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MADEIRAS 2

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ENGENHARIA CIVIL
ESTRUTURAS DE MADEIRA
TRABALHO AVALIATIVO – P2
AUTORES
Engenharia Civil 7º Ano A Noturno
ESTRUTURAS DE MADEIRA
 
INTRODUÇÃO 
No curso de Engenharia de Civil da Faculdade Anhanguera de Jundiaí a turma do 7º semestre do ano de 2017 em sua matéria de Estrutura de Madeiras foi incumbida da construção de um projeto de ponte de palitos de madeira (palitos de sorvete) da qual deverá construir uma ponte de modelo de livre escolha, com dimensões 1,0m x 0,40m, como requisito para ATPS sob orientação do professor Edson Urtado, o principal objetivo é construir o projeto que suporte a maior quantidade de carga possível. 
PREMISSAS BÁSICAS ADOTADAS 
Durante o desenvolvimento do projeto foram consideradas como premissas todas as orientações dispostas pelo professor orientador sendo elas:
Altura máxima da Ponte Apoiada na bancada 40 cm
Largura máxima 120mm
Medida do palito (120mm x 8 mm x 2mm) 
Peso próprio da ponte 800g no máximo
Para construção da ponte é permitido palito de sorvete e cola 
Carga máxima do projeto 80kg
Resistência máxima do palito tração 880 N, compressão 48 N
 
MATERIAIS UTILIZADOS 
No desenvolvimento da ponte foram utilizados os seguintes materiais:
 a) Gabaritos: a. Foram impressos três layouts da vista frontal do projeto e colados sobre uma folha de chapa de compensado para auxiliar a montagem da ponte:
b. Foram confeccionados quatro dispositivos para nivelar esquadrejar a ponte durante sua montagem 
b) Materiais:
a. Dois tubos de cola tradicional para madeira cascola 200g
b. Setecentos palitos de madeira (palitos de sorvete); 
c) Ferramentas: 
a. Régua; 
b. Tesoura;
 c. Autocad LT 2014.
 MONTAGEM DA PONTE 
 Em medida real do projeto foi plotado três cópias da vista frontal do projeto, estas três vistas foram coladas em dois pedaços de chapa de madeira compensada prensada e protegidas com uma camada de contact, sobre os desenhos onde seriam alocados os palitos que compõem a estrutura da treliça foi aplicado uma camada de fita dupla face para que se conseguíssemos manter os palitos nas posições corretas de montagem quando fossemos colar os outros palitos sobrepostos a eles.
Após montagem das treliças com cola cascola tradicional, as mesmas foram deixadas para secar no sol por cerca de 20 minutos:
Após secagem tomando cuidado para manter a abertura entre elas de acordo com o projeto e preservando seu esquadro, assim evitamos ter problemas de quebra por torção ocasionada por má distribuição da carga a ser aplicada.
Após as treliças estarem gabaritadas foi realizado o processo de fixação da ponte, acertando assim os travamentos das duas linhas de treliças montadas:
Por fim foi realizado o travamento da parte inferior da ponte:
E obtivemos o seguinte resultado:
 PROCEDIMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO MODELO MATEMÁTICO 
Para o desenvolvimento dos cálculos sabemos que um único palito de madeira (palito de sorvete) suporta uma carga de compressão de aproximados 4,8 N) e uma carga de tração de 882 N e que se juntássemos dois palitos por inteiro dobraríamos nossa carga de compressão para 9,6 N.
 Com esta analise concluímos que poderíamos usar os padrões de resistência do material palito de madeira conforme orientado pelo professor orientador.
Estudando o diagrama de corpo livre de nossa estrutura da ponte de palitos de picolé identificamos nesta fase onde seria aplicada a carga de testes e o ponto onde saberíamos que seria o ponto crítico do momento de rompimento, e concluímos conforme abaixo: 
Baseamos neste formato de análise da ponte já que sabemos que toda a treliça tem como função a distribuição da força ao longo de sua estrutura, sabemos também que o ponto que aguentaria maior carga seria o centro onde seria aplicada toda a força, identificamos então o ponto de rompimento. Toda esta análise foi baseada de acordo com o critério de que todos os pontos da ponte seriam montados de forma homogenia, por isso foi concluído que o rompimento da ponte seria em seu centro.
Depois de deixar claro o critério utilizado para fundamentar nosso calculo matemático para definir o peso máximo que nosso projeto suportaria partimos então para a identificação no ponto crítico da estrutura qual seria as ações das forças agindo no momento da carga, veja abaixo: 
Levando em consideração que nosso menor valor de resistência do material é nosso valor de compressão dos palitos, partimos então para identificar na ponte qual seria a carga máxima de acordo com a quantidade de palitos dispostos nos dois lances de estruturas de treliças que sofreriam compressão dentro da área de rompimento do projeto. 
Considerando então que na área de rompimento da estrutura foram dispostas duas treliças com dez palitos cada sofrendo a ação da compressão, chegamos à conclusão abaixo: 
2 treliças = 24 palitos com compressão
1 palito aguenta 4,8 N de compressão
 
Então temos:
24 X 4,8 = 115,2 N, porém uma treliça ela distribui o peso aplicado em sua vértice por duas partes dividindo os esforços, portanto como chegamos ao valor de 57,6 N fizemos sua multiplicação por 2 e concluímos que nossa estrutura está projetada para suportar uma carga máxima de 230,4 N.

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