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INSPEÇÃO E TECNOLOGIA DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL 1. SETOR PUBLICO 1.1 Autoridade sanitária - Fiscal federal agropecuário (SIF) - Anvisa - Inspeção sanitária estadual (SISP) - Inspeção sanitária municipal (SIM) - Vigilância sanitária (prefeitura) SIF: Pode vender para sua região, outros estados e países SISP: Venda para município e estado SIM: São Paulo não tem. Quem age é a vigilância sanitária (prefeitura) 2. TÓPICOS DA MICROBIOLOGIA 2.1 Microrganismo heterotróficos: Não produzem seu próprio alimento 3. IMPORTÂNCIA DOS MICRORGANISMOS 3.1 Deterioração microbiana Alterações químicas – Cor, sabor, textura, aspecto (características organolépticas) 3.2 Risco a saúde Homem/animal – Patogênicos, doenças, intoxicação, infecção 3.3 Alterações benéficas Fermentação – Gera outro alimento. Ex: Queijo, pão, vinho, cerveja 4. CONTAMINAÇÃO 4.1 Natural ou acidental Físico – Corpo estranho Químico – Agrotóxicos Biológicos – Parasitas (vírus, bactérias...) Contaminação cruzada – Cruzamento de utensílios, o que não estava contaminado, para o que estava. 4.2 Perigo – Qualquer contaminação inaceitável no alimento 4.3 Risco – Chance de ocorrer um perigo 5. AGENTE 5.1 Deteriorantes – Estraga alimento 5.2 Patogênicos – Causa doença homem/animal 6. INGESTÃO – INCUBAÇÃO 6.1 Infecção alimentar Ingestão do alimentação, microrganismo patogênico no alimento. Microrganismo no intestino se adapta, colonização – Agressão direta ou toxina. Período de incubação longa 6.2 Intoxicação alimentar Ingestão do alimento com microrganismo ou sem, porem sempre presente toxinas pré formadas, toxinose. Período de incubação curta 7. SURTO Várias pessoas doentes ao mesmo tempo No mínimo dois casos Mesmo alimento ou ingrediente Sintomas parecidos Período de incubação próximo Mesmo período (manha, tarde, noite) BOTULISMO É EXCESSÃO! Pode matar em 24h/48h. Apenas um caso é considerado surto 8. FATORES QUE INTERFEREM NO CRESCIMENTO DE MICRORGANISMOS EM ALIMENTO Fatores intrínsecos Depende do alimento Atividade de agua Acidez Potencial oxido redução Composição química do alimento Substancias inibidoras natural ou produzida Interação entre microrganismos Fatores extrínsecos Relacionado com o ambiente Temperatura Umidade relativa Composição gasosa 8.1 Atividade de água Aw – representa através de valores numéricos o quanto de água se tem disponível Valor numérico – de 0 a 1 adição de sais, açucares (soluto) – reduz atividade de água Congelamento, desidratação (água fica indisponível) – reduz atividade de água 8.2 Acidez – pH Baixo acidez – pH >4,5 Ácido – pH 4,0 a 4,5 Muito ácido – pH <4,5 Maior preocupação é baixo acidez – botulismo cresce em pH maior que 4,5 e é anaerobiose Palmito, milho, azeitona - água deve estar com pH menorr que 4,5. Além de ferver antes de comer para inativar toxinas 8.3 Potencial oxido redução Eh – valor numérico que mostra a tendência de ganhar ou perder elétrons Eh+ - quando se tem contato com oxigênio Eh- - quano não se tem contato com oxigênio Eh + - tem tendência a perder elétrons - aerobiose Eh- - tem tendência a gannar elétrons - anaerobiose 8.4 Composição química Gram positivo são mais resistentes – botulismo é gram + 8.5 Substancias naturais ou produzidas – inibidoras Eugenol – antisséptico Lisozima – arrebenta envoltório Avidina – não deixa absorver vit B Nisina – antibiótico Sistema lactoperoxidase – água oxigenada ativa o sistema, quebra oxigenada – libera oxigênio – ativa tiocianato – causa oxidação – substanciaa final hipoatilcianato – provoca danos no envoltório da bactéria 8.6 Interação entre microrganismo Interação positiva – um microrganismo ajuda o outro. Ex: iorgurt, salame Interação negativa – não tem ajuda 8.7 Temperatura t° ótima t° maxima t° minima psicrófilos 12 a 15°C 15 a 20°C -5 a 5°C psicotróficos 20 a 30°C 30 a 35 °C 0 a 5°C mesófilos 30 a 40°C 40 a 50°C 5 a 25°C termófilos 45 a 65°C 60 a 90°C 35 a 45°C Problema é psicotróficos (geladeira) e mesófilos (ambiente) Zona de perigo – 5°C a 60°C Segurança – menor que 5°C e maior que 60°C 8.8 Umidade relativa UR (%) Relação entre Aw e UR quem tem mais perde para quem tem menos 8.9 Composição gasosa – atmosfera Atmosfera modificada – O2 é total ou parcialmente substituído por N2 e/ou Co2 – que são gases inertes (não reagem co2 alimento). Ex: salgadinho Vácuo 8.10 Obstáculo de Leistener “vida de prateleira” Segurança alimentar 9. MÉTODOS GERAIS DE CONSERVAÇÕES 9.1 FRIO ARTIFICIAL Retarda, minimiza a multiplicação 9.2 RESFRIAMENTO Diminui risco em saúde publica Temperatura de -1°C a 10°C (média 7°C) Câmaras frias: Vento gelado, frigoríficos. Proibido a mistura de espécies na mesma câmara Circulação forçada de ar frio Imersão em água gelada: Frango (câmaras frias resseca o frango) 9.3 CONGELAMENTO Mudança de estado físico da água – diminui Aw Rápido: Passa mais rápido pelo intervalo, zona de cristalização do gelo. É considerado congelamento rápido quando centro geométrico da peça atinge -6°C em até 2h Lento: Demora para cristalizar 9.3.1 Melhor congelamento Rápido – não da tempo para a água formar cristais grandes. Causa menos danos no alimento e lesão tecidual, além de menor perda de água 9.3.2 Melhor descongelamento Descongelamento programado, dando tempo do alimento reabsorver água 9.3.3 Métodos de congelamento Câmaras frias: temperatura de -30°C a 40°C Armazenamento -18°C a 20°C Não se conserva peças grandes Por contato: Superfície frias para trocar calor Placas metálicas com gás Espessura limitante Congelamento por imersão em líquidos: Liquido em t°C baixa Peixes de água marinha Salmoura saturada (sal não dissolve e começa se concentra no fundo do tanque) 15 a 30min para congelar na salmoura (500g) dependendo da espessura até 1h30 CONGELAMENTO RÁPIDO: -8°C a -10°C meio do produto em 1hr30 9.4 PULVERIZAÇÃO DE GASES LIQUEFEITOS Criogenia: Expansão de gás. Método ultra rápido - limitante e caro Alimentos como hambúrguer, almondegas... N2: -195°C Co2: -80°C Túnel de congelamento (esteira rolante): 1 a 3 min Gabinete criogênico: 10 a 13min Liofilização: alimento fica poroso, leve Sem alteração química ou organoléptica Quando reidratado volta ao normal Comida de astronauta 9.5 CALOR Objetivo de matar, eliminar, retardar o microrganismo Temperatura x tempo: Quanto maior a temperatura, menor o tempo de exposição Alterações: Nutritivas (proteínas coagulam) Natureza física natureza química estrutura histológicas Tipos de tratamentos térmicos: Branqueamento - para vegetais Tendalização – patê, fígado de ganso Cozimento Pasteurização e esterilização 9.5.1 Cozimento Brando: <100°C no alimento Severo: Temperatura elevada >100°C Fervura, estufa, vapor, sob pressão, fritura, assamento 9.5.2 Estufa 110 a 130°C Segurança de alimento cozido – atingir 72 a 75°C (alimento) Botulismo – esporos temperatura não mata crostridium Mata patogênicos 9.5.3 Pasteurização Objetivo: destruir patógenos vegetativos – todos Microbiota saprófitos: Deteriorantes (estraga o alimento, mas não causa doença) Patogênicos: Causa doenças Termodúricos: São saprófitos que resistiram ao calor, resistem a pasteurização. São termófilos. Tempo x temperatura Trabalha com líquidos, bebidas ovo, leite, cerveja, mel, vinho Objetivo de destruir alguns microrganismos Leite – atingir células vegetativas, destruir febre Q (coxiella). Segundo agente: mycobacteria (tuberculose) Como febre Q não está mais em preocupação, a prioridade é mycobacteria Pasteurização lenta LTLT: 63 a 65°C por 30 min Pasteurização rápida LTST: 72 a 75°C por 15 a 20 mim Ovo – Pasteurização da gema e da clara são diferentes as temperaturas Clara: 56,7°C por 3,5 min Gema: 60°C por 3,5 min Ovo inteiro: 61°C por 35 min ou 60°C por 6,2 min Destruir salmonela 9.5.4 Esterilização A cima de 100°C no centro Produtos de baixa acidez pH >4,4botulismo (esporos resustentes) Apertização – autoclave, retorta Nem todo alimento enlatado é autoclavado Autoclave/retorta: 115 a 125°C por 15 a 20 min UHT/AUT: 138 a 152°C por 2 a 8 s Vapor de água dentro da autoclave Aquecimento por condução Líquidos da lata – turbilhonamento e ponto mais frio se desloca para o fundo da lata Água esquenta por convecção Quando envolve liquido e sólido – convecção e condução 9.6 SECAGEM/DESIDRATAÇÃO São diferentes no ponto de vista tecnológico mas o efeito final é a mesma Transferência de calor e massa onde se reduz a disponibilidade de água para o crescimento de M.O, atividade enzimática e deteriorações Secagem: processo natural Desidratação: processo artificial 9.6.1 Secagem Reduz a água livre, aumenta pressão osmótica e recursos naturais (sal e vento) 9.6.2 Desidratação reduz água livre, aumenta pressão osmótica, condições controladas, recursos artificiais (estufa, evaporadores, secadores, ambiente climatizado) Quando sal reage na carne, faz com que a carne fique com um tom acinzentado. O sal não deixa o oxigênio reagir com a carne, o oxigênio reage com a mioglobina que é o que deixa a carne com tonalidade avermelhada, por isso a carne salgada fica escura. Evaporadores Recipientes abertos Aquecimento do produto Ebulição Evaporação “tachos” – Ex: Doce de leite. A coloração marrom ou bege do doce de leite se da devido a reação de Maillard. Na presença de calor todos alimentos que tem proteína e açúcar, ocorre reação e pigmentação Recipientes fechados Aquecimento por trocadores de calor Ebulição Evaporação Vácuo Concentração do produto Unidades – condensador e separador – Ex: Leite evaporado. Vem antes do leite em pó. Com pouca umidade se acrescenta açúcar e vira leite condensado. Atomizador: Rendimento técnico e econômico, ar quente e seco. 170 a 250°C e 50 a 80°C saída Leite evaporado: Em lata, vai para o exterior; Acrescentar açúcar (leite condensado); Leite em pó Leite Desidratação: Método de conservação do leite evaporado Desidratado em sistema fechado “a vácuo” Ferver a 42°C (entra em ebulição e perde o vapor Leite em pó: “spray dryer” Seguro Pasteurizado antes O leite já evaporado será feito o “aspiro” (microgatículas) em um local apropriado (secador, torre de secagem) Processo de desidratação: Transferência de calor e massa. Torre de secagem: 150 a 250°C ; são feitos: achocolatado em pó, sopas em pó, leite em pó, mistura de farinha láctea, ovo em pó... Ar quente ganha umidade, leite ganha calor e perde umidade. Cama vibratória: peneira de leite em pó e torna-o solúvel acrescentando lecitina de soja. Ela engloba as partículas do leite em pó, assim, quando se acrescenta água ao leite, a parte hidrofílica permite a dissolução. 9.7 SALGA E CURA 9.7.1 Cura (nitrato/nitrito): Tipo de sal utilizado. Usa-se para definir maturação. Nitrato e nitrito: salitre + sal de cozinha (Nacl) Em excesso pode ser cancerígeno Cor avermelhada Aditivos Bacteriostáticos “Cura exclusivamente por Nacl” 9.7.2 Salga (Nacl): Sal de cozinha Todo nitrato pode ser reduzido para nitrito Hoje a indústria usa: nitrato + nitrito +Nacl; Nitrito + Nacl Cor acinzentada/amarronzada Poder higroscópico: Puxa umidade do alimento e do ambiente e empelota Poder desidratante: Transferência de calor e massa. Poder de arrancar água. Fraco poder desinfetante: Contem cloro (fraco) Remover água livre por osmose: Passagem da H2O por membrana semi-permeável Difusão: Puxa H2O por osmose se transforma em Na+ cl-, se dissocia e penetra por difusão Carne salgada: Charque, costelinha e itens de feijoada, língua suína/bovina Peixe salgado: bacalhau, merluza Escondidinho de carne seca tem que ser cinza/marrom, se for avermelhada é jarked beef Carne seca passou por secagem (natural, sol+vento,estufas) ou desidratação (artificial) Charque: Carne bovina salgada e dissecada ao sol. <45% de umidade (21 dias) Jarked Beef: carne bovina salgada, dissecada e contem nitrato e nitrito (carne curada). <55% de umidade (10 dias) 9.7.3 Processos 9.7.3.1 Direto (salga seca): Sal com 2 a 3cm de espessura. Esfrega-se no alimento. Ex: Carne de churrasco Vantagens- Fácil/barato e seguro (dá para lavar a carne se houver medida incorreta de sal) Desvantagem- Difusão (peça grande só salga a superfície, apodrece internamente) 9.7.3.2 Indireto (salga úmida): Salmoura supersaturada. Imersão em tanques: Meio hipertônico puxa a água por osmose e o Na+ penetra por difusão. Ex: Parmesão e carne Injeção da salmoura: Peça com espessura de 5cm Injeção femoral: injeção na artéria femoral 9.7.3.3 Combinado: Salga direta + indireta. Ex: jarked Beef e Charque 9.8 DEFUMAÇÃO Conservação: diminui umidade e aumenta validade Cor Sabor e aroma: Flavor 270 a 400°C: substancias desejáveis >350°C: Lignina - Benzopireno e fenantreno (compostos cancerígenos) 270 a 350°C: Temperatura adequada Madeira: de reflorestamento. Empireumética ou pirolenhosa. 2:1:1. 2 partes de hemicelulose, 1 parte celulose, 1 lignina Não usar madeira resinosa (pinho, eucalipto) Fumaça: Álcool, aldeído e cetona. Bactericida e micostática; Fenois e cresois: antioxidantes. Frio: Alimentos que não suportam calor (pode matar bactérias). Ex: salame, provolone 12 a 35°C de 1 a 4 dias Quente: acima de 40°C até 100°C Temperada 60°C por horas – cozinha e defuma junto, geralmente relacionado a processos artesanais. Fumaça liquida: Adição direta. Aroma, fumaça (liquida ou pó) 9.9 ADITIVOS QUIMICOS Agentes químicos preservativo, retarda – deterioração 9.9.1 Ácido orgânico fraco: Reduz pH Ácido lático, ácido acético, ácido fosfólico Ácido benzoico (benzoato de sódio) : Bebidas, limitadas solubilidade, moléculas não dissociadas - Destroi membranas celulares - Competem com coenzimas (ação enzimáticas) Ácidos sorbico (sorbatos de sódio ou cálcio): Iogurte, queijos (revestimento), - Inativam desidrogenase - Fungistático, leveduras e bactérias (catalase +) - Atuam no metabolismo de CHO e ácidos graxos 9.9.2 Nitrato/nitrito: Impede crescimento microrganismo (aumenta Eh (muda potencial oxido redução) Cor avermelhada – reage com a mioglobina Nitrossaminas (provoca câncer) NITRATO (NO3-) NITRITO (NO2-) Ác. Nitroso (HNO2-) + Óxido Nítrico (NO) OXINITROMIOGLOBINA / NITROSOMIOGLOBINA CALOR DESNATURAÇÃO NITROSIL-HEMOCROMO / NITROSIL-HEMOCROMOGÊNIO/ NITROSOHEMECROMO Todo nitrato vira nirito Quando nitrito encontra meio ácido fica instável e forma HNO2- e NO NO é consumido e reage com mioglobina da carne e forma-se o pigmento avermelhado (oxinitromioglobina/ nitrosomioglobina) Com o calor em ação a proteína (mioglobina) desnatura e forma outro pigmento – Nitrosil-hemocromo/ nitrosil-hemocromogênio/ nitrosohemecromo Nitrosil-hemocromo: Presunto, bacon Oxinitromioglobina: linguiça 9.9.3 Ascorbato e/ou eritorbato (sódio ou potássio) - Antioxidante - Não forma nitrossamina Usado quando ultrapassa valor de nitrato/nitrito Ascorbato/eritorbato: quando encontra nitrito, força-o a virar óxido nítrico (que é volátil). Óxido nítrico que não se encontrar com mioglobina, vai para atmosfera. 9.10 FERMENTAÇÃO Troca ou decomposição química produzida nos substratos orgânicos mediante a atividade de microrganismos vivos. Materiais compostos a fermentar: açúcar, celulose... Produtos a fermentar: Alcóolica – álcool etílico; Lática – ácido lático; Butírica – ácido butírico; acética – acido acético; Propriônica – ácido propriônico; Citrica – ácido cítrico Leveduras (alcóolica), bactérias (lática, acética, propiônica), mofos (cítrica, amtibiótico, gluconica) Alcoólica, acética e lática (desfavorecem o crescimento de microrganismos) Fermentação alcóolica: Utiliza leveduras Transforma o açúcar (caldo de cana) em etanol Saccharomyces cerevisae é a levedura mais usada nas indústrias Panificação, destilarias e cervejarias Fermentação acética: Utiliza bactétias acéticas Oxidam o ácido etílico e transforma-o em ácido acético Acetobacter, gluconobacterVinagres Fermentação lática: Bactérias láticas (lactobacillus) açucares>ácido pirúvico>ácido lático pode ser fermentação mista – lática+ acética Vegetais (picles, chucrute,azeitonas), derivados do leite( queijos, manteigas, iogurte) e derivados da carne (salame e charque) 9.11 AÇUCAR Não é aditivo, nem conservante - Aumenta osmolaridade e pressão osmótica - Reduz fração liquida do produto - Aumenta vida de prateleira, conservação Melanoidina: Acima de 100°C, gera a cor escura carbonila (açúcar) + Amina (proteína) = melanoidina Doce de leite, leite condensado, geleia, mel...
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