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1 UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI – UAM RELATÓRIO AGREGADOS 1 DETERMINAÇÃO DE MASSA ESPECÍFICA , UNITÁRIA E PORCENTAGEM DE VAZIOS DE BRITAS , AREIA E ARGILA EXPANDIDA Angelica t. c. Camargo 21023965 Bianca Rodrigues 20343122 Carlos Augusto M . Dias 20715708 Francielle Fantato Cosmo 20724131 Prof. MSc. Daniele M. P. J. Cafange- Propriedade dos materiais civis São Paulo, SP Eng. Civil – 5º semestre Manhã – Paulista 2 2 SUMARIO 1. INTRODUÇÃO …………………....................………………………………………...02 2. OBJETIVO ……………………………………...............……………………………...03 3. MATERIAIS ………………………………………...............………………………….03 4. METODOLOGIA…………………………………..............…………………………...03 4.1 METODOLOGIA PARA DETERMINAÇÃO DO ENSAIO DE MASSA ESPECÍFICA ……………………………………………………..........…………..……..05 4.2 METODOLOGIA ENSAIO DE DETERMINAÇÃO DE MASSA UNITÁRIA E PORCENTAGEM DE VAZIOS …………………………………............………..……..10 5. CÁLCULOS, RESULTADOS E DISCUSSÕES………………………….....……...13 5.1 DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA …………………………..………..14 5.2 DETERMINAÇÃO DA MASSA UNITÁRIA ……………………….……......……..17 5.3 DETERMINAÇÃO DA PORCENTAGEM DE VAZIOS ……………….….….…...19 6 CONCLUSÃO…………………………………………………………….……….….….21 7 BIBLIOGRAFIA …………………………………………………………...……….…...22 3 1. INTRODUÇÃO Os ensaios aos quais são submetidos os materiais utilizados pelo ser humano, sobretudo nos ramos da tecnologia , construção, farmacologia dentre outros , tem por objetivo o controle tecnológico que garante a qualidade e a segurança na utilização destes elementos. Para a engenharia civil , uma ciência exata , estes estudos servem não somente para garantir a segurança e a qualidade do que é executado , mas também para a quantificação de matéria a ser utilizada o que consequentemente afeta os custos de projetos e construções, bem como seu planejamento estratégico e logístico. Neste contexto temos os materiais classificados pela ciência dos materiais como “agregados”, que por definição do dicionário Priberam são: 1. Reunido, anexo. 2. Reunião, conjunto (ex.: agregado familiar). 3.[Construção] Material granuloso misturado com um .ligante para fazer .concreto ou argamassa. = INERTE "agregados", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/dlpo/agregados [consultado em 13-05-2017]. De forma superficial, os agregados utilizados na construção civil são obtidos através de materiais minerais granulares sem forma e volume definidos, que passam por processos para adequar parâmetros de granulometria e alguns outros ao seu uso. Dentro da categoria temos os materiais classificados como agregados graúdos (maiores ) e miúdos , sendo eles areia ( miúdo ) , britas e argila expandida (graúdos ) ,por exemplo , sendo que para tal classificação utiliza-se por norma a convenção de que agregados que ficam retidos na peneira Nº 4 (formato quadrado de 4,75 mm de lado ) são classificados como graúdos e os materiais que passam por esta peneira são classificados como miúdos. É válido ressaltar que materiais agregados em concretos e argamassas ocupam um percentual entre 60% e 75% da composição destes materiais, e que seu uso, além de baratear o custo de tais compostos também tem aspecto de qualidade, já que agregados são materiais inertes e não reagem com aglomerantes, gerando assim um composto entre aglomerante e agregado menos reativo, consequentemente liberando menos calor e fazendo assim um material de qualidade com ótimo custo benefício. 4 2. OBJETIVO Os ensaios e os testes realizados tiveram como objetivo a determinação de características tais como massa específica, massa unitária, índice e porcentagem de vazios dos materiais classificados como agregados miúdos (areia) e agregados graúdos (britas e argila expandida). 3. MATERIAIS Para a determinação da massa específica foram utilizados: ● Frasco volumétrico de Le Chatelier, com 250 mm de altura e bulbo com aproximadamente 250 cm³ de capacidade até a marca zero da escala. ● Balança de precisão de 0,01g; ● Recipiente com capacidade suficiente para conter a amostra de cimento; ● Funil de vidro; ● Termômetro; ● Recipiente com água; ● Espátula; ● 250 ml de querosene em estado líquido ● 60 g de cimento. Para a determinação de massa unitária e de quantidade de vazios foram utilizados: ● Caixote com volume interno de 20 litros; ● Pás metálicas; ● Cimento suficiente para encher o caixote. ● Balança 4. METODOLOGIA Os ensaios foram baseados em normas técnicas já existentes a respeito dos elementos em questão. No caso da determinação de massa específica de agregados graúdos foi utilizada como base a ABNT NBR NM 53:2003 de nomenclatura “Agregado graúdo- Determinação de massa especifica, massa especifica aparente e absorção de água “ , regulamentada em julho de 2003 e para a determinação de tal índice para agregado miúdo foi utilizada como referência a ABNT NBR 9776:1986 de nomenclatura “Agregados- Determinação da massa específica Chapman” , já cancelada e sem substituição , porém esta norma apresenta parâmetros muito 5 semelhantes aos utilizados no ensaio , sendo assim utilizar-se-á esta norma como referência. Já para a determinação de massa unitária e quantidade de vazios foi utilizada a ABNT NBR NM 45:2006 de nomenclatura “Agregados- Determinação de massa unitária e volumes de vazios “válida tanto para ensaios de agregados miúdos como de agregados graúdos, utilizada como substituição a ABNT NBR 7810:1983 de nomenclatura “Agregado em estado compactado e seco -Determinação de massa unitária - Método de ensaio “. Ressalta-se também que a norma de número 45:2006 tem a inclusão de parâmetros para elementos não compactos, diferentemente da norma 7810:1983. 4.1 METODOLOGIA PARA DETERMINAÇÃO DO ENSAIO DE MASSA ESPECÍFICA De forma geral, a massa específica de um material é obtida através da diferença de leitura de um volume (volume final menos o volume inicial). Sendo assim, para que haja uma leitura precisa da massa específica de material o ideal é que se utilize um líquido, já que o líquido tem a capacidade de preencher todos os vazios do material. Imagem 1 -Frasco de Le Chatelier Fonte: Docslide , disponível em < http://docslide.com.br/documents/5-nbr-9776-determinacao- massa-especifica-pelo-frasco-de-chapmanpdf.html > , acessado em 15/05/2017 as 15:00 . 6 É importante ressaltar que o líquido mais utilizado para tais experimentos é a água, porém este elemento não é o correto para todos os experimentos, vide-se a obtenção da massa específica do cimento Portland ou do gesso, materiais estes classificados como aglomerantes que sofrem reação de hidratação quando em contato com a água, devendo assim realizar o uso de líquido que não hidrate o elemento, tais como xilol e querosene. Sendo o objeto deste estudo materiais agregados, que são materiais inertes utilizar-se-á a água como o líquido para o experimento, sendo este material inclusive o estabelecido por norma técnica. Para a obtenção da massa específica da areia, por definição de norma, utiliza-se o frasco de Chapman, enquanto para as britas e argila expandida utilizam-se provetas de 2000cm³ e 1000cm³ respectivamente. Imagem 2 –Proveta de volume 2000 cm³ com britas ao lado esquerdo. Fonte: Imagem de acervo pessoal. 7 Imagem 3 - Frasco de Chapman com agua, funil de vidro, espátula, pincel e haste de ferro e recipiente com areia seca em estufa.Fonte: Imagem de acervo pessoal. De forma básica a medição se dá a partir da medição de diferença entre o nível inicial e final do querosene associado a massa de areia utilizada. Para tal, a areia, depois de passar por um processo de secagem em estufa, para garantir total retirada da massa de agua presente no elemento incialmente, foi despejado de forma cuidadosa no frasco de Chapman, para que não houvessem perdas de material durante o processo. Para a adição da areia a agua foi utilizado o funil de vidro para conduzir o cimento da boca o frasco de Chapman, a espátula para despejar a areia funil, o pincel para poder despejar todos os vestígios do areia restante no recipiente em que estava e a haste de metal (feita 8 de arame) para despejar todo o conteúdo que se acumulou no funil de vidro. Após despejar o conteúdo mexeu-se o frasco de Le Chatelier para que houvesse uma “mistura “inclinando o frasco e o girando. Como resultado final deste procedimento é visível o adensamento das partículas mais pesadas de areia ao fundo do fraco de Chapman. Imagem 4-Areia acumulada ao fundo do frasco de Chapman com agua visivel acima da camada de adensamento. Fonte: Imagem de acervo pessoal. Para a determinação da massa especifica da argila expandida e das britas o procedimento é bem semelhante ao da massa especifica da areia, porém, para estes além de se utilizar provetas (não o frasco de Chapman) , que tem aberturas maiores em sua parte superior ( sendo adequado , já que os agregados apresentam maior tamanho frente a agregados ou aglomerantes em grãos ou formato de pó ) utiliza-se as mãos para conduzir o elementos da parte superior do frasco até a agua. É valido ressaltar que pela natureza dos ensaios de massa especifica e de sua simplicidade podemos determinar a massa especifica de qualquer material apenas os colocando em um recipiente qualquer com liquido, desde que se saiba o volume inicia e final do liquido e a massa do elemento , porem por questão de normas técnicas e até mesmo de simplificação no momento das leituras de volume utilizam-se frascos especiais como o frasco de Le Chatelier para massa especifica do cimento Portland , frasco de Chapman para massa especifica de agregados miúdos e provetas de diferentes volumes para massa especifica de agregados graúdos. 9 Imagem 5- Acréscimo de argila expandida a agua na proveta de 1000 ml (1000 cm³) Fonte: Imagem de acervo pessoal No caso da argila expandida, é possível notar na imagem 5 que ela boia acima do nível d’agua, já que sua densidade é menor que a da agua. Por conta deste aspecto é necessário utilizar um acessório de diâmetro pouco menor ao do frasco para empurrar o elemento até a parte inferior da proveta. É valido também ressaltar que para o ensaio de massa especifica da argila expandida é necessário um volume inicial de 500ml de agua , porém ressalta-se que este volume inicial deve considerar também o volume ocupado per tal acessório , calculado em ensaio aproximadamente 10 ml , sendo assim a proveta 10 para tal ensaio deve conter 490ml de agua , ao invés dos 500ml determinados por norma. A argila expandida é um dos poucos materiais com os quais isto ocorre . Imagem 6- Acréscimo de argila expandida a agua na proveta de 1000 ml (1000 cm³) Fonte: Imagem de acervo pessoal 4.2 METODOLOGIA ENSAIO DE DETERMINAÇÃO DE MASSA UNITÁRIA E PORCENTAGEM DE VAZIOS Para a determinação de massa unitária e consequentemente da porcentagem de vazios de um agregado utiliza-se um método relativamente simples. Este método consiste basicamente em alocar uma massa desconhecida do agregado em questão em um recipiente de pelo menos 20 litros (ou 0,02m³), volume este estabelecido em norma, porém para tal é necessário antes pesar o recipiente para que no final do experimento 11 possa se determinar qual a massa de cimento utilizada para enchê-lo, como é possível visualizar na imagem 5. Imagem 7- Pesagem do recipiente antes do preenchimento com agregados. . Fonte: Imagem de acervo pessoal Após a pesagem é necessário encher o recipiente com o material em questão, neste caso o areia, britas e argila expandida , da forma mais “natural “ possível, afim de conservar a quantidade de vazios do elemento, garantindo também que o mesmo não fique compactado ou muito expandido. Para a realização desta etapa é necessário que o agregado seja despejado com uma pá metálica de forma a preencher toda a área interna do recipiente de forma uniforme, como é possível visualizar nas imagens 6 e 7. 12 Imagem 8-Realização de nivelamento. Fonte: Imagem de acervo pessoal. Imagem 9-Recepiente com material britado após nivelamento Fonte: Imagem de acervo pessoal. 13 O ideal é que a altura do agregado ultrapasse a altura do recipiente e que posteriormente seja feito um nivelamento para garantir que a massa de cimento não exceda o volume do recipiente. Para o nivelamento é também necessário o maior cuidado possível, para que de forma alguma haja a compactação do material. Para realizar o nivelamento de agregados miúdos, neste caso a areia , é necessário uma régua metálica e para agregados graúdos , neste caso britas e argila expandida deve se retirar o excesso com as próprias mãos. Imagem 10 - Nivelamento do cimento Fonte: Imagem de acervo pessoal. 5. CÁLCULOS, RESULTADOS E DISCUSSÕES Antes de prosseguir com este tópico é importante ressaltar que os resultados dos experimentos podem variar em comparação com especificações técnicas, já que o laboratório no qual foi realizado não é totalmente preparado para tal e os executores dos ensaios não tem preparo algum para tal atividade. Vale também ressaltar que geralmente os processos envolvem uma ou duas pessoas em todas as fases dos procedimentos , enquanto neste caso envolveu de forma superficial aproximadamente 10 pessoas .Outro fator de importante relevância é o fato de que os resultados em questão serão compostos por média simples entre resultados de dois ou mais experimentos realizados por pessoas 14 diferentes e em momentos diferentes para cada um dos procedimentos , de forma a garantir melhor aproximação possível com a realidade e seguir padrão de normas técnicas que estabelecem tal diretriz . 5.1 DETERMINAÇÃO DE MASSA ESPECÍFICA Segundo norma técnica, a massa específica de um material é “a massa da unidade de volume do material “. De forma básica pode se definir a massa específica como uma quantidade de massa que ocupa determinado volume, não se considerando vazios ou umidade por exemplo. Para o cálculo da massa específica pode-se utilizar a seguinte fórmula: 𝜸 = 𝑴 𝑽 = 𝑴 𝜟𝑳 = 𝑴 (𝑳𝒇 − 𝑳𝟎) γ- Massa específica em g/cm³ M- Massa do elemento em g V- Volume que ocupa o elemento em cm³ ΔL- Diferença de volume Lf-Volume medido final L0-Volume medido inicial Sendo assim, para a determinação da massa especifica da areia, a massa já é pré- estabelecida (massa de 500g de areia seca em estufa), e o volume obtido entre as diferenças de medição de volume d’agua no frasco de Chapman (visíveis na tabela 1). Tabela 1 – Resultados obtidos para os ensaios de massa especifica da areia. Nº do ensaio Volume inicial (em ml) Volume final ( em ml ) Diferença de volume Massa de areia ( em g ) 1 200 ml 392,0 ml 192,0 ml 500 g 2 200 ml 393,0 ml 193,0 ml 500 g 3 200 ml 390,0 ml 190,0 ml 500 g 4 200 ml 391,0 ml 191,0 ml 500 g Media 200 ml 391,5 ml 191,5 ml 500 g Unidade de ml- mililitros Unidade de massa g- gramasMedias entre ensaios obtidas a partir do sistema de média simples (soma de todos os elementos de uma coluna divido pela quantidade de ensaios). 15 Sendo assim pode-se utilizar a formula anterior e os valores médios para determinação da massa especifica da areia 𝜸 = 𝑴 𝑽 = 𝑴 𝜟𝑳 = 𝟓𝟎𝟎 (𝟑𝟗𝟏, 𝟓 − 𝟐𝟎𝟎, 𝟎) = 𝟓𝟎𝟎 𝟏𝟗𝟏, 𝟓 = 𝟐, 𝟔𝟏𝟎𝟗 𝒈/𝒄𝒎³ Já para a determinação da massa especifica da brita, a massa já é pré-estabelecida (massa de 1000g de brita), e o volume obtido entre as diferenças de medição de volume d’agua na proveta de 2000cm³ (visíveis na tabela 2). Tabela 2 – Resultados obtidos para os ensaios de massa especifica da brita. Nº do ensaio Volume inicial (em ml) Volume final ( em ml ) Diferença de volume Massa de brita ( em g ) 1 1000 ml 1380 ml 380 ml 1000 g 2 1000 ml 1380 ml 380 ml 1000 g 3 1000 ml 1380 ml 380 ml 1000 g 4 1000 ml 1380 ml 380 ml 1000 g Media 1000 ml 1380 ml 380 ml 1000 g Unidade de ml- mililitros Unidade de massa g- gramas Medias entre ensaios obtidas a partir do sistema de média simples (soma de todos os elementos de uma coluna divido pela quantidade de ensaios). No caso da brita, é possível visualizar que os valores nos quatro ensaios são praticamente iguais, não podendo se afirmar com certeza o motivo para tal, porém garantindo assim que os possíveis desvios causados no experimento sendo mínimos. Desta forma a massa especifica das britas é: 𝜸 = 𝑴 𝑽 = 𝑴 𝜟𝑳 = 𝟏𝟎𝟎𝟎 (𝟏𝟑𝟖𝟎, 𝟎 − 𝟏𝟎𝟎𝟎, 𝟎) = 𝟏𝟎𝟎𝟎 𝟑𝟖𝟎, 𝟎 = 𝟐, 𝟔𝟑𝟏𝟓 𝒈/𝒄𝒎³ Já para a determinação da massa especifica da argila expandida, vale ressaltar que a argila encontra-se seca, moldada em bolotas (como já visto no tópico metodologia) e este material, bem como os outros aglomerantes não apresentam reação química em presença de agua, diferentemente dos aglomerantes, que são passiveis de reação de hidratação. A massa de argila expandida já é pré-estabelecida (massa de 300g de argila 16 expandida), e o volume obtido entre as diferenças de medição de volume d’agua na proveta de 1000cm³ (visíveis na tabela 3). Tabela 3 – Resultados obtidos para os ensaios de massa especifica da argila expandida. Nº do ensaio Volume inicial (em ml) Volume final ( em ml ) Diferença de volume Massa de brita ( em g ) 1 500 ml 850 ml 350 ml 300 g 2 500 ml 870 ml 370 ml 300 g 3 500 ml 853 ml 353 ml 300 g 4 500 ml 860 ml 360 ml 300 g Media 500 ml 858,25 ml 358,25 ml 300 g Unidade de ml- mililitros Unidade de massa g- gramas Medias entre ensaios obtidas a partir do sistema de média simples (soma de todos os elementos de uma coluna divido pela quantidade de ensaios). Em relação a argila expandida, é possível visualizar que o valor da massa especifica é: 𝜸 = 𝑴 𝑽 = 𝑴 𝜟𝑳 = 𝟑𝟎𝟎 (𝟖𝟓𝟖, 𝟐𝟓 − 𝟓𝟎𝟎, 𝟎𝟎) = 𝟑𝟎𝟎 𝟑𝟓𝟖, 𝟐𝟓 = 𝟎, 𝟖𝟑𝟕𝟒 𝒈/𝒄𝒎³ De uma forma geral, os resultados relativos aos experimentos bem como os dados utilizados para seu cálculo (massa e variação de volume), junto ao conhecimento prévio da formula de cálculo podem ser visualizados de forma mais clara e objetiva na tabela 4. Tabela 4 – Resultados de massa especifica com dados básicos para cálculo. Elemento de ensaio Massa do elemento ( em g ) Diferença de volume (em ml ) Massa especifica ( em g/cm³) Areia 500 g 191,5 ml 2,6109 g/cm³ Brita 1000 g 380 ml 2,6315 g/cm³ Argila expandida 300 g 358,25 ml 0,8374 g/cm³ Unidade de ml- mililitros, sendo cada ml equivalente a 1cm³ Unidade de massa g- gramas Medias (massa e diferença de volume) entre ensaios obtidas a partir do sistema de média simples (soma de todos os elementos de uma coluna divido pela quantidade de ensaios) representados nas tabelas 1 ,2 e 3. 17 5.2 DETERMINAÇÃO DE MASSA UNITÁRIA Por definição de norma a massa unitária de um material é a “relação entre a massa do agregado (tanto graúdos como miúdos) lançado no recipiente considerando seus vazios “. A massa unitária se difere da massa específica pelo fato de considerar os vazios do material. A determinação da massa unitária segue a mesma fórmula da massa específica em questão teórica, porem mudando-se os índices de sua medição, e o fato de que o volume a ser utilizado já é determinado antes do ensaio como é possível constatar na formula abaixo. 𝒅 = 𝑴 𝑽 = 𝜟𝑷 𝑽 = (𝑷𝒇 − 𝑷𝟎) 𝑽 d- Massa específica em Kg/l M- Massa do elemento em Kg V- Volume que ocupa o elemento em l ΔP-Diferença de peso entre as medições Pf-Peso após adição de matéria P0-Peso antes de adição de matéria Para a determinação da massa unitária da areia utilizou-se a média simples do resultado de dois experimentos. Os resultados obtidos podem ser visualizados na tabela 5. Tabela 5 – Resultados obtidos para os ensaios de massa unitária da areia, e media utilizada par cálculo. Nº do ensaio Peso inicial (em Kg) Peso final ( em Kg ) Diferença de peso (ΔP) Volume do recipiente (em l) 1 8,54 kg 38,11 kg 29,57 kg 20l 2 8,54 kg 38,65 kg 30,11 kg 20l Media 8,54 kg 38,38 kg 29,84 kg 20l Unidade de volume l- litros Unidade de massa Kg-Quilogramas Medias entre ensaios obtidas a partir do sistema de média simples (soma de todos os elementos divido pela quantidade de ensaios) Desta forma, utilizando a formula de determinação de massa unitária e os valores obtidos através das medias dos resultados dos ensaios temos: 𝒅 = 𝑴 𝑽 = 𝜟𝑷 𝑽 = (𝟑𝟖, 𝟑𝟖 − 𝟖, 𝟓𝟒) 𝟐𝟎 = 𝟐𝟗, 𝟖𝟒 𝟐𝟎 = 𝟏, 𝟒𝟗𝟐 𝑲𝒈/𝒍 18 Já para determinar a massa unitária das britas utilizou-se a média simples do resultado de dois experimentos. Os resultados obtidos podem ser visualizados na tabela 6. Tabela 6– Resultados obtidos para os ensaios de massa unitária das britas, e media utilizada para cálculo. Nº do ensaio Peso inicial (em Kg) Peso final ( em Kg ) Diferença de peso (ΔP) Volume do recipiente (em l) 1 8,56 kg 39,25 kg 30,69 kg 20l 2 8,56 kg 38,82 kg 30,26 kg 20l Media 8,56 kg 39,035 kg 30,475 kg 20l Unidade de volume l- litros Unidade de massa Kg-Quilogramas Medias entre ensaios obtidas a partir do sistema de média simples (soma de todos os elementos divido pela quantidade de ensaios) Desta forma, utilizando a formula de determinação de massa unitária e os valores obtidos através das medias dos resultados dos ensaios temos: 𝒅 = 𝑴 𝑽 = 𝜟𝑷 𝑽 = (𝟑𝟖, 𝟎𝟑𝟓 − 𝟖, 𝟓𝟔) 𝟐𝟎 = 𝟑𝟎, 𝟒𝟕𝟓 𝟐𝟎 = 𝟏, 𝟓𝟐𝟑𝟖 𝑲𝒈/𝒍 Já para determinar a massa unitária da argila expandida utilizou-se a média simples do resultado de dois experimentos , com possível visualização na tabela 7 Tabela 7– Resultados obtidos para os ensaios de massa unitária da argila expandida, e media utilizada para cálculo. Nº do ensaio Peso inicial (em Kg) Peso final ( em Kg ) Diferença de peso (ΔP) Volume do recipiente (em l) 1 8,62 kg 18,52 kg 9,9 kg 20l 2 8,51 kg 18,56 kg 10,05 kg 20l Media 8,565 kg 18,54 kg 9,975 kg 20l Unidade de volume l- litros Unidade de massa Kg-Quilogramas Medias entre ensaios obtidas a partir do sistema de média simples (soma de todos os elementos divido pela quantidade de ensaios) Desta forma, utilizando a formula de determinação de massa unitária e os valores obtidos atravésdas medias dos resultados dos ensaios temos: 19 𝒅 = 𝑴 𝑽 = 𝜟𝑷 𝑽 = (𝟏𝟖, 𝟓𝟒 − 𝟖, 𝟓𝟔𝟓) 𝟐𝟎 = 𝟗, 𝟗𝟕𝟓 𝟐𝟎 = 𝟎, 𝟒𝟗𝟖𝟖 𝑲𝒈/𝒍 De uma forma geral, os resultados relativos aos experimentos bem como os dados utilizados para seu cálculo (volume e variação de massa), junto ao conhecimento prévio da formula de cálculo podem ser visualizados de forma mais clara e objetiva na tabela 8. Tabela 8– Resultados de massa unitária com dados básicos para cálculo. Elemento de ensaio Variação de massa ( em Kg ) Volume ocupado pela amostra (em l ) Massa unitária ( em Kg/l) Areia 29,84 Kg 20 l 1,492 Kg/l Brita 30,475 Kg 20 l 1,5238 Kg/l Argila expandida 9,975 Kg 20 l 0,4988 Kg/l Unidade de l- litros Unidade de massa Kg- quilogramas Medias (massa e diferença de massa) entre ensaios obtidas a partir do sistema de média simples (soma de todos os elementos de uma coluna divido pela quantidade de ensaios) representados nas tabelas 5 ,6 e 7. 5.3 DETERMINAÇÃO DA PORCENTAGEM DE VAZIOS Imagem 11- Desenvolvimento de formula para cálculo da porcentagem de vazios. Fonte: TRIGOLO, Adriana; CAFANGE, Daniele; RELVAS, Fernando; SILVESTRE, Michelli. PROPRIEDADE DOS MATERIAIS CIVIS LABORATÓRIO. Disponível em: <https://anhembi.blackboard.com/bbcswebdav/pid-4820341-dt-content-rid- 17827725_1/courses/201710.02694.01/Apostila_Laborat%C3%B3rio%20PropMat.pdf>. Acesso em 15/04/2017 as 17:00 20 A quantidade de vazios de um material é definida por norma como “espaço entre os grãos da massa de um agregado” (cimento Portland neste caso). De forma simples pode se definir a porcentagem de vazios de um elemento como a relação da massa específica (massa sem vazios) e da massa unitária (massa com vazios), sendo esta relação demonstrada na formula presente na imagem 9. Tendo noção do desenvolvimento da formula e de que só fazer uso de unidades equivalentes, é necessária a conversão da massa especifica (em g/cm³) ou massa unitária (em kg/l), de forma que ambas venham a se encontrar na mesma unidade, anulando assim os indicies e tendo valores em equivalência, como demonstrado abaixo. Convertendo a unidade de g/cm³ (massa especifica) para a unidade de Kg/l temos: 𝟏, 𝟎𝟎𝟎 𝒈 𝒄𝒎³ = 𝟏, 𝟎𝟎𝟎 ∗ ( 𝟎, 𝟎𝟎𝟏 𝒌𝒈 𝟏𝟎−𝟔𝒍 𝟏𝟎𝟎𝟎 ) = 𝟏, 𝟎𝟎𝟎 ∗ ( 𝟎, 𝟎𝟎𝟏 𝒌𝒈 𝟎, 𝟎𝟎𝟏 𝒍 ) = 𝟏, 𝟎𝟎𝟎 𝑲𝒈/𝒍 De certa forma pode se dizer que as unidades g/cm³ e kg/l são equivalentes, porém ainda assim não sendo correto sua utilização sem conversão, para melhor constatação dos números e para que haja o fator de anulação dos índices de massa e volume, como demonstrado abaixo 𝑲𝒈 𝒍 𝑲𝒈 𝒍 = 𝑲𝒈 𝒍 ∗ 𝒍 𝑲𝒈 = 𝒖𝒏𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝒂𝒅𝒎𝒆𝒏𝒔𝒊𝒐𝒏𝒂𝒍 Tendo estes conhecimentos prévios e unidades já convertidas, pode se obter o índice de vazios em porcentagem para os materiais estudados: Para a areia , tendo 𝒅 = 𝟏, 𝟒𝟗𝟐 𝒌𝒈/𝒍 e 𝜸 = 𝟐, 𝟔𝟏𝟎𝟗𝒈/𝒄𝒎³ %𝑽 = (𝟏 − 𝒅 𝜸 ) ∗ 𝟏𝟎𝟎 = (𝟏 − 𝟏, 𝟒𝟗𝟐 𝟐, 𝟔𝟏𝟎𝟗 ) ∗ 𝟏𝟎𝟎 = 𝟎, 𝟒𝟐𝟖𝟓 ∗ 𝟏𝟎𝟎 = 𝟒𝟐, 𝟖𝟓% 21 Para as britas, tendo 𝒅 = 𝟏, 𝟓𝟐𝟑𝟖 𝒌𝒈/𝒍 e 𝜸 = 𝟐, 𝟔𝟑𝟏𝟓𝒈/𝒄𝒎³ %𝑽 = (𝟏 − 𝒅 𝜸 ) ∗ 𝟏𝟎𝟎 = (𝟏 − 𝟏, 𝟓𝟐𝟑𝟖 𝟐, 𝟔𝟑𝟏𝟓 ) ∗ 𝟏𝟎𝟎 = 𝟎, 𝟒𝟐𝟎𝟗 ∗ 𝟏𝟎𝟎 = 𝟒𝟐, 𝟎𝟗% Para a argila expandida, tendo 𝒅 = 𝟎, 𝟒𝟗𝟖𝟖 𝒌𝒈/𝒍 e 𝜸 = 𝟎, 𝟖𝟑𝟕𝟒𝒈/𝒄𝒎³ %𝑽 = (𝟏 − 𝒅 𝜸 ) ∗ 𝟏𝟎𝟎 = (𝟏 − 𝟎, 𝟒𝟗𝟖𝟖 𝟎, 𝟖𝟑𝟕𝟒 ) ∗ 𝟏𝟎𝟎 = 𝟎, 𝟓𝟗𝟓𝟔 ∗ 𝟏𝟎𝟎 = 𝟓𝟗, 𝟓𝟔% 6 CONCLUSÃO A determinação de índices físicos de um material, tais como massa específica, massa unitária e porcentagem de vazios apresentam extrema importância para definição de utilização e controle de qualidade de materiais, bem como dosagem e quantificação de matéria necessária para tal atividade. Vale ressaltar que em usinas e concreteiras estes testes são realizados diversão vezes ao logo do período de produção. De forma conclusiva os resultados obtidos pelos experimentos estão dentro do esperado, desta forma tendo resultados satisfatórios , que podem ser visualizados mais claramente na tabela 9. Tabela 9– Resultados finais do experimento para cada elemento. Elemento de ensaio Massa especifica ( em g/cm³) Massa unitária ( em Kg/l) % de vazios nas amostras Areia 1,492 Kg/l 1,492 Kg/l 42,85% Brita 1,5238 Kg/l 1,5238 Kg/l 42,09% Argila expandida 0,4988 Kg/l 0,4988 Kg/l 59,56% 7 BIBLIOGRAFIA TRIGOLO, Adriana; CAFANGE, Daniele; RELVAS, Fernando; SILVESTRE, Michelli. PROPRIEDADE DOS MATERIAIS CIVIS LABORATÓRIO. Disponível em: <https://anhembi.blackboard.com/bbcswebdav/pid-4820341-dt-content-rid- 17827725_1/courses/201710.02694.01/Apostila_Laborat%C3%B3rio%20PropMat.pdf>. Acesso em 15/04/2017 as 17:00 22 EUROAKTION. TABELA DE DENSIDADE DOS MATERIAIS. Disponível em <http://www.euroaktion.com.br/Tabela%20de%20Densidade%20dos%20Materiais.pdf> . Acesso em 16/04/2017 as 18:00 CAFANGE, Daniele. AULAS 6 E 7- AGREGADOS. Disponível em <https://anhembi.blackboard.com/bbcswebdav/pid-4856572-dt-content-rid- 17893624_1/courses/201710.02694.01/Aula%204%20e%205_Aglomerantes.pdf>. Acesso em 15/04/2017 as 19:00
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