçåo enıpfriÉ isto sim ples M udar o cotidia 1ıo e perguntar os alunos pacientes e com lıiıidades com quem U a ba1łianıos æ tão ganhando ou não elıı capacidade de análise e de co gestāo? Podese trabalhar nesse sentido desde ontem enı um canıpo de concentração eiıı unı eonsń o olı seja lá eaı que setting se es teja operando D E M ÉT O D O PA LD ÉIA + nstitucional e do papel do Es tado N ão nego a im portânoìa do Estado no linanciam enm e regula m entaqāo da Saūde ou da Educação O Estado é a instituição das ins * titulções Som ente argum ento sobre as form as de dem ocratizál0 A m pliar o poder da sociedade civil e das equipes de trabalho sem privatizar o sentido público dessas polĺticas co gestāo do Estado co gestão da Saúde co gestāo dos serviços e do trabalho em equipe e não autogestão do G overno ou dos trabalhadores 0 M étodo Paidéia é tam bém utilizado para reform ular a gestão do trabalho Em prego os conceitos de N ūcleo e de C am po de conhe cim ento e de responsabilidade pm a articular o sentido particular com o necessio trabalho coletivo enı organizaçōes trata se de um a ex plicaqāo reativa ao 】Jnodisnao da transdiciplinaridade e tam bém à idéia por exem plo De que haveria um a inteligência coıetiva que apa garia as prolissōes as especialidades etc H á um a tendência salutar em dim hıuir as diferenças de saber e de poder entre profissionais de saūde e usuários Ótim o! Contudo enquanto houver trabalhadores cuidando proßssionalm ente de outros a essa diferenqa proponho db nom inar se N ūcleo A Saūde é um cam po interdisciplinaľ certo M as nāo é iguaı à sociologia ou sequer é apenas biologia ou Ciências H um anas ca racterísticas que distinguem a Clínica e a Saŭ de Coletiva da sociolo gia ou da antropologia a isso denom ino N ūcleo R esum indo opo nho m e à geléia geralainda que considere potente o intercâm bio de saberes O trabalho de equipe não deve elim inar o caráter particulàr fde cada profissional ou de cada proĥ ssão a co gestão é um m odo de articulálos em um cam po que assegure saúde à população e realiza çåo pessoal aos trabaıhadores Esta é um a coletânea de artigos elaborados nos ūltim os três anos Todos com binam reflexāo teórica com a preocupaqão em indicar ca 斗 U M A F IL O S O P IA D A P R ÁT IC A E M S A ú R esta ainda o tem a da dem ocracia i Scanned by CamScanner S A ÚD E C O A E E A ID Ĥ A Scanned by CamScanner SA IJD E C O L ET njĄ E O hToDo PA ID ÉIA a sociedade conıo o objeto passivo em decorrência da predonnin ân cia do agir segu ï ıdo regras S A ÚD E C O L E T IV A tem com o principalform adeinterven çāo sobre a realidade sa tária o que se convencionou deno]Jainar de V igilância à Saŭ de E 1a utiliza se de m étodos de prom oçāo e de pre venç ão para atingir seu objetivo de garantir saŭ de à coletividade O F ganiza se em três áreas : vigilância sanitária, vigilância epidem ioló gica e vigilância sobre o am biente S io áreas estritam ente regula m entadas, e o agir dos proĤ ssionais apóia se em leis, decretos e por tarias, caracterizando um m odo de proceder com base em regras O princfpio da autoridade sanitária é central a esta lógica U m exeuıplo : a lei que organiza o Sistem ainico de Saūde(8 0 8 0 / 9 0 ) define o papel e a abrangência da V igilãncia à Saŭ de da seguinte form a " Entende se por V igilãncia Sanitária u】n conjunto de açōes capazes de elinıinarl dim inuir ou prevenir riscos à saŭ de e de intervir nos proble】Jaas sanitários decorrentes do ]neio am biente, da produ ção e circulaç ão de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, abrangendo " I o controle de bens de consm no que, direta ou indireta】nen te, 2 1 Scanned by CamScanner 2 2 ◆ S A ÚD E C O 【E T IV A E P A Į D ÉĮ A se relacionam com a saúde, com preendendo todas a8 etapaa e cessos da produção ao consum o e e 0 - " II 0 consum o da prestação de serviços que se relacionam dheta ou indiretam ente com a saiide " percebe se, nesta lei, a nítida intenção de transform ar a Vlguân cia Saiıitária em instrunaento em defesa da vida das pessoas Trata se de regulam entar um setor capaz de " elim inan dim inuir ou preve nir riscos à saúde". D entro dessa perspectiva, o B rasil avançou : de acordo com o espirito da lei, antes do interesse econôm ico, viria a defesa da saťide coletiva N o entanto, trata se de perspectiva ainda restrita Freqüentem en te, o si】nples exercĺcio da autoridade sanitária nâo é suficiente para resolver problem as de saúde H á , portanto, o desafio de m aterializar o espirito da lei : com o transforirrar a norm a legal em princpio con dutor da vida em sociedade? E m ais, com o lim itar danos à saiide advindos do funcionam ento da sociedade? C ouıo assegurar um a vida saudável em um planeta saudável? C om o organizar um a instituição(a vigilância à saŭ de) com capacidade técnica, legal e polıtica paralograr esse intento? Em realidade, a V igllâncla em S aúde precisa ser tom ada em perspectiva am pliada, já que tem m iiltiplas dim ensōes e sua aç ão eficazdepende de projetos que assegurem seu desenvolvhnento nestas várias dim ensōes A ssim , a V igilância é um a organizaçāo, e, nessesentido, faz parte do S U S um a rede de pessoas, equipam entos, rectırsos , com autoridade legal para intervir sobre am biente, sobre 0setor produtivo, sobre serviços de saıĵ de e até m esm o sobre a vidaparticular de fam flias e de pessoas. M as a V lgllância à saúde é também um conj unto de conhechnentos (um pedaço da saūde coletiva)sobre a produç ão de saťide e de doenç a e é ainda um cotìjunto de Scanned by CamScanner pfocedim ent os técnicos considerados potentes para assegurar saiide às pessoas. U nıa organizaçāo com poder legal e um cam po de conhe cim ento especia lizado, ao m esm o teiJapo. A organização, a equipe de técč cos, a lei, o saber e o poder H á que se cuidar de cada 11m desses aspectos T udo isso eiJa relação com a so- ciedade Co】n a 】Jnultiplicidade de interesses e de valores de nosso paĺs o objetivo, o objeto e os ıneios de intervenç ã o da Saūde C oletiva A saūde não é objeto da Saúde C oletiva ou da Chnica N a verdade é um a finalidade, algo que se procura defender ou construir A ssi】n , saūde é um objetivo que se persegue O " objeto" de estudo e de interveil\ age】J1 sobre a doença ou soD re a possıouraaae ae eia acuu Lecer doença, o risco de adoecer e a tïulnerabilidade hıduzidas por situa çōes inerentes às pessoas ou ao contexto em que vivem N esse senti do, a vigilância atua sobre o " território" , sobre " instituiçōes " e sobre a " coletividade " A ge sobre o contexto e, especilicanıente, so bre al gunı grupo w inerávelO " objeto" sobre o qual trabalha tem , poF tanto, três dinıensões o am b iente, a organização social e as pessoas N o entanto, a Vigilância à Saŭ de herdeira da Saiide Pública e da M edicina tradicionais cos tum a esquecevse de que atua sobre pessoas, vaĮorizando regras vo ltadas para as doenças e para o nm biente Estuda as epidena ias coIIıo se não houvesse sujeitos envolvi dos 加加 rvém sobre situ açōes de risco com o se não m ex esse com a ida de um m onte de ge nte para alcançar seu o bjetivo a Saūde C oletiva le aentru tıcrit' " ë ı lâ ï ıcia) usa técnicas de p rom oção ou de prevenção A P ronaoç ão à :ão dessas práticas é o adoecer a Saūde C oletiva e a Clinica Scanned by CamScanner 2 4 + S A ÚD E C O Į, U V lvA Saúde valese de vtillos modos dc Inl(rv(]llļéìo: o m tılß orgflnJi¢udoe slstemátlco é o que sc col tvenclot]olI dunom ltnır d( VjllOn(JU Btlr}l. tárła (controle da produç£io e do conumo du tıllm erıloH , dc Mrmacüs , regulaqāo de ambientes, e lc,) ; outro m odo Ć £ı ï(ducttqiio üm llitúde outro ahlda, projetos Interselor tals, A Prevenqio ć r rltJjH dJrlgïdu, #ūo aqōes que procuram enlentŁıF um p robJem Ër eBpcclllco (rlBco oo doença) : aqui se enquadram II çāo, etc, U m desafio : com o a Vigllāncla po darla ttım bćm usi]r com m als {reqūêncla técnicas de Educação em seide ? A Vigilância à Saiide está obrigada a atuĉlr segundo II Lei ; nc88e sentido seus agentes atuam sobre a sociedade valendo se de regras e de norm as para constranger com portam entos considerados inadu quados Pensar e agir segundo regras, valendo se do poder do Esta do Em m uitos casos, nāo há com o fugir dessa responsabi}ldade : a V igil ? Įncia Sanitária e a Epldem iológica estão obrigadas a exercer con trote sobre a sociedade Im por lim ites, multa liscaıizan fechar es tabelecim entos, etc O problem a estaria em reduzir a VigiJincja a apenas esta dim ensão : 'A gir segundo regras" , o exercĺcio rigoroso de controle sobre setores da sociedade polĺtlca. Fre qūen Ĺem en Ĺe, apenas a norm a legal é Insuficiente para proteger a saťide de segm entos da sociedade, A lém disso, toda norm a ou Jim ite legal se originam tanto de um conhecim ento técnico, quanto de dİs puta de interesses A s norm as de saťide são tam bém produ to de en】bates sociais e polfticos, N esse sentido, a V igilância vem desenvoJ vendo um pensam ento e um agir estratégicos ; ou seja, O s agentes do Estado estão obrigados a construir aliados e parceİros na sociedade civu, be】Jn com o a elaborar projetos de abrairgêncla Intersetorial, para além de sua Đ ea de com petência A V igilância com o r esponsabíída II PA lofį lA Vlgılincla ıłpldem loıóglcłı, a Vacina · N o entanto, a Vìgllância tem tam bém dim ensão Scanned by CamScanner sÉ D E com EV A E 0 m ËT O D O P A ıD ËıA ◆ 2 5 和 do m as m da soc iedade civiL N o entanto, \ ul, há 四回 骊回 回旨 明目心 as 馐蛔丽曜 舒 0 湘 nđ as da a山丑in恕traç ão cientiñ ca (so b e o estrategico) não consegu iram superar N ão aggFaudepaderparacolıtrolaresteou aque »e seaor woo a a que sso seta futı dam ental enı várias oca - o1ı W lm° Æ esta ou aquela ep idem ia tratar se ia tam h im de m aı】ï 《EE a sociedade na de fesa da própria saú de E orais, ooaıo as siebte saúde tênı or igem com plexa têm várias di « m Įa t a . outra p oıitica , outra cuĮtm al, ou tra subjeti M æ m m eE woıver a soc iedade desde o m onı ento de damM dessas norm as e rew e não som ente quando de su a E m geral. P ronıoç å o e Prevenç â o - sobre · os usuários e nao ı = oonı - a ativa deĮes A ç ã o sobre as soas e nāo com O d m Æ o delas D ï ıas expressōes sem elharıtes e um a bism o en ūeelas % gzh sobire - o1ı - A gjr conı - as pessoas? Em conseqūência, os pagø m as pem eĤ cácia ao tentar m arıipular e con trolar o dese ıxİ u Q đas de m a s estabeĮ ecidas pela ep idem iologia ou pela lógica Ħaseda tm ıa M xu eira ałtemava p ara se lidar com e ste im passe üfm a m eira \ e iıã o excĮui o " Ągjr segundo R egr as " , ou o 'A gir Es oM ado da G r écia cİássica e q ue significa desen volvim ento integr aı T l das peßgoa um pa sso ađiante em reıaç ão ao " A gir C om unic ativo B åo siomexe meorar a rmaç åo, m as tam bém assegurar capa ï ım proíeo, e ala disso pr eocupar se com a construç åo de n ovos padï Scanned by CamScanner 2 6 ◆ S A ÚD E C O L E T IV A E P A ID ÉIA jeto de saúde coletiva (de vigilância) deveria aime não s o nieïlte alterar ó anıbiente, m as tam bém as pessoas e as relaçöes socİais (de poder) envolvidas H á algum as diretrizes m e todológicas que têm a potência de aq pliĐ essa tradição pos itivista da área de saıide, possibH İtando llm pensar e um fitzer Vigi lâncİa segundo, tam bém , um 'A gir paidéİa" 0 M étodo a que denom inei da R oda ou Pa idéia lida com esses impas ses procurando sem pre incluir o Sujeĺto no tra balho em saŭ de Fazer Satide Coletiva conı as pessoas e não sobre elas. P ara isso é fundamen talproduzirse um A U M E N T O D A C A P A C ID A D E D E A N Á L IS E E D E IN TE R vE N ç à o dos agrupa】nentos hum anos em geral, e não apenas dos grupos técnicos. M elhorar a sua capacidade para analisar um a si tuação saiıitária, para identilcar os detenninantes envolvidos e, ape sar das diliculdades do contexto ou das pessoas, para am pliar as suas possibilidades de intervenção sobre o quadro considerado nocivo E Iı 山 n , aunaentar a potência de intervençio dos vários agrupa m entos envolvidos diante um problem a sanitário relevante a equipe técnica, o grupo w inerável, a com unidade, m ovim entos, or ganiza çōes, instituições, etc A um entar a capacidade de análise e de intervenção saber sobre os problem as e agir sobre eles Saber e fiłzer T eoria e prática algiunas sugestõ es m etodológicas paidéia 1 . A C O N S T R U Çà O D E V ĹN C U L O E D E U M C O N T R A T O D ET R A B A L H O E N T R E B Q U IP E rÉC N I C A , G R U P os D E U S uÁ R I O S E O R - G A N izA ÇI\E s Q uem faz satide coletiva? C om certeza, toda a socİedade clvĺl e oEstado N o entanto, essa resposta é m uita genérica H á dlstİntas res Scanned by CamScanner S A U D U C O I. aT IV A B 0 M ÉT O D O pA ID ÉıA ◆ po【ıea bllklu doti, P rlm e lTo, hi tls lįqulpes técnicas : dentro da perspec tlvn dtr atc nqĤ o Inlogrt \ 1, em algum a m e dilda, todos devem operar com hrstrurrıcn los dc prm noqūo o de prevenç ão. A ssım , a equipe de saúde da rtrlTrfllu deve lrıtervlr sobre o território, no controle de doenças, otc, N o cntem to, ltrz se necessńrla a constitulqăo de equipes espe clallv adas cITı SŁ\ıi de C oletiva cm todas as instâncias do sistem a. E na Cam pinas/SP optam os por orgtın lzar um N ūcıeo de Saūde C oletiva (Bencrallstas cm vlglläncla) para apo iar cada quatro ou cinco equi pcs de saúdo tïa liım lıla. O m esm o procedim ento ocorreu em hospi tals, cm que sc org!im ızaram N úcleos de V ig il ? incia. A lém disso é lm portante em m uniclplos gran des, nos estados e no M inistério da Samde a exlstêncla de organism os especializados em vigilância sani tirta, epldem lológlca e am biental, R econhece se, hoje, a inaport ân cla do agir Intersetorlal, procurando envolver várłos organism os da sociedade clvu e do E stado na resoluçāo dos problem as coletivos de saťide. D e qualquer m odo, m esm o denlT o da sociedade civil há dis LIntas posslbllidades «ļe envolvim ento confornıe o interesse e o grau de organizaç ão dos «M stintos segm entos E m geral, os vulneráveis ou o8 alIngldos por determ inado problem a têm m aior disponibili dade Por onde com eçar? Pelo com eqo, de preferência O problem a, na vida real, é descobrir esse tal de com eço Sim , porque em todo seF viço de saúde sem pre já há algum a aç ão de saťide pública sendo olbrtada à populaqão. R】【á vlgllância epidem io1ógłca e san itária, edu cação em saŭ de, trabalho com unitário ou em instituiçōes (creches, escolae, asilos, etc.), sendo oferecidos à socie dade, Então, há que se com eçar com esta oF E R 'rA oriunda dos serviços de saūde, U m oferecim ento à sociedade aqui se trabalha em prol da saúde. U m a prom essa "resolvemos problem as de saŭ de " . U m convite : " venham , se associem a nôs que, juntos, construirenaos Scanned by CamScanner 2 8 + S A ÚD E C O 【E T IV A F P A ID ÉIA um a vida m ais saudáve l" , D eixar clar o as dlr etrlzes com qtte il llqtrl por que é im p ortante explic itar esta O ferta? N äo seFla um taı lto resunçoso ou a rrogante? ° . Dam ental exp licitar esse com pro m isso porque senão niio haverá possibuidade de estabelecerse V ĺnculo entre equ ıpc e u8uá rios o vinculo, de Inĺcio, se constrōı sobre um c astelo dc arcla, fan tasias, exageros, que, com o tem po, irão esc larecendo se, m iıs Bem os quais não haveria aproxim aç ão inicia l . Q uem confıa ou se Junta a equipes acom odadas e burocratizadas, incapazes de aco lher qualquer dem anda? O s grupos de usuários ou as o rganizaçōes trazem D em andas, pro blem as ou reivindicações que eles supōem v itais, A possibllldade de construção de V fnculo depende disto : os técn icos têm coisas a ofertar o trabalho em saŭ de, o poder de autoridade sanitária a socleda de civil tem sofrinaento e necessidades a serem atendidas O V ĺnculo resulta da disposição de acolher de uns e da decİsão de buscar apolo eiJa outros V inculo é, portanto, a circulaçāo de afeto entre pessoas. O afeto é obscuro, nem sem pre obedece à conveniência ou é consciente. Em V inculo que estabelece uzi ' " ıı u ' " u" ' " o puuc+ uunsi[ieram io um dado objetivo, ser nega tivo ou positivo. A trapalhar ou ajudar O s V ĺnculos se constroem quando se estabelece algum tipo de dependência m útua : uns preci sam de ajuda para resolver questĉies sanitárias ; outros precisam dls so para poder ganhar a vida, exercer a própria profissã o. ou seja, para que haja vinculo positivo os grupos devem acreditar que a equipe de saūde tem algum a P otência, algum q capacıdade de resolver problem as de saŭ de E a equipe deve acolher a dem anda do8 geral, não tem os consciência do padrão de h r o E ı1o A Scanned by CamScanner S A ÚD E C O L E T IV A E 0 M ĚT O D O P A ID Éï A + usuários ou das organizações A Equipe deve apostar em que, apoia dos, os usuários conseguirāo participar da superação das condiçōes adversas Senão, ten der se á a estabeleceF se um padrÊio paternalista de V inculo O V inculo é confiança e é desconĤ ança ao nıesm o tem po A creditar, silJa ; m as tam bém reconhecer que sem algum apoio externo as pessoas não m udarão o contexto e a si m esm as 0 M étodo P aidéia sugere valeF se do V inculo para estim ular os gru pos e as organizaçōes a participarem da resoluç ão dos próprios pro blem as O s agrupam entos tendem a um conıportam ento repetitivo, tem em a m udança e vivem segundo padrões m ais ou nıenos frxos : as estereotipias, papéis Ĥ xos D aĺ resulta a im potência das pessoas, a di ficuldade em m udar o contexto e a si m esm o U m nıanejo adequado do V inculo pode apoiar o grupo a enxergar a própria i】Japotência e a descobrir novas 】aıaneiras de enlrentar velhos problem as U nı exenı plo enlrentar o problem a do lixo, ajudando o grupo a cr iar unna co operativa para gerar renda O utro : tratar da obesidade m ediante a descoberta de novas m aneiras de lidar com o prazer de com er ou de usar o próprio corpo O utro um " asilo" para idosos que nĮ o cuM pre as regras saiıitárias m ínim as, o que fazer, cerrálo, deixando os usuários ao dėusd á? C om certeza, há que fiscaliz , m as tam bénı apoiar a organizaçio para que se transfom e segundo interesse dos usuários e as nornıas legais, para " m otivála" a valeF se da autorida de legal e de argum entaç ão técnica V aleF se da trans ferência de conūança do grupo para experi】nentar novos hábitos e co】Japorta m entos E valev se da experiência do grupo para enriquecer se com o equipe Se o V incuıo é infom aal e variávet, o C ontrato deve ser form a li zado procurar acordar com o grupo as D iretrizes e unıa linha de trabalho é m ovim ento fundaıaen tal para m otiv a todos N ão é ne Scanned by CamScanner 3 0 ◆ S A ÚD E C O L E T IV A E P A ID ÉIA cessário definirse 0 P rojeto no m om en to do C ontrato, trias , strn . Uīna com binaç ão sobre os p apéis e as resp onsabilidades e um a discus«ao sobre os T e m as priorit ários a serem tra balhados em conjunto 2 , A E M E R G ÊN C IA D O S T E M A S Eitt Saúde C oıe tiva tem os de com eq ar por algum T em a O que é um Tem a? Tem a é um assunto, um a coisa que incornoda um problem a, um a situaqioque provo ca riscos à saūde O Tem a deve E M E R G IR , S E R C O N S T R U Í D O P O R A L G U M C O L E T IV O . P ara que hajaopor tunidade de algum tem a em ergir é necess ário que se arm em R oD A s desde o início C om eçar pela R oda, P o rtanto U m T em a forte sempre diz respeito ao interes se ou a desejo de vários agruparnentos envoıvi dos. U m a coisa que incom oda, que am eaqa, que, quando enfrenta da, trará benefic ios a m uita gente R oda é um espaqo cole tivo : um arranjo onde exista oportm dade de discussăo e de tom a da de decisāo P ode ser form al (um a com issāo ou conselho oficial), ou inform al (reuniāo para enfrentar o tem a do lixo, tem as a]nbienta is, da produqão ou consum o de alim entos, da violência, etc ) A R oda é um lugar o nde circula】n afetos e V inculos ão estabelecidos e rom pidos duran te todo o tem po É o espaço para aboração do C ontrato e para a e laboraçāo de um P rojeto de Inter enção. m ergência de um T em a é fruto do choque de perspec tivas dis »sejos e interesses diversos. Sugere se operar com uma ctiva : Tem as D em andados pelo grupo de usuários ou p ela m m as O fertados peıa equipe técnica. ndados são os que se orıginam a partir da s ociedade eus segm entos, m ovim entos espontâneos ou orga por exem plo . A ssim , observando se a denianda Scanned by CamScanner S A ÚD E C O L E T IV A E 0 M ÉT O D O P A ID TlA ◆ dos serviços pode se co nstatar a alta freqūên cia de acidentes, ou de intoxicações, ou de depr essão entre adultos ; ou de violência domé tica, ou de queixa de a lcoolism o Q ualquer desse s m suntos poderia constituh se em um T E M A cap de justificar um P rojeto de InteF vençăo por outro lado, os sindicatos, ou associaç ðes, ou unıa asse m bıéia de m oradores pode dem an dar (reivindicar) resolver se o desti no do lixo, contam inação am bien tal, a qualidade de u 】n produto, etc um grupo de diabetes pode dem andar falar sobre im po tência sexual, etc , antes do que aprender a auto aplicar insulina com o proceder diante da infinida de de dem andas que chega a té a V igilância? A prender a escutálas N ão nece ssarianıente aceitálas, m as es cutar a todas Enı seguida, sub】n etêlas a um s istenıa de avaliaç ão de perthıência, perguntando se se ser io transform adas e】Ja n【ıas, isto é , se serão priorizadas e se, em decorr ência, será arm ado um P rojeto de Intervenç ão para alterar a situaç ão I】nportante este e xaH ıe de verá ser realizado enı R oda e n ão apenas pelos técnicos C ritérios im portantes para a escollia o te】】na levantado tenı repeF cussōes negativas sobre a m as de enlrentáIo (viabilidade técnica, jurídica, finaiıceira e politi ca i】nportante não esquecer que viabilidade se constrói, projetos considerados inıpossfveis acontecem à 】nedida que a intervenç ão de alguns altera o contexto) ; o tem a levantado tena a potencialidade de estim ular a participação (o quanto cada tencıa se liga a interesses e desejos de pessoas concretas) N ote se que ainda quando o T em a se tenha originado de um a dem anda dos usuários, antes que seja eleito conıo prioridade deve rá ser tam bém sub】netido ao julga】nento da equipe de técnicos, ten tando se construir um contrato, unı acordo euı relaç ão ao tenıa saŭ de (]n agnitude do probleuıa) ; há foF Scanned by CamScanner 32 ◆ sA ÚD E coL[tï 'ıvA E pA Ï n ÉIA origirlal, o İmmportan te é lagr 'llr um Contrato (ıue nlotlve II a】'nbfh os Temas ofer tados são os q ue emergein em liırlciin de a v aJi$) çãf) cïl bica ou epide rnlológlc a das necessldadeB de sa úde, bem c o M odejrn poslqões ıegals do c ódigo sanJtár io ou outra JegisJaçio perthiente Em geral, con stituem a m a ioria das ações concre ta8 da Vlgjjãİlcla , segundo o m étodo paidéİa, antes de aplicados, são tralrİdos para a Roda pelas autor idades sanitárias, D a m esm a form a, são tam julgados pelos us uários, avaliados seg undo o8 æ ĺtérioB acim a exM tos e modmcados seg undo o Contrato que for possivel construir em da situação especHica, N a prática, trabalha s e com m ais de um lem a, aıguın i L um orì gem na dem anda e ou tros ofertados pela racionah dade técnica ou legal da Saúde Coletiva 3 C O N S T R U IR P R O JE T O D E IN T E R V E N Çà O C O M O E N V O L V IM E N T O D A E Q U IP E rÉcN 亘 C A , D O S G R U P O S V U L N E R ÁV E IS E D E O R G A N IZ A ÇŌE S Eleitos os tem as, há que se construir P rojetos especificos de tervenção Em Saŭ de Coletiva os P rojetos têna u】Jaa diretriz básica : a defesa da vida Sena isso, a Equipe perde capacidade de O ferta N ão é con ĺiávelD efender a V ida é reconhecer que a vida tem um a naedĺda quantitativa(anosde vida ganhos, a s o brevivência) eum a outraqualitativa (0 prm er de viver) E que as duas devem ser com binadas, sendo iguaım ente im portantes, ainda quando a segunda seja de definiç ? io quase que exclusiva dos usuários Som ente o próprio sujeito ouum determ inado agrupam ento P odem opinar sobre o que é ou nãoqualidade de vida para si m esm os Scanned by CamScanner S A Ů D E C O L E T I VA E PA I DÉ I A? original. o importan te é lograr u m Contrato que ]taotive a ambos os Tem as oferta dos são os que e m ergem em funçāo de avalìaçāo ch M ca ou epidem iológic a das nece ssidades de satide, bem com o de hn posiçōes leg ais do código sa nitário ou outra legislação pertinente Em geral, cons tituem a m aioria das açōes concretas da V igilância segundo o nı étodo paidéia, antes de aplicados, são trazidos para a R oda pelas autorida des sanitárias D a 】nesm a fornaa, são também julgados pelos usu ários, avaliados segiın do os critérios acim a expos tos e nıodiËcados segundo o Con trato que for possfvel construir em cada situação especffica N a prática, uabalha se com m ais de um Tem a, alguns coin ori gem na dem anda e outros o fertados pela racionahdade técnica ou legal da Saūde Coletiva 3 C O N S T R U IR P R O jE T O D E IN T E R V E N Çà o coM O E N V O L V IM E N T O D A E Q U IP E rÉC N I C A , D O S G R U P O S V U L N E R JĻV E IS E D E O R G A N IZ A ÇŌE S ĺ ıeitos os tem as, há que se construir Projetos específicos de In tervenção Em Saŭ de Coletiva os P rojetos tênı um a diretriz básica : a defesa da vida, Sem isso, a Equipe perde capacidade de O ferta. N ão é con fiávelD efender a V ida é reconhecer que a vida tem um a m edida quanń tativa(aiıosde vİdaganhos, a sobrevivêncİa) e lım a outraqualitata (0 prm er de viver) E que as duas devem ser co】nbinadas, sendo igualm ente im portantes, ainda quando a segunda seja de definição quase que excıusiva dos tısuários . sotaente o próprio Sujeito ouum deternıinado \ upanıento podem opinar sobTe o que é ou nãoqualidade de vida para si m esm os Scanned by CamScanner S A ÚD E C O L E T IV A E 0 M ÉT O D O P A ID ÉIA ◆ 3 3 N esse sentido, os P rojetos devem ser, na m edida do possıveı, ela borados de fornıa participativa na R oda A spectos operacionais podem ser tratados de m odo particular, o grosso do P rojeto deve ser partilhado P or que esta insistência com a co gestão dos P rojetos? P orque é um a m aneira de aum entar a capacidade de análise e deintervenç ão dos grupos de técnicos e da com unidade D e dim inuir aim potência diante de desaltos considerados im possíveis D e dim inuir a cegueira dos grupos diante da força do cotidiano D e construir par cerias antes não im aghıadas D e descobrir alternativas antes i】Japen sadas M as, prinıcipalm ente, é um a 】Jaaneira de obrigar os técnicos a coï ısiderar os valorese a cula da com unidade, sem o que nāo há m udança E , principalm ente, é um a fornıa de envolver as vítim as naİuta contra o contexto que as oprim e Sem envolvim ento da sociedade, quantos fiscais seriam necessM os para W ar todos os estabelecim entos produtores de bens ou serviços?U m P rojeto de ħatervençāo tem cinco etapas a) definiç ão de Te]taas P rioritários b) análise de contexto : coH ıo a situaç ão considerada indesejável vem sendo prodtızida e reproduzida? H aborar um Texto sobre isso N ,N ovam ente, para se construir um Texto de A nálise (diagnóstico) é im portante tom ar elem entos dos vários sujeitos envolvidos com o pro jeto a perspectiva dos usuários, dos sanitaristas, dos clinicos, da orga ï ıização produtoradebens ou serviços, etc C onsiderar tam bém conhe cl】mentos acum ulados sobre o assunto protocolos, program as, etc c) đeñnİç ão de D iretrizes e tom ada de decisāo em R oda com base na interpretaç ão do Texto constru ĺdo, enı conhecim entos oriundos da Saŭ de C oletiva e da vida em geral (experiência prévia conJum a todo e qualquer vivente), eleger diretrĽzes e construir um M odo de Scanned by CamScanner 34 ◆ S A T D E C O L E T IV A E PA ID ÉIA A ção (mode lo de enfren tamento do tem a), Em função dessas diretti zes e desse M odelo, tom ar decisōes e transform á las e】n Tarefas n rlpfinicão de um a rede de Tarefas con sideradas potentes para W u u ı» T alterar o contex to nocivo. Tarefas são Intervenç ōes a serem executa das por pessoas concre tas M da Tm efa exige um grupo respons ável por sua execução H á tarefas para intervir so bre o contexto e outras sobre o próprio grupo A çōes sobre o território, sobre a organização, sobre os agru pam entos ou pessoas N ote se que m uita vez um a tarefa interfere si m ultaneam ente em vários espaços A o lidar com o contexto um gru po m uda M as é possfvel trabalhar um agrupam ento centrado nele naesm o, a certificação de que houve m udança será atestada pela ca pacidade de lidar com o contexto de algum outro m odo superar a estereotipia e) análise da prática ou do resultado da intervenção : reelaboraçāo do P rojeto em função das diĤ culdades e desacertos na execução das T arefas A prática com o critério da verdade, com o orİentadora de al teraçōes de rum o 4 C O N S ID E R A ÇŌE S S O B R E O P A P E L D A E Q U I P E (P O D E R P ÚB L I C O ) E O D A C O M U N ID A D E , S O B R E A E D U C A Çà O E M S A ÚD EA equipe, ao estim ular a participaç ão da com unidade, não podepassar a im pressåo de que estaria desobrigando se do com prom issoem pauta A ssim o com bate ao dengue, o1 Į a vigilância de alim entos, dependem da contribuição dos cidadãos , m as tam bém de aç õesdo poder piiblico O m esm o, em relação à violência, drogas, prevençåo de infecção em estabelecim entos de saúde , etc O desafio é encontrar a justa m edida, que com certeza será variável em cada caso IN T E R S E T O R IA L ID A D E E A Scanned by CamScanner S A úD E coL E T ıV A E 0 M T T oD O P A I D ÉI A ◆ 3 5 D a Equipe que faz saŭ de coletiva espera se uso m áxinıo de con łıe cim entos indicadores, m o delos de intervenç ã o , e tc e de açōes co13a base técnica e apoio na leg isıaçāo D os usuário s se espera inicia tiva e m obilizaç ão de recursos po líticos, culturais e co m unitários C om o tem po, constróise um a m istura progressiva dessa s potencialida des A intersetorialidade é um m eio de intervenç ã o e nio um fim enı si m esm o por isso deve ser dosa da conform e o probıem a a ser entren tado pode ser m aior ou m enor c onform e o caso A dem a is, proble m as com plexos podem ser traba ıhados a partir de unıa conı bin aç ã o ieto irá am sim ples de reclırsos C om o tentıp o, a própria aç ão do P roje to irá am pliando as Instittıições e agrup a】nentos envolvidos com unı determ i nado tem a E sperar pela Intersetoria lidade ideal ou pela cotubin aç ã o ideal de recursos é cair no im obilism o C om \ a se com o disponiveı, e busca se, com sistem a e plan ?归 m ento, agregar n ovos recursos ao prqeto E m projetos intersetoriais é fundam en tal estabelecer, conı cada segnEıento Q u aiıdo nāo há definiç ão clara de responsabilidade, em gera l , falha se na execu ç ã o A educaç ã o em saŭ de é tam bém um ntıeio de tra balho , ntıais ń til quando se trata de fazer circular infonJaaç ão e de rJrıodilicar hábitos, valores ou a subjetividade de agrupam entos U m a educaqāo em saū de organizada segundo a M etodologia P aidéia tem sua forç a na cons truç ão com partilhada de T arefas e na, posterior, anáıise das difi culdades de leválas à prática A educaçåo em saŭ de, m ais do que difundir İnfom açöes, busca am pliar a capacidade de anáise e de in tervenção das pessoas tanto sobre o próprio contexto quanto sobre o seu m odo de vida e sobre sua subjetividade. ı ı J r U precisäo, as tarefas específicas de Scanned by CamScanner SAúD E , C UıT U R A E A C O N C EP ÇÃO PĄII) Ĥ ıA D E SU JEIT O S T E E N S A IO E X M I N A A S com base na concepç ão Paidėia de cor】stlluìqEıo cio S ujuiï o , Ńu» «e tido, tom a a cultw a não apenae com o um conjunto dc coH ï um «!H , regras e norm as que controlam peed oas e com letto tornam a ßoclabl Iidade possivel, m ag com o a con stltuiç ăo dc m o« loe c nHlderlddoH l( · gitim os pm a se lidar com Intereese e D esejo. C onßldcra- Bc u conccp ção sobre Saiide e D oenqa com o um Lraqo culturĉ ıl, c, u purtlr dcesc m arco analftlco, realiza se um esboço das dlelInlas m ancįras com o a Saiįde P libhca brasileira lidou com a C ultura popular. ßobre a ï eıaqã o entre S ujeito , C uıtura e Saúde A C ultura e a Saúde säo atributos hum anos, lţ cferem- sc às pessoas e estão, portanto, sujeİttıs à v ĉ ırlaç ăo social e hlNtór\ca, A cultura e as con cepçoes sobre saúde e docnqa condıclonam o m odode vida dos Beres hum anos, Por outro lado, o8 sujeitos procuram , aLI-vam ente, jnterferif e recon=trulr P adrĉ)eB C U lturale C R ElnH árk)s. Ohowwm produtor de cultura e, ao m eĦm o Lam po, produto du cultura.E ste ensaio apresenta contribulçöee do M étodo paıd Ĝ ıa (Campo, a captlcldŁıde de o8 sujelto¢l R E I. A ç ilu# x ntm Haúdc e culturtt 2 0 0 0 ) com o um recurso para am pliar 10 Scanned by CamScanner S A ÚD B , C U L T U R A B A C O N C E P ÇÁ O P A ID ÉIA D E S U Į E IT O ◆ 3 7 com pl cendercm a si m esm o e ao seu con texto e, em decorrência , am D lltłrem sLıa capacidade de interferir sobre o m undo, tam bém com o Segundo essa concepção, ao se discutir esses dois term os, cultura e 6 tłıufl, se esti, de fato, tratando de três fatores, já que sem p re have N l sujcltos im plicados com a saŭ de e com a cultura H á um a espécie de illtcrproduç?O ou de co produç ão os padrô es estabelecidos con ulcionam o com portam ento das pessoas ; no entanto , as pe ssoas m æ dliìcam esses pa ôes, reconstruindo valores e concepçōes A C ultura tem sido tom ada com o um conj unto de costum es, tra diçòes, valores, regras e leis que interferem em vários aspec tos da cxistĉ ucia hum ana K ant (1 9 9 6 ), D tırkheim (1 9 8 3 ), enūe outros, entenderam C ultura com o um a construç ã o social necessária à pró pria sociabilidade, um a vez que im poria às pessoas ascese, discip lin a sobre o corpo, sobre o desejo, sobre os apetites, bem com o regulaç ão da sexualidade, tornando a convivência possfvelF reud (1 9 7 6 ), em seu Ihm oso trabalho sobre o m alestar provocado pela civilizaç ã o, tam bém reconheceu essa funçāo controladora da cultura ocidental, m as apontou o m alestar com o umefeito " colateral" da im posiçāo de lim ites ao desejo N enhum a renūncia seria gratuita , sem pre ha veria um a ressaca, o sintom a H á dois aspectos dessas teorias que m ereceriam exam e cuidado so P rim eiro, nessas visōes apresenta se a cultura com o um fator ativo, um a estrutura que controla o m odo de ser ; em decorrência, o sujeito aparece passivo ou , quando m uito, apenas reativo, subordi nado à dinâm ica cultm al dom inante. E , de fato, em grande m edida, as cultufas tēm essa capacidade de m oldar sujeitos ; neste ensaio pro C U seá ressaltar um a outra dim ensão, m eio oculta, m as que tam bém está presente : os seres hum anos ao reagirem ao institu ĺdo, ao produtorc§ de cultura. Scanned by CamScanner )吕 nĤ o se adaptare al coĺ ï ıp İetarl 1e rı te ao estabelecido, ao nåo se coM h urrtd ou tra qudli ddde huma na possĺvel, a de produtores de outros pa Å Æ rl r} moortamento e de convivênc ia O U seja, enı aıgum a dlda, de urrla rıova cu ltufa, te restritiva, corıtroladora dos efeitos des agregadores do individua llsmo : uma in stārrcla cole tiva capaz de ra cionalizar o com portam en to anim al dos hum anos. o qu e, de fato, s e verffica, já que o cim ento de ıoda e quaıqu er sociedade hu m ana é a necess idade de sobrevivên cla que obriga ā c ooperação e à instituiçåo de regr as de convivência, que, com o pa ssar do tenapo, se estrutura】n com o cultura Sugerep se, aqui, u m m odo am p lia o pa ra se pensar essas re laçōes para a concepção paid éła de codsatuĖçāo do Sujeit p ercebe se a C ul prndos ıegitimo s? tura com o um a dada cr istalizaqão de m odos cons iderados ıegĺtim os de viver a vida. N esse sentido, cultura perm anece sendo o instituído, a tradiqão U m a instituiç ão restr itiva que indicaria quase que tāo som ente o proibido ou o interditado P or ouo lado, tom ando se o Efeito paidéia, o Sujeito com o co produtor de sua circuï ıst ância, a cultura passa a ser taimbém entendida com o Instituiç ã o que regu la m odos considerados adequados para o Sujeito lidar com seu D esejo e Interesse, T anto para atendêlos com o para recortálos A sociedade com o espaço de proibições e de autorizaç ĉies à realizaç ă o do D esejo e do ınteresse de indivĺduos e de agrupam entos O recalque e a potên cla o interdito e m apas indicando m odos possĺveis para viver D esejo refere se ao prazer e ao gozo Interesse diz respeito à sobre vivêncıa, à r e produqãobio1ógica e socialdaspessoas (C am pos, 2 0 0 0 ).ora, tanto o exercĺcio do desejo quanto a busca do próprio interesseim plicam relaç ão conn outro. N esse sentido, a cultM a legitim a form as Scanned by CamScanner S A ÚD E , C U L T U R A E A C O N C E P Çà O P A ID ÉIA D E S U JE IT O ◆ de relacionar se com outros e com a natlu eza a partir do próprio de sejo e interesse S egundo essa concepç ão a C ultlıra , portanto, não é apenas ren ıĵ ncîa : m as m odos para ar com o desejo e o interesse U m traço que distingue o ser hum ano dos anim ais é a construç ão de cultw a O s hum aiıos recobrem seus desejos e interesses com C ul tura E isso é um traço que separa a sociedade anim al da hum ana A lguém já encontrou um a colm eia decorada? U m estilo colonial, ou m oderno, ou clássico, de construir m oradia entre as form igas? O ser hum ano recobriu os instintos com cultura m atar a sede, shn , isso é um a im posiç äo biológica, a busca da sobrevivência ; m as fazêlo de m odo requintado, prod ido, com copos, taç as, com Hquido doce, gelado, saboroso, m isturado ao álcoolO exercĺ cio da sexualidade m isturado com rituaisde seduçio, adiam entodo prazerr buscado con sentim ento e de favores do parceiro, todo um conjn nto de procedi m entos m esclados ao instinto sexual a S ań de dilacerada entre o D esejo e o Interesse H ii , portanto, Iigaçōes entre Saŭ de e C ultura a concepçăo do que é ou nāo saťide é um traço cultlal, um pedaço da cultw a tretanto, a con cepçāo de saiide m oderna (bastante influenciada pelo dísctırso m édico), centrahnente, defure condições para que o su jeito consiga sobreviver, seu desejo C ontudo, saŭ de é vida, por um lado, continuar vivo, anos de vida, quantidade, condiçōes sociais e individuais pm a a sobrevi vência (o que se convencionou denom inar de qualidade de vi da, con dições externas favoriveis ) ; por outro, saúde im plica tam b ém inten sidade, m odos com o se gasta a próprİa vida, possi bilidades de gozo, e prazer, de feiicM ade. N ote se que desejo (viver intens o) e interesse subestim ando o atendim ento a aspectos do Scanned by CamScanner 4 0 ◆ S A ú】) E C O L E T IV A E PA Į D ÉIA zeN forças em sentidos diferentes, são m otores que im pulsion ĉm 0(ıongevida de) têm aspe ctos com plem entares, m as tam bém prodtr ser humano em dİreçôes diw rsas. O desejo, em gera l , díz respeito ao consumirse 0 interesse, ao p reservarse O desejo refere se à inteū sidade da vida ; o interesse, ao gan ho em anos de sobrevivência Á M edicina e a saťide pı ĵ blica tendem para um disctırso estōíco, val rizando a sobreviv ência em detrim ento do prazer R ecom endam a sophrosýne (chaui, 2 0 0 2 ), a busca de um estado de saúde graças à renūncia às paixôes : a virtu de da m oderaç ão, tem perança, bom sen so e ugalidade Em quase todas as sociedades criar am se ínstituiçōes e, » eqūen tem ente, organizaçōes concretas encarrega das de vigiar pela saťi de individual e coletiva A m edici 끄 a e a satide piiblica sã o parte da cultura contem porânea, m as são, ao m esm o tem po, apareĮhos en carregados de intervir ativam ente sobre a cultura , ou seja, sobre os m odos de exercĺcio do desejo e do interesse das pessoas M arcuse (19 9 7) tinha um a visão alirm ativa da C ultt a, segtındo ele n ã o ha veria separaç ão entre o m undo espiritual (valores, subjetividade) e o tLìaterial (trabalho, organizaç ões), anıbos exisE ndo en trelaç ados e produzindo ef eitos sobre a vida cotidiana E ste é outro traço im portante, qualquer C ultura sã o valores, traços abatos, m as na m aioria das sociedades a preservaç ã o e reproduç ão cultural dependem de O rganizaç ões concretas que the assegurem a sobrevivência A S aŭ de, quase sem pre, sã o conceitos, m assão tam bém aparelhos especializados que ĺ nteragem com as pes N esse sentido, assum indo o caráter afirm aE vo da culttıra , com preende se m elhor o Efeito paidéia ; no caso , a c o nstituiçāo de sujet Scanned by CamScanner S A ÚD E , C U L T U R A E A C O N C E P Çà O pA ID ÉIA D E S U JE IT O ◆ 4 1 form a de criaç ã o de valores, seja sob a form a de reconsuuç ã o dos aparelhos sociais O E feito P aidéia am plia se na m e dida em que se am pliam a capacidade de auto análise (com preender o próprio dese jo e interesse, bem com o sua relaç ã o com a cultura e organizaçōes dom inantes) ; de nnálise do contexto (o que é ou nã o possfvel, Iegĺti m o e necess ío, onde e em quem se apoiar, etc ) ; e a de intervenç ã o sobre sí m esm o e sobre o contexto E m sum a , o Efeito paidéia depen de do veĮho conceito grego de präxis (C haui, 2 0 0 2 ) : atuar segm do aıídades, construindo o sentido e o significado para a aç ão, agir sobre o m undo de m odo reflexivo, alterando o agente junto com a reconsuç äo do contexto O Efeito P aidéia o sujeİto com capacidade para interagir com a cultura realiza se por m eio da polftica (consuç ão social de nū c]eos operativos com poder para algo, para agir segundo algum a finalidade), da gestã o de O rganizaçōes (a construç ão de aparelhos sociais para se acum ular conhecim entos e para hıtervir
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