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Estudos epidemiológicos

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Avalie os resumos abaixo e classifique-os de acordo com o tipo de estudo que foi realizado.
Resumo 1 
Lesões nos jogadores de futebol profissional do Marília Atlético Clube
INTRODUÇÃO E OBJETIVOS: Vários autores têm investigado a incidência de lesões no futebol, poucos têm-se preocupado com o tempo de afastamento dos atletas ou com os prejuízos financeiros oriundos de tal situação. O objetivo deste estudo foi confrontar, através de um estudo retrospectivo, o tempo total de afastamento de atletas lesionados com as variáveis: idade, posição dos jogadores e tipo de lesão. MÉTODOS: Foram analisados os jogadores de futebol profissional do Marília Atlético Clube que atuaram no Campeonato Brasileiro de Futebol - Série B, de 2003 a 2005. As informações foram coletadas através do acesso direto aos prontuários médicos e protocolo de coleta de dados, com um período de seguimento de 24 meses, sendo, posteriormente, realizada a análise estatística. RESULTADOS: A idade dos jogadores variou de 18 a 35 anos (24,5 ± 4,4); os jogadores mais freqüentemente lesionados foram: atacantes (36,8 por cento), zagueiros (26,6 por cento), meias (20 por cento), laterais (10 por cento) e goleiros (6,6 por cento); as lesões mais comuns foram: musculares (46,8 por cento), ligamentares (26,6 por cento), ósseas (16,6 por cento) e meniscais (10 por cento); o tempo de afastamento nos atacantes variou de 10 a 240 dias (28 ± 78,3), nos zagueiros de 20 a 120 dias (26,5 ± 33,9), nos meias de 10 a 180 dias (18,5 ± 66,3), nos laterais de 13 a 240 dias (17 ± 129,9) e nos goleiros de 35 a 60 dias (47,5 ± 17,6). CONCLUSÃO: A análise estatística mostrou não haver correlação entre a idade dos jogadores e o tempo total de afastamento dos mesmos (p = 0,31), não houve diferença significativa entre o tempo de afastamento nas diferentes posições dos jogadores dentro de campo (p = 0,49), houve diferença significativa entre o tempo total de afastamento e os diferentes tipos de lesão (p < 0,001) entre as variáveis: lesões meniscais e ósseas, lesões meniscais e musculares, lesões ligamentares e ósseas e, finalmente, lesões ligamentares e/ musculares.(AU)
RESPOSTA: estudo descritivo
Resumo 2
Técnicas de fisioterapia respiratória não provocam efeitos adversos na função pulmonar de crianças asmáticas hospitalizadas
A asma é doença de prevalência elevada na criança e responsável por número significativo de hospitalizações. O emprego de técnicas convencionais de fisioterapia respiratória em pacientes durante exacerbação é controverso pela possibilidade de induzir ou acentuar broncoespasmo pré-existente. Objetivos: Identificar alterações na função pulmonar de pacientes asmáticos com hipersecreção brônquica e hospitalizados avaliando-se o volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF 1) e o pico de fluxo expiratório (PFE) após a realização de técnicas convencionais de fisioterapia respiratória. Métodos: Ensaio com 21 crianças asmáticas hospitalizadas por exacerbação e submetidas à tapotagem ou vibrocompressão. A função pulmonar e as frequências respiratória (FR) e cardíaca (FC) foram mensuradas antes, imediatamente após e 30 minutos após as terapias.Resultados: Onze pacientes foram submetidos à vibrocompres¬são (Vib) e dez a tapotagem (Tap). A idade variou entre 7 e 14 anos sendo 13 (62%) do sexo masculino. Os valores do VEF1 no grupo Tap antes, imediatamente após e após trinta minutos foram: 1,47±0,20 L; 1,57±0,29 L; 1,46±0,37 L respectivamente (p=0,60) e 1,54 ± 0,31 L; 1,58±0,32 L; 1,65 ± 0,27 L (p=0,21) no grupo Vib. Não houve mudanças significantes nos valores de FR, FC e do PFE. Conclusão: a Vib e a Tap aplicadas à pacientes asmáticos hospita¬lizados por exacerbação não interferiram com a função pulmonar (VEF 1 e PFE) e não induziram desconforto respiratório nesses pacientes. As técnicas de tapotagem e vibrocompressão são seguras e podem ser realizadas nestes pacientes.
RESPOSTA: ensaio clínico randomizado
Resumo 3
Risco de quedas em idosos com doença de Parkinson e demência de Alzheimer
OBJETIVO: Comparar o risco de quedas entre idosos com doença de Parkinson (DP), demência de Alzheimer (DA) e saudáveis (controle). Além disso, pretendeu-se analisar as relações do risco de quedas com declínio cognitivo e com nível de atividade física. MÉTODO: vinte idosos, sendo sete com DP (69,57 ± 2,40 anos), seis com DA (77,5 ± 2,32 anos) e sete saudáveis (74,71 ± 2,58 anos), foram avaliados por meio dos seguintes instrumentos: Escala de Equilíbrio Funcional de Berg (EEFB), Timed Up and Go test (TUG), Mini-Exame do Estado Mental (MEEM) e Questionário Baecke Modificado para Idosos (QBMI). RESULTADOS: O teste de Kruskal-Wallis apontou diferença significativa entre os grupos, tanto em relação à EEFB (KW=9,67, p<0,01), quanto em relação ao TUG (KW=9,14, p<0,01, para tempo despendido, e KW=10,04, p<0,01, para número de passos). A "análise aos pares" do teste post-hoc de Bonferroni apontou comprometimento maior do equilíbrio no grupo DA, no qual também foram observados menores valores no MEEM. O grupo DP foi caracterizado por apresentar um maior nível de atividade física. A análise de correlação de Spearman apontou correlação baixa entre MEEM e EEFB (rs=0,59); entre MEEM e TUG (rs=-0,62 e rs=-0,52); entre QBMI e EEFB (rs=0,54); e entre QBMI e TUG (rs=-0,39 e rs=-0,42). CONCLUSÕES: As baixas correlações observadas devem ser analisadas com cautela, pois tais variáveis sofrem influência de múltiplos fatores. No grupo DA, o declínio cognitivo pode estar relacionado ao maior risco de quedas e, no grupo DP, a atividade física pode ter auxiliado a manter um risco de quedas próximo ao grupo controle.
RESPOSTA: estudo analítico de caso controle

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