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ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS (OSM) Prof. Adm. Me. Carlos Alberto Júnior T4 - 3° Semestre de Administração 1 2 Conjunto de atividades que visa à coordenação racional e lógica do esforço coletivo e auxiliam na divisão de tarefas e no combate ao desperdício. OSM ORGANIZAÇÃO SISTEMAS MÉTODOS Conjunto de partes integradas e interdependentes que conjuntamente , formam um todo unitário com determinado objetivo e efetuam função específica. Caminho, ou a maneira pela qual uma ou mais operações de um processo devem ser feitas para alcançar o resultado esperado. 3 Conjunto de atividades que visa à coordenação racional e lógica do esforço coletivo e auxiliam na divisão de tarefas e no combate ao desperdício. OSM ORGANIZAÇÃO Sentido Literal: substantivo feminino que significa ato ou efeito de organizar. Função Administrativa: atividade do processo administrativo (planejar, organizar, dirigir e controlar) responsável pela alocação de recursos e definição de responsabilidades visando alcançar os objetivos pré-estabelecidos. Atividade de OSM: são unidades sociais (ou grupos humanos) intencionalmente construídas e reconstruídas, a fim de atingir objetivos específicos (Chiavenato, 2000). Ex. A senhora organizou a casa. O quarto esta organizado. Ex. Determinar a aplicação de recursos e definição de competências. 4 OSM SISTEMAS Conjunto de partes integradas e interdependentes que conjuntamente , formam um todo unitário com determinado objetivo e efetuam função específica. Presidente Comercial Financeiro Produção 5 OSM SISTEMAS Sistemas Administrativos Entrada Processamento Saída Retroalimentação Recursos Humanos , Informações e Tecnologia Objetivos do processo Ambiente Organização Sistemas Abertos X Sistemas Fechados 6 OSM SISTEMAS Sistemas Administrativos Ambiente Subsistema Sistema Ecossistema Ex. Mercado Nacional de Bebidas Ex. Empresa de produção de refrigerantes Ex. Deposito logístico da empresa de refrigerantes 7 Organização e Método é uma especialidade da administração que tem por objetivo estabelecer uma infraestrutura compatível com os propósitos da empresa e como consequência definir os métodos e processos de trabalho indispensáveis a efetividade gerencial (CURY, 1983) OSM MÉTODOS Caminho, ou a maneira pela qual uma ou mais operações de um processo devem ser feitas para alcançar o resultado esperado. Métodos esta relacionado a: Processos: etapas de desempenho de cada tarefa Procedimentos: atividades normatizadas procurando buscar alcançar os objetivos estabelecidos 8 A organização é um sistema aberto e sistêmico, que troca informações com o mercado, num contínuo processo de entrada e saída. As organizações são sistêmica (interdependentes); As organizações interagem com o ambiente aberto (sistema aberto); As organizações estão em continuo processo de adaptação. O que é OSM? 9 Estudo das organizações por meio da análise de cada uma das suas atividades, afim de criar procedimentos que venham a interliga-las de forma sistêmica. TADEU CRUZ (2002) Disciplina ou especialidade que trata da definição e do arranjo das disciplinas características de todos os processos nas organizações . CHIVENATO (2010, P.4) A função mista de organização e planejamento, desenvolvendo-se na construção da estrutura de recursos e de operações de uma instituição, na determinação dos planos, principalmente na definição dos procedimentos, rotinas e métodos. ROCHA (1998) Evolução Histórica 10 As práticas relacionadas à organização são antigas. O Ser humano viu no fracasso dos antepassados que necessitava desenvolver métodos para atender a sua necessidade de sobrevivência, percebendo a importância da distribuição das tarefas. Exemplo: Homem Caça, mulher cuida da agricultura e criação de prole. Formigas – rainha e machos cuidam da reprodução, operárias cuidam da alimentação, defesa. Evolução Histórica 11 Esta cooperação entre os indivíduos torna mais fácil a satisfação das necessidades comuns e proporciona qualidade de vida. Necessidades Humanas Trabalho em grupo, racional e coordenado Desenvolvimento de novos instrumentos e tecnologias Bens e serviços Qualidade de vida Llatas, 2011, p. 5 Evolução Histórica 12 A distribuição das atividades entre os membros dos grupos, com a utilização correta dos recursos disponíveis para atender as necessidades, assegurando sua execução de fora racional e organizada, deu-se o nome de organização. Llatas, 2011, p. 5 Olhando este processo de evolução, a organização é compreendida como ciência do rendimento, procurando processo para alcançar resultados através do aumento da produtividade. A escolha de procedimentos mais eficientes, que auxiliam na redução de desperdício do tempo, materiais e esforços desnecessários, são promovidos pela visão estratégica de organizações, sistemas e métodos dentro da empresa. Evolução Histórica 13 No início do século XX, Henry Ford já sabia que a eficiência era um fator decisivo para tornar seus produtos mais competitivos. Linha de montagem; Modelo T; Cor preta Somente a partir de 1968 o Brasil começou a dar os primeiros passos para eficiência nas organizações, tendo a década de 1970 se consagrado como o Milagre Econômico. Objetivo de OSM 14 Perfil e qualificação Diagnóstico organizacional Objetivo de OSM 15 O departamento de OSM deve procurar os melhores moldes para o fluxo dos processos empresariais, privilegiando sempre a eficiência e a simplificação. Objetivo de OSM Melhoria continua (Re)organiza ção dos processos Aumento da produtividade Busca pelo menor custo Permite oferecer preços mais atraentes ao consumidor Favorece a identificação de problemas e contribui para tornar os métodos de trabalho mais eficientes. O aperfeiçoamento dos procedimentos empresariais cria condições necessárias para o aumento da produtividade. Avaliação e a reformulação dos processos administrativos e operacionais formam ciclos infindáveis. O aperfeiçoamento dos procedimentos empresariais cria condições necessárias para o aumento da produtividade. Posição na organização 16 A atividade de OSM é desenvolvida com as características de uma assessoria, efetuando levantamentos referente a problemas organizacionais e processos administrativos, criando a partir dos dados analises que serão apresentados como sugestões, soluções à diretoria. A área de OSM não interfere no comando das áreas operacionais de uma organização, mas possui a autonomia de interagir com todos os níveis hierárquicos, para desenvolver o seu trabalho com uma visão sistêmica, panorâmica e neutra. Posição na organização 17 PRESIDÊNCIA Diretor Comercial Diretor Financeiro Diretor Produção Assessoria de OSM Assessoria de OSM Assessoria de OSM Assessoria de OSM Perfil do profissional OSM 18 Os profissionais desta área hoje são chamados de Analistas de Processos. Profissional de OSM OSM nas empresas atuais é vista e chamada pelo nome de mapeamento, análise, modelagem, implantação e gerenciamento de processos de negócio. Perfil do profissional OSM 19 Profissional de OSM Na atualidade existem vários tipos de analistas como: Analista de processo, analista de negócio, analista de sistemas, entre outros. Cada analista dentro de uma organizaçãopossui sua área de influência e de atuação, mas não atuam independentes, esses profissionais devem complementar-se naquilo que cada um tem de melhor. Perfil do profissional OSM 20 Nos anos de 1960, 1970 e 1980 com a reorganização e informatização dos processo empresariais exigem o trabalho integrado de dois tipos de profissionais: Analista de sistemas e analistas de OSM. Profissional de OSM Perfil do profissional OSM 21 Analista de sistema: Graduado em Ciência da Computação, Tecnologia em Processamento de Dados, Análise de sistemas ou áreas afins, possui a expert na área de informática. Função: encontrar as soluções tecnológicas mais adequadas ao processo que precisa ser informatizado. Analista de OSM: Graduado em Administração ou Economia, expert em processos administrativos. Levantamento de dados e análise. Função: responsável por estudar os procedimentos empresariais e aperfeiçoa-los, estruturando cadeias produtivas mais eficientes. Profissional de OSM Perfil do profissional OSM 22 Novas categorias de analistas surgiram com o advento das tecnologias emergentes orientadas a processos de negócios. Profissional de OSM Entre as novas categorias, destacam-se quatro para as organizações atuais: Analista de Negócio; Analista de Processos; Analista de BPMS/ Workflow; Analista de SOA (SOA Archtect). Perfil do profissional OSM 23 Quais são os conhecimentos, as competências e as habilidades que os profissionais que querem trabalhar com essas tecnologias devem possuir, desenvolver e aprimorar? Profissional de OSM Perfil do profissional OSM 24 Profissional de OSM Profissional de OSM O analista de OSM que muitas vezes não conseguia ter uma visão do todo, com uma preocupação muito estanque, o que limitava a abrangência da solução adotada, evoluiu e transformou-se no que são os Analistas de Processos dos dias de hoje. Mudou a atuação e o comportamento desses profissionais, que hoje são possuidores de conhecimento mais abrangente sobre organização e sobre mapeamento, análise, modelagem implementação e gerenciamento de processos de negócio. Perfil do profissional OSM 25 Analista de sistemas Profissional de OSM Esse profissional sobreviveu as transformações da área por ter aprendido uma lição definitiva. “Os dados e o produto do processamento dos mesmos, por meio dos sistemas de informação, são propriedades dos usuários, jamais do analista de sistemas.” Perfil do profissional OSM 26 Analista de sistemas Profissional de OSM O analista de sistemas, conhecedor do computador, partia do pressuposto de que o usuário não sabia o que queria e por isso não era confiável em suas colocações, necessidades e sugestões. Com esta postura, o resultado era negativo, com sistemas malfeitos, brigas intermináveis, usuários insatisfeitos e muita perda de tempo e dinheiro. O analista de OSM e o analista de sistema eram os dois profissionais envolvidos na tarefa de organizar, padronizar, documentar e automatizar os processos organizacionais. Perfil do profissional OSM 27 Analista de negócios Profissional de OSM O analista de negócios não deve ser confundido com o analista de processos e muito menos com o analista de sistemas. Cada um deles tem regras próprias e distintas. O que fazer [o analista de negócios] O outro se preocupa em Como fazer [o analista de processos] E o terceiro se preocupa em Como automatizar [o analista de sistemas] Perfil do profissional OSM 28 Analista de negócios Profissional de OSM O analista de negócios busca as melhores oportunidades de negócio, analisa tendências, cria novos produtos, recria produtos existentes. Este profissional dever ter conhecimento razoável sobre tecnologia de informação, para promover empresa das condições necessárias ao sucesso do empreendimento. O analista de negócios é o profissional que atua na integração entre as áreas de negócio, processos e TI e, frente ao enorme desafio que representa o ambiente mundial, é fundamental estar preparado, dominar um conjunto de técnicas e boas práticas. Perfil do profissional OSM 29 Analista de negócios Profissional de OSM Este profissional tem na sua formação os seguintes itens: Alinhamento das expectativas de negócios & TI; Modelagem e gestão de processos de negócio; Fundamentos da engenharia de processos; Cadeia de valor & arquitetura de processos; e Etc. Perfil do profissional OSM 30 Analista de processos Profissional de OSM O analista de processos tem como principal objetivo de atuação do cargo a criação, implantação e melhoria dos processos que vão suportar o negócio. Tornou-se o ponto de ligação entre todos os profissionais que desempenham atividades ligadas ao negócio, além de fazer com que todos, sem exceção, estejam concentrados em atingir os mesmos resultados. É o profissional que formaliza o início, meio e o fim do conjunto de atividades que produzem, transformam ou montam o produto, bem ou serviço , que a empresa faz. Perfil do profissional OSM 31 Analista de processos Profissional de OSM O analista de processos precisa: Saber exatamente qual é o produto do processo, caso ele já esteja produzindo algo. Se for um processo novo, é preciso saber com precisão qual será o produto a ser produzido e este tanto pode ser um bem ou um serviço. Conhecer um objetivo do processo em termos de tempo, atendimento a clientes, qualidade prometida, custos estimados. Quem são os clientes externos, onde eles estão. Descobrir se o processo e o produto estão em conformidade com oque foi prometido, se a qualidade prometida esta sendo cumprida. Enfim, quais “promessa foram feitas” versus “quais estão sendo entregues”. Ouvir sempre os clientes internos e externos do processo. Perfil do profissional OSM 32 Analista de processos Profissional de OSM É por meio dos instrumentos metodológicos de pesquisa que analista de processos constrói o resultado do seu trabalho e é a partir desta pesquisa que adquirimos e geramos conhecimento sobre cada um dos elementos que compõem os processo de negócio. Ferramentas que o analista de processo precisa ter em mão para coletar o conhecimento sobre processos existentes. Perfil do profissional OSM 33 Analista de processos Profissional de OSM Folha de coleta, ou caderno de anotações, para registar tudo o que for observado, coletado, ouvido, visto , lido. Jamais um analista de processos deve se apresentar a uma fonte mostrando-se despreparado para receber o que ela irá lhe transmitir durante o contato entre os dois. Formulários, previamente criados, que, além de serem objetivos, ajudem ao analista de processos a abordar corretamente a problemática pesquisada. Roteiro com perguntas criadas previamente e que, de preferência, tenham sido discutidas com o grupo de trabalho. Perfil do profissional OSM 34 Analista de processos Profissional de OSM Discutir com cada ator as especificações do papel que ele terá que representar no processo melhorado ou criado. Ouvir com atenção o que cada ator tem a dizer. Criar ou utilizar exercícios que privilegiem a prática da criação coletiva. Distribuir, de preferência eletronicamente, todos os documentos que compõem o processo, compartilhando e gerando conhecimeento. Etc. O analista de processos precisa: Perfil do profissional OSM 35 Analista de Workflow Profissional de OSM O analista de workflow precisa ser especializado numaferramenta de workflow. Ele deverá, também, conhecer o princípios do modelo WFMC, que servirão de subsídios ao seu trabalho de automatizar processos por meio dessa classe de software. O analista de workflow deverá ter uma sólida formação matemática e em lógicas, uma vez que tanto parametrizar quanto programar softwares dessa classe exigem dele uma visão extremamente lógica do trabalho que ele analista, esta fazendo dentro da ferramenta. Perfil do profissional OSM 36 Analista de Workflow Profissional de OSM modelo WFMC Perfil do profissional OSM 37 Analista de BPMS Profissional de OSM Este papel funcional é composto de conhecimentos, competências e habilidades encontrados nos seguintes papéis funcionais: analista de processos de negócio e analista de workflow. Enquanto o papel funcional do analista de processos de negocio esta mais voltado á organização, ao desenho, ao redesenho, à análise e à modelagem dos processos, o papel de analista de workflow esta diretamente ligado ao conhecimento sobre tecnologias da informação, principalmente as emergentes, seus componentes e de como programa-las, parametrizá-las e implantá-las corretamente. Perfil do profissional OSM 38 Analista de BPMS Perfil do profissional OSM 39 Arquiteto SOA Profissional de OSM O arquiteto SOA tem por função principal criar o mapa do caminho (road map), o projeto que irá permitir à organização interligar com segurança e flexibilidade processos executados em segundo plano com processo executados em primeiro plano e estes ao negócio da organização. O perfil do arquiteto SOA é complexo, necessitando que esse profissional tenha ou desenvolva sólidos conhecimentos organizacionais e tecnológicos. Perfil do profissional OSM 40 Conhecimento e competências Perfil do profissional OSM 41 O profissional em OSM, necessita de no mínimo três habilidades (técnica, humana e a conceitual) para desenvolver sua atividade com êxito. Habilidade Técnica: Ser capaz de levantar dados, analisar, elaborar e implementar sistemas. Lidar com programas, processos, métodos e técnicas de análise. Anexar ideias de forma lógica, e ter o conhecimento das ferramentas utilizada pela organização. Habilidade Humana: Capaz de trabalhar com pessoas, compreender as atitudes e motivações, conduzindo as pessoas na realização do trabalho programado. Habilidade Conceitual: Compreender a empresa como um todo, e não somente um setor, promovendo os ajustes necessários. As habilidades do profissional de OSM Perfil do profissional OSM 42 Analisando a partir das teorias apresentadas pelos grupos em aula, descreve o papel de cada analista apresentado e qual a melhor maneira de todos esses papéis funcionais trabalharem junto. Exercício Diagnóstico organizacional 43 • Diagnóstico é uma palavra de origem grega, diágnosis, que significa "através da verdade“; • Está associado a exame, discernimento, conhecimento, investigação e análise dos fatos; • Na medicina, o diagnóstico permite a identificação de uma doença, o que possibilita, consequentemente, a definição de um tratamento, de uma terapia que possibilite ao paciente alcançar a cura. • Diagnóstico não é fim em si mesmo! Apoia a tomada de decisão e os processos de desenvolvimento organizacional. Diagnóstico organizacional 44 Assim como na vida pessoal, na vida empresarial é indispensável que, façamos um check-up. O diagnóstico é um instrumento utilizado para levantar todos os dados da empresa, vendas, relacionamento entre as pessoas, estoques, processos produtivos, estrutura de custos, ações de marketing, posicionamento mercadológico, posições financeiras, visando obter a melhor condição para a maximização do potencial da organização. Esses levantamentos e avaliações devem compor uma série histórica para comparativo interno, com os dados anteriores da empresa, e externo, dentro do setor onde ela atua. O que é? Diagnóstico organizacional 45 Objetivo Seu principal objetivo é identificar, através de questionamentos, dificuldades e oportunidades para que a empresa possa crescer e se desenvolver quando ela está equilibrada ou, recuperar-se e equilibrar-se, quando está com déficit, seja ele financeiro, relacional ou ainda ambos. Diagnóstico organizacional 46 Como fazer? 1. Definir o problema ou situação 2. Coletar dados 3. Analisar dos dados para gerar informação 4. Interpretar as informações para gerar conhecimento 5. Utilizar o conhecimento para gerar um aprendizado 6. Com o aprendizado, gerar um parecer (passado, presente ou futuro) Diagnóstico organizacional 47 Decisões a partir do A decisão de implementar ações deve ser cuidadosamente pensada. O diagnóstico, então, terá cumprido suas finalidades: identificar os problemas, determinar suas causas, avaliar os recursos humanos e suas qualificações e ajudá-lo a implantar as soluções encontradas. Diagnóstico organizacional 48 É individual e momentâneo Não existe um único diagnóstico. Cada um deles é resultado do conjunto de variáveis que se estuda, da profundidade com que cada variável é analisada, do momento histórico em que se faz o estudo e da experiência de quem o executa. Diagnóstico organizacional 49 Ferramentas Pesquisa de clima organizacional; Levantamento de benchmarking com os concorrentes; Brainstorming de forças e fraquezas; Caixa de sugestões e reclamações; Avaliação de desempenho individual da equipe e dos setores; Matriz de análise estratégica. Diagnóstico organizacional 50 Ferramentas Análise Swot Matriz GUT Estrutura organizacional 51 Estrutura organizacional 52 Revolução industrial No século XVIII a sociedade era completamente dependente da Atividade Agrícola e dos Especialistas Artesanais. A primeira mudança foi de organizar o trabalho em funções. Adam Smith, no Clássico “A Riqueza das Nações” de 1776, descreve o novo sistema de produção, enumerando as 18 operações para que um pequeno PIN fosse fabricado. PIN Com a Revolução industrial passou-se a pensar em processos de negócio em substituição às habilidades individuais. Desde o inicio os estudiosos começaram a pensar em termos de processos de produção. Organizar a produção em processos passou a ser uma necessidade imperiosa. Estrutura organizacional 53 Revolução industrial Com a criação dos processos industriais foram desenvolvidas as estruturas organizacionais. Grupos produzindo – tarefas definidas / Grupos apoiando – tarefas administrativas. No inicio as funções industriais tinham importância maior que as funções administrativas. O analista de OS&M deve ter pleno conhecimento de uma Estrutura Organizacional e saber modificá-la quando for necessário. Estabelecer um relacionamento entre as partes de uma organização é outra importante função da OS&M, pois, sendo ela um sistema, é necessário que haja coordenação entre as partes com um objetivo bem definido. Estrutura organizacional 54 É o conjunto ordenado de responsabilidades, autoridades, comunicações e decisões das unidades organizacionais de uma empresa. (Oliveira, 2009) A estrutura organizacional é delineada conforme os objetivos e as estratégias da organização Toda estrutura envolve, no mínimo os seguintes as aspectos: Definição dos níveis hierárquicos; Designação de tarefas, atividades e processos para os níveis hierárquicos e para os cargos alocados em cada um deles. DefiniçãoComponentes de uma Estrutura organizacional 55 Nível hierárquico Estratégico Presidente Diretores Gerentes Supervisores Tático Operacional Funcionários e Operários (pessoal não administrativo) É a ordenação de elementos em ordem de importância consolidando uma distribuição ordenada de poderes. Oliveira, 1998 Componentes de uma Estrutura organizacional 56 Sistema de responsabilidade Departamentalização Linha e assessoria Descrição das atividades Sistema de autoridade Amplitude de controle Níveis hierárquicos Delegação, Centralização/ Descentralização Sistema de comunicação O que comunicar Como comunicar Quando comunicar De quem para quem Sistema de decisões Dado Informação Decisão Estrutura formal: representada pelo organograma Estrutura informal: representada pelas relações sociais Componentes de uma Estrutura organizacional 57 Estrutura formal Ênfase quanto as posições em termos de autoridades e responsabilidades; Autoridade na forma vertical; Estável; Foco no controle; Liderança formalizada; É alicerçada por fluxos e canais formais. Estrutura informal Vincula as pessoas; Autoridade na forma horizontal; Dinâmica; Pouco foco no controle; Trabalha com a inteligência emocional; Liderança Informal; É alicerçada por fluxos e canais informais. Componentes de uma Estrutura organizacional 58 Estrutura Informal Exemplo: um funcionário recebeu um documento sem assinatura. Se ele seguir a estrutura formal, o papel deve retornar pelo mesmo caminho que veio. Caso resolva ir buscar a assinatura diretamente, ele está criando uma relação informal. A estrutura informal surge naturalmente. Ela pode ajudar a empresa, facilitando o trabalho, mas pode, também, atrapalhar, realizando procedimentos errados. É o relacionamento entre as partes fora do Organograma, ou seja, as relações não estão previstas. Componentes de uma Estrutura organizacional 59 Estrutura formal São estruturas criadas, aprovadas, assumidas e divulgadas pelas organizações mediante organogramas e outros documentos internos e externos visando estabelecer a maneira como as interações devem-se operacionalizar nos processos. A rigidez das estruturas formais propicia o aparecimento de uma série de distorções, reduz a capacidade de reação da organização em face de imprevistos e adversidades. Existem três tipos básicos de Estrutura organizacional: LINHA / FUNIONAL / LINHA e ASSESSORIA Componentes de uma Estrutura organizacional 60 Organização em Linha A autoridade passa pelos níveis de gerenciamento e de supervisão para chegar até o trabalhador, que é a parte operacional da atividade. Falta de especialização do supervisor; Frequente sobrecarga de trabalho; Dificuldade em assessorar a sucessão do posto. A cadeia de comando é claramente definida; A responsabilidade pela variação da qualidade é fácil de ser determinada; A comunicação, geralmente, é rápida e eficiente. Desvantagens: Vantagens: Componentes de uma Estrutura organizacional 61 Organização funcional Retrata a organização como um conjunto de funções que podem, ou não, estar inter-relacionadas através das atividades que componham um processo. Proporciona o máximo de especialização; Separa as funções de planejamento e de controle das funções operacionais; Desenvolve comunicação direta. Diluição e consequentemente perda de autoridade de comando ; Tendência à tensão e conflito dentro da organização; Subordinação múltipla. Desvantagens: Vantagens: Frederico Taylor com os questionamentos em relação as práticas e a tradição dos limites de gerenciamento, introduz a abordagem funcional como possíveis melhoras para os métodos administrativos. Componentes de uma Estrutura organizacional 62 Organização linha e assessoria É a fusão das estrutura linear e a estrutura funcional. Com consistência entre as linhas formais e as linhas diretas de comunicação. Assegura assessoria especializada e mantém o princípio de autoridade única; Atividade conjunta de órgãos de linha e órgãos de staff. Conflito entre os órgãos de linha e staff; Dificuldade na manutenção e do equilíbrio ente linha e staff. Desvantagens: Vantagens: Componentes de uma Estrutura organizacional 63 Organizações departamentalizadas Departamentalização tem a suas origens na Escola Clássica, como forma de aumentar a eficiência e aprimorar as relações entre os segmentos de uma empresa. Adam Smith defende esse tipo de organização como fundamental para a geração de riquezas. Departamentalização: caracteriza-se por dividir as atividades de uma organização em áreas com características bem delimitadas. Esta departamentalização faz com que os processos sejam de difícil operacionalidade. Para defender a estrutura é criado os seguintes objetivos: Componentes de uma Estrutura organizacional 64 Organizações departamentalizadas Para defender a estrutura é criado os seguintes objetivos: Agregação: colocar os especialistas numa mesma unidade trabalho a fim de possibilitar a troca de experiências e consequentemente maiores índices de produtividade. Controle: as atividades devem ser agrupadas de forma que possam ser facilmente supervisionadas. Coordenação: Obter unidade de ação agrupando atividades correlatas e de objetivos comuns em uma mesma unidade organizacional. Enquadramento: as atividades devem ser agrupadas em unidades, de acordo com suas características. Processos: organizar as atividades buscando agrupá-las dentro de unidades cujos objetivos sejam comuns e que atendam a clientes determinados. Componentes de uma Estrutura organizacional 65 Organizações departamentalizadas Departamentalização por processo Departamentalização por produtos ou serviços Departamentalização por localização geográfica Departamentalização por linha de produto Departamentalização por clientes Departamentalização por projeto Componentes de uma Estrutura organizacional 66 Estrutura matricial Esta estrutura é formada pela união da estrutura tradicional por departamento e a estrutura por projetos. Uma estrutura e funcional e a outra é gerencial. Grande flexibilidade; Melhor aproveitamento da equipe; Maior representatividade de todas as áreas da organização. Dupla subordinação; Requer maior habilidade do gerente de projetos para negociar prioridades; A priorização pode diminuir o aproveitamento “produtividade” das equipes. Desvantagens: Vantagens: Componentes de uma Estrutura organizacional 67 Estrutura de célula Criada na manufatura para facilitar a produção de determinados itens. Formada por conjunto de máquinas, equipamentos ou equipes. As atividades são definidas por demanda de produção Novas Estruturas organizacionais 68 Novas Estruturas organizacionais 69 Na década dos anos 1990/ 2000 ocorre um fenômeno que deu-se o nome de globalização, caracterizado por mercados sem fronteiras e barreiras alfandegárias, nem qualquer outro tipo de entrave que dificulte a integração das nações em blocos de interesse comum. A globalização assumi várias formas, podendo ser: - Financeira: fluxo de capitais de todas as espécies circulando livremente entre países através de redes de computadores de uso exclusivo do mercadode capitais. - Econômica: com capital de investimento procurando ao redor do mundo os países mais atraentes, tanto em matéria de segurança, quanto de remuneração, para investir e ter lucro. - Comercial: com grande volume de mercadoria circulando ao redor do mundo. Novas Estruturas organizacionais 70 Efeitos positivos da globalização. 1 – Novas tecnologias chegando mais rapidamente aos mais distantes lugares da terra, possibilitando que grande numero de pessoas usufruam de coisas que podem melhorar as vidas de todos de forma quase instantânea. Drogas para cura de doenças, computadores, dispositivos de segurança, softwares etc. 2 – Preços baixos. Com um mercado maior, podem produzir mais, vendendo mais barato, visto que a escala garante custos de produção baixos. Deve-se tirar as exceções que exploram o trabalho humano. 3 – Democratização do conhecimento, gerando um volume de informações que garantem o aperfeiçoamento humano. 4 – Garantia da democracia como forma de governo, pois as sansões econômicas e comerciais nunca foram tão fortes como são hoje, fazendo com que haja uma quantidade de países democratizados como nunca houve na historia da humanidade. 5 – Diminuição das tensões entre nações, que gerava um clima de instabilidade muito grande, com iminente perigo de guerras envolvendo grandes blocos. As guerras continuam sendo uma barbárie, mas estão regionalizadas. Novas Estruturas organizacionais 71 Efeitos negativos da globalização. 1 – Aumento do desemprego mundial. Uma empresa de Ituiutaba compete com uma empresa Chinesa, Alemã etc., prevalecendo quem fizer melhor, mais rápido e mais barato, sendo que para tal necessita de tecnologia que irá desempregar alguém. 2 – Países que não se comportam dentro das regras gerais, ou que não cumprem as regras do comércio internacional, se beneficiam do abrandamento das barreiras alfandegárias, para invadir outros países com mercadorias de má qualidade, preços baixos pela pratica do dumping e da exploração de mão de obra. Prática comercial que envolve uma empresa ou mais na venda de seus produtos, serviços a um preço inferior ao do mercado Novas Estruturas organizacionais 72 Estado Falido Outro fenômeno do final do século: O Estado falido. Não tendo mais dinheiro para bancarem os absurdos praticados pelos maus políticos e partidos fisiológicos, tendo uma máquina inchada e ineficiente, os recursos estão se exaurindo. O pouco dinheiro que resta aos estados deve ser investido em segurança, saúde e educação. O estado falido deu margem ao surgimento de inúmeros negócios em que a inciativa privada entra como parceira para resolver o problema da falta de capital de investimento. Novas Estruturas organizacionais 73 Organização Mundial do Comércio Trata-se da organização que regula a prática comercial na economia globalizada, permitindo relações comerciais estáveis entre as nações signatárias do acordo. Substituiu o antigo GATT (General Agreement on Tariffs and Trade). Em 2002, condenou o Canadá pelos subsídios que o país concedeu à Bombardier, principal concorrente da Embraer, nos contratos de exportação de aviões. Novas Estruturas organizacionais 74 Procurando enfrentar a concorrência e a competição na guerra comercial instalada pela globalização, as empresas para sobreviverem, correm sem fim na busca pela produtividade, pela qualidade, pela rapidez na concepção, criação e produção de um novo bem ou serviço. Com esse dinamismo o que as empresas mais usam é a flexibilidade de suas estruturas organizacionais, para se adaptarem rapidamente. O modelo de relacionamento Cíclico A empresa virtual A empresa virtual Eletrônica A Estrutura Orientada a Processo O Consórcio Modular A Empresa Terceirizada A Fábrica sem Fábrica Os Grupos de Interesse Os Consórcios A Empresa Eletrônica A Estrutura Matricial A Estrutura em Rede INSTRUMENTOS DE LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES 75 Etapas do projeto • Condução técnica do trabalho de mudanças visando a uma mais adequada gestão organizacional, como o propósito de preparar a organização para atuar de modo eficaz e eficiente em estudos organizacionais e, mais especificamente, em gestão de processos. 76 Etapas do projeto • Sensibilização: Etapa zero • Sensibilizar é tornar uma pessoa integrante de um processo de mudança, é permitir o sim e o não, a crença e a descrença. • Reunião curta; • Apresentação do projeto; • Ferramentas utilizadas 77 Etapas do projeto • Sensibilização: Etapa zero • A etapa zero antecede os momentos de identificação das demandas, de coleta de dados e informações. • Questões que abordam a sensibilização: 78 Etapas do projeto • As etapas do projeto organizacional • Definição do objeto de estudo; • Geração uma pesquisa preliminar; • Desenho do projeto; • Execução; • Alinhamento dos principais problemas e necessidades; • Formulação e escolha de alternativas de ação; • Mudança, acompanhamento e introdução de mecanismos regulatórios; • Reavaliação. 79 INSTRUMENTOS DE LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES 80 ENTREVISTA É utilizada para obtenção de dados qualitativos, como por exemplo, informações relativas a estrutura organizacional da empresa. Objetivo - minimiza resistências; proporciona participação e discussão. Meio que mais se adapta às questões organizacionais. INSTRUMENTOS DE LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES 81 Vantagens 1. facilita a comunicação entre entrevistador e entrevistado permitindo que este faça críticas e sugestões do trabalho e organização , ou seja, maior liberdade de exposição das respostas; que ele exponha oralmente quando possui dificuldade na escrita; 2. maior conhecimento da unidade ou cargo em análise; 3. estimula e provoca respostas “guardadas” na memória das pessoas; 4. julgamento sobre atitude e capacidade de subchefes e funcionários; 5. estimula o raciocínio - “ desabafo”. 6. avaliação das reações do entrevistado. INSTRUMENTOS DE LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES 82 Desvantagens 1. dificuldades de fazer anotações no longo da entrevista; 2. freqüência de palpites e adivinhações; 3. envolvimentos de natureza emocional; 4. avaliação subjetiva; 5. custo da entrevista. INSTRUMENTOS DE LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES 83 Precauções: Enfatizar contribuição do entrevistado; estabelecer roteiro prévio; abster-se de anotações diante do entrevistado ( julgamento pessoal ou narração de acontecimentos conflitantes) e de fazer críticas a empresa; evitar promessas; não interromper o entrevistado; familiarizar-se com o assunto, ser informal e objetivo; não inquirir de forma técnica; cuidar tom de voz e modo de fazer perguntas. INSTRUMENTOS DE LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES 84 QUESTIONÁRIO Objetivo: Possível realizar uma análise organizacional com número considerável de indivíduos. Aplicações: falta de tempo e dificuldade em realizar a entrevista; distanciamento geográfico; levantamento de dados quantificáveis e alto grau de detalhamento. As questões podem ser abertas ou fechadas. Pode ser anônimo ou nominal quanto à identificação ou não do pesquisado. INSTRUMENTOS DE LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES 85 Vantagens 1. inquirido com tempo para respostas; 2. eficiente meio de informações quando em dificuldade de obter por outros; 3. melhor detalhamento das respostas; coleta de grande quantidade de dados. INSTRUMENTOS DE LEVANTAMENTO DEINFORMAÇÕES 86 Desvantagens 1. inibição do inquirido; 2. resistência ao preencher; 3. emissão de falsas informações; 4. interpretação variada; 5. lentidão no processo de tomada de informação. INSTRUMENTOS DE LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES 87 Precauções: 1. concisão e clareza; 2. explicação da finalidade; 3. termologia adequada; 4. experimentação prévia(teste piloto). 88 CONSULTORES DE NEGÓCIOS Levantamento da estrutura organizacional Luiz Carlos Máximo Emitido em: 16/06/2008 Coordenador do Grupo de Trabalho Nome: Cargo: [ ] Não desejo ser identificado Orientações Se for necessário, faça pesquisa em documentos. Não há necessidade de anexá-los, apenas citar a fonte. Nas questões fechadas, assinalar apenas a alternativa correta. As respostas fornecidas serão inseridas no banco de dados com acesso restrito ao coordenador do projeto. É assegurado sigilo da fonte de informações. O seu nome e cargo somente serão divulgados com sua autorização expressa. O campo críticas e sugestões (opcional) refere-se ao tema do questionário. Em caso de dúvidas, consultar a coordenação da pesquisa. 1. O responsável pela organização dos trabalhos da empresa: a. [ ] É o presidente, única e exclusivamente. b. [ ] É o diretor administrativo, por delegação de autoridade do presidente. c. [ ] São os diretores, em sua área de atuação. d. [ ] São os chefes, em sua área de atuação. e. [ ] A organização acontece espontaneamente, sem critério científico. 2. Quanto aos critérios de departamentalização, eles foram definidos: a. [ ] Por atividade. b. [ ] Por produto. c. [ ] Por divisão geográfica. d. [ ] Por processo e. [ ] Por cliente. f. [ ] Por objetivo. g. [ ] Por sazonalidade. h. [ ] Nenhum das anteriores. 3. Cada funcionário, independentemente do seu cargo, sabe a quem se reportar? a. [ ] Sim. b. [ ] Não. 4. Na sua opinião, quais os objetivos básicos dos controladores da empresa? __________________________________________________ 5. Na sua opinião, quais são os objetivos do órgão onde você atua?__________________________________________________________ 6. Na sua opinião, quais são os objetivos da empresa? ____________________________________________________________________ 7. Críticas e sugestões. Quadro 03: Modelo de questionário INSTRUMENTOS DE LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES 89 OBSERVAÇÃO PESSOAL Objetivo Subsidiar o estudo organizacional. INSTRUMENTOS DE LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES 90 Vantagens 1. comparar entrevistas e questionários com a realidade; 2. melhor receptividade às sugestões; 3. conhecimento técnico e prático do assunto. INSTRUMENTOS DE LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES 91 Desvantagens 1. processo demorado; 2. impressões errôneas; 3. perturbação dos trabalhos regulares. INSTRUMENTOS DE LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES 92 Precauções: 1. evitar o caráter de inspeção; 2. ser informal O método mais fácil para elaborar o roteiro da observação direta é imaginar o caminho a ser percorrido desde o estacionamento da empresa até a área a ser observada. Procure fazer um roteiro na forma de check list, a fim de facilitar a verificação INSTRUMENTOS DE LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES 93 PESQUISA DE DOCUMENTOS Podem ser: administrativos, técnicos, bibliográficos e especiais. Para tanto é necessário alguns cuidados: 1. verificar se os documentos são oficiais e originais; 2. verificar se os documentos são atualizados e estão em uso. INSTRUMENTOS DE LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES 94 Exemplo de roteiro Laboratório de análises clínicas FLUXOGRAMA. Verificar a propriedade do conhecimento e a padronização dos processos. FORMULÁRIO. Verificar a estrutura da base de dados primária e operacional. PLANEJAMENTO DE LAYOUT. Verificar o aproveitamento racional do espaço físico. MANUAL DE PROCEDIMENTOS ELETRÔNICOS – MPE. Verificar a propriedade do conhecimento e a padronização dos processos. ORGANOGRAMA. Verificar a estrutura organizacional e a divisão do trabalho. INSTRUMENTOS DE LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES 95 QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DO TRABALHO ELETRÔNICO QDTE. Verificar as relações homem x hora x atividade. MANUAL DE ORGANIZAÇÃO ELETRÔNICO – MOE. Verificar a propriedade do conhecimento e a organização do trabalho. CONTRATO SOCIAL DA EMPRESA. Verificar a constituição societária entre os proprietários. ESTATUTO. Verificar a organização legal da empresa. REGIMENTOS INTERNOS. Verificar as normas internas para recursos humanos, compras e contratações. 96 SISTEMAS DE INFORMAÇÕES NOS ESTUDOS ORGANIZACIONAIS 97 SISTEMAS DE INFORMAÇÕES NOS ESTUDOS ORGANIZACIONAIS Dado: “ é qualquer elemento identificado em sua forma bruta que, por si só, não conduz à compreensão de determinado fato ou situação” Informação: é “o dado trabalhado que permite ao executivo tomar uma decisão” Sistema: “ um conjunto de partes interagentes e interdependentes que, conjuntamente, formam um todo unitário com determinado objetivo e efetuam função específica” 98 COMPONENTES DO SISTEMA ADMINISTRATIVO DEFINIÇÕES Objetivo Finalidade do sistema, razão de sua criação. Entradas Elementos necessários para atingir o objetivo do sistema. As entradas podem ser recursos naturais, dados, mão de obra ou conhecimento tecnológico, por exemplo. Processo de transformação Processo que transforma as entradas em saídas. Saídas Resultados do processo de transformação. Padrões de qualidade Medidas ideais de qualidade esperadas das saídas. Controle e avaliação Processo de análise que verifica se as saídas obtidas atendem aos padrões de qualidade estabelecidos. Quadro 04: Componentes do sistema administrativo SISTEMAS DE INFORMAÇÕES NOS ESTUDOS ORGANIZACIONAIS 99 SISTEMAS DE INFORMAÇÕES NOS ESTUDOS ORGANIZACIONAIS Figura 07: Rotina empresarial 100 EMPRESA ORGÃOS REGULADO RES CIENCIA E TECNO LOGIA POLÍTICA MUDAN ÇAS INTERNACI ONAIS ACIONIS TAS SINDICATO S CLIENTES FORNE CEDORES CONCORRE NTES ECONOMI A Figura 08: Componentes do ambiente de sistemas 101 SISTEMAS DE INFORMAÇÕES NOS ESTUDOS ORGANIZACIONAIS S.I. “ um sistema de informação pode ser definido tecnicamente como um conjunto de componentes inter- relacionados que coletam ( ou recuperam), processam, armazenam e distribuem informações destinadas a apoiar a tomada de decisões, a coordenação e o controle de uma organização” 102 SISTEMAS DE INFORMAÇÕES NOS ESTUDOS ORGANIZACIONAIS S.I. Três dimensões: a organizacional, a humana e a tecnológica. Para unir essas dimensões se tem então os sistemas de informações gerenciais (SIGs), que são “ o estudo dos sistemas de informação com foco em seu uso empresarial e gerencial” 103 SISTEMAS DE INFORMAÇÕES NOS ESTUDOS ORGANIZACIONAIS ARQUIVO DE PEDIDOS ARQUIVO MESTRE DE PRODUÇÃO SISTEMA DE PROCESSAM ENTO DE PEDIDO NÚMERO E VALOR DAS VENDAS SISTEMA DE PROCESSAMEN TO DE RECURSOS MATERIAIS CUSTO UNITÁRIO DOS PRODUTOS SISTEMA LIVRO RAZÃO TOTAL DESPESAS DO MES ARQUIVO CONTABI LIDADE SIG RE LA TO RIO GE REN TES 104 SISTEMAS DE INFORMAÇÕES NOS ESTUDOS ORGANIZACIONAIS BENEFÍCIOS SIGs Resposta Às Demandas Do entorno Conhecimento Mais Detalhado Da concorrenciaRelacionamento Mais Estreito Clientes Acionistas.. •Mais Produtividade •Menos custos •Melhoria Métodos de Controle e Supervisão •Excelencia operacional Benefícios No ambiente Interno Benefícios No ambiente Externo 105 COMPONENTE DEFINIÇÃO EXEMPLO Objetivo Finalidade do SIG, razão de sua criação. Colher informações para orientar a inovação de um produto. Dados Entradas do SIG que, por si só, não garantem a compreensão do processo ou fato em análise. Números de mercadorias vendidas pela empresa e pela concorrência no primeiro trimestre de 2010. Processo de transformação Processo que transforma os dados (entradas) em informações (saídas). Cálculo da diferença percentual entre o número de mercadorias vendidas pela empresa e pela concorrência. Informações Dados trabalhados que constituem as saídas do SIG Diferença percentual entre o número de mercadorias vendidas pela empresa e pela concorrência. Padrões de qualidade Medidas ideais de qualidade que se espera da informação. Criação de uma margem de erro tolerável para os números. Uso da estatística para avaliar a significância da diferença entre o número de mercadorias vendidas pela empresa e pela concorrência. Controle e avaliação Processo de análise que verifica se as informações obtidas ajudaram a empresa a atingir seu objetivo. Verificar se a comparação com a concorrência ajudou a decidir se é apropriado inovar o produto. Quadro 05: Componentes do sistema de informação gerencial 106 SISTEMAS DE INFORMAÇÕES NOS ESTUDOS ORGANIZACIONAIS Figura 10: Esquema do sistema de informação gerencial 107 FUNÇÃO DO SAD DESCRIÇÃO Armazenar e manipular um grande volume de dados Diante de uma decisão não programada, o executivo pode consultar o banco de dados e procurar informações sobre experiências anteriores em situações semelhantes ou recomendações de especialistas. O executivo também pode registrar sua própria experiência posteriormente, a fim de recomendar estratégias bem- sucedidas e evitar a recorrência de erros. Executar simulações O SAD disponibiliza um software que roda simulações para cada alternativa. Com isso, o executivo pode comparar, por exemplo, o grau de risco das opções. Criar gráficos Às vezes, organizar os dados graficamente torna mais fácil comparar as alternativas. Como têm forte apelo visual, os gráficos também podem ser úteis se o executivo decidir apresentar as opções em uma reunião, por exemplo. Fazer análises estatísticas O SAD pode executar cálculos estatísticos, como desvio-padrão, curvas de nível e teses de hipótese. Quadro 06: Funções do sistema de apoio à decisão 108 SISTEMAS DE INFORMAÇÕES NOS ESTUDOS ORGANIZACIONAIS SISTEMA DE APOIO ÀS OPERAÇÕES Administração de Marketing Administração de Produção Administração Financeira Administração de Materiais Administração de RH Administração de Serviços 109 SISTEMAS DE INFORMAÇÕES NOS ESTUDOS ORGANIZACIONAIS VANTAGENS DO SISTEMA INTEGRADO ACELERAR O TRAMITE DAS INFORMAÇÕES PRODUZIR E MANTER EM ESTOQUE O NECESSÁRIO MINIMIZAR CUSTOS AUMENTAR A SATISFAÇÃO DO CLIENTE AUMENTAR A LUCRATIVIDADE RESPONDER RAPIDAMENTE AS SOLICITAÇÕES DO CLIENTE FACILITAR A COORDENAÇÃO DAS OPERAÇÕES DIÁRIAS 110 LAYOUT [Arranjo Físico] e a GESTÃO DE PROCESSOS 111 LAYOUT [Arranjo Físico] e a GESTÃO DE PROCESSOS LAYOUT Não é apenas o aspecto visual e de conforto que deve prevalecer no estudo de aproveitamento do espaço físico. Mais do que isso, importa o fluxo existente entre pessoas e papéis. (Araujo, 2009, p. 93) 112 LAYOUT [Arranjo Físico] e a GESTÃO DE PROCESSOS O QUE É LAYOUT Maneira pela qual se encontram dispostos fisicamente os recursos que ocupam espaços dentro da instalação de uma operação. (Corrêa e Corrêa, 2005 ) É como seus recursos transformadores são posicionados uns aos outros e como as várias tarefas da operação serão alocadas a esses recursos transformadores. (Slack, Chambers e Johnston, 2009, p. 182 e 183) 113 LAYOUT [Arranjo Físico] e a GESTÃO DE PROCESSOS O QUE É LAYOUT Essas duas decisões irão ditar o padrão do fluxo dos recursos transformadores à medida que eles progridem pela operação. (Slack, Chambers e Johnston, 2009, p. 183) Posicionamento relativo dos recursos transformadores Alocação de tarefas aos recursos transformadores Fluxo de recursos transformados 114 LAYOUT [Arranjo Físico] e a GESTÃO DE PROCESSOS O QUE É LAYOUT Os recursos devem ser estabelecidos a partir do estudo planejado dos sistema de informações relacionado coma distribuição de mesas, estações de trabalho, móveis, equipamentos e pessoas da forma racional e que considere sempre o fluxo das pessoas e papéis como uma demonstração clara de interação coma gestão de processos que acontece por toda a organização. (Araujo, 2009, p. 93) 115 LAYOUT [Arranjo Físico] e a GESTÃO DE PROCESSOS O QUE É LAYOUT “A GESTÃO DE PROCESSOS não pode, nem deve, estar apenas relacionada ao fluxo de pessoas e papéis”, [...] “mas entendemos que no fluxo de pessoas e papéis tem de estar presente o melhor arranjo físico possível”. (Araujo, 2009, p. 94) “PROCESSOS é uma ordenação específica de atividades de trabalho no tempo e no espaço, portanto, devem ter começo, fim, insumos e resultados claramente identificados”. (Davenport, 1994, Apud, Araujo, 2009, p. 26) 116 LAYOUT [Arranjo Físico] e a GESTÃO DE PROCESSOS INDICADORES DE PROBLEMAS NO LAYOUT Demora excessiva: postos de trabalho, deslocamentos de unidades inteiras ou arquivos. Fluxo confuso do trabalho: demora no andamento burocrático, decisões errôneas consultas desnecessárias a pessoas só pelo fato de estarem próximas e demora excessiva em fluxos secundários. Excessiva acumulação: acúmulo de pessoas e documentos. Má projeção de locais de trabalho - ligada ao layout projetado para os postos ou locais de trabalho. Perda de tempo no deslocamento de uma unidade a outra - relacionado com a demora excessiva. (Araujo, 2009, p. 94 E 95) 117 LAYOUT [Arranjo Físico] e a GESTÃO DE PROCESSOS OBJETIVO DE LAYOUT O grande objetivo é o aproveitamento racional do espaço físico que permita a criação de um cenário organizacional para cada posto de trabalho. 118 LAYOUT [Arranjo Físico] e a GESTÃO DE PROCESSOS OBJETIVO DE LAYOUT Os demais objetivos são: • Obter um fluxo eficiente de comunicações administrativas. • Obter um fluxo de trabalho eficiente . • Facilitar a supervisão. • Reduzir a fadiga do empregado, no desempenho de sua tarefa. • Impressionar facilmente clientes e visitantes. • Aumentar a flexibilidade para as variações necessárias. 119 LAYOUT [Arranjo Físico] e a GESTÃO DE PROCESSOS OBJETIVO DE LAYOUT O gerente responsável deverá antes da adoção do layout recolher informações sobre: detalhes do trabalho executado em cada unidade; quantidade de pessoal empregado; necessidade de comunicação entre as pessoas; necessidade de arquivamento e armazenagem; isolamento auditivo e visual; compartimentalização; intensidade de iluminação; portas e janelas; status obtido pela localização de mesas e cadeiras; quantidade e tipos de máquinas e equipamentos. 120 LAYOUT [Arranjo Físico] e a GESTÃO DE PROCESSOS OBJETIVO DE LAYOUT Fonte: Academia Pearson, 2011, p. 126 121 LAYOUT [Arranjo Físico] e a GESTÃO DE PROCESSOS ESTRATÉGIA PARA O ESTUDO DE LAYOUTPensando em um melhor arranjo para o ambiente, a estratégia de estudo esta embasa em uma sequência de etapas, acompanhada de informações preliminares que vão auxiliar a gerência para tomar a decisão. 122 LAYOUT [Arranjo Físico] e a GESTÃO DE PROCESSOS ESTRATÉGIA PARA O ESTUDO DE LAYOUT As etapas são: Calcular área: evitar os estudos no “penso que” “acho que”. Fazer a planta baixa: situação real da área em análise, contendo os arquivos, mesas, cadeiras... tudo que dá vida, ritmo àquele espaço. Verificar o fluxo de pessoas e papéis: identificar os vários fluxos existentes, os fluxos principais e secundários e o trânsito de documentos em geral. Determinar a quantidade e natureza dos móveis e equipamentos. Determinar a extensão e localização das instalações elétricas e hidráulicas. Preparar e dispor as miniaturas de móveis e equipamentos. Apresentar as alternativas do novo layout - é função do gerente apontar opções, explicando e tridimensionando o seu trabalho. Implantar e acompanhar: é necessário apontar algumas especificações como: o transtorno causado em função de mudanças físicas; adaptação do pessoal ao novo espaço; adaptação do corpo social; observação dos novos fluxos e das repercussões na distribuição do trabalho. 123 LAYOUT [Arranjo Físico] e a GESTÃO DE PROCESSOS ESTRATÉGIA PARA O ESTUDO DE LAYOUT As etapas da mudança de Layout Fonte: Academia Pearson, 2011, p. 127 Mudança de layout Estudo do layout atual Elaboração do novo layout Aprovação, implementação e avaliação do novo layout 124 LAYOUT [Arranjo Físico] e a GESTÃO DE PROCESSOS ESTRATÉGIA PARA O ESTUDO DE LAYOUT O maior cuidado na estruturação de um novo layout é a adaptação do corpo social ao novo posicionamento, que tende a gerar um relacionamento interpessoal e grupal de razoável grandeza. 125 LAYOUT [Arranjo Físico] e a GESTÃO DE PROCESSOS Tipos de Layout. 1. Layout em estação de trabalho [workstation] 2. Layout em corredor 3. Layout em espaço aberto 4. Layout panorâmico 126 LAYOUT [Arranjo Físico] e a GESTÃO DE PROCESSOS 1. Layout em estação de trabalho [workstation] Chamados de workstation, cercado, célula ou baia. As divisórias poderão ser dispostas em ângulos de 45º , 60º e 90º, como também em formatos de T, Y ou cruz. Araújo, 2008, p. 103 127 LAYOUT [Arranjo Físico] e a GESTÃO DE PROCESSOS 1. Layout em estação de trabalho [workstation] Biombos dispostos em T para delimitação do posto de trabalho, com ou sem contato visual Fonte: Carreira, 2009, p. 212 Biombos dispostos em Y para delimitação do posto de trabalho, com ou sem contato visual Fonte: Carreira, 2009, p. 212 Biombos em cruz Fonte: Carreira, 2009, p. 212 128 LAYOUT [Arranjo Físico] e a GESTÃO DE PROCESSOS 2. Layout em corredor O mais conhecido porque incentiva às relações de grupo. Desvantagens: preço das divisórias e espaço perdido na distribuição das salas. Araújo, 2008, p. 103 129 LAYOUT [Arranjo Físico] e a GESTÃO DE PROCESSOS 3. Layout em espaço aberto Encontrado em grandes áreas com grande concentração humana. Ajuda a comunicação; mas só é válido para as tarefas que não exijam concentração. Desvantagens: difícil controle disciplinar; distração das pessoas. A chefia geral deve ficar de frente para os subordinados e as intermediárias serão identificadas por tipo, tamanho e cor da mesa. Araújo, 2008, p. 103 130 LAYOUT [Arranjo Físico] e a GESTÃO DE PROCESSOS 4. Layout panorâmico A divisória pode ser transparente ou não; não segue até o teto; as mesas do mesmo padrão, mas diferem na tonalidade; espaço demarcado; não já maior dificuldade na supervisão visual por parte da chefia; o tratamento acústico faz reduzir o nível de ruído. Araújo, 2008, p. 103 131 132 FLUXOGRAMAS É uma das técnicas mais conhecidas e mais utilizadas no estudo e processos administrativos. Gonçalves (2000) diz que as empresas são como uma “coleção de processos”. O fluxograma procura representar o processo passo a passo, ação por ação. 133 FLUXOGRAMAS 134 FLUXOGRAMAS INDICADORES DE PROBLEMAS NO PROCESSO A formação de filas, resultantes da morosidade no atendimento, os famosos dias de pique, bem como a constante reclamação de outros pontos da organização sobre o fluxo vagaroso e confuso de um processo qualquer são indicadores de problemas; A inter-relação dos processos é uma evidência e torna-se difícil estudar um processo isolando-o dos demais ou de outros aspectos organizacionais. 135 FLUXOGRAMAS Objetivos Assegurar a fluidez da movimentação, seja de papéis entre pessoas e unidades da organização, de manter os limites de decisão dentro de princípios de eficiência e eficácia de todos os processos. objetivos secundários Identificar a utilidade de cada etapa do processo; Verificar as vantagens em alterar a sequência das operações; Procurar adequar as operações (passos) às pessoas que as executam; Identificar a necessidade de treinamento para o trabalho específico de processo. 136 FLUXOGRAMAS Vantagens dos fluxogramas “Descrição de qualquer tipo de processo, simplificação da leitura e da identificação dos processos, visão clara e ampla de todo o processo e representação gráfica padronizada”. Academia Pearson (2011, p.95) 137 FLUXOGRAMAS Vantagens dos fluxogramas “Descrição de qualquer tipo de processo, simplificação da leitura e da identificação dos processos, visão clara e ampla de todo o processo e representação gráfica padronizada”. Academia Pearson (2011, p.95) 138 FLUXOGRAMAS ESTRATÉGIA PARA O ESTUDO DE PROCESSO a) Escolha do processo a estudar - um processo percorre certo número de unidades ou pessoas dentro da organização. b) Coleta de passos e sua representação gráfica - etapa exaustiva demanda esforço para o estudo de simplificação do trabalho. “o que faz cada um, onde e como faz”. c) Análise dos métodos empregados no processamento atual - análise de todo o processo, incluindo as pessoas, o que é feito, com o que é feito e a visão que as pessoas têm de sua parte e de todo o processo. Pode ser utilizado um questionário-padrão para a investigação. d) Implantação de novo processo e) Manualização do processo - “interiorização”. 139 FLUXOGRAMAS TÉCNICAS Fluxograma vertical , também conhecido como diagrama de processo possui colunas verticais. Possui símbolos padronizados, vide nas recomendações, os quais servem para facilitar o preenchimento e leitura. Academia Perason, 2011, p. 98 140 FLUXOGRAMAS TÉCNICAS Fluxograma vertical , também conhecido como diagrama de processo possui colunas verticais. Possui símbolos padronizados, vide nas recomendações, os quais servem para facilitar o preenchimento e leitura. Academia Perason, 2011, p. 98 141 FLUXOGRAMAS TÉCNICAS Fluxograma parcial, conhecido como fluxograma descritivo, pois descreve com mais detalhes as atividades, documentos e informações que circulam nos processos. Academia Perason, 2011, p. 100 142 FLUXOGRAMAS TÉCNICAS Fluxograma parcial, conhecido como fluxograma descritivo, pois descreve com mais detalhes as atividades, documentos e informações que circulam nos processos. Academia Perason, 2011, p. 101 143 FLUXOGRAMAS TÉCNICAS Academia Perason, 2011, p. 102 Fluxograma global é o de colunas, proporcionando uma visão completa e precisa doprocesso analisado. As unidades são apresentadas em colunas na mesma sequência em que participam do fluxo de atividades. 144 FLUXOGRAMAS TÉCNICAS Academia Perason, 2011, p. 103 Fluxograma global é o de colunas, proporcionando uma visão completa e precisa do processo analisado. As unidades são apresentadas em colunas na mesma sequência em que participam do fluxo de atividades. 145 FLUXOGRAMAS SIMBOLOGIAS (Círculo): Significa uma operação. Exemplo: tirar cópias, preencher formulários, emitir documentos, datilografar cartas etc.Verbos: executar, criar, publicar, remover, inserir, datilografar, apanhar, emitir, colocar, perfurar, processar, coletar, preencher, contabilizar, calcular, tomar providências, produzir, classificar, aprovar, tirar cópia, retirar, elaborar, recolher, preparar, aplicar, divulgar, identificar, estabelecer etc. (Quadrado): Significa uma inspeção, uma conferência, um controle ou uma verificação, sendo utilizado quando algo é inspecionado, conferido, verificado, sem contudo alterar suas características e propriedades. Exemplo: Conferência em listagens, inspeção de materiais, controle de documentos, confronto de dois documentos, verificação de peso de material etc. Verbos: controlar, verificar, inspecionar, examinar, analisar, etc. (Seta): Equivale ao transporte ou deslocamento, sendo empregada quando algo muda de lugar, ou seja, quando há um efetivo deslocamento. Exemplo: remessa de documentos, envio de listagens, remessa de materiais etc. Verbos: remeter, enviar, encaminhar, destinar, deslocar, trocar de posição etc. 146 FLUXOGRAMAS SIMBOLOGIAS (Letra D): Significa demora ou espera, sendo utilizada quando há uma interrupção no fluxo, ou seja, uma parada no desenvolvimento do processo; apresenta, no entanto, caráter transitório. Exemplo: um documento à espera de alguma providência que a ele se refere, para que possa dar continuidade ao fluxo; recebimento de documentos. Verbos: esperar, demorar, aguardar, receber documento etc (Triângulo): Corresponde a um depósito, arquivo, estoque, sendo empregada em termos definitivo ou provisórios, quando da guarda ou arquivo de documentos, materiais ou outros equipamentos. Exemplo: Guarda ou arquivamento de uma comunicação interna. Verbos: arquivar, encerrar, terminar, armazenar, guardar, desarquivar etc. 147 FLUXOGRAMAS Tópicos indispensáveis em um relatório sobre o fluxograma Academia Perason, 2011, p. 105 148 FLUXOGRAMAS Exercício 149 150 Manualização Manual é todo e qualquer conjunto de normas, procedimentos, funções, atividades, políticas, objetivos, instruções e orientações que devem ser obedecidas e cumpridas pelos executivos e funcionários da empresa, bem como a forma como esses assuntos devem ser executados, quer seja individualmente, quer seja em conjunto. Rebouças (2011, p. 365) Conjunto de procedimentos, normas, atividades, funções, instruções, entre outras coisas, que tem um tempo de duração relativamente longo e serve como obra de referência para todos os colaboradores em sua área de competência. Maximiano (2000) apud Andreoli e Rossini (2015, p. 167) Por meio dos manuais, todos conseguem entender o que é esperado de cada um, tanto na atuação individual quanto coletiva, e a forma como devem atuar diante das mais diversas situações, principalmente as ordinárias, mais previsíveis durante a confecção desse material. Kroll, Parnell e Wrinht (2009) apud Andreoli e Rossini (2015, p. 167) 151 Manualização Objetivo É permitir que a reunião de informações dispostas de forma sistematizada, criteriosa e segmentada atue como instrumento facilitador do funcionamento da organização 152 Manualização Objetivo Objetivos dos manuais organizacionais Fixar critérios e procedimentos padronizados Facilitar a avaliação e a revisão das práticas Facilitar treinamento de funcionários Eliminar improvisos inadequados Fonte: Academia Pearson, 2011, p. 169 153 Manualização Preparativos para elaboração do manual Fonte: Academia Pearson, 2011, p. 171 Estabelecer a finalidade e o tipo de manual. Definir o público-alvo do manual. Levantar informações sobre o público-alvo. Definir o conteúdo e estilo do manual. Escolher a equipe responsável. Planejar a elaboração. 1 2 3 4 5 6 154 Manualização Etapas da elaboração, de acordo com Rebouças (2009) Fonte: Academia Pearson, 2011, p. 172 Redação Diagramação Formatação Codificação Impressão Encadernação Teste-piloto 1 2 3 4 5 6 7 155 Manualização Componentes básicos dos manuais Fonte: Academia Pearson, 2011, p. 175 Componentes básicos dos manuais organizacionais 4. Conteúdo propriamente dito 3. Instruções 2. Apresentação 1. Sumário 5. Apêndice 6. Glossário 7. Bibliografia 156 Manualização Tipos e técnicas de manuais Manual de organização Manual de normas e procedimentos Manual de instruções especializadas Manual de políticas e diretrizes Manual do empregado Manual de finalidade múltipla 157 Manualização Manual de organização Esse manual também é denominado, em algumas empresas, manual de funções. Tem por finalidade, enfatizar e caracterizar os aspectos formais das relações entre os diferentes departamento – ou unidades organizacionais – da empresa, bem como estabelecer e definir os deveres as responsabilidades correlacionados a cada uma das unidades organizacionais da empresa. Finalidades Estabelecer as várias unidades organizacionais da empresa; Identificar o plano organizacional da empresa; identificar de maneira formal e clara, como a empresa está organizada; estabelecer os níveis de autoridade e as responsabilidades; estabelecer o sistema de comunicações; estruturar o processo decisório básico que deve ser respeitado na empresa; servir como base para a avaliação do plano organizacional estabelecido para a empresa. Conteúdo Estabelecimento dos objetivos gerais e dos objetivos setoriais da empresa; Organograma geral e organogramas parciais, por grande área ou divisão da empresa; Relação das funções principais; Níveis hierárquicos e amplitude de controle, etc. 158 Manualização Manual de normas e procedimentos Normalmente, esses manuais são mais numerosos, bem como de utilização mais acentuada na empresa. Têm como objetivo descrever as atividades que envolvem as diversas unidades organizacionais da empresa, bem como detalhar como elas devem ser desenvolvidas. Corresponde ao manual da parte dos métodos, dentro da atividade de organização e métodos (O&M) Finalidades Veicular instruções corretas aos preparadores das informações; Proporcionar métodos que possibilitam a execução uniforme dos serviços; Atribuir às unidades organizacionais competências para definição de informações; Coordenar as atividades das unidades organizacionais. Normas: é a indicação de quem executa ou pode executar – pessoa ou unidade organizacional — os diversos trabalhos do processo administrativo. Procedimentos: é a indicação de como são executados os trabalhos dentro do processo administrativo. Fluxogramas: é a indicação dos gráficos representativos dos diversos procedimentos descritos; Formulários: é a indicação dos documentos que circulam no processo administrativo, bem como da forma de manipulação. Conteúdo 159 Manualização Manual de políticas e diretrizesUma política ou diretriz pode ser definida como um parâmetro para a tomada de decisão. Esse manual deve conter a descrição detalhada e completa das políticas que devem ser seguidas pelos executivos e funcionários, no processo de tomada de decisão. políticas de marketing; políticas de tecnologia; políticas de logística; políticas de recursos humanos; políticas de produção: e políticas de finanças. Conteúdo Finalidades Padronizar, em nível desejável, os procedimentos da empresa, Criar condições para um adequado nível de delegação na empresa; Dar condições para que os executivos gastem tempo apenas com as decisões que fujam dos padrões normais da empresa; Facilitar a concentração de esforços, visando aos objetivos gerais da empresa; Criar condições para melhor avaliação do plano organizacional da empresa. 160 Manualização Manual de instruções especializadas É aquele que consolida normas e instruções de aplicação específica a determinado tipo de atividades ou tarefa, como, por exemplo “Manual do Vendedor” ou “Manual da secretária”. Objetivos a serem alcançados pelo grupo profissional considerado; Informações básicas sobre o cargo e a função; Relação das tarefas principais; Instruções para execução das tarefas; Instruções para avaliação das tarefas. Conteúdo Finalidades Possibilitar maior e melhor treinamento e capacitação a determinado grupo profissional de funcionários; Proporcionar um guia de trabalho e consulta para o grupo profissional considerado. 161 Manualização Manual do empregado Importante em empresas médias e grandes e sua utilização aumenta muito nos níveis intermediários e inferiores da empresa. Atividades desenvolvidas pela empresa; Breve resumo histórico da empresa; Objetivos gerais; Contribuição que as diversas áreas da empresa; Explicação do sistema de autoridades; Regime de incentivos; etc. Conteúdo Finalidades Propiciar, ao novo funcionário, seu rápido entendimento da empresa; Propiciar bom ambiente de trabalho e interação entre empregado e empresa; Explicar deveres e direitos do empregado perante a empresa; Facilitar o posterior treinamento do novo empregado. 162 Manualização Manual de finalidade múltipla Poder ser interessante fazer um único manual, que atenda aos vários aspectos considerados pelos cinco tipos apresentados anteriormente. Título; Índice dos assuntos ou sumário; Prefácio de apresentação do manual; Histórico da empresa; Políticas gerais da empresa; Aspectos básicos da organização; Regulamento interno; etc Conteúdo Finalidades Informar os empregados sobre os mais variados aspectos da empresa; Servir com base de treinamento e avaliação dos planos organizacional e técnicos da empresa. Geralmente isso ocorre devido a: • Volume de atividades; • Número de empregados; • Simplicidade da estrutura organizacional.
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