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* Gelatinização e retrogradação do amido Gelatinização: Aquecimento do amido em presença de água, rompe as ligações de H mais fracas entre as cadeias de amilose e amilopectina e os grânulos começam e entumescer formando solução viscosa Esquema * Retrogradação: Ao se formar o gel, moléculas de amilose poderão se aproximar e formar novas ligações intermoleculares na fração linear, formando zonas micelares cristalinas; forma no amido, novas partes cristalinas semelhantes aquelas destruídas na formação do gel; Assim há uma redução de volume e expulsão de água ligada às moléculas (sinérese); A retrogradação é irreversível * Esquema * Aplicações do amido em alimentos dar viscosidade a líquidos e pastas, e formar geis dando textura desejável; estabilizante de emulsões coloidais óleo e água (molhos para saladas); retenção de umidade (cobertura de bolos e carnes); grau de gelatinização e retrogradação afetam propriedades de alimentos assados (pão e bolos) cobertura seca e leve em bolos e balas; fonte energética em rações para animais * Amidos modificados “ Pré-gelatinizados” pré-cozidos e secos, dispersam facilmente em água (pós para pudins e mousses) “ Dextrinas” estrutura química semelhante ao amido, porém com menor peso molecular; formadas por aquecimento entre 80 e 220°C com ou sem catalizadores (HCl) ou enzimática (amilases) são mais solúveis em água, menos viscosas e não formam complexo com iodo e butanol * “Amidos oxidados” oxidação branda (hipoclorito de sódio) forma compostos em que algumas hidroxilas são oxidadas a carbonilas ou carboxilas; esses grupos mantém as cadeias de amilose separadas (reduzem a retrogradação); oxidação pode degradar o amido por eliminação * “Amidos com ligações cruzadas” compostos como epicloridrina, anidrido succínico e anidrido adípico reagem com as hidroxilas, unindo duas cadeias de amilose (ligações cruzadas); confere estabilização a agitação, resistência a temperatura alta, ação de ácidos e pH baixo (ampla aplicação na indústria) * “Amidos esterificados” reação de amidos com ácido fosfórico leva a formação de amido fosfatado (carga negativa); mantém as cadeias de amilose separadas (reduz a retrogradação) * Enzimas que agem sobre o amido amido é facilmente hidrolizado parcial ou totalmente por ácidos diluídos ou enzimas Amilopectinas (regiões afastadas das ramificações) -amilase 40% Dextrinas ou Dextrina limite(resíduo altamente ramificado, rico em ligações - 1,6) 60% resíduos de maltose Amilopectinas (regiões ramificadas e protegidas) -amilase Oligossacarídio muito pequeno e ramificado * Amilose -amilase Malto-oligossacarídios e Maltose Extremidade não redutora (componentes do amido e resíduos anteriores) -amilase (amilase sacarificante) Maltose (alto poder redutor) Maltase ou -glicosidase D-glicose * amilases somente hidrolisam ligações 1,4 ligações 1,6 são hidrolisadas pelas pululanases, somente quando existirem pelo menos duas unidades de maltose unidas em 1,6 * B. Celulose composto orgânico de maior freqüência na natureza; um dos principais constituintes estruturais da parede celular dos vegetais; não digerida pelo organismo humano, porém, importante na dieta (fibras dietéticas); cadeias não ramificadas de D-glicopiranose ligadas em (1,4) com 100 a 200 resíduos; são estabilizadas por ligações de H intramolecular (hidroxila da posição três e oxigênio do anel) * cadeias se colocam paralelas formando estrutura estabilizada por ligações de H intermoleculares (insolúveis e pouco reativas); insolúveis em água, ácidos e álcalis; somente hidrolisada totalmente pela celulase * em meio ácido são parcialmente hidrolisadas nas regiões amorfas, formando microcristais; celulose microcristalina é aplicada em alimentos para aumento de volume sem aumentar calorias (sorvetes e sobremesas) Celuloses modificadas usadas em alimentos como espessantes ou estabilizantes de emulsões; modificadas por substituição de componentes da molécula (hidroxilas por metoxilas MC ou grupo carboximetoxilico CMC - solúveis em água) * * PRODUÇÃO DA CMC Tratamento da celulose, via reação de Williamson, à pressão atmosférica com solução de hidróxido de sódio(NaOH) e monocloroacetato de sódio(ClCH2-COONa), resultando na substituição parcial de grupos hidroxilas da glicose por grupo –CH2-COOH. Celulose modificada = solubilidade, viscosidade e facilidade de hidratação da molécula. * * C. Hemiceluloses complexos e em estreita relação com celulose e lignina nas paredes das células vegetais; são moléculas menores que a celulose, constituídas por unidades de D-xilose, L-arabinose, D-galactose, D-manose e L-ramnose; as mais importantes são as formadas por resíduos de D-xilose; pouco usada industrialmente (fonte de polissacarídeos com grande potencial) * D. Poliuronídios são polissacarídios ácidos, formados por monossacarídios cujos grupos hidroxílicos primários estão oxidados a carboxílicos (ácidos D-galacturônico, D-manurônico e L-gulurônico); os mais importantes são as substâncias pécticas Substâncias pécticas grupos de polissacarídios encontrados nas paredes celulares e lamela média das células vegetais (na LM mantém as células unidas); difícil separação levou a essa denominação; * são substâncias coloidais, formadas por cadeias de ácido D-galacturônicos ligados em (1,4); grupos carboxílicos parcialmente metoxilados e parcial ou totalmente neutralizados por bases Componentes das substâncias pécticas: Protopectinas São polímeros complexos, insolúveis em água e por hidrólise ácidas ou enzimática, formam ácidos pectínicos ou pécticos (predominam em vegetais verdes) * Ácidos pectínicos Constituídos por ácidos poligalacturônicos com número significativo de metoxilas na forma de ésteres (dependendo do grau de metoxilação, em meio ácidos, podem formar géis com a sacarose ou íons bivalentes - Cálcio) Ácidos pécticos Cadeias de ácidos D-galacturônicos livres de metoxilas (eliminadas por ação das enzimas PME) * Pectina ou pectinas São ácidos pectínicos solúveis em água, com número de metoxilas e grau de neutralização variáveis; Se localizam em tecidos pouco rijos (albedo de frutas cítricas e poupa de beterraba) * Dois tipos são encontrados: Pectinas de alto teor de grupos metoxila (ATM) esterificação de até 80% dos grupos carboxílicos; formam géis muito estáveis na presença de ácidos e sacarose (usada na elaboração de geléias comuns) * Pectinas de baixo teor de grupos metoxila (BTM) preparadas por desesterificação parcial de pectinas naturais, por métodos enzimáticos ou químicos (ácidos, álcalis ou amônia em meio alcoólico); não formam géis na presença de ácidos e sacarose, mas gelificam facilmente em presença de íons bivalentes - cálcio, sem ácido e sacarose (usada na elaboração de geleias dietéticas); abaixo de 1% de metoxilas, não gelificam * Degradação de substâncias pécticas Mudança na textura e firmeza das células é conseqüência dessa degradação; Enzimas estão envolvidas no amolecimento dos vegetais durante o amadurecimento Degradação de polissacarídeos pécticos é uma das principais causas do processo de amolecimento dos frutos * Esquema do processo de amolecimento Protopectinas (fruto verde) Hidrólise ácida ou ação das protopectinases Ácido Pectínico Pectinametilesterases (PME) (eliminação dos grupos metílicos dos ácidos poligalacturônicos) Pectinas + metanol Despolimerase PMG Ácido Péctico (poligalacturônico) Poligalacturonase (PG) Ácido D-galacturônico + minerais * Digestão dos carboidratos Boca/esôfago Amido, lactose, Dextrinas do amido, sacarose, celulose Isomaltose, maltose, lactose, sacarose, celulose Estômago baixo pH interrompe ação da amilase salivar Intestino delgado Celulose (fezes) amilase pancreática continua o processo lactose e sacarose glicose, frutose e galactose Enzimas da membrana celular da mucosa (Isomaltase e glicoamilase) Absorção e através da circulação porta vai para o fígado (metabolismo)
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