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Caso ENRON

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As informações divulgadas pelas empresas nem sempre revelam a sua real situação, pois as falhas e fraudes praticadas podem ser omitidas dos interessados através de relatórios e demonstrativos contábeis inverídicos. É o caso da empresa Enron, cujas investigações revelaram que a mesma havia manipulado os balanços financeiros, com a ajuda de empresas e bancos, escondendo dívidas de US$ 25 bilhões por dois anos consecutivos, tendo seus lucros inflados artificialmente. O fato ocasionou, além de sua falência, a demissão de 20 mil desempregados e um bilhão de dólares na conta dos responsáveis pela fraude.
A análise geral dos resultados leva a considerar que juntamente com a alta administração da empresa sob análise a empresa de auditoria contratada foi também responsável pelas irregularidades levantadas. Enquanto a empresa Enron, em razão dos lucros auferidos, omitiu a existência de fraudes na companhia, revela-se a má conduta da empresa de auditoria, que ao não atender as normativas contábeis, não demonstra a situação real da empresa. Aliada a uma política de administração inescrupulosa, tal empresa enganava os investidores, especuladores e clientes que investiam em papéis da empresa na busca de melhores investimentos. Para isso, fornecia pareceres favoráveis das demonstrações contábeis inserindo nos balanços falsas receitas, aumentando a lucratividade da empresa de forma a elevar o preço das ações. A empresa Enron, chegou a ser considerada a sétima maior companhia dos EUA e uma das maiores do mundo em distribuição de energia, gás natural e comunicações. Contudo, o superfaturamento que chegou a atingir bilhões de dólares, não foi suficiente a ponto de livrá-la do escândalo financeiro que culminou com sua falência.

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