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(20171105210248)Aula Nacionalidade (1) Somente Leitura

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DIREITO CONSTITUCIONAL
NACIONALIDADE
DIREITO CONSTITUCIONAL
CONCEITO:
É o vínculo jurídico-político que liga um indivíduo a determinado Estado,
fazendo com que esse indivíduo passe a integrar o povo desse Estado e, por
consequência, desfrute de direitos e submeta-se a obrigações.
A 
NACIONALIDADE 
É UM DIREITO 
FUNDAMENTAL. 
Todavia, existem 
pessoas sem 
nacionalidade = 
APÁTRIDAS 
(Heimatlos)
PACTO SAN JOSÉ DA COSTA RICAPACTO SAN JOSÉ DA COSTA RICAPACTO SAN JOSÉ DA COSTA RICAPACTO SAN JOSÉ DA COSTA RICA
Artigo 20.Artigo 20.Artigo 20.Artigo 20. Direito à nacionalidadeDireito à nacionalidadeDireito à nacionalidadeDireito à nacionalidade
1. Toda pessoa tem 
direito a uma nacionalidade.
2. Toda pessoa tem 
direito à nacionalidade do Estado 
em cujo território houver nascido, 
se não tiver direito a outra.
3. A ninguém se deve 
privar arbitrariamente de sua 
nacionalidade nem do direito de 
mudá-la.
DIREITO CONSTITUCIONAL
Definições correlatas:
- Povo: conjunto de pessoas que fazem parte do Estado – o seu
elemento humano – unido ao Estado pelo vínculo jurídico-político
da nacionalidade.
- População: conjunto de residentes no território, sejam eles
nacionais ou estrangeiros (bem como os apátridas ou heimatlos –
expressão alemã).
- Nação: conjunto de pessoas nascidas em um território, ladeadas
pela mesma língua, cultura, costumes, tradições, adquirindo uma
mesma identidade sociocultural. São os nacionais, distintos dos
estrangeiros. São os brasileiros natos ou naturalizados.
- Cidadania: tem por pressuposto a nacionalidade (que é mais ampla
que a cidadania), caracterizando-se como a titularidade de direitos
políticos de votar e ser votado. O cidadão, portanto, nada mais é
que o nacional (brasileiro nato ou naturalizado) que goza de
direitos políticos.
DIREITO CONSTITUCIONAL
ESPÉCIES DE NACIONALIDADE 
- Primária ou originária (involuntária)
É imposta, de maneira unilateral, independentemente da vontade do indivíduo, pelo
Estado, no momento do nascimento. O Estado estabelece as regras para a outorga
da nacionalidade aos que nasceram sob o seu governo.
Somente pode estar prevista na Constituição.
- Secundária ou adquirida (voluntária)
É aquela que se adquire por vontade própria, depois do nascimento, normalmente
pela naturalização, que poderá ser requerida tanto pelos estrangeiros como pelos
heimatlos (apátridas).
O estrangeiro, dependendo das regras de seus país, poderá ser enquadrado na
categoria polipátrida (multinacionalidade – ex: filhos de italiano – critério do sangue –
nascidos no Brasil – critério da territorialidade)
As hipóteses podem estar na Constituição e/ou na Lei infraconstitucional (Estatuto do
Estrangeiro – Lei nº 6.815/1980)
DIREITO CONSTITUCIONAL
Critério para aquisição da nacionalidade originária
- Ius solis = critério da territorialidade. O que importa para a definição e aquisição da
nacionalidade é o local do nascimento, e não a descendência. Em geral é utilizado
pelos países de imigração, a fim de que os descendentes dos imigrantes, que
venham a nascer no solo do novo país, sejam nacionais desse novo país, e não
do de origem.
Via de rega: Os países do continente americano adotam o critério territorial
- Ius sanguinis = critério sanguíneo. O que importa para a definição e aquisição da
nacionalidade é o sangue, a filiação, a ascendência. Em geral é utilizado pelos
países de emigração, a fim de se manter o vínculo com os descendentes.
Via de regra: Os países do continente europeu adotam o critério sanguíneo
historicamente é um continente de emigração).
DIREITO CONSTITUCIONAL
Nacionalidade originária no Brasil
1 - Critério territorial
Art. 12. São brasileiros:
I - natos:
a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros,
desde que estes não estejam a serviço de seu país;
Território brasileiro:
- Material: solo, subsolo, águas internas, espaço aéreo, mar territorial (12 milhas
náuticas)
- Por extensão: navios e aeronaves públicos onde quer que estejam; navios e
aeronaves privados se estiverem dentro do Brasil ou alto-mar.
Obs: a embaixada não é extensão do território do país. Ela goza de inviolabilidade
por questões de soberania.
DIREITO CONSTITUCIONAL
Nacionalidade originária no Brasil
2 - Critério Sanguíneo somado ao critério funcional
Art. 12. São brasileiros:
I - natos:
b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer
deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;
3 - Critério Sanguíneo somado ao registro
Art. 12. São brasileiros:
I - natos:
c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que
sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na
República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a
maioridade, pela nacionalidade brasileira; (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 54, de 2007)
Lei nº 6.015/73 – Lei de Registros Públicos
DIREITO CONSTITUCIONAL
Nacionalidade originária no Brasil
4 - Critério Sanguíneo somado a residência e opção confirmativa – nacionalidade
potestativa
Art. 12. São brasileiros:
I - natos:
c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que
sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na
República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida
a maioridade, pela nacionalidade brasileira; (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 54, de 2007)
Obs: Não tem prazo para fixar residência
Local para realizar a opção pela nacionalidade: Justiça Federal
Trata-se a opção de um ato personalíssimo e somente pode ser feita após atingir a 
maioridade. 
CRF/88
Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:
X - os crimes de ingresso ou permanência irregular de estrangeiro, a execução de
carta rogatória, após o "exequatur", e de sentença estrangeira, após a homologação,
as causas referentes à nacionalidade, inclusive a respectiva opção, e à naturalização;
DIREITO CONSTITUCIONAL
Naturalização
Forma de aquisição da nacionalidade secundária, a Constituição prevê o processo de
naturalização, que dependerá tanto da manifestação de vontade do interessado
como da aquiescência estatal, que, através de ato de soberania, de forma
discricionária, poderá ou não atender à solicitação do estrangeiro ou apátrida.
- Naturalização tácita ou grande naturalização (Não foi adotada pela CRF/88)
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASIL ( DE 24
DE FEVEREIRO DE 1891)
[...]
Art 69 - São cidadãos brasileiros:
4º) os estrangeiros, que achando-se no Brasil aos 15 de novembro de 1889, não
declararem, dentro em seis meses depois de entrar em vigor a Constituição, o ânimo
de conservar a nacionalidade de origem;
DIREITO CONSTITUCIONAL
Naturalização
- Naturalização expressa: CRF/88 e na Lei nº 6.815/1980
• Ordinária
• Extraordinária (Quinzenal) 
Compõe-se a naturalização de duas fases:
- Administrativa (Ministério da Justiça)
- Judicial (Justiça Federal)
O momento exato da naturalização é a entrega do certificado de naturalização pela 
Justiça Federal. 
LEI Nº 6.815, DE 19 DE AGOSTO DE 1980.
[...] 
Art. 115. O estrangeiro que pretender a naturalização deverá requerê-la ao Ministro da Justiça, 
declarando: nome por extenso, naturalidade, nacionalidade, filiação, sexo, estado civil, dia, mês 
e ano de nascimento, profissão, lugares onde haja residido anteriormente no Brasil e no 
exterior, se satisfaz ao requisito a que alude o artigo 112, item VII e se deseja ou não traduzir ou 
adaptar o seu nome à língua portuguesa. (Renumerado pela Lei nº 6.964, de 09/12/81)
§ 1º. A petição será assinada pelo naturalizando e instruída com os documentos a serem 
especificados em regulamento. (Incluído pela Lei nº 6.964, de 09/12/81)
DIREITO CONSTITUCIONAL
NaturalizaçãoOrdinária
Estrangeiros que preencham os requisitos legais e os oriundos de países de língua 
portuguesa
CRF/88
Art. 12. São brasileiros:
II - naturalizados:
a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos
originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano
ininterrupto e idoneidade moral;
DIREITO CONSTITUCIONAL
LEI Nº 6.815, DE 19 DE AGOSTO DE 1980.
Art. 112. São condições para a concessão da naturalização: (Renumerado
pela Lei nº 6.964, de 09/12/81)
I - capacidade civil, segundo a lei brasileira;
II - ser registrado como permanente no Brasil;
III - residência contínua no território nacional, pelo prazo mínimo de quatro anos,
imediatamente anteriores ao pedido de naturalização;
IV - ler e escrever a língua portuguesa, consideradas as condições do
naturalizando;
V - exercício de profissão ou posse de bens suficientes à manutenção própria e
da família;
VI - bom procedimento;
VII - inexistência de denúncia, pronúncia ou condenação no Brasil ou no exterior
por crime doloso a que seja cominada pena mínima de prisão, abstratamente
considerada, superior a 1 (um) ano; e
VIII - boa saúde.
§ 1º não se exigirá a prova de boa saúde a nenhum estrangeiro que residir no
País há mais de dois anos. (Incluído pela Lei nº 6.964, de 09/12/81)
DIREITO CONSTITUCIONAL
Naturalização extraordinária (Quinzenária)
Estrangeiros de qualquer nacionalidade.
É INTRANSFERÍVEL.
CRF/88
Art. 12. São brasileiros:
II - naturalizados:
b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do
Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que
requeiram a nacionalidade brasileira. (Redação dada pela Emenda Constitucional de
Revisão nº 3, de 1994)
Entendimento doutrinário: preenchidos os requisitos a pessoa teria direito à
naturalização.
DIREITO CONSTITUCIONAL
Outros casos de naturalização (Estatuto do Estrangeiro)
a) Radicação precoce
b) Conclusão de curso superior
Art. 115. O estrangeiro que pretender a naturalização deverá requerê-la ao Ministro da Justiça,
declarando: nome por extenso, naturalidade, nacionalidade, filiação, sexo, estado civil, dia, mês
e ano de nascimento, profissão, lugares onde haja residido anteriormente no Brasil e no
exterior, se satisfaz ao requisito a que alude o artigo 112, item VII e se deseja ou não traduzir ou
adaptar o seu nome à língua portuguesa. (Renumerado pela Lei nº 6.964, de 09/12/81)
§ 2º. Exigir-se-á a apresentação apenas de documento de identidade para estrangeiro, atestado
policial de residência contínua no Brasil e atestado policial de antecedentes, passado pelo
serviço competente do lugar de residência no Brasil, quando se tratar de: (Incluído § e
incisos pela Lei nº 6.964, de 09/12/81)
I - estrangeiro admitido no Brasil até a idade de 5 (cinco) anos, radicado definitivamente no
território nacional, desde que requeira a naturalização até 2 (dois) anos após atingir a
maioridade;
II - estrangeiro que tenha vindo residir no Brasil antes de atingida a maioridade e haja feito
curso superior em estabelecimento nacional de ensino, se requerida a naturalização até 1 (um)
ano depois da formatura.
DIREITO CONSTITUCIONAL
Art. 116. O estrangeiro admitido no Brasil durante os primeiros 5 (cinco) anos de
vida, estabelecido definitivamente no território nacional, poderá, enquanto menor,
requerer ao Ministro da Justiça, por intermédio de seu representante legal, a emissão
de certificado provisório de naturalização, que valerá como prova de nacionalidade
brasileira até dois anos depois de atingida a maioridade. (Renumerado pela Lei nº
6.964, de 09/12/81)
Parágrafo único. A naturalização se tornará definitiva se o titular do certificado
provisório, até dois anos após atingir a maioridade, confirmar expressamente a
intenção de continuar brasileiro, em requerimento dirigido ao Ministro da Justiça.
Art. 117. O requerimento de que trata o artigo 115, dirigido ao Ministro da
Justiça, será apresentado, no Distrito Federal, Estados e Territórios, ao órgão
competente do Ministério da Justiça, que procederá à sindicância sobre a vida
pregressa do naturalizando e opinará quanto à conveniência da
naturalização. (Renumerado pela Lei nº 6.964, de 09/12/81)
DIREITO CONSTITUCIONAL
Português residente no Brasil 
a) Naturalizar brasileiro: residência por 1 ano somada a idoneidade moral (Regra: 
perde a nacionalidade portuguesa)
b) Requerer equiparação: alcancará todos os direitos de um brasileiro naturalizado,
mas continua sendo português – “Português Equiparado.”
Obs: Para que isso ocorra Portugal deve dar o mesmo tratamento aos brasileiros.
Art. 12
[...]
II - naturalizados:
a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos
originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto
e idoneidade moral;
§ 1º Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade
em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os
casos previstos nesta Constituição. (Redação dada pela Emenda Constitucional de
Revisão nº 3, de 1994)
DIREITO CONSTITUCIONAL
DECRETO Nº 3.927, DE 19 DE SETEMBRO DE 2001.
Promulga o Tratado de Amizade, Cooperação e Consulta, entre a República
Federativa do Brasil e a República Portuguesa, celebrado em Porto Seguro em 22 de
abril de 2000.
Art. 1o O Tratado de Amizade, Cooperação e Consulta entre a República
Federativa do Brasil e a República Portuguesa, celebrado em Porto Seguro, em 22
de abril de 2001, apenso por cópia ao presente Decreto, será executado e cumprido
tão inteiramente como nele se contém.
Art. 2o São sujeitos à aprovação do Congresso Nacional quaisquer atos que
possam resultar em revisão do referido Tratado, bem como quaisquer ajustes
complementares que, nos termos do art. 49, inciso I, da Constituição Federal,
acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional.
Art. 3o Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 19 de setembro de 2001; 180o da Independência e 113o da República.
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
Luiz Felipe de Seixas Corrêa
DIREITO CONSTITUCIONAL
Brasileiros natos e naturalizados
- Somente a CRF/88 pode diferenciar brasileiros natos de naturalizados.
Art. 12
[...]
§ 2º A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados,
salvo nos casos previstos nesta Constituição.
Diferença quanto a:
- Propriedade
- Extradição
- Funções
- Cargos
DIREITO CONSTITUCIONAL
Brasileiros natos 
CARGO
Art. 12
[...]
§ 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:
I - de Presidente e Vice-Presidente da República;
II - de Presidente da Câmara dos Deputados;
III - de Presidente do Senado Federal;
IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;
V - da carreira diplomática;
VI - de oficial das Forças Armadas.
VII - de Ministro de Estado da Defesa (Incluído pela Emenda Constitucional nº 23, de
1999)
DIREITO CONSTITUCIONAL
Brasileiros natos 
FUNÇÕES
Art. 89. O Conselho da República é órgão superior de consulta do Presidente da
República, e dele participam:
I - o Vice-Presidente da República;
II - o Presidente da Câmara dos Deputados;
III - o Presidente do Senado Federal;
IV - os líderes da maioria e da minoria na Câmara dos Deputados;
V - os líderes da maioria e da minoria no Senado Federal;
VI - o Ministro da Justiça;
VII - seis cidadãos brasileiros natos, com mais de trinta e cinco anos de idade, sendo
dois nomeados pelo Presidente da República, dois eleitos pelo Senado Federal e
dois eleitos pela Câmara dos Deputados, todos com mandato de três anos, vedada a
recondução.
DIREITO CONSTITUCIONAL
Brasileiros natos 
FUNÇÕES
Art. 91. O Conselho de Defesa Nacional é órgão de consulta do Presidente da
República nos assuntos relacionados com a soberania nacional e a defesa do Estado
democrático,e dele participam como membros natos:
I - o Vice-Presidente da República;
II - o Presidente da Câmara dos Deputados;
III - o Presidente do Senado Federal;
IV - o Ministro da Justiça;
V - o Ministro de Estado da Defesa; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº
23, de 1999)
VI - o Ministro das Relações Exteriores;
VII - o Ministro do Planejamento.
VIII - os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 23, de 1999)
DIREITO CONSTITUCIONAL
Brasileiros natos 
EXTRADIÇÃO
É a remessa de uma pessoa para outro país para que lá seja processada ou cumpra
pena.
BRASILEIRO NATO NÃO PODE SER EXTRADITADO
Brasileiro Naturalizado poderá ser extraditado:
- Crime comum anterior antes da naturalização
- Tráfico de drogas
DIREITO CONSTITUCIONAL
Brasileiros natos 
PROPRIEDADE
Propriedade de empresas jornalísticas
Art. 222. A propriedade de empresa jornalística e de radiodifusão sonora e de sons e
imagens é privativa de brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos, ou de
pessoas jurídicas constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sede no
País. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 36, de 2002)
§ 1º Em qualquer caso, pelo menos setenta por cento do capital total e do capital
votante das empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens
deverá pertencer, direta ou indiretamente, a brasileiros natos ou naturalizados há
mais de dez anos, que exercerão obrigatoriamente a gestão das atividades e
estabelecerão o conteúdo da programação. (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 36, de 2002)
§ 2º A responsabilidade editorial e as atividades de seleção e direção da
programação veiculada são privativas de brasileiros natos ou naturalizados há mais
de dez anos, em qualquer meio de comunicação social. (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 36, de 2002)
DIREITO CONSTITUCIONAL
PERDA DA NACIONALIDADE
- Ação para cancelamento da naturalização (Somente para brasileiros
naturalizados)
• Tramitação: Justiça Federal
• Autor: Ministério Público Federal
• Motivação: prática de uma atividade nociva ao interesse nacional
• Momento da perda: sentença transitada em julgado
• Somente poderá readquirir a nacionalidade mediante ação rescisória
CRF/88
Art. 12
[...]
§ 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:
I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade
nociva ao interesse nacional;
DIREITO CONSTITUCIONAL
PERDA DA NACIONALIDADE
- Aquisição voluntária de outra nacionalidade
• Válido para brasileiros natos e naturalizados
• Momento da perda: é um decreto do Presidente da República do Brasil (a perda
não é automática)
• Poderá readquirir a nacionalidade brasileira mediante decreto presidencial, desde
que residente no Brasil.
CRF/88
Art. 12
[...]
§ 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:
II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos: (Redação dada pela Emenda
Constitucional de Revisão nº 3, de 1994)
a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira; (Incluído pela
Emenda Constitucional de Revisão nº 3, de 1994)
b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em
estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício
de direitos civis; (Incluído pela Emenda Constitucional de Revisão nº 3, de 1994)
DIREITO CONSTITUCIONAL
DUPLA NACIONALIDADE
- Aquisição de outra nacionalidade originária (adquirida pelo nascimento)
Ex: filho de italiano, nascido no Brasil.
Art. 12
§ 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:
II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos: (Redação dada pela Emenda
Constitucional de Revisão nº 3, de 1994)
a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira; (Incluído pela
Emenda Constitucional de Revisão nº 3, de 1994)
- Quando o país estrangeiro exige a naturalização como condição de permanência
no país ou para exercer algum direito
Art. 12
§ 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:
b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em
estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o
exercício de direitos civis; (Incluído pela Emenda Constitucional de Revisão nº 3, de
1994)
DIREITO CONSTITUCIONAL
EXPULSÃO
Lei nº 6.815/1980
[...] 
Art. 65. É passível de expulsão o estrangeiro que, de qualquer forma, atentar contra 
a segurança nacional, a ordem política ou social, a tranqüilidade ou moralidade 
pública e a economia popular, ou cujo procedimento o torne nocivo à conveniência e 
aos interesses nacionais. (Renumerado pela Lei nº 6.964, de 09/12/81)
Parágrafo único. É passível, também, de expulsão o estrangeiro que:
a) praticar fraude a fim de obter a sua entrada ou permanência no Brasil;
b) havendo entrado no território nacional com infração à lei, dele não se retirar
no prazo que lhe for determinado para fazê-lo, não sendo aconselhável a deportação;
c) entregar-se à vadiagem ou à mendicância; ou
d) desrespeitar proibição especialmente prevista em lei para estrangeiro.
Art. 66. Caberá exclusivamente ao Presidente da República resolver sobre a
conveniência e a oportunidade da expulsão ou de sua revogação. (Renumerado
pela Lei nº 6.964, de 09/12/81)
Parágrafo único. A medida expulsória ou a sua revogação far-se-á por decreto.
DIREITO CONSTITUCIONAL
DEPORTAÇÃO
É a devolução de estrangeiro ao exterior em decorrência de casos de entrada ou
estada irregular, caso aquele não se retire voluntariamente do território nacional no
prazo fixado. Consubstancia-se verdadeira saída compulsória do estrangeiro, para o
país de sua nacionalidade ou de procedência, ou para outro que consinta recebê-lo.
DECRETO No 86.715, DE 10 DE DEZEMBRO DE 1981.
Regulamenta a Lei nº 6.815, de 19 de agosto de 1980, que define a situação jurídica do estrangeiro
no Brasil, cria o Conselho Nacional de Imigração e dá outras providências
[...] 
Art . 98 - Nos casos de entrada ou estada irregular, o estrangeiro, notificado pelo Departamento 
de Polícia Federal, deverá retirar-se do território nacional:
I - no prazo improrrogável de oito dias, por infração ao disposto nos artigos 18, 21, § 2º, 24, 26, §
1º, 37, § 2º, 64, 98 a 101, §§ 1º ou 2º do artigo 104 ou artigos 105 e 125, Il da Lei nº 6.815, de 19 de
agosto de 1980;
II - no prazo improrrogãvel de três dias, no caso de entrada irregular, quando não configurado o
dolo.
§ 1º - Descumpridos os prazos fixados neste artigo, o Departamento de Polícia Federal
promoverá a imediata deportação do estrangeiro.
§ 2º Desde que conveniente aos interesses nacionais, a deportação far-se-á independentemente
da fixação dos prazos de que tratam os incisos I e II deste artigo.
Art . 99 - Ao promover a deportação, o Departamento de Polícia Federal lavrará termo,
encaminhando cópia ao Departamento Federal de Justiça.
DIREITO CONSTITUCIONAL
EXPULSÃOEXPULSÃOEXPULSÃOEXPULSÃO ESTRANGEIROESTRANGEIROESTRANGEIROESTRANGEIRO UNILATERALUNILATERALUNILATERALUNILATERAL
DEPORTAÇÃO ESTRANGEIRO UNILATERAL
EXTRADIÇÃO
ESTRANGEIRO
BRASILEIRO
NATURALIZADO
BILATERAL
EXTRADIÇÃO ATIVA = o requerimento de entrega é feito pelo Brasil ao Estado
estrangeiro
EXTRADIÇÃO PASSIVA = o requerimento de entrega é formalizado pelo Estado
estrangeiro ao Estado brasileiro
DIREITO CONSTITUCIONAL
Medida 
Provisória não 
pode versar 
sobre direito 
de 
nacionalidade. 
O tema 
somente pode 
ser tratado 
por lei federal. 
O ENVIO 
COMPULSÓRIO DE 
BRASILEIROS AO 
ESTRANGEIRO, 
CARACTERIZADO 
COMO PENA DE 
BANIMENTO, É 
INADMITIDO PELO 
ORDENAMENTO 
JURÍDICO PÁTRIO 
(Art 5º, XLVII, ‘d’, 
da CRF/88)
DIREITO CONSTITUCIONAL
CRF/88
Art. 13. A língua portuguesa é o idioma oficial da República Federativa
do Brasil.§ 1º São símbolos da República Federativa do Brasil a bandeira, o
hino, as armas e o selo nacionais.
§ 2º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão ter
símbolos próprios.
Art. 210. Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental,
de maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos
valores culturais e artísticos, nacionais e regionais.
[...]
§ 2º O ensino fundamental regular será ministrado em língua
portuguesa, assegurada às comunidades indígenas também a
utilização de suas línguas maternas e processos próprios de
aprendizagem.
DIREITO CONSTITUCIONAL

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