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AULA SUCESSÃO LEGITIMA

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DA SUCESSÃO LEGÍTIMA
INTRODUÇÃO. RELAÇÕES DE PARENTESCO E SUCESSÃO LEGÍTIMA
Parentesco consanguíneo ou natural - aquele exixtente entre pessoal que mantem entre si um vinculo biológico ou de sangue, ou seja, que descendem de um ancestral comum, de forma direta ou indireta. 
Parentesco por afinidade – existente entre um cônjuge ou companheiro e os parentes de outro cônjuge ou companheiro
Parentesco civil – decorrente de outra origem, que não seja a consanguinidade ou a afinidade.
GRAU DE PARENTESCO LINHA RETA
ASCENDENTE
DESCENDENTE
COLATERAL – EU E MINHA IRMÃ
COLATERAIS
PARENTESCO POR AFINIDADE
INOVAÇÕES DO CC/2002
1 – Concorrência sucessória – entre o cônjuge e o companheiro em relação a descendentes, ascendentes e colaterais.
2 – Tratamento diferenciado – entre cônjuge e companheiro.
DA ORDEM DA VOCAÇÃO HEREDITÁRIA DO ART.1829,CC
Art. 1.829. A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte: (Vide Recurso Extraordinário nº 646.721) (Vide Recurso Extraordinário nº 878.694)
I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art. 1.640, parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares;
II - aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge;
III - ao cônjuge sobrevivente;
IV - aos colaterais.
Temos 4 classes de sucessores...
DESCENDENTES ATÉ O INFINITO – E O CÔNJUGE/COMPANHEIRO
ASCENDENTES ATÉ O INFINITO – E O CÔNJUGE/COMPANHEIRO
CÔNJUGE/COMPANHEIRO
COLATERAIS ATÉ O QUARTO GRAU
- O cônjuge/companheiro concorre com descendentes de acordo com o regime de bens
- O cônjuge/companheiro concorre com ascendente, independentemente do regime de bens
DE ACORDO COM O ART.1845,CC, HERDEIROS NECESSÁRIOS são aqueles até o 3º. grau
DA SUCESSÃO DOS DESCENDENTES E SUA CONCORRÊNCIA COM O CÔNJUGE
ART.1829,CC - Os descendentes e o cônjuge são herdeiros de 1ª.classe em um sistema de concorrência
I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art. 1.640, parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares;
CONCORRÊNCIA DO CÔNJUGE OU COMPANHEIRO COM OS DESCENDENTES DE ACORDO COM O REGIME
COMUNHÃO PARCIAL DE BENS
Art.1640, caput, CC
- COMUNICAÇÃO DOS BENS HAVIDOS SOMENTE DURANTE O CASAMENTO, EXCLUINDO-SE OS BENS ANTERIORES E OS ADVINDOS DE DOAÇÃO OU SUCESSÃO
- HAVERÁ CONCORRÊNCIA SUCESSÓRIA DO CÔNJUGE SE O FALECIDO DEIXAR BENS PARTICULARES (ART.1659 – BENS ANTERIORES OU AINDA RECEBIDOS POR DOAÇÃO OU HERANÇA) 
SEPARAÇÃO TOTAL DE BENS
A separação é obrigatória em 3 casos:
Pessoas que se casam em inobservância às causas SUSPENSIVAS (art.1523,CC)
Pessoas maiores de 70 anos
Pessoas que necessitem de suprimento judicial para o casamento
SEPARAÇÃO CONVENCIONAL DE BENS X SEPARAÇÃO OBRIGATÓRIA DE BENS
NÃO há concorrência sucessória no regime da separação OBRIGATÓRIA de bens, imposta pelo art.1641, CC e SIM na CONVENCIONAL de bens
COMUNHÃO UNIVERSAL DE BENS
NÃO há concorrência sucessória
O viúvo é beneficiado com os bens adquiridos durante o casamento e antes do casamento e os bens particulares (leia-se doação ou herança)
PARTICIPAÇÃO FINAL DOS AQUESTOS
Cada cônjuge possui patrimônio próprio, cabendo-lhe quando da dissolução da união, metade dos bens adquiridos onerosamente durante a união (art.1672,CC)
Há concorrência sucessória�
DA RESERVA DA 4ª. PARTE DA HERANÇA PARA O CÔNJUGE NA CONCORRÊNCIA COM OS DESCENDENTES
Art. 1832, CC. - Em concorrência com os descendentes (art. 1.829, inciso I) caberá ao cônjuge quinhão igual ao dos que sucederem por cabeça, não podendo a sua quota ser inferior à quarta parte da herança, se for ascendente dos herdeiros com que concorrer.
- O cônjuge supérstite terá direito AO MESMO QUINHÃO que receberem os descendentes que receberem por CABEÇA e não por representação. Não importa se é filho de ambos ou só do autor da herança.
- Reserva de ¼ da herança ao cônjuge se for ascendente dos descendentes que com ele concorrer – mínimo vital
- Se o cônjuge concorrer somente com descendentes exclusivos do autor da herança, não haverá a reserva da cota parte.
DIREITO REAL DE HABITAÇÃO
Art. 1.831. Ao cônjuge sobrevivente, qualquer que seja o regime de bens, será assegurado, sem prejuízo da participação que lhe caiba na herança, o direito real de habitação relativamente ao imóvel destinado à residência da família, desde que seja o único daquela natureza a inventariar.
- Em todas as hipóteses fáticas envolvendo a sucessão do cônjuge, em concorrência ou não, heteroafetivo ou homoafetivo, terá ele mais um direito: o DIREITO REAL DE HABITAÇÃO.
- Tem o direito de residir no bem, sem obrigação quanto ao pagamento de alugueis, mas somente se utilizar como residência.
- Pode haver a venda a 3º., mas o direito real de habitação é como o usufruto, ou seja, até a morte do cônjuge sobrevivente.
- O fim social da norma é o de PROTEGER O DIREITO DE MORADIA DO CÔNJUGE
ART.1833
Art. 1.833. Entre os descendentes, os em grau mais próximo excluem os mais remotos, salvo o direito de representação.
DIREITO DE REPRESENTAÇÃO
Art 1852 CC – representação na linha reta descendente. NUNCA há direito de representação na linha reta ascendente.
Art 1853 CC – representação na linha colateral ou transversal – sobrinhos concorrem com os tios, pois o pai é premorto.
Art 1854 CC - em todas as hipóteses os representantes só podem herdar o que receberia o representado, se vivo fosse.
REPRESENTAÇÃO
POR CABEÇA
A DESBIOLOGIZAÇÃO DA PARTENIDADE – da posse do estado de filhos
Recente decisão do STF sobre o tema, em repercussão geral
Requisitos:
TRACTATUS – tratamento: entre si e perante a sociedade as partes se relacionam como se fossem unidas pelo vínculo da filiação
REPUTATIO ou fama: reconhecimento geral da situação
NOMEM – quando o declarado filho usa o sobrenome do pai, pelo nome social. Este último requisito não é primordial.
Lei 924/2009 (Lei Clodovil Hernandes) – enteado ou enteada pode usar o nome do padrasto ou madastra. 
Sucessão dos ascendentes e a concorrência do cônjuge
OS HERDEIROS DE 2ª. CLASSE
Art. 1.829. A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte: 
- aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge;
Não há qualquer influência quanto ao regime de bens, quando concorrendo com ascendentes e cônjuge supérstite.
Se o falecido com patrimônio de R$1,2milhões, não deixou pais, apenas avós maternos e paternos. A herança inicialmente é dividida em 2 partes, uma para cada linha. Depois a herança é fracionada entre os avós em cada grupo, que recebem cotas iguais, ou seja, R$300mil cada.
Se deixou 3 avós, 2 da linha paterna e 1 da materna, metade da herança é dividida para a linha paterna e metade para a materna, sendo que a avó materna recebe sozinha R$600mil. 
Art. 1.837. Concorrendo com ascendente em primeiro grau, ao cônjuge tocará um terço da herança; caber-lhe-á a metade desta se houver um só ascendente, ou se maior for aquele grau.
1ª. Regra: concorrendo o cônjuge com 2 ascendentes de 1º. Grau (pai ou mãe), terá direito a 1/3 da herança. Se o falecido deixou R$1,2 milhões de herança, a esposa receberá, além de sua meação (se for o caso), mais R$400mil.
2ª. Regra: concorrendo o cônjuge somente com 1 ascendente de 1º. Grau ou com outros ascendentes de graus diversos, terá direitoa metade da herança, no caso, R$600mil.
- Se o falecido deixou a mulher e dois avós maternos. A esposa receberá metade, R$600mil e cada avó receberá R$300mil.
- Se o falecido deixou mulher, 2 avós maternos e 2 paternos, a mulher receberá metade, R$600mil, e cada linha de avós receberá R$300mil, e cada avô e avó receberá R$150mil cada. 
DA SUCESSÃO DO CÔNJUGE, ISOLADAMENTE.
DO CÔNJUGE COMO HERDEIRO DE 3ª.CLASSE
Art. 1.838. Em falta de descendentes e ascendentes, será deferida a sucessão por inteiro ao cônjuge sobrevivente.
Tal direito é reconhecido ao cônjuge, independentemente de regime de bens. Sendo herdeiro de 3ª. Classe, exclui os de 4ª. Classe.
Se o falecido e deixou o patrimônio de R$1,2milhões, e como parentes, esposa e irmãos vivos, a esposa receberá os R$1,2 milhões.
CONDIÇÕES PARA O CÔNJUGE HERDAR ISOLADAMENTE
Art. 1.830. Somente é reconhecido direito sucessório ao cônjuge sobrevivente se, ao tempo da morte do outro, não estavam separados judicialmente, nem separados de fato há mais de dois anos, salvo prova, neste caso, de que essa convivência se tornara impossível sem culpa do sobrevivente
O cônjuge sobrevivente somente terá direitos sucessórios se efetivamente estiver em comunhão com o falecido.
Discussão da culpa? 
DA SUCESSÃO DOS COLATERAIS
Os colaterais são herdeiros de 4ª. e última classe na ordem de vocação hereditária (art.1829, IV,CC).
Os colaterais são herdeiros FACULTATIVOS e não necessários.
Se NÃO houver cônjuge sobrevivente, nas condições do art.1830, CC, serão chamados os colaterais até o 4º. Grau.
São herdeiros os irmãos (colaterais de 2º.grau), os tios e os sobrinhos (colaterais de 3º.grau), os primos, os tios-avôs e os sobrinhos-netos (colaterais de 4º. Grau).
Personagem familiar – filho de seu primo?
REGRAS DOS COLATERAIS
Os representantes só podem herdar o que receberia o representado, se vivo fosse – art.1854,CC.
Regra do art.1841 – concorrendo à herança do falecido irmãos bilaterais com irmãos unilaterais, cada um destes herdará metade dos bilaterais.
Art. 1.841. Concorrendo à herança do falecido irmãos bilaterais com irmãos unilaterais, cada um destes herdará metade do que cada um daqueles herdar. 
Não concorrendo à herança irmão bilateral, herdarão em partes iguais os irmãos unilaterais – art.1842, CC
Art. 1.842. Não concorrendo à herança irmão bilateral, herdarão, em partes iguais, os unilaterais. 
Na falta de irmãos, herdarão os filhos destes (sobrinhos). Na falta dos sobrinhos, herdarão os tios. – 1843, CC
Art. 1.843. Na falta de irmãos, herdarão os filhos destes e, não os havendo, os tios.
Se concorrerem à herança somente filhos de irmãos falecidos, herdarão por CABEÇA, e não por representação:
Art.1843, § 1o Se concorrerem à herança somente filhos de irmãos falecidos, herdarão por cabeça.
Regra dos irmãos bilaterais e unilaterais:
Art.1843, § 2o Se concorrem filhos de irmãos bilaterais com filhos de irmãos unilaterais, cada um destes herdará a metade do que herdar cada um daqueles.
Última regra...
Art.1843, § 3o Se todos forem filhos de irmãos bilaterais, ou todos de irmãos unilaterais, herdarão por igual.

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