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hérnia umbilical felina

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Hérnia Umbilical
Hérnia umbilical é uma buraco nos ligamentos brancos, onde ficam os musculos abdominais. Por esse buraco, partes do intestino podem sair. Isso causa o bloqueamento dos intestinos e assim eles podem romper. O resultado pode ser uma inflamação no abdomem com risco de vida. Hérnia umbilical deve ser operada para evitar esse risco. hip
A hereditáriadade da hérnia umbilical não está clara. Devem existir diferentes tipos de herança familiar em diferentes raças. Hérnia umbilical pode também ser causada por acidente.
Torax Comprimido
Filhotes com esse defeito nascem normais, mas aproximadamente depois de 1-2 semanas de idade o torax se retrai e se comprime. Mesmo as costas ficam curvadas. Quando isso acontece os filhotes ganham pouco peso, talvez até percam peso, mas depois o peso volta a normalidade, se o defeito não for substancial. Em casos leves o achatamento pode se revertir completamente antes que o filhote esteja mesmo pronto para partir para sua nova casa, logo o defeito não será sequer remarcado num exame veterinário. É claro que um filhote como esse não pode ser usado para reprodução, e o comprador deve ser informado que o filhote tinha o torax comprimido. Em casos mais severos de torax comprimido existe menos espaço para os orgãos internos conforme o filhote cresce, e logo ele não sobreviverá. Entre esses dois extremos existem gatos que ficam cansados e com falta de ar, mas apesar disso podem viver com o defeito.
A hereditáriedade desta mal formação tem sido estudada em Burmeses e nessa raça parece ser devido a um único gene recessivo.
Criptorquidia ou Criptorquia
As vezes acontece que um dos testículos de um filhote macho ou ambos os testículos, não desçam do abdomen para o escroto. Ao invés disso, um ou ambos testículos fica no abdomem ou na virilha. Este é o caso dos gatos chamados criptorquidíacos. Os testículos deles não estão no lugar e por isso não são capazes de produzir espermas, embora produzirão homônios sexuais. Um gato criptorquidíaco bilateral vai agir como um macho normal, a não ser que ele seja castrado, mesmo sendo estéril. Existem estudos que propõem um maior risco de cancer em testículos mal colocados, e esta é outra razão para castrar um macho criptorquidíaco, mesmo que isso signifique retirar os testículos através da abertuda do abdomem, o que nem sempre é muito fácil.
Não sabemos como a criptorquidia é herdada, mas é certamente ALGUM tipo de herança "restrita au sexo". Uma herança "restrita ao sexo" significa que mesmo fêmeas podem carregar os genes da criptorquidia, mesmo que evidentemente elas não mostrem elas mesmas a mal formação. Se por outro lado alguém quiser continuar procriando com um filhote vindo de uma cria onde existe algum filhote com criptorquidia, é mais seguro escolher um macho normal do que uma fêmea. Uma fêmea terá o mesmo genotipo para a criptorquidia que o irmão que têm defeito e passará o defeito para os filhotes da mesma forma que um macho com criptorquidia faria, enquanto que um irmão normal mostra que ele tem um melhor genotipo em relação á essa malformação.
Doenças Neuromusculares Hereditárias (miopartia, spasticity)
Existe uma doença hereditária, normalmente chamada de miopatia (antigamente chamada de spasticity), que causa a degeneração dos músculos dos ombros e região pélvica. Os primeiros sintomas normalmente aparecem entre 2 semanas e 6 meses de vida. O filhote afetado normalmente evolui menos que os demais e é mais quieto. Logo eles apresentam problemas para manter a cabeça erguida, e podem andar com insegurança. A doença, que não tem cura, e leva a morte, normalmente antes do filhote atingir idade adulta.
A doença é herdada por um único gene recessivo.
Cauda quebrada
Cauda quebrada pode aparecer aleatóriamente em todos os gatos e em qualquer raça, mesmo em gatos domésticos de pêlo curto (domestic shorthair). É um defeito na cauda, mais comum na ponta da cauda, que varia no seu grau e tipo. Algumas caudas quebradas podem ser vistas num recém nascido, mas também pode aparecer somente com 1 ano ou muitos anos depois. Antes disso o esqueleto ainda não cresceu totalmente, e então a cauda quebrada hereditária vai desenvolver gradualmente.
Não sabemos como caudas quebradas são herdadas, mas tanto um único gene quanto poligenes podem ser os causadores. Provavelmente existem diferentes tipos de caudas quebradas, que são herdadas diferentemente. Uma cauda quebrada pode também ser causada por acidente.
Reproduzir Evitando Doenças Genéticas
O risco de doenças genéticas é algo que é discutido cada vez mais frequentemente entre os criadores de gatos e também em diferentes clubes e associações de gatos. Claro que todos nós queremos que nossos gatos sejam saudáveis! Mais ainda assim as doenças genéticas aparecem aqui e alí em diferentes raças. Porque isso acontece? O que podemos fazer a respeito? Com o objetivo de entender o quê está acontecendo nas raças quando uma "epidemia" genética aparece, e na tentativa de contralá-la, precisamos ter um pouco de conhecimento das bases de genética.
Um dado importante: frequência do gene
Usando o gene diluidor de cores como exemplo, vamos supor que tenhamos uma população de 100 gatos. Como cada gato tem uma dupla de cromossomos, esta população terá 200 loci para o gene diluidor de cores - significando que há 200 lugares onde os genes D ou d podem estar situados. Em seguida suponha que 40 desses loci estão preenchidos com o gene d, enquanto que os 160 restantes estão preenchidos com genes D. Logo a frequência do gene d nesta população é de 40/200 = 0,20 = 20%. Da mesma forma achamos a frequência do gene D que é 160/200 = 0,80 = 80%.
População Effectiva
O fato de alguns criadores terem uma população mais larga do que outros e ainda o fato do pool genético poder ser muito limitado numa raça pequena é provavelmente óbvio para a maior parte dos criadores. Mas muitos criadores se sentem seguros que grandes raças - como Persas e Birmãs - têm um pool genético grande o suficiente. Sem riscos de problemas consanguineos, a não ser que você decida deliberadamente procriar uma mesma linhagem! Mas isso não é inteiramente verdade.
Discutimos ás vezes que o efeito da super reprodução (overbreeding) de poucos indivíduos considerados acima do padrão é maléfico para a raça, mesmo em grandes raças. Uma super reprodução de um indivíduo levada ao extremo seria se um único macho cruzasse com todas as fêmeas de uma geração. Com esse tipo de reprodução, é claro que o pool genético não seria grande, mesmo que a população contenha um milhão de fêmeas sem parentesco umas com as outras. Pra termos uma idéia melhor do quão grande é o pool genético num caso como esse, podemos calcular a população efetiva. Se a população contém 100 indivíduos, com número igual de macho e fêmeas, e todos forem cruzados entre si de forma randômica gerando o mesmo número de filhotes para cada casal, então a população EFETIVA é também 100.
Em contrapartida, com a super reprodução de um macho conforme descrito acima, podemos calcular a população efetica com a seguinte formula:
 1 1 1
 ---- = ------ + ------
 Ne 4 x Nm 4 x Nf
 
Onde Ne = população efetiva, Nm = número de machos, Nf = número de fêmeas.
Falando de forma generalizada, a população efetiva não será mais larga do que 4 vezes o número de indivíduos do menor sexo representado (a não ser que você tenha planejado um programa de reprodução especificamente desenhado para evitar a perda de variação genética, mas esse é raramente o caso da criação de gatos.). Isto significa que se 5 machos são usados, a população efetiva não será mais do que 4 x 5 = 20, mesmo se usássemos um milhão de diferentes fêmeas nesse programa de reprodução.
Na realidade é claro que é raro o caso em que cinco machos sejam usados igualmente e gerem crias de forma igual e os machos restantes não sejam usados para reproduão DE FORMA ALGUMA. Logo fica bem complicado usar essa fórmula. Mas não se preocupe, existem outros métodos!
Entre consanguinidade e populaçãoefetica. Usando essa conecção seremos capazes de calcular a população efetiva nas raças de gatos. Podemos usar os pedigrees para calcular o coeficiente de consanguinidade, o COI. A maneira mais fácil de fazer isso é inserir o pedigree num bom programa de pedigree capaz de calcular o COI. Também é possível calcular isso manualmente. Não é complicado, mas se o parentesco for complicado e você quer calcular o COI de várias gerações, isso consumirá muito tempo, e vai haver um risco considerável de erro em alguma etapa. Entretanto, se o parentesco for simples e se o número de gerações a calcular for razoável, você pode rapidamente calcular o o COI diretamente do pedigree.
Cálculo simples para o coeficiente de consanguinidade (inbreeding)
Mesmo que existam programas de informática, que calculam o coeficiente de consanguinidade (inbreeding) automaticamente, baseado em pedigrees inseridos no banco de dados, ainda é útil saber calcular manualmente a consanguinidade (inbreeding) em pedigrees menos complicados. Segue uma breve explicação de como calcular o coeficiente de consanguinidade (inbreeding) de um pedigree baseado no método do coeficiente.
O método do coeficiente
Comece desenhando um pedigree com "flexas", onde cada indivíduo aparece uma só vez. As flexas devem apontar dos parentes para as crias e sempre para baixo, ou diagonalmente.
Exemplo 1
Exemplo 1: Pedigree original e pedigree com flexas. 
No pedigree com flexas procuramos todos os trajetos que vão de um parente a outro sem passar pelo mesmo indivíduo mais de uma vez. Para cada trajeto contamos o número dos indivíduos envolvidos. A contribuição de cada trajeto para o coeficiente de consanguinidade (inbreeding) é de 1/2 até o número de indivíduos envolvidos no trajeto.
No exemplo 1 de pedigree flexado encontramos dois trajetos de um parente ao outro:
CAD -> (1/2)³ = 1 / (2 x 2 x 2) = 1/8
CBD -> (1/2)³ = 1 / (2 x 2 x 2) = 1/8
Consanguinidade (inbreeding) = 1/8 + 1/8 = 1/4 = 0.25 = 25%
Se o ancestral comum, i.e. onde os trajetos mudam e descem novamente, forem consanguíneos devemos levar isso em conta. (Para os dois trajetos no exemplo acima o ancestram comum, A e B respectivamente, estão sublinhados.) Calcule o coeficiente de consanguinidade (inbreeding) para o ancestral consanguíneo usando o mesmo método. Some 1 à esse coeficiente e multiplique pelo primeiro resultado em questão.
Portanto se o número de indivíduos num trajeto for n, a consanguinidade (inbreeding) para o ancestral comum é F, o total da contribuição para o coeficiente de consanguinidade (inbreeding) seria (1/2)^n x (1+F).
A soma das contribuições de todos os trajetos é o coeficiente de consanguinidade (inbreeding).
Exemplo 2
Exemplo 2: Pedigree original e pedigree flexado.
Os trajetos existentes são BDC, BDFEC, BEFDC, BDEC, BEDC, BEC.
O ancestral comum D é consanguíneo e o pedigree flexado para ele seria:
Pedigree flexado para D
A consanguinidade em D é então (1/2)² = 1/4.
A contribuição para a coeficiente de consanguinidade de cada trajeto seria:
	Trajeto
	N
	F
	(1/2)^n x (1+F)
	total
	BDC
	3
	1/4
	(1/2)³ x (1+1/4) = 1/8 x 5/4 = 5/32
	= 0.15625
	BDFEC
	5
	0
	(1/2)^5 x (1+0) = 1/32
	= 0.03125
	BEFDC
	5
	0
	(1/2)^5 x (1+0) = 1/32
	= 0.03125
	BDEC
	4
	0
	(1/2)^4 x (1+0) = 1/16
	= 0.0625
	BEDC
	4
	0
	(1/2)^4 x (1+0) = 1/16
	= 0.0625
	BEC
	3
	0
	(1/2)³ x (1+0) = 1/8
	= 0.125
Consanguinidade (inbreeding) = soma de todas as contribuições = 0.46875 = 46.875%
O que acontece se a populacão efetiva for muito pequena?
Algo que acontece quando a população é muito pequena é que o coeficiente de consanguinidade aumenta a cada geração. Na verdade, isso acontece em TODA população que não é de tamanho ilimitado, mas a seleção natural trabalha provavelmente contra o aumento da consanguinidade, então esse aumento pequeno de consanguinidade é ajustado e o status quo é mantido. É igualmente conhecido um grande número de células embrionárias fertilizadas, afeta o número de descendentes finalmentes nascidos desta cria, e a teoria é que os embriões tem que "lutar" pelo seu lugar no útero, e que quanto mais héterozigoto for o embrião, menos chance ele tem de sobreviver. No entanto, essa teoria ainda não foi comprovada.
O que aconteceria então, se um coeficiente de consanguinidade aumentasse de geração em geração? No começo, nada demais. Não até que o o nível de homozigotos atinja um certo grau crítico onde os problemas reais comecem a aparecer, e neste caso é normalmente muito mais complicado tomar uma ação corretiva. É melhor comecarmos a trabalhar contra esses problemas antes dos sintomas aparecerem. O problema pedagógico ocorre evidentemente quando aqueles que começam a reproduzir com poucos indivíduos não conseguem ver imediatamente os problemas que isso causa. Eles pensam "Eu reproduzi desta forma durante anos, e eu não tive problema algum". Mas como podemos ver, "tentativa e erro" não é o uma boa estratégia! Quando o "erro" aparece já é um pouco tarde para ajustar de uma maneira simples.
Porque a consanguinidade é tão perigosa? Uma coisa - que todo criador educado deveria saber - é que ela significa um aumento do risco de dobrar os genes recessivos maléficos ou letais. O par de cromossomos por um lado nos protége desse risco, numa população grande que não tenha muito parentesco. Todos os indivíduos carregam alguns genes recessivos maléficos. Algumas pessoas pensam que a consanguinidade elimina os genes recessivos maléficos levando a uma raça mais saudável no futuro. Mas primeiro, a consanguinidade sozinha não elimina nada, ela tem que ser combinada com uma seleção forte com o objetivo de eliminar os genes indesejáveis. Segundo, é preciso uma forte consanguinidade para ter todos os loci homozygous, e logo ver o que todos os gatos carregam e eliminar todos os genes indesejáveis. Reproduza uma fêmea com seu próprio irmão, e 25% de todos os loci serão homozigotos. Em seguida, reproduza dois desses descendentes entre eles, e 37,5% do loci serão homozigotos. Depois pegue dois dos desses últimos descendentes e reproduza eles entre si! Agora a consanguinidade será tão forte que a maior parte dos criadores iriam parar. Mas ainda "somente" 50% dos loci serão homozigotos. Portanto, em decorrência desta consanguinidade drástica, deixaríamos de expôr outros genes recessivos e potencialmente maléficos.
Mas vamos supor que a gente continuasse! Reproduzimos uma linhagem com 100% homozigocidade, selecionando genes fortes contra genes maléficos o tempo todo.Todos os indivíduos teriam o mesmo genotipo, com excessão para o fato de que os machos teriam um cromossomo Y no lugar onde as fêmeas teriam um segundo cromossomo X.
OK, custou muito esforço e dinheiro para fazer o que chamamos de linha Isogenia e muitos gatos morreram no percurso. Mas finalmente chegamos nesse ponto e finalmente temos uma linhagem que é 100% saudável do ponto de vista genético! Yippeeee!!!
Isso é possível, pode ser feito, se você tomar cuidado para não deixar o nível de homogocidade crescer mais rápido do que a sua capacidade de gerenciar a eliminação de genes maléficos. Isso tem sido feito com ratos usados em laboratório. E funciona bem! Mas... eles só conseguem que uma linhagem entre vinte sobreviva. As demais 19 linhagens morrem durante o processo. Talvez seja melhor não tentar?
Além disso, o sicaulea imunológico não é muito bom em indivíduos homozigotos. O sicaulea imunológico funciona bem melhor se o loci envolvido for héterozigoto, pois isso dá ao indivíduo a possibilidade de desenvolver mais tipos DIVERSOS de anticorpos, e não somente anticorpos do MESMO tipo. Este não é um problema sério num rato usado em laboratório, já que o ambiente onde eles estão inseridos é protegido contra doenças contagiosas (indesejáveis), e também não é considerado uma trajédia, infelizmente, quando um rato de laboratório morre. Em contrapartida quando um animal de estimação amado ou um membro da família morre é muito triste. Hmmm... talvez não seja umaboa idéia?!
Acima de tudo as mutações ocorrem espontaneamente e com o tempo destruiriam nosso genotipo perfeito. Você tem que contar com uma ou duas mutações por indivíduo.
Acho que é melhor mudarmos nossa estratégia!
Mas e se a raça já é consanguínea?
Se uma raça ou população já é tão consanguínea que os sinais de depressão de consanguinide são claros, como por exemplo um alto índice de câncer prematuro ou infecções, o que fazer?
Se existirem linhagens sem parentescos em outros países, claro que a melhor solução seria aumentar a troca de gatos entre os países. Se uma tal linhagem sem parentesco não está disponível, teremos que reproduzir com outra raça ou com gatos não registrados que preencham os standards de maneira razoável. Se os novos genes forem suficientemente misturados na população, o problema de consanguinidade será resolvido.
Uma objeção frenquente á essa solução é que assim não sabemos qual gene recessivo maléfico pode ser introduzido na raça através dos gatos de outra raça ou sem registro ("outcross") que forem introduzidos. Se isso é verdade, nós não sabemos. O que sabemos é que a maior parte dos indivíduos carregam alguns genes recessivos maléficos. Muitos criadores pensam também que é melhor ter mais população consanguínea e menos doenças genéticas, com o objetivo de manter o controle. Talvez existam mais e mais testes para essas doenças. Mas, conforme vimos acima, é melhor termos uma frequência baixa de diferentes genes recessivos maléficos do que uma alta frequência de um só gene recessivo.
Suponha que temos uma população A com uma frequência genética de 50% para alguns tipos de defeitos recessivos. Vamos comparar essa população com a população B com frequência genética de 10% para cinco diferentes genes recessivos maléficos. Ambas populações terão a mesma frequência de de genes maléficos, mas a população A tem genes maléficos de um só tipo (fácil de controlar) enquanto que a população B tem seus genes maléficos divididos em cinco tipos diferentes.
O risco de um filhote da população A aparecer com a doença genética então 0.50 x 0.50 = 0.25 = 25%.
O risco de um filhote da população B é 5 x (0.10 x 0.10) = 0.05 = 5%.
Isso mostra que teremos consideravelmente menos filhotes afetados numa população com baixas fequências para diferentes tipos de doenças. A maneira mais efetiva de manter uma raça saudável não é tentar eliminar o recessivo maléfico, mais abaixar a sua frequência até um nível baixo o suficiente em que dois recessivos maléficos do mesmo tipo vão quase nunca se encontrar.
Alguns criadores hesitariam em usar outcross porque eles têm medo de perder o tipo ideal para sempre. Alguns criadores acham que a consanguinidade (reprodução clássica) é a única forma de ter um tipo excelente e uniforme. É verdade que usando a consanguinidade podemos atingir resultados de maneira mais rápida nesse sentido. O problema é que arriscamos a longo prazo a saúde desses gatos. É possível atingir o mesmo resultado reduzindo a consanguinidade, ainda que leve mais tempo. Infelizmente, usar a consanguinidade é um caminho mais curto e tentador para criadores que estão interessados em exibir os seus gatos. Mas é preciso ter em mente que a maioria dos genes que são dobrados atravez do uso de gatos consanguíneos nada tem haver com o tipo. Por exemplo, se um ser humano tem aproximadamente 100,000 genes, 98,5% desses genes serão idênticos aos de um chipanzé! E ainda, somos nós muito diferentes de um chipanzé? Quantos desses genes podem ser diferentes entre um Siamês e um Persa? Ou um Norwegian Forestcat e um Maine Coon? Ou mesmo entre um Sagrado da Birmania de um bom tipo e um outro com tipo razoável? Nada mais do que aquilo que podemos fixar com algumas gerações de reprodução seletiva, isso com certeza!
Problemas Genéticos estão aparecendo nas raças!
Sim, isso também é devido a uma população efetiva pequena! A não ser que seja devido a uma reprodução que não está atenta ás funções anatômicas do animal. Reproduzir visando corpos muito longos pode trazer problemas na coluna, reproduzir visando faces pequenas pode gerar problemas nos dentes, reproduzir visando uma cabeça muito triangular, quadrada, regonda, etc, as cabeças podem vir a gerar problemas com o queixo, olhos ou outros. Á um gato deve permitido, antes de mais nada e mais do que tudo, ser um GATO. Não se trata de um pedaço de argila que podemos moldar de acordo com nossos valores estéticos. Um gato não é constituído de círculos, triangulos, quadrados ou outras figuras geométricas, temos que nos lembrar disso. Algumas vezes eu tendo á concordar com um geneticista, que trabalha especialmente com cães, que sugeriu que talvez devessemos fazer com que todos os cães tenham o pêlo do puddle, pois assim poderíamos DESCARTAR as formas geométricas e os angulos esperados que achamos mais atrativos. Em consequência os animais poderiam ter sua anatomia deixada em paz. Não, mesmo que um standard diga que a cabeça deveria ser mais triangular ou quadrada, nós enquanto craidores devemos resistir aos extremos. A cabeça de um gato deve parecer com a cabeça de um gato - não uma figura geométrica.
Com excessão deste tipo de reprodução visando tipos extremos, é a população muito pequena que causa altas frequências de muitas doenças genéticas que aparecem nas raças. Muitos criadores se confundem com relação á isso. Elmes tendem á pensar que se eles tem por exemplo 10% dos gatos de uma determinada raça afetados por PRA, significando uma frequência genética de aproximadamente 32% para o gene recessivo PRA, e se não testamos e dá certo reduzir a frequência, logo a frequência irá automáticamente crescer com o tempo. Isso não é correto. Se fosse, a frequência da diluição (blue, cream, etc.) nos gatos cresceria toda vez á não ser que selecionássemos contra o gene da diluição. Se a população afetada é grande o suficiente, e nenhuma seleção contra o PRA for feita, a frequência do gene permanecerá em 32%.
Em contrapartida se selecionarmos mesmo que de forma branda contra o PRA, por exemplo deixarmos os gatos que tem PRA (homozigotos) terem não mais do que uma cria, logo a frequência desse gene vai baixar. Devagar com uma seleção branda, e mais rápido com uma seleção forte.
Mas então o que acontece se a população efetiva for muito pequena? O que aconteceria com a frequência genética? Seria o mesmo efeito de jogar uma moeda para o alto dez vezes. A chance de sair cara seria de 50% toda vez. E se você tivesse jogado essa moeda 1.000 vezes, você chegaria perto de 50% de cara e 50% de coroa. Mas agora você apenas jogou 10 vezes. Logo não é surpreendente se você por azar ter 70% caras e 30% coroa ou, 30% cara e 70% coroa, ou algo parecido.
Usando essa analogia para uma população pequena de gatos, significa que a frequência genética de em torno de 30%, na geração seguinte cresceu para 35%, por causa desse efeito randômico. Ou ainda, pode ter reduzido para 25%, por causa do mesmo efeito randômico, o que no caso do PRA seria bem melhor. Mas vamos ser perssimistas e supor que a frequência tenha crescido para 35%. Logo o valor ESPERADO da frequência genética para a geração seguinte seria também de 35%. Mas por sorte pode acabar sendo 29%, 34%, 38%, 42%, ou qualquer outro percentual. O quanto menor for a população efetiva maior é o risco de haver uma grande derivação do valor esperado da frequência do gene. Logo esta frequência, que obtemos de forma randômica, será o valor esperado para a geração seguinte. Este fenômeno é chamado deriva randômica. Se o impacto dessa deriva randômica for mais forte que o impacto da seleção - natural ou artificial - as mudanças na frequência do gene podem muito ser o oposto do que queremos. APESAR da seleção. Logo os olhos dos nossos Siameses devem ficar opacos, ou os tufos de orelha "lynx" dos Norwegian Forestcats ficariam menores, ou PKD pode ficar mais comum nos Persas. Isso seria tudo menos algo engraçado!
Se agora olharmos porque o PKD ficou bem comum nos Persas, poderia ser dificilmente causado por uma seleção misteriosa á favour derins empedrados. Tem outra causa.
Deve ter começado com a mutação em um gato há muito tempo atráz. Era um gene dominante, logo o gato desenvolveu cistos nos rins. Vamos supor que era um macho que morreu de PKD com 5 anos de idade. Ou talvez entre 7-8 anos de idade. De qualquer forma, temos uma certa seleção contra o gene. Se a população é grande o suficiente, a frequência vai diminuir e eventualmente chegar á 0%. E mesmo que não tenha havido quelquer seleção, haveria uma boa chance do gene desaparecer em algumas gerações, já que a frequência poderia ser por azar maior ou menor. E já que a frequência era inicialmente muito pequena (um gene mutado em uma população grande), é bem provável que a frequência pudesse cair para 0%, e o gene desapareceria.
Então, a população efetiva para os Persas não era aparentemente grande o suficiente. A deriva randomica apareceu, e isso causou infelizmente um aumento da frequência do gene do PKD. Apesar de uma certa seleção contra o gene, o resultado foi que a frequência ficou aproximadamente entre 25-30% antes dos criadores começarem a ficar atentos ao problema e antes de uma seleção mais forte ser introduzida.
O que tudo isso nos diz? Que se não tivermos uma população grande o suficiente, então altas frequências de problemas genéticos indesejáveis continuarão á aparecer. Se não tivermos sorte teremos também dificuldades para reduzir esses problemas mesmo com seleção.
Se ao invés tivermos certeza de que temos uma população grande o suficiente na nossa raças, doenças genéticas não vão aparecer como um problema comum em toda população. E ainda evitaremos depressões de consanguinidade e sicauleas imunológicos ruins.
Reproduzir com uma populaçãoo efetiva pequena, e ao mesmo tempo iniciar projetos para lutar contra doenças genéticas numa raça, é como começar um tratamento para cancer no pulmão e continuar fumando. Ou como escoar a água da banheira enquanto a torneira ainda estiver aberta, e a água AINDA estiver caindo dentro da banheira.
Trabalhando com uma população grande o suficiente, os pools genéticos são como um remédio preventivo para as raças. Não parece inteligente tratar somente o problema sem pensar em medidas preventivas que poderiam evitar que os problemas aumentem.
Devemos tambem manter essa necessidade nas grandes populações efetivas quando criamos e aceitamos uma raça de gatos spotted de pêlo curto, uma atraz da outra, e uma de pêlos semi longos de cabeça media uma após a outra e etc. A não ser que o número de criadores querendo trabalhar com raças spotted de pêlo curto cresça na mesma proporção que o número de raças, o requisito para por exemplo criadores de Bengal - é somente um exemplo - será um custo também para os Ocicats', os Spotted Oriental Shorthairs', Egyptian Maus', etc. para manterem um número grande o suficiente de animais procriando nos seus programas de reprodução. Será que esses criadores podem arcar com isso? Serão as novas raças capazes de criar um lugar para elas entre as demais raças? Ou será que elas ficarão com populações pequenas, e no final teremos destruído todas as raças spotted de pêlo curto? Essas são questões importantes para serem pensadas pelas organizações felinas. Esses problemas são reais, não somente em teoria, e nós já começamos a ver os primeiros resultados, embora ainda de forma não tão brutal como nas raças caninas. Mas eu temo que piore, a não ser que façamos algo sobre isso - o quanto antes melhor. Logo essas são questões que as organizações felinas devem trabalhar. E elas não podem ser esquecidas no meio dos projetos contra doenças específicas. Isso está diretamente relacionado á base atual da saúde dos gatos.
Logo isto é algo que devemos começar a trabalhar. Não podemos esquecer os projetos específicos contra doenças específicas. Eles concernem a atual base de saúde dos gatos e das raças.
Como lutamos contra problemas de saúde já existentes?
Problemas individuais em gatos
Se uma gato é diagnosticado com ou defeito ou doença, que pode ou não ser hereditária, como agimos? Uma regra básica é não reproduzir o gato, mas continuar com seus parentes normalmente. Se o mesmo problema ocorrer novamente outras medidas serão necessárias.
Se for uma doença hereditária CONHECIDA, as ações devem ser diferentes dependendo da forma como a doença é herdada. Aqui estão algumas sugestões de como lidar com o problema de diferentes formas. Favor notar que se tratam de recomendações gerais. Em casos específicos existem razões para ajustar as essas ações.
Se a doença é causada por um gene dominante, é preciso tentar descobrir qual dos parentes é portador, e se outros familiares também são portadores. E os que portarem a doençan não devem ser reproduzidos.
Se a doença é causada por um gene recessivo é claro que o animal doente não pode ser reproduzido e os parentes devem ser igualmente retirados de reprodução, se não soubermos com certeza qual dos parentes é portador do gene. Possivelmente familiares do filhote doente não devem ser vendidos para reprodução, se já não tiverem sido vendidos.
Se a doença for de herança poligênica o gato doente não deve ser reproduzido e devemos evitar a mesma combinação que resultou no filhote afetado. Observe especificamente os demais filhotes e os filhotes dos familiares, mas não os tire de reprodução automaticamente, a não ser que eles mostrem algum sinal do mesmo problema. Se um gato parece dar uma alta frequência de gatos afetados, ainda que ele ou ela não tenham o problema em si, este gato deve ser retirado de reprodução.
Problemas na raça
Recolha todas as informações sobre a doença! Em que idade os primeiros sinais aparecem num gato afetado? Como a doença se manifesta nos gatos? É uma doença séria? Existe cura?
Talvez seja conhecida a forma como ela é herdada? É um gene dominante, recessivo e único, ligado ao sexo, poligênico?
Existem formas de testar os gatos para essa doença, para que os portadores do gene/ dos genes sejam rapidamente identificados?
Tente descobrir o percentual aproximado da população afetada!
Se trata-se de uma doença séria, que afeta bastante e muitos gatos na mesma raça, pode ser útil criar um programa de saúde para lidar melhor com o problema. Como um programa de saúde pode ser organizado vai depender de como as respostas acima foram respondidas. O mais importante num programa de saúde é divuldar as informações. Devemos divulgar informações sobre os sintomas da doença, seu desenvolvimento, herança, e possíveis testes disponíneis. Isto pode ser feito atravéz de revistas, livretos, websites, reuniões, associações e seminários. Frequentemente existe algum ressentimento entre os criadores no momento de lidar com os problemas de saúde da raça, ou até admiti-los. Isto não ocorre frequentemente porque os cridores não se preocupam se o gato fica doente ou não, mas sim por medo do desconhecido e falta de conhecimento. Se não sabemos como lidar com os problemas nos sentimos mal ao falarmos deles. Muitos têm medo das reações de panico de outros criadores, que os outros peçam que uma linha inteira seja esterelizada se a doença aparecer. Infelizmente esse medo não é relevante na maior parte dos casos. Devido a mesma falta de conhecimento existem incidentes quando criadores querem tomar decisões drásticas para resolver rapidamente o problema presente na raça. É loucura enterrarmos nossa cabeça na areia e fingirmos que não existem problemas. Existem apenas dois tipos de reação de pânico. E nenhuma delas beneficia os gatos, é claro. As medidas tomadas devem ser razoáveis e na proporção certa para a dificuldade do problema. Em nenhuma circusntância devemos selecionar de forma dura mais de 1/3 da população de gatos e coloca-los fora de reprodução devido ao mesmo problema. Se tomamos medidas drásticas o programa de reprodução como um todo será muito reduzido, e isso poderá causar ainda MAIS problemas genéticos na população devido a redução da população reprodutora. E isso é exatamente o oposto do que queremos!
Logo, a criação de um programa de saúde é baseada em informação,informação e mais informação!
Então também devemos registrar os casos da doença e os resultados de testes. Se alguém decide fazer isso, deve considerar deixar esse registro aberto para que todas as pessoas possam acessar os resultados. Esse é um fator conclusivo para que o programa dê bons resultados. Falta de abertura vai causar somente fofoca e especulações, enquanto fatos normalmente acabam com qualquer discussão desse gênero. E em seguida toda energia deve ser concntrada em algo útil para resolver o problema.

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