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ADAPTAÇÕES CELULARES 1 Professora Julita Coelho Adaptação Celular ao Crescimento e à Diferenciação 2 As células não são elementos estáticos e podem se adaptar funcional e morfologicamente a estímulos, a alterações ambientais e a todo tipo de agressão ADAPTAÇÃO CELULAR: Capacidade da célula de se adaptar a alterações no seu meio ambiente e sobreviver a condições adversas, sem sofrer danos 3 As adaptações são geralmente reversíveis Principais tipos: Hiperplasia Hipertrofia Atrofia Metaplasia http://www.google.com.br/imgres Adaptação Celular ao Crescimento e à Diferenciação ATROFIA 4 É uma redução no volume e na função de uma célula ou órgão Tipos: Fisiológica Patológica http://www.google.com.br/imgres?q=atrofia+por+desuso&hl=pt- ATROFIA 5 Causas mais comuns 1. Diminuição da carga ou demanda metabólica http://www.google.com.br/imgres?q=atrofia+por+desuso&hl=pt- ATROFIA 6 Causas mais comuns 2. Perda de inervação 3. Diminuição do suprimento sanguíneo 4. Perda da estimulação endócrina ATROFIA 7 Causas mais comuns 5. Nutrição inadequada 6. Envelhecimento 7. Pressão ttp://www.google.com.br/imgres?q=marasmo&hl=pt- ATROFIA 8 Mecanismos Redução da síntese ou aumento da degradação de proteínas; h tt p :/ /w w w .g o o g le .c o m .b r/ im g re s ? q = c % C 3 % A 9 lu la + c o m + a tr o fi a & h l= p t- B R & g b v = 2 & b iw = 1 0 2 4 HIPERTROFIA 9 Aumento do volume das células, o que conduz consequentemente ao aumento do volume do órgão como um todo http://diegolindinho13.wordpress.com/2011/04/06/tipos-de-hipertrofia/ HIPERTROFIA 10 Exigências para a ocorrência de hipertrofia: Aumento do fornecimento de oxigênio e nutrientes Integridade das organelas e do sistema enzimático Fluxo sanguíneo íntegro h tt p :/ /c a b a e rg a s re g a .b lo g s p o t. c o m /2 0 0 9 /1 1 /s is te m a -s e n s it iv o -o lf a to .h tm l HIPERTROFIA 11 Fisiológica: Por aumento da exigência de trabalho: Músculo esquelético de atletas e trabalhadores Miocárdio após o nascimento Por ação hormonal: Útero na gravidez Hipertrofia das mamas/lactação HIPERTROFIA 12 http://www.fitnessclub.tk/a-ciencia-explica-porque-e-como-o- que-faz-o-musculo-crescer-e-ficar-mais-forte/ http://drleonardomessa.blogspot.com/2011_05_01_archi ve.html HIPERTROFIA 13 Patológica: Por aumento da exigência de trabalho: Hipertrofia do miocárdio; Bexiga (devido hiperplasia nodular da próstata); Megaesôfago chagástico. HIPERTROFIA 14 http://www.medicinageriatrica.com.br/tag/miocardiopatia/ http://www.corposaun.com/hiperplasia-mitos-e-verdades-do- aumento-da-prostata/12489/ HIPERTROFIA 15 Patológica Miocárdica (cardiopatia, hipertensão) HIPERTROFIA 16 Patológica: Por ação hormonal: Hipertireoidismo HIPERPLASIA 17 É o aumento do número de células em um órgão ou parte de um órgão, em consequência do aumento do ritmo de divisão celular com manutenção de seu padrão morfofuncional. É sempre acompanhada de hipertrofia. Condições Fluxo sanguíneo adequado Integridade da inervação e da estrutura morfofuncional das células (MONTENEGRO, 1999) HIPERPLASIA FISIOLÓGICA 18 http://www.oncogineco.com/og/uploads/lay ers/imagem5.jpg http://images.google.com.br/imgres ?imgurl=http://inlinethumb45.websh ots.com/20460/2889973110102047 374S600x600Q85.jpg HORMONAL COMPENSATÓRIA INIBIÇÃO DO CRESCIMENTO HEPATECTOMIA PARCIAL PROLIFERAÇÃO HIPERPLASIA PATOLÓGICA 19 Patológica Geralmente hormonal http://www.desvendandotumoresginecologicos.com/2010/12/hiperplasia-endometrial.html METAPLASIA 20 Substituição de um tipo de célula adulta (epitelial ou mesenquimal) por outro tipo de célula adulta, através de um processo de diferenciação. (MONTENEGRO, 1999) MECANISMOS DE METAPLASIA 21 Metaplasia através de célula germinativa Finalidade: Reparar e substituir células maduras que são normalmente renovadas. Ex. Metaplasia Escamosa do Epitélio Endocervical Metaplasia Direta Transformação de células normais maduras, diferenciadas, diretamente em outro tipo de células maduras. Ex. Rins Isquêmicos Metaplasia Indireta Células maduras diferenciadas que se “desdiferenciam”, proliferam e se diferenciam de novo na direção de um novo tecido maduro. Ex. Células Escamosas Metaplásicas do Epitélio Brônquico (KUMAR; COTRAN, 1994) MECANISMOS DE METAPLASIA 22 (KUMAR; COTRAN, 1994) METAPLASIA 23 O tipo mais comum de metaplasia é a de epitélio colunar para epitélio escamoso (ocorre no trato respiratório em resposta a irritantes crônicos/fumo) Esôfago de Barrett: é a substituição do epitélio escamoso esofágico por epitélio glandular de tipo intestinal As influências que desencadeiam a metaplasia, se persistentes, podem iniciar transformação maligna no epitélio metaplásico (câncer) METAPLASIA 24 Causas Irritativas Agressão mecânica de longa duração Ação repetida de calor associada a substâncias químicas Ação irritativa inflamatória prolongada DISPLASIA 25 Conceito: é uma desorganização da arquitetura tecidual. É um conceito abrangente, que designa a ocorrência de anomalias no desenvolvimento de um órgão ou tecido Importância da displasia: é comum o encontro de focos displásicos nas vizinhanças de cânceres DISPLASIA 26 DISPLASIA 27 É uma desorganização celular (desenvolvimento desorganizado de células), onde encontram-se células com vários graus de atipia É uma má formação de tecido, que pode ser causada por uma tentativa em repor um órgão lesionado. São muito comuns no colo uterino Podem ser leves (NIC I), moderadas (NIC II) ou graves (NIC III), também chamadas de carcinoma in situ. As displasias podem evoluir para lesões mais graves, principalmente as NIC III, que podem evoluir para neoplasias. Já as de NIC I tentem a regredir espontaneamente DISPLASIA 28 Displasia cervical: É a saída do epitélio (tecido) que recobre o canal cervical para além do orifício externo do colo uterino, substituindo parte do seu epitélio natural Corresponde a presença de epitélio colunar, incluindo glândulas e estroma, na ectocérvice É normal na puberdade e gestação. Pode ocorrer por distúrbios hormonais e pode ser considerada uma alteração pré neoplásica DISPLASIA 29 Também denominada ECTOPIA (ectopia da JEC) O colo do útero possui o revestimento de sua superfície por dois tipos de epitélios: escamoso e colunar. O epitélio escamoso recobre a ectocérvice, e o epitélio colunar ou glandular localiza-se na endocérvice A transição entre estes dois epitélios (JEC- Junção Escamo- Colunar)é abrupta e situa-se em colo ideal ou padrão à nível do orifício cervical externo. Com frequência, este limite está localizado abaixo do orifício cervical externo, caracterizando a ECTOPIA, ou seja, presençade epitélio glandular na ectocérvice ADAPTAÇÕES CELULARES Roteiro de Estudo 30 Definição Tipos básicos Diferenciar os tipos de adaptações por: Aspecto microscópico Requisitos Exemplos ou situações clínicas. Papel da Enfermagem frente ao diagnóstico, prevenção e tratamento da displasia mamária e uterina. Ou papel da Nutrição na prevenção e tratamento da esofagite de esôfago (Esôfago de Barret). Ou papel da Odontologia na prevenção do câncer de boca. REFERÊNCIAS 31 BOGLIOLO, Luigi; BRASILEIRO FILHO, Geraldo (Editor). Patologia. 7. ed Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 2006. CONTRAN, R. S; et al. Patologia estrutural e funcional. 6. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. KUMAR, Vinay; COTRAN, Ramzi S.; ROBBINS, Stanley L. Patologia básica. 5. ed Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1994. MONTENEGRO, Mario Rubens; FRANCO, Marcello. Patologia: processos gerais. 4.ed Sao Paulo: Atheneu, 1999. NETTO, M. B.; MONTENEGRO, M.R.; BRITO, T; ANDRADE, Z. A. Patologia: processos gerais. 2. ed. Niterói: UFF, 1984.
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