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1º Bimestre 
O que é Lusofonia ?
O termo lusofonia é composto de dois elementos: <luso->, que significa português, e <-fonia> que quer dizer fala. Portanto, quando se fala em lusofonia, deve-se entender países falantes do português. Existem termos para falantes de outros idiomas como anglofonia, francofonia e hispanofonia.
A língua portuguesa surgiu na Península Ibérica onde viviam os iberos, que tomados pelos celtas, falavam um idioma conhecido como celtibero. Com a expansão do Império Romano, o latim chegou à Península e foi imposto com língua oficial. Do choque com as línguas locais, surgiu na região em que se localizava o Condado Portucalense a língua portuguesa. Primeiro, foi identificada como galego-português (que é a forma arcaica do português) e, com o passar do tempo, dividiu-se em dois idiomas: o português e o espanhol. O mais antigo registro escrito em galego-português é uma cantiga reconhecida como “A Ribeirinha”, datada de 1189 (ou 1198).
Somente no século XVI, com as Grandes Navegações que os portugueses ganharam visibilidade já que expandiram seus territórios pelo mundo. Nos cinco continentes há países lusófonos devido a esse momento da história em que Portugal manteve colônias queperduraram até o século XX.
Há localidades pequenas na Ásia que falam um português bastante afetado pela língua do país em que se inserem. Todos os países falantes do português sofreram influências das línguas locais e isso dá uma feição especial ao português de cada país.
A variante oral brasileira é a mais distante da lusitana: isso se deve à interpenetração com a língua tupi, os falares africanos e, depois, as outras línguas modernas vindas com os imigrantes como os italianos, alemães, espanhóis, japoneses etc.
Os blogs dos 9.os anos do Colégio Cantareira, em 2012, trazem dados gerais sobre o português falado no Brasil, em Portugal, em Angola, em Moçambique, em Guiné-Bissau, em Cabo-Verde, em São Tomé e Príncipe, no Timor Leste, em Goa e em Macau. Leiam e apreciem nossas descobertas!
Quais países falam português?
A língua portuguesa é a quinta mais falada no mundo e a terceira do mundo ocidental, superada pelo inglês e pelo castelhano. Atualmente, aproximadamente 250 milhões de pessoas no mundo falam português e o Brasil responde por cerca de 80% desse total.
Diante disso, a língua portuguesa é instituída como oficial em Portugal, Guiné-Bissau, Angola, Cabo Verde, Brasil, Moçambique, Timor Leste, São Tomé e Princípe e Guiné Equatorial. Diante da grandiosidade da língua, em países do MERCOSUL é obrigatório o ensino do português como disciplina escolar.
Existem ainda lugares que utilizam a língua de forma não oficial, assim o idioma é falado por uma restrita parcela da população, são eles: Macau e Goa (um estado da Índia).
A dispersão da língua em distintos continentes deve-se principalmente à política de expansão de Portugal, especialmente nos séculos XV e XVI, quando ocorreu a exploração de uma grande quantidade de colônias. Sendo assim, a língua da metrópole foi introduzida e logo se juntou com as culturas locais, formando uma diversidade de dialetos. Essa nova forma de falar o português fora da pátria mãe era denominada de criolo.
O português é oriundo do latim vulgar (essa variação era apenas falada), língua que os romanos inseriram em uma região ao norte da Península Ibérica, chamada de Lusitânia. A partir da invasão dos romanos na região, praticamente todos os povos começaram a usar o latim, salvo o povo basco. Nesse processo teve início a constituição do espanhol, português e o galego.
Em sua essência é uma língua românica, ou seja, ibérico-românico, que deu origem também ao castelhano, catalão, italiano, francês, romeno e outros.
O português se diferencia por meio da variedade de dialetos e subdialetos e no âmbito internacional, pois a língua é classificada em português brasileiro e europeu.
Porque estes países falam português?
Atualmente, o português é língua oficial de oito países (Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Timor Leste). Apesar da incorporação de vocábulos nativos e de modificações gramaticais e de pronúncia próprias de cada país, as línguas mantêm uma unidade com o português de Portugal.
O português também é falado em pequenas comunidades, reflexão de povoamentos portugueses datados do século XVI, como é o caso de:
Zanzibar (na Tanzânia, costa oriental da África)
Macau (ex-possessão portuguesa encravada na China)
Goa, Diu, Damão (na Índia)
Málaca (na Malásia)
A Língua Portuguesa se faz presente em todos os continentes, observe:
América: O Brasil é o único país de língua portuguesa na América. Durante o período colonial, o português falado no Brasil foi influenciado pelas línguas indígenas, africanas e de imigrantes europeus. Isso explica as diferenças regionais na pronúncia e no vocabulário verificadas, por exemplo, no nordeste e no sul do país. Apesar disso, a língua conserva a uniformidade gramatical em todo o território.
Europa: O português é a língua oficial de Portugal. Em 1986, o país passa a integrar a Comunidade Econômica Europeia (CEE) e a língua portuguesa é adotada como um dos idiomas oficiais da organização. Existem falantes concentrados na França, Alemanha, Bélgica, em Luxemburgo e na Suécia, sendo a França  o país com mais falantes.
Ásia: Entre os séculos XVI e XVIII, o português atuou como língua franca nos portos da Índia e sudeste da Ásia. Atualmente, a cidade de Goa, na Índia, é o único lugar do continente onde o português sobrevive na sua forma original. Entretanto, o idioma está sendo gradualmente substituído pelo inglês. Em Damão e Diu (Índia), Java (Indonésia), Macau (ex-território português), Sri Lanka e Málaca (Malásia) fala-se o crioulo, língua que conserva o vocabulário do português, mas adota formas gramaticais diferentes.
Oceania: O português é idioma oficial no Timor Leste.  No entanto, a língua dominante no país é o tétum. Devido à recente ocupação indonésia, grande parte da população compreende o indonésio bahasa, apenas uma minoria compreende o português.
África: O português é a língua oficial de cinco países, sendo usado na administração, no ensino, na imprensa e nas relações internacionais. A língua convive com diversos dialetos crioulos.
Em Angola, 60% dos moradores falam o português como língua materna. Cerca de 40% da população fala dialetos crioulos como o bacongo, o quimbundo, o ovibundo e o chacue.
Em Cabo Verde, quase todos os habitantes falam o português e um dialeto crioulo, que mescla o português arcaico a línguas africanas. Há duas variedades desse dialeto, a de Barlavento e a de Sotavento.
Em Guiné-Bissau, 90% da população fala o dialeto crioulo ou dialetos africanos, enquanto apenas 10% utiliza o português.
Em Moçambique, somente 0,18% da população considera o português como língua oficial, embora seja falado por mais de 2 milhões de moçambicanos. A maioria dos habitantes usa línguas locais, principalmente as do grupo banto.
Nas ilhas de São Tomé e Príncipe, apenas 2,5% dos habitantes falam a língua portuguesa. A maioria utiliza dialetos locais, como o forro e o moncó.
Mapa dos países que falam português
2º Bimestre 
Movimentos literários 
Trovadorismo
   
Na Idade Média, meados do século XII, surgiu o movimento literário chamado Trovadorismo. Os trovadores eram homens nobres que escreviam músicas. Essas eram acompanhadas de instrumentos musicais, normalmente, poesias e cantigas. O trovadorismo foi a primeira escola literária portuguesa.
Existem diferentes opiniões a respeito do momento inicial da escola literária portuguesa. A 'Cantiga de Guarvaia' ou 'Cantiga da Ribeirinha', de Paio Soares de Taveirós, foi produzida no final do século XII. Por outro lado, há registros de uma poesia mais antiga do que a de Taveirós, como a cantiga “Ora faz host'o senhor de Navarra”, de João Soares de Paiva, na passagem do século XII para o XIII.
Os artistas que não vinham de origens nobres eram denominados de jogral. Os jograiseram de origem popular que compunham cantigas acompanhadas de instrumentos como alaúdes, por exemplo. Havia, também, os menestreis, que eram ao mesmo tempo, poetas, contistas e músicos. Eles começaram a ser substituídos pelos trovadores, o que os levou a vida popular.
No período da Idade Média, a influência e o poder do Clero era muito forte. Dessa forma, as poesias e cantigas do trovadorismo tinham bases nos valores teocentristas (crença em Deus como centro do universo), uma vez que era a religião quem dava as respostas à sociedade, e não a igreja.
As poesias trovadorescas se subclassificam em "Gênero Lírico" e "Gênero Satírico". Esses gêneros ainda recebem outra subdivisão, mais específica, que são:
Gênero Lírico
Cantiga de Amor 
Cantiga de Amigo
Gênero Satírico
Cantiga de Escárnio 
Cantiga de Maldizer
Nas cantigas de amor, o eu lírico, sempre do sexo masculino, expressava sua angustia por um amor platônico inalcançável. As poesias e cantigas eram escritas para as damas da corte, sendo o homem sofredor e subordinado. Era comum nas cantigas vir a expressão 'coita', que significava sofrimento por amor.
Nas cantigas de amigo, embora o eu lírico seja do sexo feminino, elas eram escritas por homens. O conteúdo das poesias cantadas eram retiradas de frases românticas para o namorado, tido como 'amigo'. Elas eram escritas para as mulheres que estavam conhecendo as emoções causadas pelo amor. Em outras cantigas, o contexto era das filhas conversando com a mãe ou as amigas. As poesias também apresentavam a tristeza das mulheres, quando o homem que elas amavam ia para a guerra. Vários temas eram trabalhados nas cantigas de amigo:
Barcarolas ou marinhas: são cantigas que fazem referência ao mar ou oceano.
Cantigas da peregrinação ou de romaria: nesse tipo de cantiga de amigo, a indicação é para os momentos em que se está em peregrinação a um santuário ou capela; é um espaço que serve de pretexto para o encontro da mulher apaixonada pelo homem.
Dançadas ou bailia: são cantigas que trazem como plano de fundo as festas, os bailes, momentos em que os casais podem estar mais juntos, pela união dos corpos, ao dançarem.
Alvas, albas ou alvoradas: são as cantigas de amigo que fazem referência ao amanhecer.
Pura Soledade: quando o tema não se encaixa em nenhum dos citados acima.
As poesias satíricas mostravam duas vertentes: as Cantigas de Maldizer e as de Escárnio. As primeiras, de Maldizer, eram compostas por várias sátiras diretas e sem mensagem nas entrelinhas. O linguajar pesado e agressivo são características marcantes nessas poesias, inclusive com o uso de palavrões e palavras de baixo calão.
Ao contrário das de Maldizer, as de Escárnio são repletas de linguagens indiretas, muitos trocadilhos, palavras com duplo sentido e o objeto das críticas não era identificado. A sutileza e a ironia marcam muito bem esse tipo de poesia.
Humanismo
O humanismo foi uma época de transição entre a Idade Média e o Renascimento.
Como o próprio nome já diz, o ser humano passou a ser valorizado.
Foi nessa época que surgiu uma nova classe social: a burguesia. Os burgueses não eram nem servos e nem comerciantes.
Com o aparecimento desta nova classe social foram aparecendo as cidades e muitos homens que moravam no campo se mudaram para morar nestas cidades, como conseqüência o regime feudal de servidão desapareceu.
Foram criadas novas leis e o poder parou nas mãos daqueles que, apesar de não serem nobres, eram ricos.
O “status” econômico passou a ser muito valorizado, muito mais do que o título de nobreza.
As Grandes Navegações trouxeram ao homem confiança de sua capacidade e vontade de conhecer e descobrir várias coisas. A religião começou a decair (mas não desapareceu) e o teocentrismo deu lugar ao antropocentrismo, ou seja, o homem passou a ser o centro de tudo e não mais Deus.
Os artistas começaram a dar mais valor às emoções humanas.
É bom ressaltar que todas essas mudanças não ocorreram do dia para a noite.
HUMANISMO = TEOCENTRISMO X ANTROPOCENTRISMO
Algumas manifestações
- Teatro
O teatro foi a manifestação literária onde ficavam mais claras as características desse período.
Gil Vicente foi o nome que mais se destacou, ele escreveu mais de 40 peças.
Sua obra pode ser dividida em 2 blocos:
Autos: peças teatrais cujo assunto principal é a religião.
“Auto da alma” e “Trilogia das barcas” são alguns exemplos.
Farsas: peças cômicas curtas. Enredo baseado no cotidiano.
“Farsa de Inês Pereira”, “Farsa do velho da horta”, “Quem tem farelos?” são alguns exemplos.
Poesia
Em 1516 foi publicada a obra “Cancioneiro Geral”, uma coletânea de poemas de época.
O cancioneiro geral resume 2865 autores que tratam de diversos assuntos em poemas amorosos, satíricos, religiosos entre outros.
Prosa
Crônicas: registravam a vida dos personagens e acontecimentos históricos.
Fernão Lopes foi o mais importante cronista(historiador) da época, tendo sido considerado o “Pai da História de Portugal”. Foi também o 1º cronista que atribuiu ao povo um papel importante nas mudanças da história, essa importância era, anteriormente atribuída somente à nobreza.
Obras
“Crônica d’El-Rei D. Pedro”
“Crônica d’El-Rei D. Fernando”
“Crônica d’El-Rei D. João I”
Arquivado em: Movimentos Literários
3º Bimestre
Barroco – características, autores e obras
Momento histórico do surgimento da literatura barroca:
Ocorreu entre os séculos de XVI E XVII. Os quais foram marcados pelas disputas entre nações europeus e pelos conflitos religiosos que acabaram dividindo a igreja.
A arte barroca foi bastante influenciada pela Contra-Reforma, por isto era mais imperativa em países católicos.
Tantos conflitos geram reflexos nas artes, principalmente na pintura, que desenvolveu muitas formas carregadas de tensão e efeitos.
Literatura barroca:
Após o Renascimento o modelo barroco difundiu-se pela Europa, principalmente na Itália.
Desenvolveu-se durante este período a poesia metafísica, a prosa filosófico-moral, a narrativa e o teatro.
Dois típicos modos de produção literária foram Cultimos e Conceptismo, ambas oriundas da Espanha.
O Cultismo usa fortes recursos estilísticos e o Conceptismo visa à  agudeza de expressão.
Em síntese a literatura barroca tornou-se artificial e refinada.
Autores da literatura barroca:
Miguel Cervantes, autor de “Dom Quixote de la Mancha”.
Lope de Vega, autor de “Pastores de Belem”.
Gongora.
Thoma Crew.
John Donne.
Principais características da literatura barroca:
Homem movido pela fé.
Teocentrismo.
Extravagância.
Paradoxos.
Depressão vital.
Rebuscamento.
Salvação da alma.
4º Bimestre
Arcadismo
Origem do arcadismo, características, poetas, origem, arcadismo no Brasil, principais poemas do arcadismo brasileiro, literatura brasileira, obras poéticas, cultura no período do ciclo do ouro 
Origem 
 
O Arcadismo, também conhecido como Neoclassicismo, surgiu no continente europeu no século XVIII, durante uma época de ascensão da burguesia e de seus valores sociais, políticos e religiosos. Esta escola literária caracterizava-se pela valorização da vida bucólica e dos elementos da natureza. O nome originou-se de uma região grega chamada Arcádia (morada do deus Pan).
 
Os poetas desta escola literária escreviam sobre as belezas do campo, a tranqüilidade proporcionada pela natureza e a contemplação da vida simples. Portanto, desprezam a vida nos grandes centros urbanos e toda a vida agitada e problemas que as pessoas levavam nestes locais. Os poetas arcadistas chegavam a usar psedônimos (apelidos) de pastores latinos ou gregos.
 
O Arcadismo no Brasil
 
No Brasil, o arcadismo chega e desenvolve-se na segunda metade do século XVIII, em pleno auge do ciclo do ouro na região de Minas Gerais. É também neste momento que ocorre a difusão do pensamento iluminista, principalmente entre os jovens intelectuais e artistas de Minas Gerais. Desta região, que fervia culturalmente e socialmente nesta época, saíram os grandes poetas.
 
 Entre os principais poetas do arcadismo brasileiro, podemosdestacar Cláudio Manoel da Costa (autor de Obras Poéticas), Tomás Antônio Gonzaga (autor de Liras, Cartas Chilenas e Marília de Dirceu), Basílio da Gama (autor de O Uraguai) , Frei Santa Rita Durão (autor do poema Caramuru) e Silva Alvarenga (autor de Glaura).
 
Características do Arcadismo 
 
As principais características das obras do arcadismo brasileiro são: valorização da vida no campo, crítica a vida nos centros urbanos (fugere urbem = fuga da cidade), uso de apelidos, objetividade, idealização da mulher amada, abordagem de temas épicos, linguagem simples, pastoralismo e fingimento poético.
Autores e Obras do Arcadismo
José Inácio de Alvarenga Peixoto (Eureste Fenício). Poesia Lírico-Amorosa. Obras Poéticas – destaque para os poemas Bárbara Heliodora e Estela e Nize.
Frei José de Santa Rita Durão: Poema Épico. Caramuru.
Manuel Inácio da Silva Alvarenga (Alcindo Palmireno). Poema Heroico-Cômico. O Desertor das Letras. Poesia Lírico-Amorosa. Glaura.
José Basílio da Gama (Termindo Sepílio). Poema Épico. O Uraguai.
Cláudio Manuel da Costa (Glauceste Satúrnio). Poema Épico. Vila Rica. Poesia. Obras Poéticas.
Tomás Antônio Gonzaga (Dirceu). Poemas Satíricos. Cartas Chilenas. Poesia Lírico-Amorosa.Marília de Dirceu.

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