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Controle de qualidade da droga vegetal Sene Introdução Nome científico: Cassia angustifólia Vahl Sinonímia científica: Cassia Senna L.; Senna alexandrina Miller Família: Fabaceae Nomes populares: Senna, Sene, lava- pratos, mamangá,fedegoso-do-rio-de-janeiro Originária da Índia e Somália Século IX por médicos árabes Fins fitoterápicos Introdução Propriedades medicinais: Purgativo Catárquico Emagrecedor Ação deve-se as antraquinonas e mucilagens. Aumenta o peristaltismo intestinal. Diminui absorção de água. Perda de eletrólitos. Introdução Principais metabólitos secundários presentes: antronas e diantronas. Materiais e métodos Identificação botânica macroscópica Amostragem Analise organoléptica Materiais e métodos Identificação botânica microscópica Microscopia do ótica Microscopia do pó Materiais utilizados: Laminas, lamínulas, navalhas. Microscópio Materiais e métodos Reações de identificação Reação de identificação de taninos Reação do cloreto férrico Reação do acetato de cobre Reação da precipitação de gelatina Reação de identificação de alcaloides Reativo de Dranggendorf reativo de Mayer Reativo de Bouchardat balança, espátula, água destilada, manta de aquecimento, banho-maria, balão volumétrico, extrator de Soxhlet, tubos de ensaio, béquer, papel-filtro, funil, HCL 10%, solução de gelatina, cloreto férrico 1% em metanol, solução aquosa de acetato de cobre 4%, pipetas, pera. clorofórmio, solução de ácido sulfúrico 1%, solução de hidróxido de amônio 40%, filtro, capsula de porcelana, banho maria, tubos de ensaio, funil de separação, controle positivo, reativo de Dranggendorf, reativo de Mayer, e de Bouchardat Materiais Materiais Materiais e métodos Reações de identificação Identificação de flavonoides Reação de Pew: Reação de shinoda Reação do cloreto de alumínio Identificação de antraquinonas Reação de Borntraeger Hidrolise acida Hidrolise com cloreto férrico Etanol 70%, magnésio metálico, zinco metálico, solução de cloreto de zinco a 5% em metanol, ácido clorídrico concentrado, papel filtro, funil, capsula de porcelana, tubos de ensaio, balança e béquer. solução de etanol 25%, éter etílico, clorofórmio, solução de cloreto férrico 26%, solução de hidróxido de amônio 40%, solução de ácido sulfúrico a 10%, erlenmeyer, tubos de ensaio, funil de separação, e o controle positivo Materiais Materiais Materiais e métodos Materiais e métodos Reação de identificação Cromatografia em sílica Materiais utilizados: tubos capilares, béqueres, manta de aquecimento, cuba de vidro, nebulizador, metanol, ácido nítrico, fase móvel, cromato placas de vidro com sílica gel, controle positivo. Materiais e métodos Ensaios de pureza Resultados e discussão Inervação: peninérvea Limbo: lanceolada obovalada Ápice: obtuso agudo Base: obtusa acunheada Margem: inteira Faces adaxial e abaxial: coloração parecida (tom mais escuro) (tom mais claro) Resultados e discussão Analise organoléptica: Folhas secas odor e sabor levemente amargurado que remetem ao chá preto Analise botânica macroscópica: Comprimento: 1,3 cm e 3,2 cm Largura: 0,9 cm e 0,6 cm (A coloração diversa pode se dar pelo processo de secagem da folha). Resultados e discussão Analise microscópica: foram identificados; Xilema e floema Parênquima paliçádico Estômato paracítico Tricomas tector Resultados e discussão Microscopia do pó: Tricoma tector e estômato identificados. Resultados e discussão Reação de identificação de taninos: As 3 técnicas realizadas apontaram no geral uma reação fracamente positiva a negativa. Reação de precipitação da gelatina Reação negativa Resultados e discussão Reação do cloreto férrico: presença de taninos no extrato bruto resultaria em uma solução cinza-escuro, quando adicionado água destilada cloreto férrico em metanol. Reação fracamente positiva a negativa. Resultados e discussão Reação do acetato de cobre: a mistura do extrato acetato de cobre formação de uma solução verde musgo. Comparado com o controle positivo, está em desacordo (fracamente positivo) Resultados e discussão Cromatografia em sílica: avaliação da qualidade na amostra do sene. O controle positivo correu 4 cm do ponto de partida, e apresentou a formação de duas bandas. Valores estipulados pela Farmacopeia brasileira Resultados e discussão A (distancia de cada banda a partir de seu ponto de origem) V (distancia entre o ponto de partida e de chegada) RF (relação entre A e V) Resultados obtidos Resultados e discussão Fatores que podem estar relacionados a alteração do resultado; Tamanho da sílica Qualidade dos reagentes Resultados e discussão Identificação de flavonoides; As 3 reações utilizadas, mostraram positivamente a presença de flavonoides l. Reação de pew Controle positivo (coloração avermelhada) FRACAMENTE POSITIVO Reação Sene (coloração escura e esverdeada) Resultados e discussão ll. Reação de shinoda Controle positivo ( vermelho terra) FRACAMENTE POSITIVO Reação do extrato (avermelhada) lll. Reação de cloreto de alumínio O ponto do controle positivo e do extrato com cloreto de alumínio obteve uma coloração esverdeada em UV, indicando a presença de flavonoides. (fortemente positivo) Discussão e resultados Identificação de antraquinonas Utilização da reação de Borntraeger antraderivados livres, antraderivados o-heterosídeos e antraderivados c-heterosídeos l. Antraderivados livres: tudo 1 (extrato), tubo 2 (controle positivo) (fortemente positiva) Resultados e discussão ll. Antraderivados c-heterosídeos: Apresenta antraquinonas, porém apresenta menor quantidade de antraderivados c-heterosídeos lll. Antraderivados o-heterosídeos: Apresenta antraquinonas e antraderivados o-heterosídeos, mas foi fracamente positiva. Resultados e discussão Identificação de alcaloides l. Reativo de Draggendorf: Alcaloides se identifica pela formação de um precipitado alaranjado nítido e a analise mostrou uma solução alaranjado, ou seja, reação negativa. ll. Reativo de Mayer: A presença de alcaloides forma um precipitado branco nítido, e a amostra obteve uma solução amarelada, com isso, consideramos a amostra negativa. Resultados e discussão lll. Reativo de bouchardat: Alcaloides resultaria em um precipitado marrom nítido, a amostra obteve uma solução amarela. Reação negativa Ensaios de pureza Corpos estranhos: 3,94% derivados da planta 0,7% corpos estranhos 1,84% média 0,89% Partes outras plantas (abaixo do valor estimado) Resultados e discussão Teor de cinzas: realizada em duplicata A farmacopeia brasileira permite para esta amostra apenas 12% Resultados e discussão Teor de água Método gravimétrico: duplicata A média do teor de água foi de 11,98% A farmacopeia brasileira permite apenas 10% Doseamento de flavonoides: o resultado obtido foi de Q=4,08, comparado ao resultado de um artigo cientifico, onde o valor encontrado foi uma média de 5,27. Como os valores foram bem próximos, podemos considerar que a quantidade de flavonoides no sene está de acordo com os padrões analisados. Conclusão Neste trabalho abordamos vários métodos e reações para identificação e qualidade do sene, comercializado em determinada loja de “produtos naturais” e concluímos que em quesito de qualidade, este produto seria reprovado. Referências SIMÕES, C. M. O. et al, “FARMACOGNOSIA: DA PLANTA AO MEDICAMENTO”, Ed. da UFSC, Ed. da UFRGS, Florianópolis, 2003. E. J. Robbers, M. K. Spedie, V. E. Tyler, “FARMACOGNOSIA E FARMACOBIOTECNOLOGIA”, Premier, São Paulo, 1997. G. M. Rocha; M. E. N. Rocha, USO POPULAR DE PLANTAS MEDICINAIS, SAÚDE & AMBIENTE EM REVISTA, 1: 2 (2006) 76-85. A. P. Peron et al, AVALIAÇÃO DE POTENCIAL CITOTÓXICO DOS CHÁS DE CAMELLIA SINENSIS L. E CASSIA ANGUSTIFOLIA VAHL EM SISTEMA VEGETAL, Arq. Ciênc. Saúde Unipar, 12: 1 (2008) 51-54. H. Lorenzi, F. J. Matos, “PLANTAS MEDICINAIS NO BRASIL: NATIVAS E EXÓTICAS CULTIVADAS”, Instituto Plantarum, Nova Odessa, 2002. V. Schulz; R. Hansel; V. E. Tyler, “FITOTERAPIA RACIONAL: UM GUIA PARA AS CIÊNCIAS DA SAÚDE”, Manole, Barueri, 2002. J. G. Melo. CONTROLE DE QUALIDADE E PRIORIDADES DE CONSERVAÇÃO DE PLANTAS MEDICINAIS COMERCIALIZADAS NO BRASIL. 2007. 96 f. Dissertação (Mestrado em Botânica) - Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, 2007. SILVA, Vanessa. PADRONIZAÇÃO QUÍMICA E BOTÂNICA DE Senna occidentalis L INK. 2013. 127 f. dissertação (Pós graduação em ciencias farmaceuticas)- UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PERNAMBUCO, Pernambuco, 2013. Disponível em: <http://www.repositorio.ufpe.br/bitstream/handle/123456789/10761/Disserta%C3%A7%C3%A3o%20Vanessa%20da%20Silva%20Luna.pdf?sequence=1&isAllowed=y>. Acesso em: 22 nov. 2017. SENE Sennae folium. In: FARMACOPEIA BRASILEIRA. 5. ed. Brasilia: Anvisa, 2010. p. 1284-1289.
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