Relatório 4, Movimento Retilíneo (veterano)

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
UNIVERSIDADE FEDERAL do CEARÁ CENTRO DE TECNOLOGIA
 
CURSO: ENGENHARIA ELÉTRICA
 DISCIPLINA: FÍSICA EXPERIMENTAL
 PROFESSOR: IZAEL
 TURMA:08A
 RELATÓRIO DE FÍSICA EXPERIMENTAL 
 AULA PRÁTICA 04: MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORMEMENTE VARIADO
Aluno: Daniel Akio Morita
 Fortaleza, 12/05/2015.
SUMÁRIO: 
	OBJETIVOS
	3
	MATERIAL
	4
	PROCEDIMENTO
	5
	QUESTIONÁRIO
	6
	CONCLUSÃO
	10
	BIBLIOGRAFIA
	11
1.OBJETIVOS:
-Determinar o deslocamento, a velocidade e a aceleração de um móvel com movimento retilíneo uniformemente variado.
.
2.MATERIAL:
- Trilho de ar com eletroímã; 
- Cronômetro eletrônico digital;
- Unidade geradora de fluxo de ar;
- Carrinho com três pinos (pino preto, pino ferromagnético e um pino qualquer);
- Chave liga/desliga;
- Cabos;
- Fotossensor; 
- Paquímetro; 
- Calço de madeira, 
- Fita métrica; 
3.PROCEDIMENTO:
Após a divisão dos alunos em grupos, os seguintes procedimentos foram realizados:
3.1 Montagem dos aparelhos necessários para o experimento, bem como a verificação do correto posicionamento dos mesmos.
3.2 Foram tomadas as medidas com o paquímetro da espessura do calço de madeira (1.05cm) e a distancia entre os pés de apoio (1.66m), bem como o ângulo de inclinação do trilho de ar : .
3.3 Após a montagem e as tomadas de medidas da aparelhagem, o experimento teve inicio. Com um móvel preso ao eletroímã, quando o mesmo era desligado, o móvel começava a se movimentar. Com o auxilio de fotossensores e de um cronômetro digital, foi anotado a media do tempo que o móvel tomava para percorrer uma determinada distância, sua velocidade e a sua aceleração. Os dados obtidos estão registrados na Tabela 1 á seguir: 
	N.
	X (cm)
	Medidas de t (s)
	Média de t (s)
	Quadrado de t ()
	V =2x/t
(cm/s)
	A= (v-v0)/(t-t0)
(cm/)
	
1
	
10
	1.857
	
1.852
	
3.429
	
10.8
	
5.831
	
	
	1.848
	
	
	
	
	
	
	1.850
	
	
	
	
	
2
	
20
	2.646
	
2.599
	
 6.757
	
15.4
	
5.922
	
	
	2.588
	
	
	
	
	
	
	2.564
	
	
	
	
	
3
	
30
	3.147
	
3.142
	
9.870
	
19.1
	
6.078
	
	
	3.121
	
	
	
	
	
	
	3.137
	
	
	
	
	
 4
	
50
	3.991
	
4.003
	
16.03
	
25.0
	
6.241
	
	
	4.012
	
	
	
	
	
	
	4.007
	
	
	
	
	
5
	
70
	4.726
	
4.718
	
22.26
	
29.7
	
6.289
	
	
	4.716
	
	
	
	
	
	
	4.711
	
	
	
	
	
6
	
90
	5.382
	
5.450
	
29.70
	
33.03
	
6.060
	
	
	5.444
	
	
	
	
	
	
	5.524
	
	
	
	
	
7
	
120
	6.295
	
6.255
	
39.13
	
38.37
	
6.134
	
	
	6.228
	
	
	
	
	
	
	6.242
	
	
	
	
	
8
	
160
	7.266
	
7.334
	
53.79
	
43.63
	
5.949
	
	
	7.331
	
	
	
	
	
	
	7.406
	
	
	
	
4. QUESTIONÁRIO:
4.1 O que representa o coeficiente angular do gráfico x contra t?
O coeficiente angular do gráfico exibido abaixo representa a velocidade do objeto.
Com os dados obtidos em experimento, o seguinte gráfico foi montado da posição em função do tempo : 
4.2 Quais as conclusões tiradas do “gráfico x contra t” em relação á velocidade?
Observando o gráfico plotado acima, conclui se que a velocidade depende do tempo para ser mesurada. 
4.3 O que representa o coeficiente angular do gráfico x contra ? 
O coeficiente angular do gráfico x contra plotado abaixo representa a aceleração do objeto dividida por 2.
4.4 Gráfico da velocidade em função do tempo com os dados da Tabela 1 : 
4.5 Gráfico da aceleração em função do tempo com os dados obtidos na tabela 1 :
4.6 Determine a aceleração pelo gráfico x contra t^2 : 
	- Considerando o movimento como retilíneo e uniforme,
Sendo
x = deslocamento
t = tempo
a = aceleração
Tomando x = 160 cm, t = 7.334s e substituindo os valores pelos registrados na tabela:
4.7 Determine a aceleração pelo gráfico v contra t: 
	- Considerando o movimento como retilíneo e uniformemente variado, 
Onde
a = aceleração 
v - vo = variação da velocidade
t – to = variação do tempo
Substituindo os valores pelos registrados na tabela 01: 
4.8 A aceleração de um corpo descendo um plano inclinado sem atrito é a = gsenθ. Compare o valor teórico da aceleração com o valor obtido experimentalmente. Comente os resultados.
	
Sendo a = gsenθ
a = aceleração
g = gravidade
E tomando g = 9.81 e θ= 0.36 graus 
A aceleração obtida experimentalmente fora 
Analisando ambos os dados, verifica-se que o valor dado pela aceleração teórica está muito próximo da aceleração experimental, ou seja, o experimento pode ser considerado sucedido em cumprir seu objetivo.
5. CONCLUSÃO
Após o experimento realizado, foi possível a comprovação de que a aceleração teórica pode ser calculada pela fórmula a = gsenθ.Entretanto por mais que diversos fatores que pudessem levar a incorreta obtenção dos valores aqui registrados foram eliminados (como o atrito entre o móvel e o trilho – fora minimizado pelo fato de ser um trilho de ar onde o móvel não entra em contato direto com o trilho- , o erro humano durante o experimento – uso de fotossensor, cronômetro digital e um eletroímã para soltar o móvel no momento apropriado e realizar a correta medição do tempo) o valor da aceleração obtido experimentalmente não fora exatamente idêntico ao valor obtido pelo calculo da aceleração teórica. Por menor que seja a disparidade encontrada e comentada em resposta a questão acima, tal diferença pode ter ocorrido devido a outros fatores externos (como o atrito do ar sobre o móvel, ou a incorreta medição do ângulo). Também foi possivel a determinação do deslocamento, velocidade e aceleração de um móvel com movimento retilíneo uniformemente variado. Durante a prática e a confecção do relatório da mesma, percebeu-se que o coeficiente angular de um gráfico plotado da posição de um móvel em relação ao tempo que ele demorou a percorrer a mesma é igual a velocidade do móvel. Também que o coeficiente angular do gráfico posição pelo tempo ao quadrado é igual à aceleração do móvel dividido por dois. Outro jeito de determinar a aceleração que fora comprovado experimentalmente foi o coeficiente angular do gráfico montado com as medidas da velocidade do móvel pelo tempo.
6.Bibliografia: 
 6.1 Dias NL. Roteiros de aulas práticas de Física. 2015.
6.2 HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos da Fisica. 9 ed. Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora Ltda. , 2012 .
6.3Autor desconhecido. “Movimento retilíneo uniformemente variado”.( Acessado em 08/05/2015). http://efisica.if.usp.br/mecanica/basico/mruv/intro/.