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Pró-reitoria de EaD e CCDD 1 Teorias Econômicas Aplicadas à Contabilidade Aula 6 Prof. Clecio S. Steinthaler Pró-reitoria de EaD e CCDD 2 Conversa Inicial Uma das grandes questões do mundo é o dilema entre o crescimento e o desenvolvimento econômicos. São dois tópicos interligados, mas que diferem essencialmente na condução do processo econômico. Enquanto o crescimento representa ganhos de produtividade, expansão de mercados; o desenvolvimento considera a elevação do padrão de vida. Então, haverá sempre o dilema: primeiro crescer e depois desenvolver ou desenvolver para crescer autossustentado? Contextualizando Como podemos medir o crescimento e o desenvolvimento de um país? Relativo à melhoria do bem-estar da população, o conceito de desenvolvimento econômico o IDH é medido através de três indicadores principais: renda, educação e longevidade. A aplicabilidade de políticas de desenvolvimento eleva os indicadores sociais, tornando o país desenvolvido. Tema 1: Conceitos fundamentais de crescimento e desenvolvimento econômico O crescimento econômico é o aumento do Produto Interno Bruto (PIB), ou seja, uma elevação da produção do país. O PIB é calculado através da soma, a preços correntes, de todos os produtos e serviços finais de um país em um determinado período. O conceito de desenvolvimento econômico está relacionado à melhoria do bem-estar da população. Pró-reitoria de EaD e CCDD 3 O desenvolvimento econômico é medido através do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) que considera três indicadores principais: renda, educação e longevidade. IDH. Fonte: <http://festasefandangos.blogspot.com.br/2015/05/brasil-patria-sem-educacao.html>. Produto Interno Bruto (PIB) é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos no país. O Instituto Brasileiro e Geografia e Estatística (IBGE) calcula a quantidade e os valores de tudo o que é produzido, como carros, pães e salários. Para evitar contagens repetidas de um mesmo bem, as matérias-primas são desconsideradas. Bens usados e revendidos também são excluídos porque o objetivo é medir apenas a produção do ano de referência. A medição abrange todos os setores da economia – agricultura, comércio, serviços, indústria e governo. Exportações e importações de bens e serviços também são registradas. Pró-reitoria de EaD e CCDD 4 PIB. Fonte: <http://g1.globo.com/economia/pib-o-que-e/platb/>. Com base nesse valor, chega-se ao PIB nominal. Para chegar ao crescimento real da economia, o IBGE precisa ainda descontar a inflação em relação ao ano anterior, o que faz o cálculo considerar apenas a variação nas quantidades produzidas. Pró-reitoria de EaD e CCDD 5 Pró-reitoria de EaD e CCDD 6 Fonte: <http://bemblogado.com.br/site/110-graficos-sobre-evolucao-dos-indicadores- economicos-e-sociais/>. O IDH é um dado estatístico criado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) para contrapor os dados puramente econômicos utilizados para medir a riqueza dos países e analisar o desenvolvimento a partir da inclusão de outros fatores. Atualmente, o cálculo do IDH é efetuado a partir de três aspectos principais da população: renda, educação e saúde. Assim, quanto mais esses três aspectos apresentarem melhorias, melhor será o IDH. No quesito saúde, para o cálculo do IDH, considera-se a expectativa de vida, no sentido de que esse fator observa o quão “longa e saudável” é a vida das populações. Já no âmbito da educação, é avaliado o índice de alfabetização de adultos e também os níveis de escolarização da população, os anos médio de estudos e o tempo esperado de escolaridade. Pró-reitoria de EaD e CCDD 7 Já o fator “renda” apresenta o foco no padrão de vida por pessoa, e é medido pelo PIB per capita, que seria o PIB dividido pela população, além da Paridade do Poder de Compra (PPC), que executa os cálculos no sentido de excluir as diferenças entre a valorização das diferentes moedas dos países. Assim, para que o IDH seja calculado, realiza-se uma ponderação média entre esses três fatores, que devem possuir o mesmo peso, pois considera-se que saúde, educação e renda são elementos igualmente importantes para a garantia do desenvolvimento humano da população. O resultado varia de 0 a 1, de forma que, quanto mais próximo do valor máximo, maior é o desenvolvimento humano de uma determinada localidade. A seguir, podemos observar as categorias sob as quais são divididos os países com base em seus respectivos IDHs: IDH baixo – reúne todos os países que apresentam IDH abaixo de 0,500; IDH médio – países com IDH entre 0,500 e 0,799; IDH alto – países com desenvolvimento humano entre 0,800 e 0,899; IDH muito alto – países cujo índice encontra-se igual ou acima de 0,900. Os dados do IDH são divulgados em relatórios anuais pela Organização das Nações Unidas (ONU), podendo apresentar grandes variações de um ano para outro, principalmente se houver alterações nos métodos matemáticos empregados. Pró-reitoria de EaD e CCDD 8 Fonte: <http://www.sindisaude.com.br/home/banner-noticias/brasil-mantem-crescimento-do- idh.html>. Os três países com os maiores IDH são Noruega, Austrália e Nova Zelândia, sendo apenas dez os países que apresentaram um IDH considerado muito alto. O Brasil ocupa a 73ª posição, sendo considerado, portanto, médio. Entre os países com IDH baixo, quase todos são do continente africano, com destaque para os últimos colocados: Níger, República Democrática do Congo e República Centro-Africana. Tema 2: Crescimento econômico e a concentração de renda Quanto ao crescimento econômico e a concentração de renda, um fator de destaque a ser mencionado é que a população, nos últimos anos, teve crescimento superior ao crescimento da produção. Esse paradoxo favorece a concentração de renda, aumentando a desigualdade entre ricos e pobres. E, por via de consequência, a um menor crescimento econômico. Pró-reitoria de EaD e CCDD 9 Com o crescente empobrecimento da população, a economia entra em processo de estagnação porque o empobrecimento conduz a um processo de menor consumo, que leva a uma menor produção. A opção seria uma forte política de exportação, com um processo de industrialização que proporcionasse ganhos de produtividade, mas, no Brasil, ainda possuímos um forte modelo de exportação agroexportador, o que causa uma dependência permanente de países desenvolvidos. Países subdesenvolvidos Exportam produtos primários Importam produtos acabados Importam tecnologia Países desenvolvidos Importa produtos primários Exportam produtos acabados Exportam tecnologia A alteração dessa base estrutural passa obrigatoriamente por uma transformação estrutural, de dois tópicos: urbanização e industrialização. Para compreendermos a dimensão desse dilema, vamos nos concentrar em dois pontos: a concentração de renda e a tributação. A concentração de renda mundial alcançou níveis tão críticos quanto o do mundo industrializado antes da Primeira Guerra Mundial. Considerando a pirâmide social, podemos afirmar que a base da pirâmide tem, atualmente, mais gente. A tributação brasileira é um dos fatores que agrava essa situação, pois encarece a contratação da mão de obra, eleva os preços finais, e cobra da sociedade deforma indistinta um alto preço. O Brasil possui uma tradição de pouco tributar a propriedade e a riqueza, ao contrário do que ocorre pelo mundo. Essa opção afeta os mais pobres, pois eles pagam os mesmos impostos que os ricos em todas as suas compras – de carne, de roupa, de celular etc. Pró-reitoria de EaD e CCDD 10 A tributação no Brasil e no Mundo Pró-reitoria de EaD e CCDD 11 Distribuição da carga tributária no Brasil O maior tributo do Brasil Em relação aos tributos isoladamente, pode-se notar que, apesar da grande diversidade de impostos, a arrecadação se concentra em apenas alguns. Observa-se que o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) é o tributo de maior arrecadação, responsável pela fatia em torno de 22% de toda a arrecadação tributária. Agora que descobrimos a forte tributação, vamos ver como fica a renda média do Brasileiro. A Pesquisa Nacional de Orçamentos Familiares (POF), onde se coletam dados sobre as fontes e os usos de recursos por parte das famílias brasileiras, destaca que num período de 1933 a 2013, o 1% mais rico do país deteve 27% de toda a renda gerada. 99% da população têm 83% restantes da renda. TRIBUTOS FEDERAIS 69% TRIBUTOS ESTADUAIS 26% TRIBUTOS MUNICIPAIS 5% Pró-reitoria de EaD e CCDD 12 Tema 3: Desenvolvimento econômico O pensamento econômico brasileiro, que busca compreender o processo histórico de desenvolvimento da economia brasileira ao longo da primeira metade do século, é estruturado em várias fases que fizeram parte da realidade brasileira. Vamos ver as principais correntes que dominaram a formação econômica do Brasil: a) A tese desenvolvimentista O desenvolvimentismo caracteriza-se por defender que o desenvolvimento nacional só pode ocorrer por um forte processo de industrialização, em detrimento de outras opções econômicas. b) A tese cepalina O conceito de “dependência”, no qual os países periféricos são dependentes econômica, tecnológica e politicamente (aceitação das influências geopolíticas) de ações tomadas pelos países desenvolvidos, promove deterioração dos Pró-reitoria de EaD e CCDD 13 termos de troca, pois é crescente e desfavorável aos países periféricos, pois são obrigados a exportarem produtos primários a menores preços e comprar produtos industrializados, que têm preços maiores. Com isso, ao longo do tempo, os periféricos têm que dar mais produtos primários para comprar a mesma quantidade de produtos industrializados, ou então, comprar cada vez menos produtos industriais. c) A teoria da substituição das importações Atribui grande importância às políticas econômicas internacionais do governo para a promoção da industrialização, através de investimentos (infraestrutura), de proteção tarifária (impostos de exportação e importação, e impostos sobre a produção), incentivos financeiros (crédito e juros) e subsídios. Vamos dar uma olhada no perfil do desenvolvimento econômico e social do Brasil nos últimos anos? Até os anos 1970, o desenvolvimento econômico era sinônimo da implantação de setores industriais tradicionais, como o siderúrgico, cimento e o automobilístico. Enquanto que o agronegócio era tido como atividade econômica típica de países em estágios iniciais do processo de desenvolvimento. Mas, com as inovações tecnológicas e o aumento de produtividade, o setor agropecuário vem ganhando novos contornos. De acordo com levantamento realizado pela Organização para Cooperação de Desenvolvimento Econômico (OCDE), o cenário da produção de alimentos prevê a necessidade de crescimento de 20% até 2020 para atender à crescente demanda mundial. Nesse contexto, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) prevê que a União Europeia contribua com um aumento de 4% em sua produtividade, a Austrália com 7%, os EUA e Canadá com 15%, a Rússia e China com 26% e o Brasil com 40%. Pró-reitoria de EaD e CCDD 14 Os segmentos empresariais mais bem-sucedidos e mais promissores da produção nacional são aqueles que interagem melhor com o ambiente competitivo internacional, com a busca de um padrão tecnológico de ponta, seja em relação a produtos, processos produtivos ou técnicas de gestão, como é o caso do agronegócio brasileiro. Todavia, cabe ao governo fazer a sua parte, reestruturando a política agrícola nacional de maneira a reduzir a volatilidade da renda dos produtores rurais e permitir uma mobilidade positiva e progressiva dos mesmos, em especial das classes C e D/E para classes superiores. Tema 4: Políticas de desenvolvimento econômico A Comissão Econômica para a América latina e Caribe (CEPAL), criada em 1949, tem por objetivo realizar estudos visando promover o desenvolvimento de determinadas regiões. A CEPAL liderou a maior corrente de pensamento desenvolvimentista da história das nações. O pensamento cepalino para países com forte tendência agrícola é de que só através do desenvolvimento industrial e tecnológico o país pode crescer economicamente, gerando maiores produções agrícolas, pois com equipamentos modernos a produção tende a aumentar, e as exportações também. O desenvolvimento econômico é um fenômeno que se caracteriza pelo aumento sustentado da produtividade, acompanhado por sistemático processo de acumulação de capital e incorporação de novos progressos tecnológicos. Uma vez iniciado, o desenvolvimento econômico tende a ter crescimento constante, num processo automático de realimentação, que não necessariamente será igualitário para todos, sempre haverá setores que, por problemas estruturais, tenderão a um crescimento menor, ou até mesmo a uma estagnação. Pró-reitoria de EaD e CCDD 15 Os dois fatores fundamentais que determinam o processo de desenvolvimento econômico são a taxa de acumulação de capital e a capacidade de incorporação de progresso técnico à produção. O crescimento da produtividade de um país depende diretamente da acumulação de capital e da incorporação de progresso técnico à produção. Quando uma economia está em processo de crescimento é porque existe uma estratégia nacional de desenvolvimento, que as diretrizes governamentais estão direcionadas para a competição econômica com as demais nações. Quando uma economia começa a crescer muito lentamente, ou até mesmo a estagnar ou regredir, em comparações com períodos anteriores, é sinal evidente de que as diretrizes governamentais estão desajustadas, e que o país perdeu a ideia de nação. As políticas de desenvolvimento brasileiro iniciam-se ainda no tempo do Brasil colônia, quando o seu modelo de exportação era agrário – exportador, passando por diversos ciclos como o do pau-brasil, açúcar, café, ouro, borracha e algodão. Esse modelo inicial não permitiu ao Brasil desenvolver-se, pois exportava produtos agrários e importava produtos industrializados da metrópole, suas riquezas como metais preciosos eram transferidos para Portugal, onde passavam a integrar as riquezas da metrópole. O desenvolvimento do comércio exterior ocorreu com incentivos do governo através de isenções fiscais e modernização dos órgãos públicos. As importações eram dificultadas para desestimular a compra desses produtos. Os instrumentos de atuação para a promoção do desenvolvimento econômico estão vinculados aos instrumentos da política macroeconomia. Eles analisam a economia como um todo, assim procuram interferir na renda e produto nacional, nível geral de preços, emprego e desemprego, estoque de moeda e taxas de juros, balança de pagamentos e taxa de câmbio.Pró-reitoria de EaD e CCDD 16 Metas de política macroeconômica: a) Alto nível de emprego Antes da crise mundial dos anos 1930, a questão do desemprego não preocupava a maioria dos economistas, pelo menos nos países capitalistas. Isso porque predominava o pensamento liberal, que acreditava que os mercados sem interferência do Estado conduziriam a economia ao crescimento. Dessa forma, milhões de consumidores e milhares de empresas, como que guiados por uma “mão invisível”, determinariam os preços e a produção de equilíbrio, e todos viveriam felizes para sempre. De fato, desde a Revolução Industrial, em fins do século XVIII, até o início do século XX, o mundo parece ter funcionado mais ou menos assim. O grande problema surgiu com a crise americana de 1929, quando houve a quebra da Bolsa de Nova Iorque, e uma crise de desemprego atingiu todos os países do mundo ocidental nos anos seguintes. Milhares de desempregados e uma onda enorme de pobreza se estabeleceu, exigindo dos governos políticas para resolução da crise. b) Estabilidade de preços Representa uma conquista econômica, pois a inflação é a elevação dos preços, diminuindo o poder de compra da população. Nos países industrializados, o problema central é o desemprego, e nos países em vias de desenvolvimento é a inflação. c) Distribuição equitativa de renda Na economia brasileira, embora tenha crescido razoavelmente em alguns períodos, verifica-se uma disparidade muito grande no nível de renda, tanto a nível pessoal como a nível regional. Pró-reitoria de EaD e CCDD 17 d) Crescimento econômico Está voltado para um aumento da renda nacional per capita, ou seja, em colocar à disposição da sociedade uma quantidade de mercadorias e serviços que supere o crescimento populacional, melhorando o padrão de vida da população. Para o Brasil recuperar suas condições de desenvolvimento sustentável em níveis mundiais, necessita manter, por cerca de 20 anos, uma taxa anual de crescimento econômico não inferior a 6% a.a. Mas, contrastando com essa necessidade, o país tem apresentado taxas insignificantes de crescimento anual. Impõe-se, assim, esclarecer uma questão: por que são mantidas taxas de crescimento extremamente baixas e, especialmente, quais condições permitirão o país acelerar seu crescimento econômico? Essa pergunta pode ser respondida sob duas óticas: 1. Questões internas a) Uma ampla e profunda renovação das instituições reguladoras da vida política do país e, em decorrência, da classe política e dos partidos políticos, permitindo uma estabilidade política, que é a base de novos investimentos; Pró-reitoria de EaD e CCDD 18 b) Substituição do atual modelo econômico de equilíbrio estático, que tem por base um forte apelo social, onde promove-se em grande escala a ajuda social, mas não um modelo de geração de empregos e de produção, que possa assegurar um crescimento sustentavelmente anual não inferior a 6%; c) Prioridade para a uma reforma social e de educação, permitindo uma redução das diferenças sociais e permitindo a formação de um importante setor de alta competência cultural e técnica. 2. Quanto aos itens de ordem internacional, eles se referem à necessidade a) Uma importante revisão do nosso relacionamento com o mercado financeiro e internacional; b) Uma formação de um ambiente internacional favorável; exigindo, para tanto, a consolidação do Mercosul e da Comunidade Sul-americana, tendo por base uma sólida, confiável e reciprocamente benéfica aliança estratégica do Brasil com seus parceiros comerciais. Tema 5: Indicadores sociais Dão informações sobre a qualidade de vida da população de um país. São exemplos de indicadores sociais: Esperança de vida da população ao nascer; Médicos e leitos hospitalares por habitante; Acesso a água potável e esgoto Taxa de alfabetização Quantidade média de anos na escola etc. Pró-reitoria de EaD e CCDD 19 Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Fonte: <http://www.odmbrasil.gov.br/os-objetivos-de-desenvolvimento-do-milenio>. Os indicadores sociais são meios utilizados para designar os países como sendo ricos (desenvolvidos), em desenvolvimento (economia emergente) ou pobres (subdesenvolvidos). Os organismos internacionais assim analisam os países: Expectativa de vida – é a média de anos de vida de uma pessoa em determinado país; Taxa de mortalidade – corresponde ao número de pessoas que morreram durante o ano; Taxa de mortalidade infantil – corresponde ao número de crianças que morrem antes de completar 1 ano; Taxa de analfabetismo – corresponde ao percentual de pessoas que não sabem ler e nem escrever; Renda Nacional Bruta (RNB) per capita – baseada na paridade de poder de compra dos habitantes; Saúde – refere-se à qualidade da saúde da população; Alimentação – refere-se à alimentação mínima que uma pessoa necessita, cerca de 2.500 calorias, e se essa alimentação é balanceada; Condições médico-sanitárias – acesso a esgoto, água tratada, pavimentação etc.; Pró-reitoria de EaD e CCDD 20 Qualidade de vida e acesso ao consumo – correspondem ao número de carros, computadores, televisores, celulares, acesso à internet entre outros. Vamos ver o Brasil em gráficos? Fonte: <http://www2.planalto.gov.br/acompanhe-o-planalto/caderno-destaques/edicoes- anteriores-lista-de-pdf/old/copy_of_brasil-em-numeros/novosindicadoressociais/novos- indicadores-sociais>. Pró-reitoria de EaD e CCDD 21 Fonte: <http://brasilgeografado.weebly.com/1/archives/02-2014/1.html>. Fonte: <http://alfanumericus.blogspot.com.br/2011/12/indicadores-sociais-do-ceara-muito- ser.html>. Pró-reitoria de EaD e CCDD 22 Fonte: <http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2013/11/29/um-em-cada-cinco- jovens-de-15-a-29-anos-nao-estuda-nem-trabalha-diz-ibge.htm>. Fonte: <http://marinasilva.org.br/programa/>. Pró-reitoria de EaD e CCDD 23 Fonte: < http://g1.globo.com/economia/noticia/2014/10/tres-em-cada-dez-brasileiras-ainda-nao- tem-rendimento-proprio-diz-ibge.html>. Pró-reitoria de EaD e CCDD 24 Fonte: <http://infograficos.oglobo.globo.com/economia/as-caracteristicas-dos-nem-nem.html>. Pró-reitoria de EaD e CCDD 25 Fonte: <https://fernandonogueiracosta.wordpress.com/2015/12/12/sis-2015-sintese-de- indicadores-sociais/>. Fonte: <http://brasildebate.com.br/direito-social-e-o-setor-privado-o-ensino-superior-no-brasil/>. Pró-reitoria de EaD e CCDD 26 Na Prática 1. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de um país é obtido através da média aritmética de três índices, cada um deles permitindo classificar o país em uma escala de 0 a 1. Os três índices classificam o país em termos do(a): a) número de óbitos por 1.000 habitantes, do percentual de pessoas abaixo da linha de pobreza e da participação infantil na força de trabalho. b) mortalidade infantil, da participação feminina na força de trabalho e do coeficiente de Gini. c) mortalidade infantil, do tempo de escolaridade e do Produto Interno Bruto. d) expectativa de vida ao nascer, do percentual de população urbana e do nível de instrução. e) expectativa de vida ao nascer, do tempo de escolaridade e da renda per capita. Resposta: letra E. 2. Uma economia pode ser competitivae, ao mesmo tempo, promover o desenvolvimento. Analise os itens abaixo e assinale a opção errada. a) Competitividade é a característica do que é competitivo. Em termos econômicos, a competitividade vem dos preços das mercadorias, qualidade, disponibilidade, prazo de entrega etc. b) Competitividade espúria é a competitividade obtida com o uso de recursos ilícitos e imorais. Pró-reitoria de EaD e CCDD 27 c) Competitividade autêntica é obtida com o uso adequado de recursos produtivos disponíveis e respeitando as leis trabalhistas, tributárias, ambientais etc. d) Competitividade é definida como os ganhos nas relações de comércio. Resposta: letra D. 3. Leia as frases a seguir sobre o IDH e classifique-as como verdadeiras (V) ou falsas (F). Em seguida, assinale a alternativa correta. I. O IDH foi desenvolvido em 1990 pelo economista Mahbub ul Haq, com a colaboração de Amartya Sen, com a finalidade de medir o crescimento da população dos países. II. Trata-se de um índice que considera o PIB per capta ou renda per capta, a expectativa de vida e a educação como fatores importantes para entender o nível de desenvolvimento humano de um país. III. Deve-se mencionar que o IDH inclui indicadores importantes, como o respeito pelos direitos humanos, a democracia e a desigualdade socioeconômica. IV. O IDH varia de 0 (nenhum desenvolvimento humano) até 1 (pleno desenvolvimento humano). V. Países com IDH de até 0,499 são de baixo desenvolvimento humano. De 0,5 até 0,799, de médio desenvolvimento, e acima de 0,8, de alto desenvolvimento. Opções: a) F, V, F, V, V b) F, F, F, V, V c) F, V, V, V, V Pró-reitoria de EaD e CCDD 28 d) F, V, F,F, F e) F, F, F, F, V Resposta: letra A. Síntese Estudamos os conceitos fundamentais de crescimento e desenvolvimento econômico, e a sua influência na concentração de renda. Analisamos a importância do Desenvolvimento Econômico e as políticas necessárias a sua implementação. Por final, observamos como as melhorias sociais se refletem nos indicadores sociais. Referências FERREIRA, Paulo W. Análise de Cenários Econômicos. Curitiba: InterSaberes, 2015. MICHELS, Erico. Fundamentos de Economia. Curitiba: InterSaberes, 2013. VASCONCELLOS, Marco A. S. Fundamentos de Economia. 2 ed. São Paulo: Saraiva. WESSELS, Walter. Economia. Tradução de Sara Gedanke. São Paulo: Saraiva, 1998. VASCONCELOS, Marco A. S.; PINHO, Diva B. P. (Orgs). Manual de Economia. 2 ed. São Paulo: Saraiva.
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