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Loja Virtual: O Boticário
Razão Social da Loja Virtual; O Boticário Franchising S.A
 Nome Fantasia; O Boticário 
Breve Histórico da Loja Virtual escolhida; 
Principais Marcas comercializadas na Loja Virtual; O Boticário 
Endereço Virtual (website); www.boticario.com.br
 Outros endereços eletrônicos Loja Virtual,
O Boticário no Facebook
O Boticário no Twitter
Canal de O Boticário no YouTube
O Boticário no Instagram
Segmento de atuação : Cosméticos 
Público-Alvo :
O Boticário possui como público alvo todos os gêneros e idades. Homens, mulheres, jovens, adolescentes e crianças são atingidos em suas campanhas. A empresa preocupa-se em atingir cada um desses gêneros de forma específica através de comerciais, ações de guerrilha, mídia online, entre outras. As ações são baseadas no primeiro princípio da Comunicação Integrada, que é definir o cliente como ponto de partida.
Mesmo a empresa atingindo todos os públicos, a atenção maior está nas mulheres. A marca embasa-se em todo o universo feminino, criando uma imagem ideal da mulher bem resolvida, que faz uso dos produtos O Boticário. Além disso, encontra-se nos sites da marca espaços para as clientes tirarem dúvidas e também aproveitarem de todo o conteúdo feminino, como dicas de maquiagem e cuidado com a pele e cabelo. Como os produtos são muito voltados às mulheres, pensamos que fazem grande parte do giro de venda. Elas, no entanto, são mais presenteadas por terceiros do que vão às lojas comprar. Afinal, nada melhor do que agradar uma mulher com um perfume delicioso.
A empresa está trabalhando com uma linha de maquiagem com preços acessíveis, com a intenção de atrair classes baixas, mas as classes sociais consumistas do O Boticário são bem variadas, adquirindo desde um simples creme facial até a linha de produtos Malbec, os únicos fabricados a partir do vinho, sendo alguns dos mais caros da vasta lista de produtos.
Campo de Atuação: 
 Todo Brasil, Mercosul, Europa, África, América do Norte, Ásia e Oceania
Informações Institucionais: Missão; Visão e Valores; 
Missão:
Ser lembrada pelos clientes como referência em produtos de beleza, buscando a fidelidade para garantir a continuidade do negócio.
Visão:
Conectar as pessoas aos ideais de beleza, sendo a marca preferida, com rentabilidade e crescimento acima do mercado.
Valores:
Integridade, paixão pela evolução e desafios, comprometimento com resultados, valorização das pessoas e das relações.
 HISTÓRIA
O Boticário começou sua história em 1977 como uma pequena farmácia de manipulação no Centro de Curitiba (PR). Hoje é uma das grandes empresas de cosméticos do Brasil e a maior rede de franquias do setor em todo o mundo.
Entre empregos diretos e indiretos, o Boticário gera em torno de 14 mil vagas. Só a fábrica, localizada em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, tem cerca de 1,2 mil funcionários. Atualmente, a linha de produtos do Boticário conta com aproximadamente 600 itens, divididos entre cuidados para o corpo, cuidados faciais, protetores solares, maquiagem, perfumes, desodorantes, sabonetes e shampoos.
RESUMO HISTÓRICO
1977
Início do negócio – Farmácia de Manipulação.
1977 e 1978
Lançamento de Acqua Fresca.
1979
Primeira loja do Boticário, no aeroporto Afonso Pena.
1980
Primeira loja franqueada (Brasília).
1982
Início da operação da fábrica em São José dos Pinhais (PR).
1985
Primeira Convenção Nacional dos Lojistas O Boticário, em Curitiba.
2001
O Boticário recebe o prêmio “Franqueados Destaque do Ano”, concedido pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), além de receber o “Selo de Qualidade” da Comissão de Ética da ABF, que avalia o grau de seriedade e idoneidade na administração e no relacionamento com a rede de franquias.
2006
O então presidente do Boticário, Miguel Krigsner, recebe, em Nova York, o Prêmio de Varejista Internacional do Ano (The International Retailer of the Year), concedido pela Federação Nacional de Varejo dos Estados Unidos – The National Retail Federation (NRF). O prêmio é um reconhecimento às empresas e empresários do varejo, que tenham contribuído substancialmente com o setor por sua liderança, criatividade e inovação.
2007
O Boticário completa 30 anos; Início da implantação do novo conceito das lojas O Boticário, transformando-as em um ambiente que estimula o contato do cliente com os produtos, fazendo da experiência de compra um momento ainda mais prazeroso.
2008
Artur Noemio Grynbaum assume a presidência do Boticário, a maior rede de franquias de cosméticos e perfumaria do mundo. O executivo sucede Miguel Krigsner, à frente da empresa desde a fundação e que, a partir de então, passa a ocupar a presidência do Conselho de Administração do Grupo G&K, que controla o Boticário. A sucessão foi preparada ao longo dos últimos anos e realizada de forma estruturada, seguindo critérios profissionais e aprovada em consenso entre os membros do Conselho de Administração
Evolução das lojas da marca O Boticário no Brasil, nos últimos anos:
Lojas em 2000: 1.945
Lojas em 2001: 2.082
Lojas em 2002: 2.187
Lojas em 2003: 2.215
Lojas em 2004: 2.317
Lojas em 2005: 2.367
Lojas em 2006: 2.382
Lojas em 2007: 2.465
Estratégia de posicionamento da marca: estudo da relação da proteção do meio ambiente com o marketing social
As empresas são importantes agentes de promoção do desenvolvimento econômico e do avanço tecnológico que está transformando rapidamente a consciência global. Egri et al. (2004) consideram fundamental que exista um processo de desenvolvimento que coloque como meta a preservação do meio ambiente, do patrimônio cultural, a promoção dos direitos humanos, e a construção de uma sociedade economicamente próspera e socialmente justa, dado que os diversos setores da sociedade estão redefinindo seus papéis e as organizações estão aumentando as expectativas em relação às práticas de responsabilidade social nas organizações (BROWN; FRASER, 2004). As empresas, segundo Stingson (1999), adotando um comportamento socialmente responsável, são poderosas agentes de mudança para, juntamente com Estados e sociedade civil, construir um mundo melhor. 
A responsabilidade social está se tornando cada vez mais um fator de sucesso empresarial e isso abre novas perspectivas para a construção de um mundo economicamente mais próspero e socialmente mais justo. Destaca-se também a importância de que a utilização das ferramentas de marketing, mais especificamente marketing social, segundo Barach (1984), não se restringe a um tipo específico de organização. Sirgy et al. (1985) verificaram que as marcas possuem valor não só para clientes como para investidores, e são negociadas no mercado. Seu valor inclui várias dimensões, como desempenho, imagem social, valor, fidelidade e identificação. Por exemplo, muitas pesquisas confirmam que os consumidores preferem comprar produtos de países industrializados devido ao valor da marca-país (ROTHSCHILD; ANDREASEN, 1998). 
Assim, o objetivo desta pesquisa constitui em verificar a relação da proteção da natureza e o meio ambiente com o marketing social na empresa O Boticário, identificando qual é o principal programa de responsabilidade social na empresa, visando o posicionamento da marca. Revisão da literatura O marketing social pode parecer uma das ideias mais recentes em termos de práticas voltadas à saú- de pública e serviços humanos, mas, na verdade, marketing social não é tão novo. Kotler e Zaltman (1973) utilizaram pela primeira vez a expressão “marketing social” em 1971, descrevendo-o como sendo o processo de criação, implementação e controle de programas para influenciar a aceitabilidade de ideias sociais. 
Nesse mesmo sentido, Kotler (1998) afirma que o marketing social sustenta que a organização deve determinar as necessidades e desejos e interesses dos mercados-alvo, e então proporcionar aos clientes um valor superior, de forma a manter ou melhorar o bem-estar da sociedade. Também segundo este novo conceito de marketing social, o conceito tradicional de marketing não percebeos possíveis conflitos entre os desejos de curto prazo dos consumidores e seu bem-estar no longo prazo. Kotler e Amstrong (1995) consideram que o conceito de marketing social exige que os profissionais de marketing equilibrem três fatores ao definirem sua política de mercado: os lucros da empresa, os desejos dos consumidores e os interesses da sociedade. 
Outra definição é a de Churchill e Peter (2000), que consideram que o marketing de causa é o marketing destinado a criar apoio para ideias e questões ou a levar as pessoas a mudar os comportamentos socialmente indesejáveis. Numa outra interpretação, Schiavo (1999) defende que marketing social é a gestão estratégica do processo de mudança social a partir da adoção de novos comportamentos, atitudes e práticas, nos âmbitos individual e coletivo, orientadas por preceito ético, e fundamentadas nos direitos humanos e na equidade social. Chama a atenção que, nas conceituações aqui colocadas, o elemento transformador é um dos objetivos desse campo.
 No Brasil, porém, o termo “marketing social” está sendo utilizado, segundo Weinreich (1999), especialmente pela mídia, para designar atuação empresarial no campo social com o objetivo de obter diferenciais competitivos, sem que essas ações tenham o objetivo de influenciar em um comportamento coletivo. Para Varadorajan e Menon (1988), o uso do marketing social é um programa que procura alcançar dois objetivos: melhorar a performance organizacional e colaborar com causas sociais. Richers (2000) insere nesse contexto que é o marketing comunitário, que envolveria marketing social, marketing cultural e marketing ecológico, os quais, segundo ele, apelam para aquilo que o indivíduo valoriza acima e além do consumo de bens. 
 A partir dos anos 80, algumas empresas passaram a descobrir que, com as mesmas ferramentas de marketing utilizadas para aumentar vendas, poderiam também promover um serviço público e, ainda mais, que os dois objetivos poderiam ser complementares (EISMAN, 1992). REBRAE. Revista Brasileira de Estratégia, Curitiba, v. 4, n. 2, p. 181-187, maio/ago. 2011 Estratégia de posicionamento da marca 183 Porter (1980) identificou que o posicionamento é a arte de configurar a imagem da empresa e o valor oferecido do produto em cada segmento de mercado, de forma que os clientes possam entender e apreciar o que a empresa proporciona em relação à concorrência; entre outros aspectos, as marcas no conceito de Cobra (1990) também passam a ser elementos muito importantes no posicionamento de uma empresa.
O marketing social pode ser definido como uma ferramenta estratégica de marketing e de posicionamento que associa uma empresa ou marca a uma questão ou causa social relevante, em benefício mútuo, verificado por Cadbury (1996 apud PRINGLE; THOMPSON, 2000), observando que o marketing social é uma forma efetiva de melhorar a imagem corporativa, diferenciando produtos e aumentando tanto as vendas quanto a fidelidade. 
 O posicionamento pode ser utilizado por uma empresa como elemento de formulação estratégica, desde que leve em consideração: (1) a percepção do posicionamento de seus produtos nos respectivos segmentos de mercado; (2) uma análise, em cada segmento de mercado, da situação da empresa e concorrência (COBRA, 1990). 
As empresas utilizam estratégias de posicionamento para distinguir seus serviços dos serviços dos concorrentes e para projetar comunicações que transmitam sua posição desejada (LOVELOCK, 2001). Andreasen (1996) considera que é possível identificar diferentes tipos de estratégias de marketing relacionado a uma causa, que pode acontecer através da destinação de um percentual sobre as vendas de um certo produto, da distribuição conjunta de produtos ou informações sobre determinada questão, ou do licenciamento de uma marca ou logotipo para alguma empresa comercializar. A filantropia estratégica é uma prática que vem crescendo com sucesso. A responsabilidade social, em estudos de Black e Härtel (2004), foi considerada como uma forma de gestão empresarial que envolve a ética em todas as atitudes. 
Significa fazer todas as atividades da empresa e promover todas as relações – com seus funcionários, fornecedores, clientes, com o mercado, o governo, com o meio ambiente e com a comunidade – de uma forma socialmente responsável. Assim, a responsabilidade social de uma empresa pode ser totalmente compatível com o conceito de marketing. Etzel et al. (2001) verificaram que a compatibilidade depende de duas coisas: quão amplamente uma empresa percebe os seus objetivos de marketing e quanto tempo ela pretende esperar para atingir seus objetivos. 
Na opinião de Varadorajan e Menon (1988), cabe ao marketing a tarefa de realizar o ajustamento entre o produto específico que a empresa oferece e algum grupo de consumidores do mercado. Tal tarefa deve ser permanente no mercado, a saber: (a) mudanças no ambiente; (b) mudanças no comportamento do consumidor e (c) mudanças na ação dos concorrentes. As comunicações de marketing podem ser interpretadas como uma tentativa da organização de projetar sua imagem idealizada para o público interno e externo, mas que, na verdade, uma empresa não tem uma simples imagem, ao contrário, tem várias imagens. 
Nesse sentido, Trout e Rivkin (1996) afirmam que o campo de batalha final de marketing é a mente; quanto melhor você compreender como funciona a mente, melhor vai compreender como funciona o posicionamento. Neste ponto de vista, a imagem de uma empresa é formada a partir de atributos de duas modalidades básicas: (a) habilidades da empresa e (b) responsabilidade social. Metodologia O estudo foi exploratório seguindo a classificação quanto aos objetivos específicos, com abordagem qualitativa (GOODE; HATT, 1969), buscando-se respostas para as questões de pesquisas que foram levantadas. A estratégia utilizada foi o estudo de caso que, segundo Schramm (1971 apud YIN, 1983), apresentou as principais fontes de evidências. 
Neste estudo optou- -se pela entrevista do tipo focal semiestruturada e individual, como técnica de coleta de dados realizada junto aos atores, sujeitos desta pesquisa, por um curto período de tempo (em torno de 1 hora) (MERTON et al., 1990). A amostragem foi intencional, considerando os funcionários-chave que poderiam contribuir com as informações para esta pesquisa. O corte foi transversal, considerando a periodicidade segundo Hair Junior et al. (2005). O motivo básico deste trabalho é verificar a percepção e o entendimento dos grupos de análise escolhidos quanto à associação dos programas de prote- ção da natureza e o meio ambiente com o marketing social, visando o posicionamento da marca.
 Assim, o presente estudo pretende responder às seguintes perguntas de pesquisa: 
1) Qual é o principal programa social aplicado pela empresa?
2) Qual é a relação REBRAE. Revista Brasileira de Estratégia, Curitiba, v. 4, n. 2, p. 181-187, maio/ago. 2011 ALDAY, H. E. C.; SALLES, J. A. A. 184 do principal programa social implantado pela empresa com a marca dos produtos comercializados? 
3) Qual é a relação do principal programa social da empresa com a marca da própria organização? 
4) Qual é a principal estratégia da empresa em relação ao posicionamento da sua marca? 
A escolha da empresa O Boticário teve uma grande importância, pois se trata de uma empresa que é referência nacional na implementação de programas sociais, bem como uma referência nacional e internacional no processo de comercialização de produtos através do sistema de franquias. O propósito da escolha de O Boticário foi obter um diferencial a mais no processo de implementação de programas de responsabilidade social. O modelo participativo e estruturado permite a definição de ações estratégicas com foco para o negócio principal da organização (TACHIZAWA et al., 2001). O universo desta pesquisa abrange os funcioná- rios das lojas, os clientes e os não clientes.
 O primeiro grupo é constituído por funcionários das lojas O Boticário localizadas em Curitiba e Região Metropolita na; o segundo grupo é constituídopor clientes que habitualmente compram os produtos de O Boticário; e o terceiro grupo é constituído por pessoas que não são clientes ou que compram apenas esporadicamente produtos da marca. Chegou-se a um critério de representatividade legítima em termos de participação nos processos foco do presente estudo, não tendo, portanto, nenhuma relação numérica com amostras quantitativas. 
No entanto, a amostra foi de 35 (trinta e cinco) atores que, para um tratamento de dados qualitativos, é aceitável (COLWELL, 1990). Nesta pesquisa, os dados foram coletados durante um período intensivo de 60 dias, por meio de visitas sistemáticas às lojas selecionadas, a fim de abordar os integrantes dos três grupos participantes do estudo. As entrevistas foram espontâneas assumindo o caráter de uma conversa informal, mas seguindo um certo conjunto de perguntas que se originam do protocolo de estudo de caso.
 Esta pesquisa pode ser considerada um procedimento formal com método de pensamento reflexivo que requer um tratamento científico e se constitui no caminho para se conhecer a realidade ou para descobrir verdades parciais (MORGAN; SMIRCICH, 1980). O método de análise utilizado de estudo de caso (EINSENHARDT, 1989) considera quatro técnicas analíticas dominantes: adequação ao padrão, construção da explanação, análise de séries temporais e modelos lógicos de programa. Apresentação e análise dos dados Neste capítulo são apresentadas, no primeiro momento, as características do programa de responsabilidade social da empresa O Boticário. 
Em seguida, é apresentada a caracterização e análise dos grupos envolvidos na pesquisa, quais sejam: o grupo integrado pelos funcionários das lojas da empresa, o grupo integrado pelos clientes que habitualmente compram os produtos da marca, e o grupo dos clientes que não compram os produtos da marca O Boticário. Apresentação do programa de responsabilidade social A Fundação O Boticário de Proteção à Natureza é uma organização sem fins lucrativos, criada e mantida pelo grupo O Boticário, sendo seu objetivo a promoção e realização de ações de conservação da natureza.
A Fundação O Boticário concretiza seus ideais por intermédio do incentivo a iniciativas de proteção e pesquisa de conservação da natureza, pela efetiva proteção do ambiente natural e pela educação e mobilização das pessoas para a conservação da natureza. Para contribuir ainda mais efetivamente para a preservação de locais de relevante significado ecológico, a Fundação O Boticário desenvolve um importante trabalho por meio do Programa de Áreas Naturais Protegidas. 
Este programa tem como objetivos criar reservas próprias para proteger significativos remanescentes de nossos biomas para a humanidade, incentivar outros cidadãos e organizações a seguirem este exemplo e ainda compilar dados e informações sobre áreas protegidas para subsidiar o entendimento e ações para o gerenciamento e a proteção dessas áreas. O exemplo mais conhecido do trabalho da Fundação O Boticário nessa linha é a criação e manutenção da Reserva Natural Salto Morato, considerada Sítio do Patrimônio Natural da Humanidade pela UNESCO, título raro entre unidades de conservação privadas. 
O Centro de Capacitação em Conservação da Biodiversidade, idealizado pela Fundação O Boticário de Proteção à Natureza e implantado na Reserva Natural Salto Morato, tem por objetivo difundir princípios e técnicas de conservação da biodiversidade para interessados de todo o Brasil, além de promover oficinas para moradores da região, visando à criação de alternativas econômicas para a população local. 
Hoje, somam-se 47 cursos realizados e mais de 1200 participantes ligados a 150 diferentes instituições de REBRAE. Revista Brasileira de Estratégia, Curitiba, v. 4, n. 2, p. 181-187, maio/ago. 2011 Estratégia de posicionamento da marca 185 93 municípios e 24 estados brasileiros. O Centro de Capacitação em Conservação da Biodiversidade mantém-se atualmente com recursos próprios da Fundação O Boticário e de patrocinadores, além de oferecer cursos e oficinas, e cursos de Pós-Graduação já ministrados pela fundação O Boticário. 
Caracterização e análise dos grupos envolvidos na pesquisa O primeiro grupo, composto por dez funcionários das lojas da empresa, de Curitiba e Região Metropolitana, respondeu às perguntas de pesquisa, de forma categórica, que o principal programa de responsabilidade social é a preservação da natureza e o meio ambiente, através da Fundação O Boticário, criada especialmente com essa finalidade. 
Este grupo considera, também, que existe uma total relação desse programa de preservação da natureza e o meio ambiente com a marca dos produtos e até com a marca da própria empresa, que representa uma associação natural com o conceito que ela divulga. No entanto, os integrantes não manifestaram de maneira geral se representava uma estratégia de posicionamento alegando não ter conhecimento das estratégias da empresa. 
Do ponto de vista dos benefícios esperados com esse programa, o grupo percebe que o fato de trabalhar em uma empresa que mantém e financia um programa de preservação da natureza e o meio ambiente, associado à marca dos produtos e da própria empresa, passa a ser um ganho adicional em termos de status e de interesse pessoal, até como argumento para a venda dos produtos da marca. Alguns citaram o interesse pessoal de poder participar no programa de alguma forma. 
O segundo grupo, integrado por quinze clientes que habitualmente compram os produtos O Boticário, sente-se atraído pela ligação direta que existe entre os produtos consumidos e a própria natureza, manifestando que a proposta da empresa acaba conquistando o interesse dos clientes que não apenas compram os produtos da marca, mas permanecem fiéis a eles no seu consumo habitual.
 Neste grupo também se encontram pessoas que participam dos clubes de clientes, alguns já cadastrados, que mostram assim sua satisfação pela marca. Como benefício direto, este grupo de clientes habituais valoriza a permanente e contínua comunicação e “assessoramento” que a empresa fornece através dos clubes de relacionamento, tais como “Garota Thaty”, “Amiga Ma Chéri” e o “Clube Boti”, os quais foram especialmente projetados para as crianças e adolescentes. O “Programa Fidelidade”, criado em 2000, considera a participação dos clientes para a seleção dos produtos que serão oferecidos e são tratados como importantes parceiros. 
O terceiro grupo, composto de dez pessoas que não compram os produtos da marca O Boticário, ou compram de forma muito esporádica, afirmou seu reconhecimento da associação dos produtos da marca com a natureza, considera que as campanhas veiculadas pela mídia ajudam a fixar esse posicionamento. No entanto, os integrantes não poderiam afirmar tratar-se de uma estratégia de posicionamento, até porque há outras empresas que também praticam e implantam esses programas. Um benefício apontado por algumas pessoas que responderam à pesquisa foi a satisfação de comprar produtos de uma marca que respeita a natureza, porém esses mesmos compradores não acreditam que exista ainda no país uma consciência dos empresários nesse sentido. 
Alguns deles chegaram a expressar a sua desconfiança, no sentido que poderia ser apenas mais um argumento de vendas. Por outro lado, essa consciência do consumidor tem uma relação direta com a educação do povo que, em último termo, poderá rejeitar os produtos que não respeitam o meio ambiente, participando até de campanhas contra determinadas marcas. 
O contrário também é verdadeiro, se de fato determinadas marcas oferecem produtos que respeitam a natureza, os consumidores serão os primeiros a preferir o seu consumo. Discussão dos resultados Constatou-se a grande importância e status que alguns programas sociais assumiram na empresa e, principalmente, na consciência e espírito dos seus funcionários. Considerando que o grande foco é a preservação da natureza e o respeito pelo meio ambiente, toda e qualquer ação nesse sentido adquire uma importância vital no direcionamento das ações empresariaise sua associação com a imagem da companhia. Os resultados obtidos com a pesquisa, a partir da análise dos dados, mostram que existe um grande reconhecimento por parte dos dois primeiros grupos, da associação do marketing social com o posicionamento da empresa. 
O terceiro grupo, de não clientes ou clientes esporádicos, mostra uma certa desconfiança no sentido da existência real do que se divulga nas campanhas publicitárias, o que pode ser considerado REBRAE. Revista Brasileira de Estratégia, Curitiba, v. 4, n. 2, p. 181-187, maio/ago. 2011 ALDAY, H. E. C.; SALLES, J. A. A. 186 perfeitamente normal num processo de lançamento de tantos produtos, nos mais diversos setores da economia, com apelos nem sempre verdadeiros. 
Conclusões e recomendações Uma das principais conclusões neste trabalho é reconhecer que o estudo de caso realizado na empresa O Boticário mostra uma empresa com características diferenciadas em relação à implementação de programas e ações de responsabilidade social. O primeiro passo, na maioria das vezes, são programas orientados para benefícios dos seus funcionários. Nesse sentido, deve-se diferenciar ações que a lei obriga, que constitui o básico que uma empresa deve cumprir, e que de fato muitas organizações não cumprem. Um segundo passo é representado pela extensão de benefícios não obrigatórios, como educação, alimentação, serviços médicos e outros, que ficam a critério da empresa. 
O marketing social tem por objetivo modificar as atitudes ou comportamentos do mercado-alvo, tendo como principal meta o atendimento dos interesses desse mercado ou da sociedade, cuja obtenção se dá através da concretização de ideias e serviços. Muitas das ações de marketing social não são conhecidas pelo público interno, o que foi observado na pesquisa junto ao grupo dos funcionários das lojas que participaram do estudo, tendo dificuldades para perceber que se trata de uma estratégia de posicionamento que, associada com a marca, pode representar alguma vantagem competitiva. 
Certamente, sendo seu principal foco a preservação da natureza e meio ambiente, é razoável pensar que os outros programas em andamento, embora tenham uma importância relativa para a organização, mas que não têm relação com o foco principal da empresa, possam ficar um pouco restritos em termos de desenvolvimento e divulgação. No entanto, para o sucesso futuro da organização, seria conveniente não deixar apenas por conta da percepção do consumidor atual, porque as novas gerações poderão não perceber essa associação de imagem com a marca O Boticário. 
Assim, a aplicação dos conceitos de marketing social, no sentido de evidenciar melhor as ações desenvolvidas e em desenvolvimento através de campanhas de divulgação mais explícitas direcionadas para os diferentes públicos – interno, franqueados e consumidor em geral, poderá gerar uma maior sinergia em relação aos produtos oferecidos pela empresa, em relação à filosofia de empresa responsável socialmente e em relação ao seu posicionamento de maneira geral nos mercados onde atua e/ou pretende atuar. Alguns entrevistados citaram a questão de sobrevivência das empresas, não apenas se conformando com os métodos tradicionais de marketing. 
Outros lembraram a tendência do mercado, no sentido de que as empresas que não desenvolvem programas de responsabilidade social e não realizam investimentos no marketing social, simplesmente estarão fora do mercado, conceito emitido principalmente pelos integrantes do grupo dos clientes que habitualmente compram produtos da marca. Em face destas constatações, entende-se como relevante a aplicação de novas pesquisas que possibilitem a ampliação da compreensão do tema e do conhecimento da empresa objeto do estudo, bem como de outras organizações. 
Neste sentido, são recomendadas algumas ações que visem: (1) investigar a influ- ência que as empresas que implementam programas de responsabilidade social e os utilizam como estratégia de posicionamento, como O Boticário, exercem sobre outras empresas que ainda não adotam esses programas; (2) investigar, de forma mais aprofundada, a relação das ações do marketing social com os resultados da empresa; (3) verificar a conveniência de se ter estratégias específicas para os programas de responsabilidade social, através do marketing social.
A marca O Boticário, tem uma utilização e retorno satisfatório da ferramenta, comunicação bem trabalhada muitas demonstrações positivas das consumidoras de longa data e uma interação boa da marca com as fãs. Reflexo de uma comunicação bem estruturada de uma marca com muita tradição
Nem toda comunicação acaba nas plataformas de interação online. Ou melhor, acaba sim, mas a conversa pode começar no site. Explico: em alguns casos o web site ainda é muito importante, mesmo quando não se trata de loja virtual.
A marca usa websites como ferramenta. O site principal tem toda a parte institucional e também a loja virtual. Mas a iniciativa mais legal é o domínio vivalinda.boticario.com.br, que é uma espécie de portal direcionado à mulher e oferece informações sobre moda, beleza, comportamento e bem-estar. 
 Painél no site vivalinda boticário.com.br recortes das principais tendências da temporada. Une moda, atitude (bike), bem estar, saúde (proteção solar) e cuidados com o corpo Fonte: vivalinda.boticario.com.br
A loja virtual tem importancia primordial como canal de comercialização, mas o trabalho da parte de comunicação também aparece como diferencial.
O marketing de conteúdo tem se desenvolvido no Brasil, mas nem sempre com muitas regras. As empresas já assimilaram que criar conteúdo de qualidade e interesse é uma forma eficiente de atrair público segmentado que corresponda ao target pretendido pela marca. O Grupo Boticário usa esse instrumento a seu favor e de maneira bastante satisfatória na maior parte 72 do tempo. 
Abaixo o principal tipo de conteúdo utilizados pela marca observada.
 a) Dicas de beleza e bem estar - estamos falando de marcas de cosméticos. E quem compra cosméticos está interessado em aprimorar o uso dos seus produtos, descobrir novas maneiras de se arrumar para uma festa, entender qual cor de sombra combina mais para determinada ocasião, entre outras coisas. O universo de assuntos no mundo dos cosméticos é imenso. E desperta interesse, e gera interação. Prova disso é a proliferação de blogs que falam exclusivamente de maquiagem e dos que falam de moda, incluindo maquiagem. Fazendo parte desse universo as marcas de cosméticos que se propõem a se relacionar com seu público nas redes não pode deixar de postar dicas, tutoriais, e falar também de beleza em outros termos, como o bem estar, por exemplo, o estado de espírito, expandindo o conceito para o universo complexo da mulher. Todas as marcas em questão no presente trabalho usam esse tipo de conteúdo em suas interações com as consumidoras. 
b) Conteúdos motivacionais, de humor e sobre o universo feminino – Esse tipo de conteúdo ajuda a construir o tom de voz da marca e mostra aos poucos os principais valores ligados a ela. Falando só de produtos e dicas de maquiagem a comunicação fica ou muito técnica, quadrada, ou então muito fútil. Os conteúdos motivacionais – dar bom dia, desejar bom fim de semana, falar das coisas 74 importantes de vida, etc – e a pitada de humor nos perfis das marcas cria intimidade, proporciona boas risadas e reflexões, e torna a comunicação leve, mesmo que a fã recebe cinco atualizações em um só dia
CONCLUSÕES 
Em primeiro lugar, a comunicação da marca precisa refletir aquilo que são os valores dela. Para uma comunicação efetiva, o produto em si precisa estar bem resolvido consigo mesmo: pra quem ele é destinado? Quais caracteristicas essas pessoas desejam? Ou seja, a comunicação apenas transmite a identidade da marca, construída de acordo com a estratégia de marketing. Assim as chances da comunicação ir para o lado errado diminuem, mesmo que existam alguns caminhos inesperados, como atingir um público específico quenão era esperado ou desejado inicialmente.
 Com uma estratégia agressiva o grupo de cosméticos aqui estudado está abarcando o mercado em sua quase totalidade, desde o quesito preço – com produtos com baixíssimo custo até cremes personalizados com nantotecnologia – até o quesito estilo, faixa etária, etc. De bebês, passando por adolescentes e até as senhoras idosas; para estilo descolado, sensual, tradicional e poderosa; da classe D até a A. 
Porém o risco de canibalização, como descrito por Kotler, não deixa de existir. Dentro dessa estratégia, de conquistar todo o mercado, há ainda uma equação complexa com relação ao target. Os produtos da unidade é bastante diverso quando comparados, mas podem atender a mesma consumidora em momentos diferentes, ou para necessidades diferentes. Isso pode querer dizer que mesmo que o conteúdo atraia as mesmas mulheres para suas páginas e lojas online, isso não significa que as marca tendem a se canibalizar, já que o perfil que se conseguiu traçar para cada linha de produto descreve perfis ou momentos muito específicos. Dificilmente a comunicação leva o leitor para fora da plataforma em que está para o dominio de algum outro site. E como já mencionado no último capítulo, o conteúdo emocional emocional ganha cada vez mais espaço. A utilização das redes é um desafio e um canal aberto para respostas positivas e negativas. As novas unidades do Grupo Boticário parecem estar bastante alertas com relação a isso. Toda solicitação tem resposta. Toda dúvida, sugestão ou reclamação ganha atenção da marca, e essa atitude parece conquistar a simpatia das fãs. Nos casos mais ásperos, contudo, o silêncio foi a escolha. Nesse cenário, ferramentas ganham importância enquanto outras perdem força. O Pinteres ainda é pouco usado, mas o Instagram parece crescer em importancia por conta do aumento do uso dos smartphones. Facebook e Twitter ainda continuam como representantes principais das plataformas que mais dão resultados. De qualquer modo o uso das ferramentas online é um caminho sem volta e só vai evoluir daqui pra frente. O novo consumidor, abordado nessa pesquisa como Prosumer, evolui, se informa sobre os produtos antes de comprá-lo e está inserido numa rede de informações na qual influência e é influenciado na sua decisão de compra. Diante desse cenário a utilização dessas ferramentas precisa ser feita sempre com foco no consumidor, que ao que parece, tem ditado as regras do jogo.
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