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___________________________ 
 
1. Centro Universitário do Sul de Minas (UNIS) – Câmpus Varginha. Varginha/MG. E-mail: 
lorrane.enfermagem@yahoo.com.br. 
2. Centro Universitário do Sul de Minas (UNIS) – Câmpus Varginha. Varginha/MG. E-mail: 
michelecastilho.souza@hotmail.com. 
3. Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL) – Câmpus Alfenas. Alfenas/MG. E-mail: 
leticia.pagano@yahoo.com.br. 
4. Centro Universitário do Sul de Minas (UNIS) – Câmpus Varginha. Varginha/MG. E-mail: 
estefania.felix79@yahoo.com.br. 
5. Centro Universitário do Sul de Minas (UNIS) – Câmpus Varginha. Varginha/MG. E-mail: 
patriciacarneiro@unis.edu.br 
6. Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL) – Câmpus Alfenas. Alfenas/MG. E-mail: denisunifal@gmail.com 
 
 
 
__________________________________________________________________ 
 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM CUIDADOS PALIATIVOS: revisão 
bibliográfica 
 
Lorrane C. T. ROCHA¹; Michele C. A. de SOUZA²; Letícia M. PAGANO³; 
Estefânia S. G. F. GARCIA4; Patrícia A. P. CARNEIRO5; Denis S. MOREIRA6. 
 
RESUMO 
O termo "cuidados paliativos" é abordagem utilizada para designar pacientes 
fora de possibilidades terapêuticas de cura. Trata-se de um estudo exploratório, por 
meio de uma revisão bibliográfica, desenvolvido durante o mês de ago/2015. O 
individuo precisa ser visto de forma holística, o que não se limita apenas a um leito e 
a uma patologia. Por isso, o enfermeiro é primordial na prestação da assistência 
humanizada e qualificada, visando especialmente à qualidade de vida desses. 
 
INTRODUÇÃO 
Cuidados Paliativos é uma abordagem que aprimora os pacientes e suas 
famílias, onde esses enfrentam diagnósticos de doenças incuráveis, conseguinte 
ameaçando suas qualidades de vidas. Para isto, é relevante utilizar métodos de 
prevenção e alívio para a minimização do sofrimento, por meios de identificação 
precoce, avaliação correta e tratamento da dor e outros problemas de ordem física, 
psicossocial e espiritual. Por isso, a relação da equipe multidisciplinar e o paciente 
 
devem ser pautados no respeito à dignidade e conforto do outro até o momento da 
morte (WHO, 2002; CASTRO, 2001). 
Diante dessa temática, é necessário reunir as habilidades da equipe 
multidisciplinar para contribuir para que o paciente se habitue as mudanças de vida 
impostas pela doença, pela dor, e promover a reflexão necessária para o 
enfrentamento desta condição de ameaça à vida para pacientes e familiares (ANCP, 
2009). Por isso, se faz necessário que a assistência de enfermagem seja 
qualificada, e que toda a equipe trabalhe em prol da qualidade de vida do paciente e 
sua família. 
Com isso, pretende-se demonstrar a importância da assistência de 
enfermagem em cuidados paliativos, com escopo em um novo olhar sobre a 
temática abordada, para que os profissionais de saúde, especialmente o enfermeiro, 
estejam conscientes do que significa o cuidado paliativo, e se sintam mais 
preparados para lidar com esses pacientes, visando à qualidade de vida, à 
minimização dos sintomas, e a saúde como um todo (físico, emocional e espiritual). 
Dessa maneira, tem-se como objetivo geral revisar a importância da 
assistência de enfermagem em cuidados paliativos. 
 
MATERIAL E MÉTODOS 
Trata-se de um estudo exploratório, por meio de uma revisão bibliográfica. Foi 
desenvolvido durante o mês de agosto de 2015. Foi realizada pesquisa de materiais 
publicados em periódicos e livros especializados, que abordem a assistência de 
enfermagem nos cuidados paliativos. Foi realizado levantamento nas seguintes 
bases de dados: SciELO, LILACS, MEDLINE e BDENF. Também foi feita pesquisa 
manual na biblioteca do Centro Universitário do Sul de Minas. Foram incluídos 
estudos publicados no período de 2000 a 2015, escritos em português, que tivessem 
relação com a temática abordada e com texto disponível na íntegra. Foram 
excluídos materiais publicados em outras línguas, que não se relacionassem com a 
temática, editoriais de revista, resenhas e boletins epidemiológicos. Para a busca de 
dados foram utilizados os seguintes descritores (DeCS): cuidados paliativos, 
assistência de enfermagem, humanização. Quando necessário foi utilizado o 
operador booleano “and” para ampliar os resultados das buscas. 
Por fim, o material coletado teve suas informações analisadas, sendo 
posteriormente lidos na íntegra para uma discussão abrangente do assunto. 
 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
A busca realizada resultou na leitura e análise de 13 artigos, 7 livros e 2 
manuais, que compuseram o resultado final. A leitura criteriosa permitiu alocar as 
informações em três categorias, assim denominadas: considerações gerais sobre os 
cuidados paliativos, considerações sobre os pacientes em cuidados paliativos e 
assistência profissional de enfermagem nos cuidados paliativos. 
 
• Considerações gerais sobre os cuidados paliativos 
Cuidados Paliativos consiste na assistência promovida por uma equipe 
multidisciplinar, que tem por finalidade a melhoria da qualidade de vida do paciente e 
seus familiares, diante de uma doença que não responde aos tratamentos curativos, 
por meio da prevenção e alívio do sofrimento, da identificação precoce, avaliação 
impecável e tratamento de dor e demais sintomas físicos, sociais, psicológicos e 
espirituais" (AVANCI;. et. al. 2009; SILVA; SUDIGURSKY, 2008; OMS, 2002; 
PESSINI; BARCHIOFONTAINE, 2000). 
De acordo com Rodrigues (2004), os princípios que regem os cuidados 
paliativos, são: reafirmar a importância da vida, considerando a morte como um 
processo natural; propiciar alívio da dor e de outros sintomas penosos; integrar os 
aspectos psicológicos e espirituais na estratégia do cuidado; oferecer um sistema de 
apoio à família para que ela possa enfrentar a doença do paciente e sobreviver ao 
período de luto. 
Por isso, faz-se necessário que os profissionais atuantes nessa área, 
compreendam a vulnerabilidade do paciente, onde esses necessitam de aporte para 
enfrentar os desafios futuros, acrescentando os a qualidade de vida, dando se 
preferência aos cuidados emocionais, psicológicos e espirituais, e não somente aos 
cuidados técnicos e invasivos no qual, na maioria das vezes, trazem sofrimento para 
o paciente e sua família. 
 
• Considerações sobre o paciente em cuidados paliativos 
 
Vargas (2010); Alves Neto (2009); Silva, Ballantyne (2008) concordam que 
quando o individuo vivencia o tratamento paliativo, esse pode apresentar uma série 
de sintomas físicos, como mal estar, dor, que são as principais queixas, e que são 
 
sintomas muito desconfortáveis e de difícil tolerância; o acaba por interferir nas 
questões espirituais e sociais dos pacientes, gerando impaciência, ansiedade, medo 
da morte e a preocupação com os entes que vão ficar. 
Neste contexto, Maciel et. al. (2006) acrescentam que é prudente considerar, 
que a fase final da vida pode propiciar momentos de reconciliação e crescimento 
pessoal, sendo fundamental o respeito à autonomia e a valorização do sujeito, de 
forma a favorecer uma morte digna, respeitando o local de escolha do paciente. 
Ressaltam também a importância de que haja o reconhecimento e a aceitação dos 
valores e prioridades do sujeito. 
Por isso, o Ministério da Saúde (2013) e Santana et. al. (2009), acreditam que 
o doente precisa ser visto como um sujeito presente, de forma individual e subjetiva, 
o que não se limita apenas a um leito e a uma patologia. Portanto, é primordial que a 
equipe multidisciplinar se sensibilize em prol do outrem, desenvolvendo uma 
assistência qualificada, e que vise especialmente atributos como a empatia e 
humanização para que haja resultados positivos nos cuidados prestados a esses 
pacientes. 
 
• Assistênciaprofissional de enfermagem nos cuidados paliativos 
 
É errônea a suposição de que não há mais nada a se fazer pelo paciente sem 
possibilidades de cura: enquanto há vida, existe a necessidade do cuidado de 
enfermagem. Neste sentido, a atuação da equipe de enfermagem é indispensável 
para proporcionar o máximo de conforto ao paciente sob cuidados que esses 
necessitam, ajudando-os a vivenciar o processo de morrer com dignidade, para que 
utilize da melhor forma possível, o tempo que lhe resta. Isto significa ajudar o ser 
humano a buscar qualidade de vida, quando não é mais possível acrescer 
quantidade (HERMES; LARMARCA, 2013; BOEMER, 2009, ARAÚJO; SILVA, 2004, 
2007). 
Cabe a este profissional utilizar de várias medidas terapêuticas, não devendo 
limitar-se a recursos farmacológicos, mas incluir psicoterapia, acupuntura, 
massagens, terapia ocupacional, entre outros, desde que confortáveis e aceitos pelo 
paciente (MACIEL, 2008). 
Hermes; Lamarca (2013); Inaba; Silva; Telles (2005) afirmam que o que 
contribui para uma efetiva humanização é a comunicação, pois através disso tanto o 
 
paciente quanto a família se sentem respeitados, a cerca do tratamento e dos 
procedimentos realizados, estabelecendo um melhor cuidado, conseguinte 
contribuindo para a excelência da prática da Enfermagem, podendo despertar o 
sentimento de confiança entre esses, permitindo que o paciente experimente a 
sensação de segurança e satisfação. 
CONCLUSÕES 
A análise de informações demonstrou que o número de artigos a respeito da 
temática ainda é escasso, fazendo-se necessárias mais pesquisas nesta área. 
Na assistência a pacientes paliativos, faz-se necessário e relevante que o 
enfermeiro saiba reconhecer a morte como um processo natural, por isso é de suma 
importância que esse ofereça apoio à família, para que ela possa enfrentar a doença 
do paciente e sobreviver ao período de luto. 
Além disso, o enfermeiro é precípuo no que se diz respeito a cuidados 
paliativos, visto que, sua formação tem como atributo principal a arte do cuidado, o 
que deve ser desenvolvido com habilidade e humanização. Quanto à dor e outros 
sintomas dos pacientes, faz-se necessário que o enfermeiro haja com habilidades 
técnicas, atentando-se para necessidades singulares, fazendo o que for cabível para 
a diminuição das queixas álgicas, conseguinte proporcionando saúde em todos seus 
âmbitos (física, emocional e espiritual) e especialmente gerando qualidade de vida 
para os pacientes e suas famílias. 
REFERÊNCIAS 
ACADEMIA NACIONAL DE CUIDADOS PALIATIVOS - ANCP. Manual de cuidados 
paliativos. Rio de Janeiro: Diagraphic; 2009. 
 
ALVES NETO O. (Org.). Dor: princípio e prática. Porto Alegre: Artmed. 2009. 
 
ARAÚJO, M.M.T; SILVA, M.J.P. Communication with dying patients: perception of 
ICU nurses in Brazil. J Clin Nurs, v. 13, n. 2, p. 143-149, 2004. 
 
ARAÚJO, M.M.T; SILVA, M.J.P. A comunicação com o paciente em cuidados 
paliativos: valorizando a alegria e o otimismo. Rev. Esc. Enferm USP, v. 41, n. 4, p. 
668-674, 2007. 
 
AVANCI, B.S et al. Cuidados Paliativos à Criança Ontológica na Situação na 
Situação do Viver/Morrer: a ótica do cuidar em enfermagem. Rev. Enferm, v. 13, n. 
4, p. 708-716, 2009. 
 
BALLANTYNE, J. C. The Massachusetts General Hospital Handbook of Pain 
Management. 3 Edition, 2006. 
 
 
BOEMER, M.R. Sobre Cuidados Paliativos. Rev Esc Enferm USP, v. 43, p.500-501, 
2009. 
 
CASTRO, D.A. Psicologia e ética em cuidados paliativos. Psicologia Ciência e 
Profissão. Brasília, v. 21, n. 4, p. 44-51, 2001. 
 
HERMES, H.R; LAMARCA, I.C.A. Cuidados paliativos: uma abordagem a partir das 
categorias profissionais de saúde. Ciência e Saúde Coletiva, v.18, n. 9, p. 2577-
2588, 2013. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/csc/v18n9/v18n9a12.pdf>. 
Acesso em: 02 de Ago. 2015. 
 
INABA, L.C; SILVA, M.J.P; TELLES, S.C.R. Paciente crítico e comunicação: visão 
de familiares sobre sua adequação pela equipe de enfermagem. Rev. Esc. Enferm. 
USP, v. 39, n. 4, p. 423-429, 2005. 
 
GIL, A.C. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6ª. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 
 
MACIEL, Maria G.S et al. Critérios de qualidade para os cuidados paliativos no 
Brasil: documento elaborado pela Academia Nacional de Cuidados Paliativos. Rio 
de Janeiro: Diagraphic, 2006. 
 
MACIEL, M.G.S. Definições e princípios. In: OLIVEIRA, Reinaldo Ayer (org). 
Cuidado Paliativo. São Paulo: Conselho Regional de Medicina do Estado de São 
Paulo, 2008. 
 
PESSINI, L; BARCHIFONTAINE, P. C. Problemas atuais de Bioética. 5. ed. São 
Paulo: Loyola, 2000. 
 
RODRIGUES, I.G. Cuidados Paliativos: Análise de conceito [dissertação]. Ribeirão 
Preto: Universidade de São Paulo; 2004. 
 
SANTANA, J.C.B et al. Cuidados Paliativos aos pacientes terminais: percepção da 
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2009. Disponível em:<http://www.saocamilo-sp.br/pdf/bioethikos/68/77a86.pdf>. 
Acesso em: 02 de Ago. 2015 
 
SAÚDE. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de 
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SIMÕES, A.L.A,. et al. Humanização na saúde: enfoque na atenção primária. Texto 
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