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36175088 LumineV4 Modulo Cabeamento

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Todo o empenho foi feito na elaboração deste programa. Neste esforço incluem-se o desenvolvimento, a pesquisa, os testes das teorias e os resultados 
para garantir a sua efetividade. No entanto, os autores, a S3ENG e os distribuidores não assumem garantias de nenhuma espécie, expressas ou implícitas, 
pela utilização dos resultados deste programa ou do material escrito contido neste manual. A responsabilidade e o risco quanto aos resultados e 
desempenho do programa são assumidos pelo usuário, o qual deverá testar toda a informação antes da sua efetiva utilização. 
A S3ENG reserva o direito de mudar o produto sem prévio aviso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AltoQi® Lumine é marca registrada de S3ENG – Tecnologia Aplicada à Engenharia S.A. Outras marcas ou nomes de produtos são marcas registradas de 
seus respectivos proprietários. 
 
Todos os direitos autorais e de reprodução total ou parcial estão reservados para a 
S3ENG – Tecnologia Aplicada à Engenharia S.A. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Florianópolis, Abril de 2008. 
Impresso no Brasil. 
Apresentação 
Este roteiro tem por finalidade apresentar ao usuário as principais características do Módulo Cabeamento do AltoQi Lumine V4. Este módulo agrega ao 
AltoQi Lumine V4 recursos para a elaboração de projetos de infra-estrutura para instalações em cabeamento estruturado e de telefonia fixa. O projeto de 
Cabeamento estruturado engloba todos os sistemas em baixa tensão utilizados em instalações comerciais e residenciais. Embora utilize conceitos de 
fiação e dimensionamento bastante simples, demanda um grande volume de indicações que devem ser colocadas no projeto para indicar a origem e 
destino de cada cabo da instalação. Pode-se citar entre as redes que podem ser atendidas por esse sistema: Alarme, TV a cabo, Dados, Telefonia, entre 
 outros. 
Esse conceito prevê que o lançamento de pontos (tomadas) em uma edificação deve atender a múltiplas funções, ou seja, uma tomada designada 
inicialmente com a função de ser um ponto de dados para uma rede de computadores, pode ser modificada facilmente através da mudança de conexões 
em um quadro, para que a mesma tomada passe a atender a rede telefônica, por exemplo. 
Neste documento, é feita criação de um projeto exemplo, desde o lançamento dos pontos até a finalização das pranchas. Cabe lembrar que este tutorial 
aborda um projeto exemplo de forma puramente didática, atendo-se principalmente às características de utilização do sistema, sem se preocupar com 
certos pontos reais de projeto. Não se trata, aqui, de um roteiro acerca de como se lançar convenientemente um projeto, mas sim de como utilizar as 
ferramentas fornecidas pelo programa. 
Para obter informações adicionais, pode-se consultar a documentação eletrônica do programa, acessando o botão na barra de ferramentas principal. 
 
Índice 
1. Apresentação..................................................................................................................................................................... 1 
1.1 Exemplo 1: Cabeamento estruturado...................................................................................................................................................... 1 
1.2 Exemplo 2: Telefonia fixa.......................................................................................................................................................................... 1 
2. Leitura preliminar .............................................................................................................................................................. 2 
2.1 Conceitos iniciais de CAD........................................................................................................................................................................ 2 
2.2 A janela do CAD ....................................................................................................................................................................................... 2 
2.3 Janela de visualização ............................................................................................................................................................................. 3 
2.4 Gravação .................................................................................................................................................................................................. 5 
2.5 Tipos de CAD ........................................................................................................................................................................................... 6 
2.6 Espaço de trabalho .................................................................................................................................................................................. 8 
2.7 Entrada de comandos............................................................................................................................................................................ 11 
2.8 Propriedades de desenho...................................................................................................................................................................... 14 
2.9 Níveis....................................................................................................................................................................................................... 15 
2.10 Perfis de níveis........................................................................................................................................................................................ 17 
2.11 Seleção ................................................................................................................................................................................................... 19 
2.12 Precisão do desenho ............................................................................................................................................................................. 21 
2.13 Impressão ............................................................................................................................................................................................... 28 
3. Conceitos importantes.................................................................................................................................................... 31 
3.1 Filosofia de trabalho ............................................................................................................................................................................... 31 
3.2 Visão unifilar............................................................................................................................................................................................ 31 
3.3 Estrutura do projeto................................................................................................................................................................................ 31 
3.4 Tipos de projeto...................................................................................................................................................................................... 32 
3.5 Definição: Caixa (ou Conexão) .............................................................................................................................................................. 33 
3.6 Definição: Quadro .................................................................................................................................................................................. 33 
3.7 Definição: Equipamento.........................................................................................................................................................................34 
3.8 Definição: Conduto................................................................................................................................................................................. 34 
3.9 Definição: Ponto ..................................................................................................................................................................................... 35 
3.10 Definição: Ligação.................................................................................................................................................................................. 35 
3.11 Definição: Esquema ............................................................................................................................................................................... 35 
3.12 Definição: Item........................................................................................................................................................................................ 36 
3.13 Definição: Peça....................................................................................................................................................................................... 36 
3.14 Definição: Lista de materiais .................................................................................................................................................................. 37 
3.15 Definição: Circuito .................................................................................................................................................................................. 38 
3.16 Definição: Condutor ............................................................................................................................................................................... 39 
4. Exemplo 1: Cabeamento estruturado ............................................................................................................................ 40 
4.1 Preparação do projeto ........................................................................................................................................................................... 40 
4.2 Criando o projeto.................................................................................................................................................................................... 40 
4.3 Gravando a planta do pavimento Térreo............................................................................................................................................... 41 
4.4 Eliminando elementos desnecessários ................................................................................................................................................. 43 
4.5 Posicionando a planta do pavimento .................................................................................................................................................... 44 
4.6 Convertendo a escala do pavimento..................................................................................................................................................... 45 
4.7 Conferindo a conversão da escala ........................................................................................................................................................ 46 
4.8 Gravando a planta do pavimento Superior ........................................................................................................................................... 47 
4.9 Eliminando elementos desnecessários ................................................................................................................................................. 47 
4.10 Posicionando a planta do pavimento .................................................................................................................................................... 48 
4.11 Convertendo a escala do pavimento..................................................................................................................................................... 49 
4.12 Conferindo a conversão da escala ........................................................................................................................................................ 50 
4.13 Gravando o DXF do Superior................................................................................................................................................................. 50 
4.14 Conferindo a preparação do desenho .................................................................................................................................................. 51 
4.15 Final da lição........................................................................................................................................................................................... 52 
5. Pontos no pavimento Térreo .......................................................................................................................................... 54 
5.1 Iniciando o pavimento Térreo................................................................................................................................................................. 54 
5.2 Lançamento dos pontos ........................................................................................................................................................................ 55 
5.3 Inserindo o rack ...................................................................................................................................................................................... 61 
5.4 Lançamento das caixas de passagem.................................................................................................................................................. 65 
5.5 Lançamento dos condutos .................................................................................................................................................................... 68 
5.6 Espelhando o lançamento ..................................................................................................................................................................... 75 
5.7 Final da lição........................................................................................................................................................................................... 77 
6. Entrada e fiação............................................................................................................................................................... 78 
6.1 Lançamento das eletrocalhas................................................................................................................................................................ 78 
6.2 Lançando o quadro de equipamentos .................................................................................................................................................. 85 
6.3 Lançando o quadro de entrada ............................................................................................................................................................. 87 
6.4 Completando as eletrocalhas ................................................................................................................................................................ 89 
6.5 Associando os quadros ......................................................................................................................................................................... 92 
6.6 Definindo as ligações ............................................................................................................................................................................. 93 
6.7 Fiação e dimensionamento....................................................................................................................................................................95 
6.8 Dimensionando os equipamentos......................................................................................................................................................... 96 
6.9 Dimensionamento dos quadros............................................................................................................................................................. 97 
6.10 Dimensionando os condutos ................................................................................................................................................................. 97 
6.11 Final da lição........................................................................................................................................................................................... 98 
7. Pavimento Superior....................................................................................................................................................... 100 
7.1 Iniciando o pavimento Superior ........................................................................................................................................................... 100 
7.2 Copiando para o pavimento Superior.................................................................................................................................................. 101 
7.3 Inserindo a caixa de passagem........................................................................................................................................................... 102 
7.4 Ligando com o pavimento inferior ....................................................................................................................................................... 103 
7.5 Associando os quadros ....................................................................................................................................................................... 104 
7.6 Definindo as ligações ........................................................................................................................................................................... 105 
7.7 Fiação e dimensionamento.................................................................................................................................................................. 106 
7.8 Final da lição......................................................................................................................................................................................... 106 
8. Pranchas finais .............................................................................................................................................................. 107 
8.1 Gerando esquemas lógicos................................................................................................................................................................. 107 
8.2 Gerando detalhes dos equipamentos ................................................................................................................................................. 107 
8.3 Gerando legendas................................................................................................................................................................................ 108 
8.4 Gerando o esquema vertical................................................................................................................................................................ 108 
8.5 Gerando o Mapa de Cabos ................................................................................................................................................................. 109 
8.6 Lista de materiais do projeto................................................................................................................................................................ 109 
8.7 Gerando pranchas................................................................................................................................................................................ 110 
8.8 Finalizando as pranchas ...................................................................................................................................................................... 111 
8.9 Final da lição......................................................................................................................................................................................... 112 
9. Exemplo 2: Telefonia fixa.............................................................................................................................................. 113 
9.1 Projeto exemplo.................................................................................................................................................................................... 113 
9.2 Pavimento Térreo.................................................................................................................................................................................. 114 
9.3 Lançamento dos pontos ...................................................................................................................................................................... 114 
9.4 Inserindo as extensões......................................................................................................................................................................... 117 
9.5 Inserindo as demais tomadas.............................................................................................................................................................. 118 
9.6 Lançamento dos condutos .................................................................................................................................................................. 118 
9.7 Espelhando o lançamento ................................................................................................................................................................... 121 
9.8 Inserindo o quadro geral ...................................................................................................................................................................... 122 
9.9 Inserindo o quadro de entrada ............................................................................................................................................................ 124 
9.10 Completando o lançamento................................................................................................................................................................. 126 
9.11 Final da lição......................................................................................................................................................................................... 126 
10. Demais pavimentos ................................................................................................................................................... 128 
10.1 Copiando para o pavimento Tipo 1 ..................................................................................................................................................... 128 
10.2 Inserindo a caixa de passagem........................................................................................................................................................... 128 
10.3 Ligando com o pavimento inferior ....................................................................................................................................................... 130 
10.4 Copiando para os demais pavimentos................................................................................................................................................ 131 
10.5 Inserindo os demais quadros de distribuição .....................................................................................................................................131 
10.6 Renumerando os elementos do projeto .............................................................................................................................................. 133 
10.7 Associando os quadros ....................................................................................................................................................................... 134 
10.8 Associando os ramais livres................................................................................................................................................................. 135 
10.9 Final da lição......................................................................................................................................................................................... 137 
11. Finalização do projeto............................................................................................................................................... 138 
11.1 Fiação e dimensionamento.................................................................................................................................................................. 138 
11.2 Dimensionando os circuitos do projeto............................................................................................................................................... 138 
11.3 Dimensionamento dos quadros........................................................................................................................................................... 139 
11.4 Dimensionando os condutos ............................................................................................................................................................... 139 
11.5 Gerando o esquema vertical................................................................................................................................................................ 140 
11.6 Gerando legendas................................................................................................................................................................................ 142 
11.7 Lista de materiais do projeto................................................................................................................................................................ 142 
11.8 Gerando pranchas................................................................................................................................................................................ 143 
11.9 Gerando as pranchas........................................................................................................................................................................... 143 
11.10 Final da lição....................................................................................................................................................................................... 145 
12. Critérios para o projeto telefônico ........................................................................................................................... 147 
12.1 Dimensionamento dos condutores...................................................................................................................................................... 147 
12.2 Dimensionamento dos condutos......................................................................................................................................................... 147 
13. Critérios para o projeto de cabeamento estruturado.............................................................................................. 150 
13.1 Nomenclatura dos elementos de um projeto de cabeamento estruturado ....................................................................................... 150 
13.2 Dimensionamento dos condutores...................................................................................................................................................... 153 
13.3 Dimensionamento dos equipamentos................................................................................................................................................. 153 
13.4 Dimensionamento dos condutos......................................................................................................................................................... 153 
APRESENTAÇÃO 1
1. Apresentação 
O Módulo Cabeamento agrega ao AltoQi Lumine V4 recursos para a elaboração de projetos de infra-estrutura para instalações em cabeamento 
estruturado e de telefonia fixa. O projeto de Cabeamento estruturado engloba todos os sistemas em baixa tensão utilizados em instalações comerciais e 
residenciais. Pode-se citar entre as redes que podem ser atendidas por esse sistema: Alarme, TV a cabo, Dados, Telefonia, entre outros. 
Esse conceito prevê que o lançamento de pontos (tomadas) em uma edificação deve atender a múltiplas funções, ou seja, uma tomada designada 
inicialmente com a função de ser um ponto de dados para uma rede de computadores, pode ser modificada facilmente através da mudança de conexões 
em um quadro, para que a mesma tomada passe a atender a rede telefônica, por exemplo. 
Além disso, pode-se também elaborar projetos telefônicos convencionais conforme previsto nas normas brasileiras de Projetos Telefônicos Prediais, ou 
seja, lançando apenas a rede telefônica, utilizando-se os elementos inerentes a esta. 
Nesta documentação, são apresentados dois projetos exemplo, um deles utilizando os conceitos de cabeamento estruturado e outro de telefonia fixa 
convencional. 
9 Caso você ainda não tenha tido contato com outros programas AltoQi, é fundamental a leitura do capítulo "Leitura preliminar", que trata 
dos conceitos fundamentais de CAD, antes de prosseguir. 
1.1 Exemplo 1: Cabeamento estruturado 
Como primeiro exemplo, será elaborado o projeto de infra-estrutura para instalações em cabeamento estruturado de uma edificação comercial de dois 
pavimentos, supondo a utilização do prédio por uma única empresa e compreendendo as instalações para telefonia e rede de computadores. Em cada 
tomada, será suposto que um ponto será utilizado para telefonia e o outro para dados. 
 
Lançamento do pavimento Térreo 
1.2 Exemplo 2: Telefonia fixa 
O segundo projeto exemplo, que também será desenvolvido passo a passo, procura demonstrar a aplicação do AltoQi Lumine na elaboração de projetos 
de telefonia fixa convencional, neste caso em um edifício residencial de oito pavimentos. Esse mesmo projeto poderia ser elaborado utilizando a rede de 
Cabeamento Estruturado. Ao optar pela rede Telefônica, instrui-se o programa a dimensionar e exibir o projeto de acordo com as normas da TELEBRÁS. 
Lançamento do pavimento Térreo 
LEITURA PRELIMINAR 2
2. Leitura preliminar 
2.1 Conceitos iniciais de CAD 
Antes de iniciar a execução deste tutorial, você deve estar familiarizado com alguns conceitos importantes relativos à utilização do ambiente de CAD do 
programa. Usuários de outros programas CAD, como, por exemplo, o AutoCAD, podem notar diversas similaridades, mas devem cuidar com as diferenças 
existentes entre os dois tipos de programa. Usuários de outros programas da linha AltoQi (AltoQi Eberick, programa para projeto de estruturas em concreto 
armado, e AltoQi Formas, programa para desenho de plantas de forma para concreto armado) vão notar o uso da mesma filosofia no ambiente CAD e 
podem dispensar esta leitura preliminar. 
9 Esta parte conceitual é muito importante e deve ser lida com atenção. Outras referências serão feitas quando necessário. 
2.2 A janela do CAD 
Acessando-se uma janela de CAD no ambiente do Lumine, seja esta uma entrada gráfica ou um detalhamento, existem diversos elementos comuns a 
serem utilizados pelo usuário. Trata-se de uma janela de CAD típica. 
 
Janela de CAD (entrada gráfica) 
Observa-se, nesta janela, os seguinteselementos: 
ƒ Área de desenho: região interna da janela, destinada à exibição do conteúdo do CAD e na qual são executados os comandos. Dentro desta 
região, o comportamento do mouse é alterado, passando a executar funções de CAD (seleção, comandos, etc.) 
ƒ Menus (topo da janela): os menus do programa situam-se sempre no topo da janela do aplicativo (e não na janela de CAD, que é uma 
janela “filha” do aplicativo). O conteúdo dos menus varia dinamicamente, dependendo da janela atual, ou seja, os menus específicos do CAD 
estarão acessíveis apenas quando esta for a janela corrente. 
 
Barra de menus 
ƒ Barra de ferramentas: a janela do CAD possui uma barra de ferramentas própria (além da barra de ferramentas principal, situada tanto no 
topo da janela do aplicativo como abaixo da área de desenho), contendo duas linhas no topo e uma linha na base, com uma série de funções 
específicas: 
- caixas de seleção para perfil de nível, nível, cor e tipo de linha: definem as propriedades de desenho correntes para o CAD 
LEITURA PRELIMINAR 3
 
Propriedades de desenho correntes 
- escala atual: define a escala atual do desenho. Dependendo do tipo de CAD, pode ser uma caixa de seleção ou uma informação fixa. 
 
Escala de desenho correntes 
- botões de função: dispõe-se botões para acesso a certas ferramentas globais do CAD. Na seqüência, tem-se acesso aos seguintes comandos: 
Manipular-Desfazer, Manipular-Refazer, Níveis de desenho, Ferramentas-Ortogonal e Ferramentas-Filtrar desenhos. 
- linha de comando: área na qual podem ser digitados mnemônicos para acesso aos comandos e onde são digitadas quaisquer informações 
requisitadas pelos comandos (coordenadas, distâncias, etc.). Não é necessário posicionar o cursor no campo antes de começar a digitar; qualquer 
tecla pressionada é imediatamente refletida na linha de comando. 
 
Linha de comando 
- coordenadas (abaixo da área de desenho): indica a coordenada corrente do cursor. 
- botões de captura: servem para definir o tipo de captura corrente do CAD. Para mais informações. 
ƒ Barras de ferramentas: na janela de CAD posiciona-se uma série de barras de ferramentas (conjuntos de botões). Cada uma delas agrupa 
botões para o acesso aos comandos mais comuns. Dependendo do tipo de janela atual, podem estar ativas barras diferentes. 
 
Exemplo de barras de ferramentas 
2.3 Janela de visualização 
Um sistema de CAD, diferentemente de outros tipos de programas de desenho, não trabalha limitado a um tamanho físico de folha, mas sim em um 
espaço virtual e ilimitado. Em um CAD, pode-se trabalhar com qualquer porção ( zoom ) do desenho, sem limite de ampliação, ou também afastar o 
desenho, sem nenhum limite. Independentemente do tamanho do desenho ou mesmo de seu posicionamento, existe uma janela de visualização, que irá 
definir o conteúdo da janela de CAD. 
LEITURA PRELIMINAR 4
 
Comando Zoom 
A manipulação da janela de visualização é feita por uma série de ferramentas de zoom , contidas no menu "Visualizar" e na barra de ferramentas 
"Visualização". Abaixo segue um pequeno resumo destas ferramentas: 
Ferramentas de visualização 
Uma característica importante dos comandos de visualização é que estes podem ser utilizados durante a execução de outros comandos, sem afetá-los. 
Por exemplo, executando o comando Construir-Linha , a seguinte seqüência é válida: 
ƒ O programa pede o ponto inicial (“Linha - Primeiro ponto >”). Suponha-se que se deseja posicionar o ponto em certa parte do desenho com 
o auxílio do mouse ; 
Botão Menu Tecla Função 
 
Zoom F5 - seleciona uma janela de visualização através de coordenadas 
 
Zoom Anterior F6 - retorna à última janela selecionada 
 
Enquadrar Alt-F7 - enquadra todos os elementos de desenho na janela 
 Centrar F4 - desloca a janela de visualização de forma a colocar o ponto 
selecionado em seu centro 
 
Deslocar - desloca a janela de visualização de forma dinâmica 
 
Afastar F2 - afasta a janela em 20% 
 
Aproximar Alt-F2 - aproxima a janela em 20% 
 
Atualizar F7 - apenas redesenha a tela, sem alterar a posição da janela 
 Gravar zoom Alt-F3 - memoriza a janela atual 
 Restaurar zoom F3 - retorna à janela gravada com o comando Gravar zoom 
 à Direita Ctrl-Seta à Dir. - desloca a janela 20% para a esquerda 
 à Esquerda Ctrl-Seta à Esq. - desloca a janela 20% para a direita 
 Abaixo Ctrl-Seta Abaixo - desloca a janela 20% para cima 
 Acima Ctrl-Seta Acima - desloca a janela 20% para baixo 
LEITURA PRELIMINAR 5
ƒ Pode-se pressionar <F5> para acessar o comando Zoom. Com isto, a mensagem (“Linha - Primeiro ponto >”) é substituída por (“Zoom - 
Primeiro ponto >”). Pode-se selecionar o primeiro ponto da janela sem que este ponto defina a linha; 
ƒ O programa pede o segundo ponto da janela de visualização (“Zoom - Segundo ponto >”). Ao definir o ponto, a janela de visualização é 
alterada e o programa volta a pedir o ponto inicial da linha (“Linha - Primeiro ponto >”); 
ƒ Pode-se informar o primeiro ponto da linha (caso a nova janela de visualização esteja adequada) ou alterar novamente o zoom com 
quaisquer dos comandos de visualização; 
ƒ Informado o primeiro ponto, o programa passa a pedir o segundo (“Linha - Segundo ponto >”). Mais uma vez, pode-se informar o ponto 
(caso a janela de visualização esteja adequada) ou alterar novamente o zoom com quaisquer dos comandos de visualização. 
9 Quando é utilizado outro comando que não um do menu Visualizar (por exemplo, Apagar ou Linha), o comando atual é imediatamente 
cancelado. 
2.4 Gravação 
Com exceção das janelas de entrada gráfica, que pertencem ao projeto e portanto são gravadas juntamente com ele, as demais são geradas e devem ser 
gravadas separadamente. 
Para gravar o conteúdo da janela atual em um arquivo, basta acessar o comando Projeto-Salvar arquivo. O programa irá exibir um diálogo padrão do 
Windows, solicitando o nome do arquivo a ser gravado. Preferencialmente, deve-se adotar a extensão sugerida pelo programa. A seguir, é apresentado um 
diálogo no qual pode-se informar um título para o arquivo. Caso seja pressionado o botão “OK”, o programa guardará a informação do nome e da 
localização do arquivo no projeto, para posterior acesso. 
 
Título para o arquivo gravado 
Uma vez que o arquivo seja gravado, seu nome aparecerá na barra de título. Acessando-se novamente o comando "Projeto-Salvar arquivo", o programa 
gravará o mesmo arquivo sem solicitar novamente o nome. Caso se deseje gravar o arquivo com outro nome, deve-se utilizar o comando Projeto-Salvar 
arquivo como. 
 Tipos de arquivo 
Quando uma janela de CAD é gravada, pode-se abrí-la posteriormente mantendo todas as suas características. Janelas de detalhamento ainda serão 
editáveis e as de pranchas serão gravadas em conjunto. Exatamente por isso, não é possível gravar janelas de croqui. 
O programa cria vários arquivos, com extensões diferentes, tendo cada um a sua finalidade. É gerado um arquivo principal e vários arquivos secundários 
para reter informações, garantir segurança ao usuário, gravar pranchas e detalhamentos, etc. 
Arquivos do projeto 
ƒ Arquivos .PRE 
O arquivo principal apresenta extensão .PRE e refere-se ao projeto elétrico que está sendo realizado, contendo todas as informações de lançamento e 
dimensionamento, caso o projeto já tenha sido dimensionado. Esse arquivo é gerado no instante da primeira gravação e substituído após cada 
salvamento. Para salvar o projeto, utiliza-se o comando Projeto-Salvar e para salvá-lo com outro nome utiliza-se o comando Projeto-Salvar como. 
Arquivos de segurança 
Para garantir a segurança do trabalho realizado pelo usuário, evitando que esse seja totalmente perdido em casos de erros ou alterações indesejadas, o 
programa gera outros dois arquivos, denominados arquivos de segurança. Esses arquivos apresentam extensão .SAV e .BAK e são criados em momentosdistintos do trabalho: 
ƒ Arquivos .SAV 
Os arquivos com a extensão .SAV são gerados no momento em que o projeto é aberto. Caso o arquivo .PRE seja aberto com sucesso, uma cópia desse 
arquivo original é criado, com a extensão .SAV. Após aberto, subseqüentes gravações não afetarão o arquivo SAV, até que o projeto seja fechado e aberto 
novamente. Como a cópia é efetuada apenas quando a leitura é finalizada com sucesso, isto garante que a cópia gravada como SAV seja aberta sem 
problemas. 
ƒ Arquivos .BAK 
LEITURA PRELIMINAR 6
Os arquivos com a extensão .BAK são gerados no momento em que o projeto é salvo. A mais nova atualização é salva como .PRE no caso do Lumine, e o 
arquivo anterior torna-se um arquivo com extensão .BAK. Com isso, tem-se, a cada instante, um arquivo .PRE, que armazena o conteúdo do projeto no 
momento da última gravação, e um arquivo .BAK, que armazena o conteúdo do projeto no momento da penúltima gravação. Se o intervalo entre as 
gravações for pequeno, o conteúdo do arquivo .BAK será praticamente o mesmo do arquivo .PRJ . 
9 Os arquivos de segurança também são gerados para os arquivos .CAD, e .PRC citados a seguir. As extensões adotadas são, 
respectivamente, .CAD-SAV e .CAD-BAK, .PRC-SAV e .PRC-BAK. A funcionalidade é exatamente a mesma da utilizada para os arquivos 
de projeto. 
Arquivos vinculados ao projeto 
Todos os desenhos gerados (diagramas, detalhamentos, pranchas, etc) não são vinculados a este. Caso não sejam alterados, é possível simplesmente 
fechá-los, pois podem ser gerados novamente mais tarde. Caso seja feita alguma edição pelo usuário, o desenho deve ser gravado como um arquivo 
externo. Esses desenhos são gravados em arquivos separados, mas podem ser associados ao projeto, de tal forma que sejam acessados diretamente a 
partir da Janela de Projeto. 
Nesses tipos de arquivo, após a gravação do arquivo propriamente dito, os programas exibem um diálogo que permite vincular o arquivo recém-gravado 
ao projeto ou a um dos seus pavimentos. 
ƒ Arquivos .PRC 
Os arquivos .PRC são os arquivos de pranchas, gerados através do comando Gerar pranchas e gravados através do comando Projeto - Salvar arquivo. 
Esses arquivos contém informações de elementos já detalhados, constituindo uma prancha e armazenados na Janela de Projeto. 
Se for definido que o arquivo está vinculado ao projeto, este será armazenado na pasta "Prancha" da janela de projeto. Ao definir que o arquivo está 
vinculado ao pavimento, ele será armazenado junto ao pavimento correspondente. 
ƒ Arquivos .CAD 
Existem algumas telas de visualização de desenhos fornecidas pelo programa, tais como: 
ƒ Lumine: diagramas unifilares e multifilares, prumada, quadro de cargas, etc... 
ƒ Módulo Cabeamento: diagrama esquemático de racks, detalhe dos equipamentos, esquema lógico, etc... 
A partir dessas telas de desenhos, é possível gerar arquivos com extensão .CAD, os quais são armazenados na pasta "Arquivos" da Janela de Projeto ou 
sob o item do pavimento. 
Arquivos .DXF 
Todos os desenhos fornecidos pelo programa em ambiente CAD podem ser gravados como .DXF, para edição em outro programa de CAD ou 
armazenamento para trabalho futuro. Para gerar um .DXF, acesse o comando Ferramentas - gravar DXF. 
Ao gerar um arquivo com extensão .DXF, os desenhos são convertidos para elementos simples, ou seja, uma cota, por exemplo, passa a não possuir mais 
informações de dimensão, passando a ser apenas linha e textos. 
Arquivos .TXT 
Todos os relatórios gerados pelo programa através do comando Projeto - Salvar arquivo, podem ser gravados com extensão .TXT para serem lidos 
posteriormente em um editor de texto. Arquivos .TXT são exportados e podem ser incluídos no Lumine para posterior leitura. Da mesma forma que os 
arquivos anteriores, esses também podem estar vinculados ao projeto (sendo armazenados na pasta "Arquivos") ou ao pavimento. 
Arquivos não vinculados ao projeto 
Arquivos não vinculados ao projeto são gravados no disco rígido, mas não são armazenados na janela de projeto. Assim, tem-se: 
Arquivo .CRQ 
Ao exportar um croqui, através do comando Estrutura - Exportar croqui, esse é gravado com extensão .CRQ. Essa extensão é somente utilizada no 
processo de importação e exportação de croqui.. 
O arquivo pode ser utilizado apenas através do comando Estrutura - Importar croqui 
Arquivos .BMP 
Os arquivos .BMP são utilizados apenas para exportação do pórtico 3D em formato Windows Bitmap, através do comando Projeto - Salvar arquivo. Os 
programas não realizam a leitura de arquivos com essa extensão. 
Arquivos .DXF 3D 
O desenho do pórtico em 3D gerado pelo programa através do comando Visualizar-Exportar DXF 3D, também é gravado com a extensão .DXF, mas não é 
vinculado ao projeto. Isto ocorre porque esse é um desenho tridimensional que representa o modelo no espaço e não pode ser aberto pelo próprio 
Lumine. 
2.5 Tipos de CAD 
No programa existe uma série de funções que são executadas a partir de representações gráficas (janelas de CAD). Estas janelas seguem fundamentos 
padrões de CAD como, por exemplo, separação do desenho em níveis, controle de visualização, ferramentas de captura, entre outros. Devido à grande 
diversidade de tarefas que são desempenhadas dentro do sistema, existem uma série de especializações, gerando tipos diferentes de janelas CAD. 
Enquanto algumas janelas funcionam apenas como área de desenho, outras possuem funções específicas para lançamento dos elementos elétricos. 
Os tipos de janelas CAD que podem ser encontradas neste programa são: 
ƒ Básico (ou genérico) 
ƒ Croqui (ou planta baixa) 
ƒ Detalhamentos 
ƒ Pranchas 
 Básico (ou genérico) 
Corresponde ao tipo de janela que implementa apenas as características genéricas de um sistema.Em linhas gerais, todas as funções presentes nesta 
janela estarão também em todas as demais janelas. O item CAD básico apresenta as funções genéricas de CAD. 
LEITURA PRELIMINAR 7
Algumas janelas do sistema possuem o comportamento básico de CAD, sem nenhuma função adicional. Estas são: 
ƒ janelas de CAD abertas a partir do comando Novo Desenho; 
ƒ os mesmos arquivos, após gravados e abertos a partir da Janela de Projeto, mais aqueles arquivos em formato DXF; 
ƒ os arquivos gravados a partir das janelas de croqui, após abertos a partir da Janela de Projeto. 
 Croqui 
O croqui corresponde ao tipo de janela no qual é feito o lançamento elétrico de cada pavimento. A filosofia de trabalho do programa divide o lançamento 
modelado em pavimentos, e a cada pavimento está associada uma Janela de Croqui que contém os elementos gráficos que representam o lançamento 
dos pontos do projeto. 
A Janela de Croqui possui uma série de diferenças em relação a uma janela de CAD básico: 
ƒ Apresenta uma escala constante, diferente das janelas de CAD básico, que podem combinar desenhos em diferentes escalas; 
ƒ Permite a inclusão de elementos especiais, denominados elementos elétricos, destinados a representar a estrutura da tubulação; 
ƒ Uma ferramenta especial de seleção, denominada Filtrar Desenhos, permite deixar ativos apenas os elementos elétricos da janela, de forma 
independente do estado de níveis da janela; 
ƒ O conteúdo da janela de croqui pode ser gravado, assim como as demais janelas de CAD, através do menu "Projeto-Salvar arquivo", mas, 
neste caso, a gravação significa exportar os elementos complexos na forma de elementos simples. 
 Janela de detalhe 
Esta janela corresponde ao tipo de janela que é aberto quando é inserido, no croqui, um detalhe (comando Elementos-Detalhe). Um detalhe 
representa uma área de abrangência retangular no pavimento. 
 
Detalhe lançado no croqui 
O detalhe é aberto em uma janela especial, a Janela de Detalhe. Esta janela é basicamente igual a uma Janela de Croqui, apresentando as mesmas 
diferenças em relação a uma janela de CAD básico: 
ƒ Apresenta uma escala constante, diferente das janelas de CADbásico, que podem combinar desenhos em diferentes escalas; 
ƒ Permite a inclusão de elementos especiais, denominados elementos elétricos; 
ƒ Uma ferramenta especial de seleção, denominada Filtrar Desenhos, permite deixar ativos apenas os elementos da entrada gráfica da janela, 
de forma independente do estado de níveis da janela; 
ƒ O conteúdo da janela de croqui pode ser gravado, assim como as demais janelas de CAD, através do menu "Projeto-Salvar arquivo", mas, 
neste caso, a gravação significa exportar os elementos complexos na forma de elementos simples. 
 Pranchas 
Corresponde ao tipo de janela de CAD que agrupa diversos desenhos para a composição de pranchas de plotagem. Esta janela possui uma 
diferença fundamental em relação às janelas de CAD básico: é composta por diversas "páginas", cada qual com um desenho diferente, que podem 
ser acessadas pelas guias situadas na parte inferior da janela. 
LEITURA PRELIMINAR 8
 
Janela de pranchas 
Aplica-se 
Para gerar as pranchas referentes ao projeto atual, acesse o menu "Estrutura-Gerar pranchas" a partir da janela de projeto ou pressione o botão na 
barra de ferramentas principal. 
2.6 Espaço de trabalho 
 Plano cartesiano 
O sistema CAD do programa possui características essencialmente 2-D, ou seja, o trabalho é efetuado em um plano e não em três dimensões. A 
construção da estrutura final (3-D) é feita pela montagem dos diversos pavimentos (planos horizontais) . Desta forma, cada pavimento, bem como 
quaisquer planta, desenho ou detalhamento, são posicionados em um plano, considerado horizontal. 
O espaço de trabalho situa-se, portanto, no plano X-Y. Em relação ao vídeo (visão do usuário), o eixo X situa-se na horizontal e o eixo Y na vertical. Existe 
um ponto origem (0,0) e o espaço de trabalho estende-se de forma virtualmente infinita em cada direção. 
 
Eixos cartesianos 
O trabalho em um sistema CAD difere de um programa de ilustração. Em um programa de ilustração trabalha-se sobre uma folha de papel de tamanho 
configurado, enquanto que um sistema CAD é executado em um espaço virtual, que é convertido para o tamanho do papel apenas na impressão. 
Em um sistema de CAD, todos os elementos de desenho são identificados através de suas coordenadas (por exemplo, uma linha possui dois pontos, o 
inicial e o final) e não apenas visualmente. Existem duas formas de informar a posição de um ponto: coordenadas absolutas ou relativas . 
 Coordenadas absolutas 
A coordenada absoluta da janela de CAD está associada diretamente ao plano cartesiano padrão. Representa a coordenada em relação à origem do 
sistema e define a posição de cada elemento. 
Para o usuário, a coordenada absoluta está relacionada com a escala atual de desenho, sendo exibida na linha superior da janela. Pode-se informá-la 
através do mouse ou digitar as coordenadas na linha de comando, com o seguinte formato: 
 
 
Por exemplo, pode-se utilizar coordenadas absolutas para o desenho de uma linha simples no CAD. Executando o comando Construir-Linha, com os 
seguintes passos: 
LEITURA PRELIMINAR 9
ƒ Linha - Primeiro ponto > 10,10 
ƒ Linha - Segundo ponto > 20,20 
 
Coordenadas absolutas 
A posição da linha vai depender, na verdade, da escala atual do CAD. Para mais detalhes. 
9 IMPORTANTE: Independentemente de qualquer configuração no Lumine, todas as coordenadas do CAD devem ser informadas em 
centímetros. 
 Coordenadas relativas 
O uso de coordenadas relativas é específico para certos comandos e apenas através do teclado. As coordenadas relativas são informadas sempre em 
relação ao ponto anterior. Pode-se indicar a distância (em X e Y) do ponto desejado em relação ao ponto anterior, no seguinte formato: 
 
 @dX,dY 
Por exemplo, pode-se utilizar as coordenadas relativas para o desenho de uma linha simples no CAD. Executando o comando Construir-Linha, com os 
seguintes passos: 
ƒ Linha - Primeiro ponto > 10,10 
ƒ Linha - Segundo ponto > @50,20 
 
Coordenadas relativas 
Conforme informação anterior, para o segundo ponto, uma coordenada relativa, a posição final da linha será o ponto inicial acrescido dos deslocamentos 
definidos com @. Neste exemplo, o ponto final ficaria na coordenada (60,30). 
Outro formato possível é o polar, no qual se informa a distância entre os pontos e o ângulo (em graus), no formato: 
 
 
 @R<α 
 
Por exemplo, pode-se utilizar coordenadas polares para o desenho de uma linha simples no CAD. Executando o comando Construir-Linha, com os 
seguintes passos: 
ƒ Linha - Primeiro ponto > 10,10 
ƒ Linha - Segundo ponto > @50<90 
LEITURA PRELIMINAR 10
 
Coordenadas polares 
Como informado no segundo ponto, uma coordenada relativa, a posição final da linha será o ponto inicial, acrescido do deslocamento polar definido com 
@. Neste exemplo, o ponto final ficaria na coordenada (60,10). 
 Escala do desenho 
Um sistema de CAD convencional utiliza “unidades de desenho”, que é uma medida de dimensão que não possui escala (escala real), sendo esta definida 
apenas no momento da impressão. Esta sistemática é, todavia, pouco interessante em trabalhos de Engenharia, os quais são sempre feitos em escala. 
Por isso, este sistema utiliza um procedimento diferente, no qual tudo o que é colocado no CAD possui uma escala definida. 
Onde alterar 
A definição da escala atual encontra-se na barra de ferramentas da janela do CAD, aproximadamente no meio. 
 
 
Escala corrente do CAD 
Existe uma diferença entre o tratamento de escalas dado à entrada gráfica e aos demais tipos de CAD, uma vez que o CAD pode, a princípio, conter 
elementos em diversas escalas (por exemplo, uma escala para a forma, outra para o corte e outra para as legendas), enquanto que a entrada de dados 
representa um pavimento, que deve sempre ser consistente, ou seja, possuir uma única escala. 
Na entrada gráfica, portanto, existe sempre uma escala corrente, que engloba todos os elementos do desenho. Independentemente da escala adotada, o 
projeto será sempre realizado com as dimensões reais dos elementos. 
Para alterar a escala corrente, dois procedimentos são usados, dependendo do tipo de CAD: 
ƒ Croqui: a caixa de seleção de escala fica desabilitada, apenas exibindo a escala atual. Para alterar a escala do desenho, deve-se utilizar o 
comando Manipular-Alterar escala (vide Comandos de manipulação ). 
ƒ Demais tipos de CAD: basta alterar a escala na caixa de seleção. 
O efeito no desenho existente também é diferente, dependendo do tipo de CAD: 
ƒ Croqui: todos os elementos do desenho são alterados, passando para a nova escala definida (vide Comandos de manipulação ). 
ƒ Demais tipos de CAD: os elementos existentes não se alteram. A nova escala será utilizada apenas a partir deste momento. Para alterar a 
escala de elementos existentes, deve-se utilizar o comando Manipular-Escalar. 
Utilização no desenho 
A interferência da escala durante o desenho ocorre essencialmente na interpretação das coordenadas definidas na linha de comando. Supondo, por 
exemplo, que a escala do CAD esteja definida como 1:50; informando uma linha do ponto (10,10) para o ponto (20,20), estes serão armazenados como 
(0.2,0.2)-(0.4,0.4). 
 
Transformação de escala 
LEITURA PRELIMINAR 11
Deve-se lembrar, portanto, que a linha foi armazenada nas coordenadas reais (0.2,0.2)-(0.4,0.4). Independentemente de qualquer alteração na escala 
corrente, estes valores não serão alterados. Caso a escala seja alterada para 1:100, constata-se que a linha permanecerá no mesmo lugar. Apesar disto, é 
possivel acessar as coordenadas da linha, selecionando-a com um duplo-clique (vide comando "Construir-Linha") e verificar que as coordenadas desta 
são (20,20)-(40,40). O que se alterou não foi o tamanho da linha, mas a forma como o usuário tem acesso às coordenadas. 
9 Este procedimento é diferente nas janelas deentrada gráfica, nas quais a escala não pode ser alterada diretamente. Para mais 
informações, consulte o comando Manipular-Alterar escala. 
Textos 
Um tratamento especial é destinado aos elementos de texto, uma vez que em sua aplicação prática são sempre definidos de forma absoluta (2.2 mm, 3.0 
mm, etc) e não diretamente relacionada com a escala de desenho. Desta forma, todos os demais elementos possuem uma dimensão real e uma escala na 
qual são exibidos, enquanto que os textos são apresentados sempre em tamanho “real”. 
No caso de se alterar a escala de um desenho qualquer, pode-se optar por modificar ou não proporcionalmente o tamanho dos textos (vide comando 
Manipular-Escalar). 
9 Pode-se ajustar o tamanho do desenho na hora da impressão.. 
2.7 Entrada de comandos 
Existem cinco maneiras de acessar um comando de CAD: 
ƒ diretamente do menu; 
ƒ através das barras de ferramentas (caso o comando em questão esteja em uma das barras de ferramentas); 
ƒ através de teclas de atalho configuradas pelo usuário, no comando Teclas de atalho; 
ƒ digitando o mnemônico correspondente ao comando; 
ƒ através do menu sensível ao contexto. 
 Menus 
Na parte superior da janela do aplicativo, existe a barra de menus. De acordo com a janela corrente, os itens variam. Por exemplo, os menus da janela de 
projeto são diferentes daqueles da janela de CAD. Como existem tipos diferentes de CAD, o conteúdo dos menus também pode variar de uma para outra. 
Os menus comuns a todos são Projeto, Configurações, Construir, Manipular, Ferramentas e Visualizar. De acordo com o tipo de CAD, aparecem ainda: 
ƒ Básico: nada 
ƒ Croqui: menu Elementos 
ƒ Detalhe: menu Elementos 
ƒ Prancha: menu Prancha 
 
Barra de menus 
 Barras de ferramentas 
Os comandos mais comuns podem ser acessados também por meio de botões. Estes botões podem estar em uma das barras de ferramentas disponíveis 
no programa. Pressionando-se o botão, o comando correspondente é ativado. 
As barras de ferramentas são agrupamentos de botões de acordo com certa similaridade. Caso o usuário deseje fechar alguma delas, basta pressionar o 
pequeno botão na barra de título da barra de ferramenta. Caso se deseje reexibir uma barra de ferramentas, pode-se acessar o menu Visualizar-Barras de 
ferramentas, na qual são listadas as barras disponíveis e pode-se ligar ou desligar qualquer uma delas (exceção apenas para as barras "Principal" e 
"Comando"). 
Estão disponíveis as seguintes barras de ferramentas: 
Principal 
 
Visualização 
 
LEITURA PRELIMINAR 12
CAD 
 
Captura 
 
Comando 
 
Construir 
 
Cota 
 
Desenho 
 
Ferramentas 
 
Condutos 
 
Croqui 
 
Pontos elétricos 
 
Pontos telefônicos 
 
Pontos de 
cabeamento 
 
Posição 
 
Geral 
 
Corte 
 
Vista 
 
As barras de ferramentas podem variar de um tipo de CAD para outro. As barras comuns a todos eles são: "Principal", "Comando", "Visualização", 
"Captura", "CAD", "Desenho", "Ferramentas", "Construir" e "Cota" . De acordo com o tipo de CAD, aparecem ainda: 
Básico: nada 
Croqui: barras "Condutos", "Croqui", "Geral", "Pontos elétricos", "Pontos telefônicos" e "Pontos de cabeamento" 
9 As barras de ferramentas "Pontos telefônicos" e "Pontos de cabeamento" dependem dos módulos que estiverem disponíveis no AltoQi 
Lumine. 
Esquema Vertical: nada 
Vizão 3D: barra "Posição", "Vista" e "Corte" 
Prancha: nada 
Uma das barras de ferramentas mais importantes é a barra "Desenho". Ela agrupa as propriedades principais dos elementos, permitindo que se altere as 
propriedades de elementos selecionados, e define as propriedades correntes para criação de novos elementos. Contém: 
 
Barra de ferramentas "Desenho" 
ƒ - caixa de seleção para o perfil de níveis corrente: apresenta o conjunto de níveis sendo utilizado no momento na janela de CAD; 
ƒ - caixas de seleção para nível, cor e tipo de linha (1ª linha): definem as propriedades de desenho correntes para o CAD (vide Propriedades de 
desenho); 
9 Existem ainda barras de ferramentas que podem ser posicionadas como o usuário achar melhor, mas não podem ser fechadas. 
Outra barra de ferramentas importante é a Linha de comando. Essa é a área onde podem ser digitados mnemônicos para acesso aos comandos e onde 
são digitadas quaisquer informações requisitadas pelos comandos (coordenadas, distâncias, etc.). Não é necessário posicionar o cursor no campo antes 
de começar a digitar; qualquer tecla pressionada é imediatamente refletida na linha de comando. 
LEITURA PRELIMINAR 13
9 Inclui também a escala atual do desenho . 
 
Barra de ferramentas "Linha de comando" 
 Teclado 
Mnemônicos 
A cada comando existente no CAD, é associado um mnemônico (nome abreviado) correspondente. Por exemplo, pode-se acessar o comando Construir-
Linha digitando-se “LINHA” na linha de comando e pressionando <Enter>. Nos capítulos a seguir, será feita uma explanação sobre cada comando do 
CAD. Em cada um deles, é citado o mnemônico correspondente. 
Não é necessário digitar sempre o comando inteiro, mas apenas a parte inicial indispensável para caracterizar o comando. Por exemplo, o comando 
Construir-Linha possui como atalho “LINHA”. Neste caso, pode-se digitar somente “LIN”, “LINH”, ou “LINHA”. 
Teclas de atalho 
Alguns comandos do CAD (comandos do menu "Visualizar") possuem teclas de acesso predefinidas. Além destas, o usuário pode definir combinações de 
teclas para acesso rápido a qualquer comando, acessando o Visualizar-Teclas de atalho : 
 
Teclas de atalho 
Para definir uma tecla, selecione o comando desejado (no grupo correspondente) e posicione o cursor no campo “Tecla”. A partir disto, o conjunto de 
teclas pressionado será associado ao comando selecionado. 
9 No ambiente de CAD, a barra de espaço passa a ter a mesma funcionalidade da tecla <Enter>. 
Pode-se também definir uma abreviatura (nome resumido) para qualquer comando. O programa interpretará essa abreviatura da mesma forma que o 
nome do comando. 
Não é possível definir uma mesma tecla de atalho para comandos diferentes. Caso se tente incluir um atalho ou abreviatura para um comando que seja 
igual a outro já definido, o programa irá emitir um aviso, sendo possível aceitar o atalho para este novo comando, situação esta que irá eliminar a definição 
da tecla de atalho para o comando anterior, ou escolher um atalho diferente. 
Para eliminar a definição da tecla de atalho, basta localizar o comando e, no campo "Abreviatura", apagar a abreviatura configurada. 
O botão “Teclas definidas” exibe uma janela que apresenta quais atalhos estão correntemente configurados, permitindo um maior controle nas 
configurações aplicadas. 
9 Esta configuração é global, ou seja, vale ao mesmo tempo para todos os projetos, sendo armazenada no arquivo Eletrica.cfg, localizado 
no diretório de instalação do programa. 
 Menu sensível ao contexto 
Este recurso apresenta a vantagem de colocar os comandos mais utilizados ao alcance do mouse e, principalmente, a possibilidade de apresentar 
comandos diferentes dependendo do elemento selecionado. 
Como acessar 
Para acessar o menu de contexto, basta pressionar o botão direito do mouse sobre a área de CAD quando não há nenhum comando sendo executado 
(durante a execução de um comando, o botão direito equivale à utilização da tecla <Enter>). 
Menu a ser ativado 
Uma vez que seja pressionado o botão direito do mouse, o menu que se abrirá será diferente dependendo do elemento sob o cursor e dos elementos 
correntemente selecionados: 
LEITURA PRELIMINAR 14
ƒ Caso não exista nenhum elemento na posição do cursor: será aberto um menu específico de visualização; 
 
Menu de contexto para “sem elementos” 
ƒ Caso exista um elemento sob o cursor e já existam outros elementos selecionados: será aberto um menu de comandos genéricos, aplicáveis 
a todosos tipos de elementos; 
 
Menu de contexto para “diversos elementos” 
ƒ Caso exista um elemento sob o cursor e não existam outros elementos selecionados: será aberto um menu específico para o elemento. O 
item “Propriedades” abre o diálogo de edição do elemento (equivalente ao duplo-clique do botão esquerdo sobre o elemento). 
 
Menu de contexto para o elemento 
2.8 Propriedades de desenho 
 Cor 
Cada elemento está associado a uma cor com a qual será desenhado. Existem no programa 16 cores que podem ser configuradas. Existem diversos 
motivos para se fazer uma separação de cores no CAD: 
ƒ separação lógica: pode-se variar a cor dos elementos para facilitar sua visualização. Por exemplo, vigas de uma cor e paredes de outra. 
ƒ impressão colorida: pode-se utilizar a definição de cores do CAD para resultar em uma saída colorida. 
ƒ espessuras de linha: apesar dos elementos gráficos não possuírem espessura definida, pode-se fazer a impressão em espessuras 
diferentes. A cada cor é associada uma espessura diferente . 
O programa utiliza a cor amarela para destacar os elementos no CAD. Pode ser interessante, portanto, não utilizar esta cor nos elementos. Deve-se 
lembrar também que é possível configurar a cor de fundo do CAD 
Nível 
O conceito de cor está diretamente ligado aos níveis do desenho. Ao invés de definir uma cor para o elemento, é possível dizer que ele possui a cor 
“Nível”. Quando isto é feito, o elemento é desenhado na cor definida para o nível. Desta forma, caso seja alterada a cor do nível, será modificada 
 automaticamente a cor de todos os elementos deste nível que possuem a cor “Nível”. 
LEITURA PRELIMINAR 15
 Tipo de linha 
Cada elemento está associado a um determinado tipo de linha no qual será desenhado. Existem no programa cinco tipos de linhas, sendo um deles 
contínuo (padrão) e os outros quatro tipos tracejados de espaçamento diferente. 
 
Tipos de linha 
9 Os elementos de texto possuem incondicionalmente o tipo de linha contínuo. 
Nível 
O conceito de linha está diretamente ligado aos níveis do desenho. Ao invés de definir um tipo de linha para o elemento, pode-se dizer que ele possui o 
tipo “Nível”. Quando isto é feito, o elemento é desenhado com o tipo de linha definido para o nível. Desta forma, caso seja alterado o tipo de linha do nível, 
será modificado, automaticamente, o tipo de linha de todos os elementos deste nível que possuem o tipo “Nível”. 
 Texto 
Certos elementos gráficos mais complexos possuem características de texto associadas ao elemento. Desta forma, definem-se mais duas propriedades: 
altura (em mm) e cor do texto associado. Um exemplo é o elemento que representa uma lista de materiais inserida no desenho (comando "Elementos-Lista 
de materiais-Inserir no desenho"). 
 
Elemento Lista de Materiais 
 Nível 
Todo elemento de desenho possui um nível ao qual está associado. Desta forma, pertence a um “conjunto” que pode ser manipulado como um objeto 
único em algumas situações. Para mais detalhes. 
2.9 Níveis 
 Níveis 
Um conceito fundamental no trabalho em ambiente CAD é referente aos níveis de desenho. Uma analogia bastante comum é a do desenho em diversas 
folhas transparentes superpostas. Por exemplo, pode-se ter as paredes de uma arquitetura em um nível, as cotas em outro e os móveis em outro. 
Existem dois conjuntos de propriedades para os níveis de desenho: 
ƒ Escopo global: Cada projeto possui um conjunto de níveis de desenho, no qual cada nível é identificado por um nome. A cada nível estão 
associadas propriedades de desenho compartilhadas por todas as janelas do projeto. 
ƒ Escopo local: Cada janela do projeto possui um estado ou visão para os níveis. Desta forma, pode-se ter, por exemplo, o nível "Arquitetura 
" visível em uma janela e em outra não. As seguintes propriedades definem o estado dos níveis de uma janela: 
9 Deve-se ter esta diferença bastante clara: caso seja alterada uma propriedade de desenho de um nível em uma dada janela (a cor, por 
exemplo), isto se refletirá em todos os demais desenhos do projeto. Caso seja alterada a propriedade "Visível", por outro lado, esta 
alteração será válida apenas para a janela corrente. 
 Propriedades de desenho 
Uma função dos níveis é a de auxiliar no controle das propriedades dos elementos de desenho. É usual que um determinado tipo de elemento (por 
exemplo, as cotas em uma planta arquitetônica) seja representado por uma cor específica e esteja situado em um nível também separado. Caso se queira 
alterar simultaneamente a cor de todos as cotas, pode-se simplesmente modificar a cor do nível destas. Isto é válido quando se utiliza como cor do 
elemento a “Nível”, o que é usual. 
LEITURA PRELIMINAR 16
Outra situação ocorre quando defini-se uma cor específica para o elemento. Neste caso, a alteração da cor do nível não se reflete sobre o elemento. Além 
da cor, o mesmo raciocínio é estendido para o tipo de linha (contínua, tracejada, etc.) do elemento. 
9 As propriedades de desenho de um nível são definidas para o projeto como um todo. Caso seja alterada a cor de um nível, por exemplo, 
esta modificação atuará simultaneamente sobre todos os desenhos do projeto. O mesmo vale para o nome do nível. 
 Visível 
Usando a analogia das folhas transparentes, pode-se retirar temporariamente a folha de móveis para “clarear” o desenho e depois colocá-la de volta. O 
computador apresenta uma funcionalidade semelhante: pode-se simplesmente desligar o nível dos móveis. Com isto, este não será mais desenhado até 
que se resolva ligá-lo novamente. O fato de desligar um nível faz com que os elementos “desapareçam”, mas sem serem realmente apagados. 
9 A propriedade "Visível" de um nível é válida para a janela corrente. Desta forma, caso um nível seja ligado (ou desligado) em uma janela, 
isto não alterará os demais desenhos do projeto. 
Dica:: Um atalho para desligar um nível de uma janela é utilizar o comando Desligar Nível sobre um elemento selecionado. 
9 Deve-se diferenciar esta propriedade da propriedade "Ativo", que define se os elementos contidos no nível podem ser selecionados ou 
não. 
 Ativo 
Em determinadas situações, pode-se querer apenas visualizar os elementos contidos em um certo nível, mas sem que estes interfiram no processo de 
desenho. Por exemplo, pode-se desativar o nível "Arquitetura" para editar os elementos da entrada gráfica (mover, apagar, etc). Com isto, os elementos no 
nível "Arquitetura" continuarão visíveis, mas deixarão de interferir nas operações sobre o desenho. 
Os elementos em um nível, cuja propriedade "Ativo" está desligada, comportam-se da seguinte maneira: 
ƒ São visíveis, tanto na tela como na impressão; 
ƒ Não podem ser selecionados, ou seja, nenhum comando de CAD atuará sobre eles (não podem ser apagados, movidos, etc); 
ƒ Não podem ser capturados, ou seja, ficarão invisíveis à captura de pontos. 
9 A propriedade "Ativo" de um nível é válida para a janela corrente. Desta forma, caso um nível seja ativado (ou desativado) em uma janela, 
isto não alterará os demais desenhos do projeto. 
9 Dica:Existe uma ferramenta adicional Filtrar desenhos que permite, independentemente da configuração de níveis, desativar todos os 
elementos, com exceção dos elementos da entrada gráfica. 
Deve-se diferenciar esta propriedade da propriedade "Visível", que define se os elementos contidos no nível podem ser visualizados ou não. Caso um nível 
não seja visível, também não estará ativo. 
 Nível corrente 
A qualquer momento, existe um nível corrente (selecionado), no qual será colocado qualquer novo elemento inserido no CAD. Ou seja, quando se 
configura como corrente o nível 3, por exemplo, todo elemento que for inserido, até que se mude o nível corrente, será colocado no nível 3. Uma exceção 
são os elementos da entrada gráfica, que possuem uma configuração específica de Níveis Padrão para determinar o nível no qual serãoinseridos, 
independentemente daquele corrente na janela de CAD. 
O nível corrente pode ser acessado através de sua caixa de seleção posicionada na barra da ferramentas da janela de CAD. 
 
Nível corrente 
 Níveis de desenho 
O acesso às propriedades dos níveis é feito a partir do menu de uma janela de CAD, com o comando Configurações-Níveis de desenho ou através do 
botão na barra de ferramentas. 
LEITURA PRELIMINAR 17
 
Diálogo de configurações de níveis 
Propriedades dos níveis 
Cada nível do projeto possui as seguintes propriedades: 
ƒ Nome: Identificação do nível. 
ƒ Cor: Cor dos elementos contidos nele. 
ƒ Tipo de linha: Define o tipo da linha dos elementos. 
ƒ Visível: Caso esta propriedade não esteja selecionada, o nível ficará invisível, não sendo desenhado. 
ƒ Ativo: Caso esta propriedade não esteja selecionada, o nível ficará visível mas seus elementos não poderão ser selecionados. 
9 As propriedades "Visível", "Ativo" e "Nível corrente" referem-se à janela de CAD corrente, de onde foi chamada a configuração de níveis. 
Opções do diálogo 
ƒ Visualizar: permite definir, dentre os níveis de projeto, quais serão listados no diálogo. 
ƒ Botão "Novo": Permite inserir um novo nível ao projeto. 
ƒ Botão "Excluir": tem a função de eliminar o nível selecionado do projeto. 
ƒ Botão "Propriedades": permite alterar simultaneamente as propriedades de diversos níveis de desenho selecionados. 
ƒ Botão "Gravar perfil": permite gravar o estado atual dos níveis para posterior utilização. 
ƒ Nível atual: permite selecionar o nível corrente da janela de onde foi chamada a configuração de níveis. Caso a configuração seja chamada 
a partir da Janela de Projeto, este item não estará disponível. 
2.10 Perfis de níveis 
 Perfis de níveis 
Embora exista no projeto um conjunto global de níveis, válidos para todos os desenhos do projeto simultaneamente, cada desenho pode ter um estado 
diferente para os níveis, definido pelo conjunto de níveis que estão visíveis e que estão ativos. 
Uma tarefa comum no decorrer do projeto é ligar um certo número de itens (por exemplo, todos os de arquitetura) ou desligar outra certa quantidade (por 
exemplo, todos os textos). Para automatizar esta tarefa, o programa permite gravar o estado atual dos níveis de uma janela com um nome específico, de 
forma que: 
ƒ Pode-se alterar o estado dos níveis da janela, ligando ou desligando alguns níveis e, depois, modificar para o estado gravado com um único 
comando. 
ƒ Pode-se alterar o estado dos níveis de outra janela qualquer do projeto para este perfil gravado. 
9 O conjunto de Perfis de Níveis é global ao projeto, podendo ser utilizado a partir de qualquer desenho. 
 Perfis de níveis - Como utilizar 
Os perfis de níveis permitem automatizar a tarefa de ligar e desligar grupos de níveis. 
Como criar um perfil 
A criação de um novo perfil pode ser feita de duas maneiras: 
ƒ Através da configuração Níveis de desenho: 
LEITURA PRELIMINAR 18
A configuração Níveis de desenho é utilizada para definir as propriedades "Ativo" e "Visível" de cada item, refletindo-as na janela corrente. Após 
alterar diversos níveis, pode-se simplesmente gravar seu estado atual, pressionando o botão "Gravar perfil". O programa solicitará o nome para o 
novo perfil de níveis. 
ƒ Através da configuração Perfis de níveis: 
A configuração Perfis de Níveis permite incluir ou excluir perfis do projeto, bem como alterar as propriedades de um perfil individualmente. 
9 É mais simples criar um perfil através da configuração Níveis de desenho, uma vez que se pode ver o resultado no desenho corrente, 
alterar os níveis desejados e gravar o perfil apenas quando o resultado estiver satisfatório. 
Como atribuir um perfil 
Na barra de ferramentas de cada janela de CAD do sistema, existe uma caixa de seleção que indica o estado de níveis sendo correntemente utilizado. 
 
Perfil de níveis ativo 
Existem dois tipos de indicação possível: 
ƒ "Personalizado": indica que o estado de níveis da janela corrente não coincide com nenhum perfil de níveis do projeto. 
ƒ Nome de um perfil: indica que o estado de níveis da janela coincide exatamente com o estado gravado no perfil indicado. 
Para atribuir um perfil à janela corrente, basta selecioná-lo a partir da caixa de seleção. 
9 O estado de níveis da janela não está "vinculado" ao Perfil. Caso seja desligado outro nível na janela corrente, por exemplo, a indicação do 
estado atual vai indicar "Personalizado". O mesmo acontece se o perfil for alterado na configuração Perfis de Níveis, deixando de 
coincidir com a janela atual. 
 Perfis de Níveis 
 Esta configuração permite alterar os perfis de níveis definidos no projeto. 
 
Perfis de Níveis 
Grupo "Perfis" 
O grupo "Perfis", à esquerda, lista os perfis de níveis do projeto. Existem três opções disponíveis: 
ƒ Botão "+" 
ƒ Cria um novo perfil, com o nome definido pelo usuário. O perfil recém-criado será definido com todos os níveis do projeto visíveis e ativos. 
ƒ Botão "-" 
ƒ Exclui o perfil selecionado do projeto. Isto pode ser feito independentemente deste perfil estar correntemente selecionado em algum desenho (vide 
Como utilizar). 
LEITURA PRELIMINAR 19
ƒ Botão "Edita" 
ƒ Permite alterar o nome do perfil corrente. 
Grupo "Níveis" 
O grupo "Níveis", à direita, exibe o estado de níveis correspondente ao perfil selecionado na lista "Perfis". O botão "Propriedades" permite alterar as 
propriedades "Visível" e "Ativo" do nível selecionado. As demais propriedades não podem ser editadas. 
9 Caso exista uma janela utilizando o perfil que está sendo alterado, a modificação no estado dos níveis não se refletirá sobre ela. O estado 
de níveis da janela permanecerá o mesmo, alterando a indicação do estado para "Personalizado". 
A caixa de escolha "Exibir" permite visualizar apenas as informações mais importantes a respeito do perfil corrente. Podem ser exibidos na lista "Níveis": 
ƒ Todos os níveis; 
ƒ Somente os níveis definidos como visíveis; 
ƒ Somente os níveis não definidos como visíveis; 
ƒ Somente os níveis definidos como ativos; 
ƒ Somente os níveis não definidos como ativos. 
2.11 Seleção 
 Seleção 
Uma série de comandos do CAD pode ser aplicada simultaneamente a diversos elementos. Por exemplo, utilizando-se o comando Manipular-Apagar, o 
programa irá exibir a mensagem “Apagar-Selecione elementos”. Selecionando-se um ponto qualquer com o mouse, podem ocorrer duas coisas distintas: 
ƒ existe um elemento na região da “mira” do cursor. O elemento será selecionado. Caso exista mais de um elemento na “mira” (elementos 
próximos), todos serão selecionados. 
ƒ não existe nenhum elemento na região da “mira”. Neste caso, o modo de seleção muda para “Janela”. O programa passa a pedir um segundo 
ponto, a fim de definir uma janela de seleção 
 
Seleção 
Existem dois tipos de janela de seleção: 
ƒ caso o segundo ponto da janela situe-se à direita do primeiro, a janela será apresentada em linha contínua e selecionará apenas os 
elementos inteiramente contidos; 
ƒ caso o segundo ponto da janela situe-se à esquerda do primeiro, a janela será apresentada em linha tracejada e selecionará todos os 
elementos em seu interior, mesmo que não inteiramente contidos. 
 Seleção por janela integral 
Quando o segundo ponto da janela situa-se à direita do primeiro, são selecionados todos os elementos que estiverem completamente dentro da janela 
definida. Elementos parcialmente contidos na janela não são selecionados. 
LEITURA PRELIMINAR 20
 
Seleção por janela integral. 
9 Os elementos selecionados são redesenhados na cor amarela e com tipo de linha pontilhado. É interessante, portanto, não utilizar a cor 
amarela em seu desenho. 
 Seleção por janela parcial 
Quando o segundo ponto da janela situa-se à esquerda do primeiro, são selecionados todos os elementos que estiverem

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