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Linguagem e Argumentação - Revisão P2

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LÍNGUA PORTUGUESA
Profª Me. Andréia de Oliveira A. Iguma(UNIGRAN)
dheia_oliveira@hotmail.com
Ortografia
Morfossintaxe – período simples
2.1 Regência verbal e nominal.
2.2 Colocação de pronomes.
2.3 Uso do acento grave indicativo .
2.4 Emprego dos sinais de pontuação.
2.5 Função textual de vocábulos.
2.6 Concordância verbal e nominal.
2.7 Classe de palavras
2.7.1 Flexão nominal de gênero e de número.
2.7.2 Flexão verbal regular e irregular.
3. Estilística
3.1 Figuras de linguagem
ESTILÍSTICA
A Estilística estuda os processos de manipulação da linguagem que permitem a quem fala ou escreve sugerir conteúdos emotivos e intuitivos por meio das palavras. Além disso, estabelece princípios capazes de explicar as escolhas particulares feitas por indivíduos e grupos sociais no que se refere ao uso da língua.
DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO
O significado/sentido de TODAS as palavras é fixo?
 A menina está com a cara toda pintada.
 Aquele cara parece suspeito.
 Marcos quebrou a cara.
duas possibilidades.
denotativo
conotativo
FIGURAS DE LINGUAGEM
METÁFORA
É o emprego de uma palavra com o significado de outra em vista de uma relação de semelhanças entre ambas. É uma comparação subentendida.
 Exemplo:
Minha boca é um túmulo.
Essa rua é um verdadeiro deserto.
comparação subentedida
COMPARAÇÃO
Consiste em atribuir características de um ser a outro, em virtude de uma determinada semelhança.
Exemplo:
O meu coração está igual a um céu cinzento.
O carro dele é rápido como um avião.
PROSOPOPÉIA/PERSONIFICAÇÃO
É uma figura de linguagem que atribui características humanas a seres inanimados. Também podemos chamá-la de PERSONIFICAÇÃO.
Exemplo:
O céu está mostrando sua face mais bela.
O cão mostrou grande sisudez.
SINESTESIA
Consiste na fusão de impressões sensoriais diferentes.
 
Exemplo:
 
Raquel tem um olhar frio, desesperador.
Aquela criança tem um olhar tão doce.
CATACRESE
É uma metáfora desgastada, tão usual que já não percebemos. Assim, a catacrese é o emprego de uma palavra no sentido figurado por falta de um termo próprio.
Exemplo:
 O menino quebrou o braço da cadeira.
 A manga da camisa rasgou.
METONÍMIA
O autor pela obra; Não me canso de ler Neruda.
A parte pelo todo; Várias pernas passavam apressadamente.
O efeito pela causa; Sócrates tomou a morte.
ANTÍTESE
Consiste no uso de palavras de sentidos opostos.
Exemplo:
Nada com Deus é tudo.
Tudo sem Deus é nada.
EUFEMISMO
Consiste em suavizar palavras ou expressões que são desagradáveis.
 
Exemplo:
Ele foi repousar no céu, junto ao Pai. (repousar no céu = morrer)
Os homens públicos envergonham o povo. (homens públicos = políticos)
HIPERBÓLE
É um exagero intencional com a finalidade de tornar mais expressiva a idéia.
Exemplo:
Ela chorou rios de lágrimas.
Muitas pessoas morriam de medo da perna cabeluda.
IRONIA
Consiste na inversão dos sentidos, ou seja, afirmamos o contrário do que pensamos.
Exemplo:
Que alunos inteligentes, não sabem nem somar.
Se você gritar mais alto, eu agradeço.
ONOMATOPEIA
Consiste na reprodução ou imitação do som ou voz natural dos seres.
Exemplo:
Com o au-au dos cachorros, os gatos desapareceram.
Miau-miau. – Eram os gatos miando no telhado a noite toda.
ALITERAÇÃO
Consiste na repetição de um determinado som consonantal no início ou interior das palavras.
Exemplo:
O rato roeu a roupa do rei de Roma.
ELIPSE
Consiste na omissão de um termo que fica subentendido no contexto, identificado facilmente.
Exemplo:
Após a queda, nenhuma fratura.
ZEUGMA
Consiste na omissão de um termo já empregado anteriormente.
Exemplo:
Ele come carne, eu verduras.
POLISSÍNDETO - ASSÍNDETO
É a repetição da conjunção entre as orações de um período ou entre os termos da oração.
Exemplo: Chegamos de viagem e tomamos banho e saímos para dançar.
Ocorre quando há a ausência da conjunção entre duas orações.
Exemplo: Chegamos de viagem, tomamos banho, depois saímos para dançar.
ANACOLUTO
Consiste numa mudança repentina da construção sintática da frase.
Exemplo: Ele, nada podia assustá-lo.
Nota: o anacoluto ocorre com frequência na linguagem falada, quando o falante interrompe a frase, abandonando o que havia dito para reconstruí-la novamente.
ANÁFORA
Consiste na repetição de uma palavra ou expressão para reforçar o sentido, contribuindo para uma maior expressividade.
Exemplo:
Cada alma é uma escada para Deus,
Cada alma é um corredor-Universo para Deus,
Cada alma é um rio correndo por margens de Externo
Para Deus e em Deus com um sussurro noturno. (Fernando Pessoa)
PLEONASMO
Consiste na intensificação de um termo através da sua repetição, reforçando seu significado.
 
Exemplo: Nós cantamos um canto glorioso.
Para pensar e fixar...
Vídeo;
4 - Quais figuras de linguagem temos neste texto: "Às sete horas da manhã, a rua acordava. Era possível ouvir o grito irritantes daquelas lindas crianças que choravam rios de lágrimas enquanto suas mães terminavam de preparar o café da manhã. O brilho do sol naquele dia ensolarado não era suficiente para animar os adultos, que acordavam com o 'trim' do despertador para trabalhar."?
 Personificação - Ironia - Hipérbole - Pleonasmo - Onomatopeia
 Metáfora - Sarcasmo - Sinestesia - Hipérbole - Pleonasmo - Zeugma
 Metonímia - Indireta - Sinestesia - Hipérbole - Pleonasmo - Zeugma
 Personificação - Indireta - Sinestesia - Hipérbole - Pleonasmo - Onomatopeia
"Aquele ser desprovido de inteligência era como palhaço: não queria saber de nada, só contava piada e fazia graça até que todos morressem de rir. Era uma situação difícil, até uma porta pensa mais que ele!". O texto possui as seguintes figuras:
 Eufemismo - Comparação - Hipérbole - Personificação
 Zeugma - Metáfora - Hipérbole - Personificação
 Eufemismo - Metáfora - Hipérbole - Personificação
 Metonímia - Comparação - Hipérbole - Personificação
 Nenhuma das alternativas corresponde às figuras do texto.
CRASE
É a junção da preposição a + o artigo a
 “Obviamente não ocorrerá diante de verbos; palavras masculinas e na maioria dos pronomes, palavras femininas, repetidas, nem pensar, nem quando a casa for o nosso próprio lar. Será optativa em nome de pessoas femininos, assim também como nos pronomes possessivos (...)”
explicar!
Regras
1ª regra prática
Fui à feira – Fui ao mercado;
Abraços a ela – Abraços a ele (se não houver a troca por ao, não haverá crase);
Parabéns a você; (pronome uniforme).
 2ª regra prática
“Vou a volto da, crase há.
 vou a volto de, crase pra que?”
FIQUE ATENTO(A)!!
Nunca há crase diante de: 
Palavras masculinas: Foram a pé/ Andar a cavalo.
Verbos: Ela começou a chorar.
Artigos e pronomes indefinidos: Pediu ajuda a uma amiga.
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CASOS ESPECIAIS
1º a seguido de plural
Não vou a festas – Não vou a bailes.
Não vou às festas organizadas por ele.
Portanto, a (sem s) seguido de plural, é simples preposição.
2º à (maneira de)
Mica Couto escreve à Guimarães Rosa. (à maneira de).
Corte meu cabelo à Neymar. (à maneira de)
3º a ou à diante de pronome possessivo
Observe que é indiferente dizer
Ficou à sua frente – Ficou ao seu lado
Ficou a sua frente – Ficou a seu lado
Portanto, a crase é optativa diante do possessivo feminino.
4º a ou à diante de nome de mulheres
Referiu-se a Clarice Lispector. – Referiu-se a Drummond.
Telefone à / a Maria. – Telefone ao/ a André. (familiares).
5º a ou à depois de até (diante de palavras femininas, claro)
Foram até à praça. – Foram até ao centro.
Foram até a praça. – Foram até o centro.
6º Em adjuntos adverbiais femininos (para evitar ambiguidade)
Saiu às pressas. (adjunto adverbial de modo)
Cheguei à noite. (adjunto adverbial de tempo).
Repare: A noite estava escura. (artigo + substantivo).
7º preposição a + pronome demonstrativo 
Dirija-se àquele balcão (a+ aquele)
Quem se dirigi, se dirige a algum lugar
Observe aquela garota (somente pronome)
Quem observa, observa algo ou alguém
8º Não há crase
diante de casa (da própria pessoa)
Ana chegou cansada à casa da amiga – Ana voltou da
Ana foi a casa buscar um casaco – Ana voltou de
9º Não há crase diante da palavra terra (= terra firme)
Chegou à terra da namorada – voltou da
O marinheiro desceu a terra para comprar bebidas.
FIQUE ATENTO(A)!!
Saio daqui a pouco. (preposição indicando tempo futuro).
Saí há duas horas. (verbo indicativo tempo decorrido)
Sol a sol /cara a cara / dia a dia (palavras repetidas)
Para pensar, refletir e não esquecer...
No trecho “Em nenhum momento se refere a 
beleza, cor, peso.” (linhas 63-65), não se usa o 
acento indicativo de crase porque “beleza”, 
“cor” e “peso” são empregados no sentido 
genérico, sem a necessidade de anteposição 
do artigo. 
(FUVEST) Assinale a frase gramaticalmente correta:
O papa caminhava à passo firme.
Dirigiu-se ao tribunal disposto à falar ao juiz.
Chegou à noite, precisamente as 10 horas.
Esta é a casa à qual me referi ontem às pressas.
Ora aspirava a isso, ora aquilo, ora a nada.
(UM – SP) Marque o período em que o uso da crase é permitido:
Enviei à Roma suas fotografias.
Fui a Lapa para inaugurar a gráfica.
Alô, franceses, chegamos a Paris.
Viajou à Londres, a fim de rever um antigo amor.
Referimo-nos à Niterói, em nossa excursão pelo interior.
PONTUAÇÃO
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