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Questões para estudo tipos de prisão

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PROF. EDUARDO SORRENTINO – 7º SEMESTRE /2016 – QUESTÕES SOBRE A MATÉRIA
1.    Considerando que determinada pessoa foi presa em decorrência de mandado de prisão expedido, após o trânsito em julgado de sentença penal condenatória, qual a natureza jurídica desta decisão?
R.  A natureza jurídica é de pena (definitiva), viabilizando ao condenado o início da execução da sanção imposta, com a aquisição de direitos e imposição de obrigações.
 
2.    Determinada pessoa postula através de requerimento a abertura de inquérito policial para apuração de um crime. Tal pedido foi indeferido pelo delegado de polícia. Como advogado do requerente, após ciência dos fatos, ou seja do indeferimento, qual providência deverá adotar?
 
R.  Indeferido pelo chefe de polícia, poderá procurar o representante do Ministério Público na posse de tais documentos, chamadas peça de informação, que se consistentes poderá o órgão propor a denúncia ou se o caso, requisitar (força de determinação) a autoridade policial a abertura de inquérito.
3.    Determinada pessoa foi condenada pela pratica de roubo ao cumprimento de pena privativa de liberdade e multa, e ainda, ao pagamento de determinado valor à vítima a título de reparação de dano sem, contudo, que tal indenização tivesse sido discutida sob o contraditório. Considerando a ausência de trânsito em julgado, como advogado do acusado, qual medida judicial, adequada, deverá adotar a fim de impugnar o valor fixado? Sob qual fundamento?
R.  Deverá ser afastada a indenização fixada considerando-se a ausência de provas neste particular (art. 386, inciso VII, CPP). Seria descabida a nulidade da decisão considerando que no caso o recurso é exclusivo da defesa vigorando o princípio da proibição da non reformatio in pejus. Se anulada a decisão, nova instrução seria realizada com observância do contraditório específico (indenização), prejudicando o réu.
4.    Acusado da pratica de furto é processado e ao final condenado, tendo sido descoberto que na realidade se tratava de pessoa inimputável (em decorrência da idade). Diante de tal fato que providência poderá ser adotada, tanto pelo julgador, quanto pelo Tribunal em grau de recurso ou pelo defensor?
R.   Devera ser arguida a nulidade absoluta por incompetência do juízo, que não se prorroga ou perpetua. Nesse caso, a competência do juízo da Infância e Juventude poderá ser arguida a qualquer tempo e forma, ou seja, qualquer grau de jurisdição e por simples petição nos autos.
5.    Determinada pessoa foi acusada e condenada por furto qualificado pelo rompimento de obstáculo (destruição de uma porta), tendo o magistrado na sentença fundamentado a aplicação da qualificadora exclusivamente nas declarações da vítima, isto porque, não houve perícia no local dos fatos. Em recurso de apelação, como advogado do acusado, especificamente sobre a qualificadora, o que deverá requerer, sob qual fundamento?
R.  Considerando a ausência de perícia deverá requerer a desclassificação para a figura simples, isto porque, tendo deixado vestígio a perícia é imprescindível, não podendo o acusado ser penalizado pela desídia do estado. Fundamento legal artigo 158, CPP. Se a não realização do exame se desse por conta do desaparecimento de vestígios, de forma natural, estaria autorizado o exame de forma indireta.
6.    Quais as hipóteses de prisão em flagrante? Mencione qual delas, reconhecida como quase flagrante.
R.   Quando o agente está cometendo a infração penal; acaba de cometê-la; é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser ator da infração (que é a hipótese de quase flagrante); é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração (flagrante presumido).
7.    Nas hipóteses de crime permanente quando se considera que o agente se apresenta em situação de flagrância?
R. Nas infrações permanentes, entende-se o agente em flagrante enquanto não cessar a permanência (fundamento legal, art. 303 do CPP).
8.    Em quais hipóteses será admitido o decreto de prisão preventiva?
R. Para fim de garantir a ordem pública, ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, desde que haja prova da existência do crime e indícios suficientes de autoria.
9.    Quando, ou seja, em qual momento processual, considerando-se as duas fases da persecução penal a prisão preventiva poderá ser decretada?
R. Em qualquer das duas fases da persecução penal, podendo ser decretada de ofício, pelo juiz, se for no curso da ação penal, ou a requerimento do MP, do querelante ou assistente, ou por representação da autoridade policial.
10.    Quais os requisitos para a decretação da prisão preventiva?
R. Os requisitos, após verificado o cabimento da medida, serão nos casos de crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 anos; se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença definitiva, desde que não reincidente (nos termos do art. 64, I, do CP); se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idos, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência; quanto houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quanto não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la.
11.    Identificado uma prova ilícita em determinado processo qual medida deverá determinar o magistrado em relação à referida prova?
R. A rigor deverá determinar o desentranhamento da prova, pois será considerada inexistente. Contudo, há posição contrária do STF admitindo a utilização da prova ilícita para fins de demonstra a inocência ou beneficiar o réu, sem prejuízo da apuração de responsabilização pela realização da citada prova.
12.    Quais as formas de se dar início a ação penal? E quais as espécies de ação penal?
R. A ação penal poderá ser iniciada através de denúncia ou queixa crime. As espécies de ação penal são: 1) pública incondicionada; 2) pública condicionada à representação do ofendido ou de seu representante legal; 3) ação penal privada (conhecida como queixa crime); 4) ação penal subsidiária da pública (que ocorrerá na inércia do MP se não apresentar a inicial acusatória no prazo legal).
13.    Quais as condutas que, reconhecidas em uma sentença penal, fazem coisa julgado no cível, inviabilizando a ação civil ex delicto?
R. Impedem a propositura de ação civil a sentença absolutória penal que reconhece a inexistência material do fato, também impede a sentença que reconhece ter o agente praticado o ato em estado de necessidade, legítima defesa (que deve ser reconhecida como sendo a real), em estrito cumprimento do dever legal ou no exercício regular de direito.
15.    Quais os requisitos que a denúncia ou queixa devem conter, sob pena de qual consequência?
R. Deverá conter a exposição do fato imputado, ou seja, com sua elementar, além de todas as circunstâncias, qualificação do acusado ou outros esclarecimentos que possa identificá-lo, a classificação do crime e, quando necessário, o rol de testemunhas.
16.    Dois de quatro acusados são beneficiados expressamente, em ação de natureza privada, com a renúncia ao exercício do direito de queixa. Diante disso, qual a consequência aos demais acusados não beneficiados?
R. Considerando-se que a queixa contra qualquer dos autores do fato imputado, havendo mais de um coacusado, obrigará ao processo de todos, sob pena de ser reconhecida a renúncia ao direito de queixa, que aos demais se estenderá.
17.    Sob quais condições o juiz não poderá decretar a prisão preventiva?
R. Quando o agente tiver praticado a ação em estado de necessidade, legítima defesa ou estrito cumprimento do dever legal ou, ainda, exercício regular de direito.
  
18.    Qual a natureza jurídica do interrogatório do réu?
R.  A natureza jurídica do interrogatório é meio de defesa, isto porque não está obrigadoa responder as perguntas sobre os fatos, decorrendo dai um ônus e não obrigação.
19.    Considerando-se que determinado acusado admitiu a pratica da imputação em juízo, o que deverá o magistrado reconhecer em seu favor? Qual a natureza jurídica do reconhecimento apontado (o benefício)?
R. Deverá reconhecer em favor do acusado a atenuante da confissão, observando-se o disposto na Súmula 211 do STJ. Tal benefício possui natureza jurídica de causa de diminuição de pena, a ser aplicada na última etapa do cálculo das penas.
20.    Após a realização do auto de prisão em flagrante, determinado acusado é conduzido à audiência de custódia. Diante da prisão em flagrante, quais decisões poderá o juiz determinar? (quais providências o magistrado poderá adotar – relacione as hipóteses).
R. Deverá relaxar a prisão, se for ilegal; converter a prisão em flagrante em preventiva, desde que presentes os requisitos previstos no art. 312 do CPP e, ainda, se revelarem inadequadas ou insuficientes a imposição de medidas cautelares diversas da prisão, previstas no art. 319 do CPP; conceder liberdade provisória, com ou sem o arbitramento de fiança.

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