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Eletrotermofototerapia - Tens

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ESTIMULAÇÃO 
ELÉTRICA NERVOSA 
TRANSCUTÂNEA 
Transcutaneous Eletrical Nerve 
Stimulation - TENS 
Fisiologia da dor 
 Antes de falarmos da estimulação elétrica nervosa 
transcutânea (TENS), vamos fazer uma revisão dos 
aspectos periféricos e centrais da dor. 
Fisiologia da dor 
 Os nociceptores são geralmente terminações nervosas livres 
embebidas nos tecidos, com variações na densidade desses 
receptores em diferentes tecidos. As terminações nervosas 
livres são simplesmente terminações sem qualquer 
estrutura acessória associada, do que se encontra nas outras 
terminações nervosas sensitivas. As terminações nervosas 
livres têm um limiar de ativação relativamente alto e são 
sensíveis a estímulos que potencialmente lesam os tecidos, 
como estímulos mecânicos, térmicos, elétricos e químicos. 
 
Fisiologia da dor 
Fisiologia da dor 
 Vias ascendentes conduzindo informações nociceptivas para 
os centros superiores. Os aferentes nociceptivos primários 
(I) entram no corno dorsal onde fazem sinapse com 
neurônios de segunda ordem, que cruzam a linha média 
para ascender nas vias ântero-laterais (II). Alguns axônios 
terminam na formação reticular da ponte e bulbo encefálico 
(linhas tracejadas) enquanto outros axônios ascendem para 
o tálamo onde fazem sinapse com neurônios de terceira 
ordem (III) que ascendem para o córtex somatossensorial. 
 
TENS-Definição 
 É uma técnica de neuroestimulação sensorial superficial, de 
características não invasivas e não lesivas, (com eletrodos 
transcutâneos) utilizadas no tratamento da dor. 
 Apesar de a unidade de TENS poder provocar contrações 
musculares, seu principal uso, se não o único, é controlar a 
dor. 
 É uma corrente alternada de baixa frequência. 
Classificação da fibra nervosa 
 Na classificação geral as fibras são divididas nos tipos A e C, 
sendo as do tipo A subdivididas em alfa, beta, gama e 
delta. As fibras do tipo A são típicas dos nervos 
espinhais; as do tipo C são de pequeno diâmetro, não 
mielinizadas que conduzem impulsos com baixa velocidade. 
Classificação da fibra nervosa 
 As fibras nervosas aferentes do grupo III e IV 
transmitem principalmente a informação dolorosa. 
 
 As fibras do grupo I e II, que conduzem basicamente 
as informações de tato e pressão, possuem uma maior 
velocidade de condução. 
TEORIA DAS 
COMPORTAS 
Mecanismos de ação do 
TENS 
Teoria das Comportas 
 Nos anos 60, Melzack e Wall deram a conhecer o seu trabalho da 
teoria da porta da dor segundo a qual a entrada dos impulsos 
dolorosos no sistema nervoso central seria regulada por 
neurônios e circuitos nervosos existentes na substância 
gelatinosa (SG) nas colunas posteriores da medula espinhal, que 
funcionaria como um portão, permitindo, ou não, a entrada de 
impulsos dolorosos 
Teoria das Comportas 
 Esta teoria estabelece, que pela medula entram 
informações pelas fibras de grosso calibre (tato e 
pressão) e pelas fibras de fino calibre (sensação de dor). 
 Quem determina o que passa entre as fibras de grosso 
calibre e fibras de fino calibre é uma substância chamada 
Substância Gelatinosa de Rolando (Portão da dor) 
 
Teoria das Comportas 
 Se chega informação pelas fibras de grosso calibre, 
ocorrerá um efeito facilitatório sobre a Substância 
Gelatinosa (Portão da dor), gerando um mecanismo 
inibitório sobre as fibras de fino calibre (DOR) que 
fecha a “porta” para estimulação dolorosa. Se a informação 
for maior nas fibras de fino calibre (A-delta ou C) 
inibindo-a e abrindo a porta para a estimulação dolorosa. 
Teoria das Comportas 
Teoria das Comportas 
Teoria das Comportas 
Teoria das Comportas 
Teoria das Comportas 
PEPTÍDIOS OPIÓIDES 
ENDÓGENOS – LIBERAÇÃO DAS 
ENDORFINAS E ENCELALINAS 
Mecanismos de ação do 
TENS 
Peptídios opióides 
 A TENS estimula a produção de opióides (substâncias 
semelhantes ao ópio) naturais do próprio organismo 
(endógenos). Existem três famílias de opióides endógenos – as 
encefalinas, endorfinas e dinorfinas. Os neurônios que contêm e 
utilizam esses opióides têm claramente distribuições distintas no 
cérebro e medula espinhal e têm papéis diferentes a 
desempenhar na modulação da transmissão da dor. 
Características dos Geradores de TENS 
Dor aguda X Dor crônica 
 Estímulos de baixa intensidade e alta frequência (TENS 
convencional) estimulam as fibras grossas mielínicas A-
beta, fechando a comporta para a transmissão dos impulsos 
nociceptivos. 
 Estímulos de alta intensidade e baixa frequência (TENS 
acupuntura e Burst) causam liberação de peptídios opioides 
endógenos que se ligam aos respectivos receptores e inibem 
a nocicepção. 
 
Modos (Tipos) De TENS 
 Convencional 
 Acupuntura 
 Breve e tenso 
 Burst (Trem de pulsos) 
 VIF 
TENS - Convencional 
 Freqüência de pulso: ALTA (50 a 100 Hz) 
 Duração do pulso: 20 a 80 µs (estreito) 
 Intensidade: Confortável 
 Mínimo 40’ a 50’ 
 Início do alívio: 20’ 
 Duração do alívio: 20’ á 2 hs (curto) 
 Sensação: Ligeiro formigamento ou parestesia sem 
contração muscular 
 Utilizado em dores agudas 
TENS Acupuntura 
 Freqüência de pulso: BAIXA (1 a 4 Hz) 
 Duração do pulso: 150 a 230 µs (largo) 
 Intensidade: Moderada ou forte 
 Mínimo 45’ 
 Início do alívio: 20’ à 30’ até 1 hora 
 Duração do alívio: 2 a 6 hs 
 Sensação: Contrações musculares rítmicas (visíveis) 
 Utilizado em dores crônicas 
TENS Breve e Intenso 
 Freqüência de pulso: ALTA (100 a 150 Hz) 
 Duração do pulso: 150 a 250 µs (largo) 
 Intensidade: “Forte” 
 Mínimo 15’ a 20’ 
 Início do alívio: 10’ á 15’ 
 Duração do alívio: Pequena, apenas durante a estimulação 
 Sensação: Fasciculações musculares não rítmicas, ou 
contrações tetânicas 
 Utilizada para alívio imediato (antes de procedimentos 
dolorosos como mobilizações articulares, massagem 
transversa profunda, etc) 
TENS Burst ou Trens De Pulso 
 Freqüência de pulso:ALTA (100 Hz) 
 Frequência de modulação - 1 a 4 Hz - (Freqüência dos 
trens de pulso) 
 Duração do pulso: 200 µs (largo) 
 Intensidade: Variável de forte a fraco 
 Mínimo 40’ 
 Início do alívio: 10’a 30’ 
 Duração do alívio: 20’à 6 hs 
 Sensação: Contrações musculares rítmicas, acompanhadas 
de parestesias 
 Utilizada em casos subagudos e crônicos, ou para 
estimulação muscular 
Tens VIF – Processo de acomodação 
 Com relação ao processo de acomodação, pode-se dizer 
que, em resposta a quase todos os tipos de estímulos, as 
células podem detectar o percentual de mudança de um 
sinal em varias intensidades de estímulo. 
Tens VIF – Processo de acomodação 
 Em nível celular, isso quer dizer que as células-alvo sofram 
um processo de acomodação ou dessensibilização, de forma 
que quando são expostas a um estímulo de longa duração, 
sua resposta a este estímulo diminua. Desse modo, a célula 
ajusta reversivelmente sua sensibilidade ao estímulo 
Tens VIF 
 Frequência – EX: varredura automática; decrescendo de 247 
Hz a 1 Hz e crescendo de 1 Hz a 247 Hz passando por todas 
as frequências intermediárias. 
 Duração do pulso: EX: varredura automática; crescendo de 
50 µs a 500 µs e decrescendo de 500 µs a 50 µs, passando 
por todas as larguras de pulso intermediárias. 
 Intensidade: Alta, no limite do suportável; podecausar 
contrações musculares tetonizantes ou fasciculações não 
ritmadas. 
 
 
Técnicas De Aplicação - Colocação dos Eletrodos 
 Como regra geral, alguns princípios devem ser seguidos 
quanto à colocação dos eletrodos, inclusive quanto ao seu 
número dois ou mais: 
 Sobre o nervo mais superficial e proximal a dor; 
 Sobre o dermátomo doloroso ou adjacente; 
 Acima e abaixo ou ambos os lados da zona dolorosa; 
 Sobre o ponto gatilho. 
 
 
Eletrodos Paralelos 
Eletrodos na posição 
paralela para o tratamento 
de lombalgia. 
 
Pode-se usar dois 
eletrodos grandes ou 
quatro pequenos 
 
 
Eletrodos Transversais 
Eletrodos na posição 
transversa para o 
tratamento de bursite. 
 
 
Eletrodos Longitudinais 
Eletrodos na posição longitudinal para o tratamento de 
tendinite na região do cotovelo e torcicolo. 
 
 
Eletrodos cruzados 
Aplicação tetrapolar cruzada. Lombalgia bem localizada e 
profunda e posição dos eletrodos indicado para artrose, lesão 
ligamentar e de menisco. 
 
 
Eletrodos Posição Mista – Trajeto da Dor 
Eletrodos distribuídos no trajeto da dor, sendo que um dos 
eletrodos deve estar localizado sobre a proeminência da raiz 
nervosa na região paravertebral. 
CrioTens 
CrioTens 
 A associação entre as modalidades analgésicas não-
invasivas CRIO e TENS, atenua significativamente os 
efeitos produzidos pela TENS. Tal fato se justifica pela 
redução da velocidade de condução nervosa promovida 
pelo gelo. 
 
CrioTens 
 A utilização da CRIO associada a TENS contrapõe o efeito 
estimulativo da TENS, pois reduz as ações terapêuticas da 
TENS isolada, além de reduzir a sensibilidade tátil, 
dificultando a percepção da intensidade ideal a ser 
aplicada pela TENS. 
 
InfraTens 
InfraTens 
 Considerando que a corrente elétrica modula 
fisiológicamente os impulsos elétricos nervosos podendo 
inclusive abolir momentaneamente a sensibilidade cutânea, 
a aplicação simultânea de calor e corrente analgésica 
(TENS) pode resultar em grave queimadura 
Indicações 
 Dores Pós-Operatórias 
 Dores cervicais; Cervicobraquialgias 
 Dores Lombares; Ciatalgias 
 Dores de Cabeça, Face, Dentais e de ATM 
 Dores Articulares, Artrites, Bursites, Luxações e Entorses 
 Dores Musculares, Contusões, Miosites, Tendinites, 
Miofaciais 
 Dores de Câncer 
 Dores Viscerais Abdominais 
 Dores nas Costas e Torácicas 
 Dores no Coto de Amputação e em Membros Fantasmas 
 Dores Talâmicas e das Lesões Medulares

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