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Direito do Trabalho II

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Direito do Trabalho II
Jornada de Trabalho:
No contexto da CLT de 1943, jornada de trabalho é o período de tempo que o empregado está à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens.
Com a reforma trabalhista, foi alterado o conceito de jornada de trabalho, sendo que o §2º foi acrescentado ao Art. 4º da CLT. 
“ARTIGO 4º, P. 2º, CAPUT 
§ 2° Por não se considerar tempo à disposição do empregador, não será computado como extra o período que exceder a jornada normal, ainda que ultrapasse o limite de cinco minutos previsto no § 1º do art. 58 desta Consolidação, quando o empregado, por escolha própria, buscar proteção pessoal, em caso de insegurança nas vias públicas ou más condições climáticas, bem como adentrar ou permanecer nas dependências da empresa para exercer atividades particulares, entre outras: 
I – práticas religiosas; 
II – descanso; 
III – lazer; 
IV – estudo; 
V – alimentação; 
VI – atividades de relacionamento social; 
VII – higiene pessoal; 
VIII – troca de roupa ou uniforme, quando não houver obrigatoriedade de realizar a troca na empresa. 
Fundamentação: O tempo que o empregado permanece no estabelecimento do patrão por sua escolha, sem trabalhar, em situações excepcionais, de fato não pode ser computado na jornada de trabalho. Entretanto, a redação contida no texto proposto deixa dúvidas acerca de sua interpretação, pois mesmo nas hipóteses contidas nos incisos I a VIII, pode haver trabalho de fato e, nesses casos, deve ser computado o tempo. Ademais, a expressão “por sua escolha própria” se refere apenas às situações mencionadas no parágrafo 2º ou também àquelas relacionadas nos incisos? Essas e outras controvérsias podem surgir, daí a necessidade de correção do texto. Assim, a proposta é inverter a expressão, de modo a deixar claro que, se for por imposição do patrão ou se houver de fato trabalho o tempo será computado o tempo à disposição.” 
Nesse contexto não se considera tempo à disposição do empregador quando o empregado por conta própria: 
Buscar proteção pessoal por conta de insegurança das vias públicas ou por condição climática.
Quando o empregado entrar ou permanecer dentro da empresa para realizar atividades particulares. EX: Orações; Praticar Atividades de relacionamento social; Estudo; Troca de Uniforme; Higiene Pessoal; Alimentação e etc.
Denominação: Para se referir ao tempo de trabalho do empregado, em geral, três expressões são utilizadas - 1ª Duração do trabalho, 2ª Jornada de Trabalho e 3ª Horário de Trabalho.
Duração do Trabalho: é expressão mais ampla que pode ser utilizada tanto para se referir a jornada, quanto ao horário de trabalho. Também pode se referir ao tempo de trabalho diário, semanal, quinzenal, mensal e anual.
Jornada de Trabalho: é expressão mais restrita, pois diz respeito ao tempo diário de trabalho do empregado.
Horário de Trabalho: é expressão utilizada para designar o lapso de tempo entre o início e o fim da jornada de trabalho (EX: Das 8:00 às 17:00; Das 9:00 às 16:00).
Previsão Legal: 
Em 1º Lugar é a CF/88 que dispõe sobre a Jornada de trabalho. O Art. 6º, Caput, traz como direito fundamental social o lazer e o trabalho, que tem servido de fundamento para ações trabalhistas para o pedido de indenização por dano existencial, que nada mais é que a frustração de um projeto de vida. Nesse sentido, empregado luta não só pelo pagamento de horas extras, mas também por uma indenização pelo abuso do empregador.
Ainda, o Art. 7º trata da jornada de trabalho especialmente nos Incisos XIII, XIV e XVI.
“Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 90, de 2015”
“Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho; (vide Decreto-Lei nº 5.452, de 1943)
XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva;
XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinquenta por cento à do normal; (Vide Del 5.452, art. 59 § 1º)”
XIII - Prevê o limite de 8h diárias e 44 semanais, facultando a compensação da jornada e a redução por meio de ACORDO ou CONVENÇÃO COLETIVA. 
XIV - Prevê uma jornada de 6h para as turmas ininterruptas de revezamento, salvo negociação coletiva.
XVI - Prevê a remuneração das horas extras com o adicional de no mínimo 50%.
A CLT trata da Jornada de trabalho no Art. 4º e no contexto da CLT de 43 no capítulo 2ª denominado “Duração do trabalho”, especialmente do Art. 57 até o Art. 75, Incluindo a Jornada de Trabalho, os períodos de descanso, trabalho noturno, o quadro de horário e as penalidades.
Minutos de antecedem e sucedem a jornada de Trabalho
A súmula (Decisão dos Tribunais Superiores) 366 do TST editada em 2005 previu o seguinte: “Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de horário que não excedam de 5 minutos, observando o limite diário de 10 minutos.
Se for ultrapassada esse limite de 10 minutos diários será considerada como extra a totalidades de tempo que exceder a jornada normal de trabalho.
Essa súmula ensejou a disposição legal prevista no Art. 58 §1º da CLT. (Não houve alteração com a reforma).
Hora in Itinere (hora de trajeto; itinerário): No Contexto da CLT de 1943 a Hora in Itinere estava prevista no §2º do Art. 58 e Sua definição era a Seguinte - “Tempo despendido pelo empregado até o local de trabalho e para seu retorno, em regra, não é computada na jornada de trabalho, salvo: 
Se o local de Trabalho for de difícil acesso;
Não servido de transporte público;
O empregador fornecer a Condução;
(Obs.: Para que seja computado como jornada de trabalho essa exceção deve ser cumprido todos os TRÊS requisitos acima simultaneamente).
Para diminuir controvérsias sobre as Horas in itinere o TST editou a Súmula 90:
O tempo gasto pelo empregado em condução fornecida pelo empregador até o local de trabalho de difícil acesso e não servido de transporte público e para seu retorno, é computável em sua jornada de trabalho;
A Incompatibilidade entre os horários do transporte público e os horários de início e término da jornada (têm direito a hora in itinere);
A Insuficiência de transporte público não enseja o pagamento de hora in itinere;
Transporte público em parte do trajeto e o restante percorrido em condução da empresa (as horas in itinere limita-se ao trecho não alcançado pelo transporte público;
Considerando-se que as horas in itinere são computadas na jornada de trabalho, o tempo que extrapolar a jornada legal é considerado como hora extra.
Ainda no contexto da CLT de 1943 §3º do Art. 58, permite que se fixasse para micro e pequenas empresas por meio de negociação coletiva, o tempo médio gasto pelo empregado no trajeto, bem como a forma e natureza da remuneração.
Com a reforma trabalhista, o §2º do Artigo 58 diz que o tempo gasto pelo empregado de casa para o trabalho e do trabalho para casa, caminhando ou por qualquer transporte, inclusive o fornecido pelo o empregador, não será computado na jornada de trabalho.
A expressão “caminhando” de certa forma, faz uma referência a súmula 429 do TST, que trata como hora In itinere o período de deslocamento entre a portaria da empresa e o local de trabalho, desde que supere o limite de 10 minutos diários.
Hora extra (Atividade insalubre, necessidade Imperiosa, força maior e serviços Inadiáveis)
Acordo de prorrogação de horas:
Em regra a jornada de trabalho é limitada a 8 horas diárias e 44 horas semanais, conforme prevê o Art. 7º da CF. No entanto, admite-se a prorrogação nãoexcedente de 2 horas, mediante acordo individual ou coletivo, este acordo deve ser escrito e caso haja prorrogação o empregador deve pagar imediatamente as horas extras trabalhadas. Caso o empregado assine o acordo de prorrogação não poderá se recusar a fazer as horas extras, sob pena de sofrer as penalidades administrativas.
É proibida a prorrogação de horas do menor de 18 anos, salvo mediante acordo de compensação de horas, desde que seja observado o limite máximo de 44 horas semanais; E no caso de força maior, trabalhando até o máximo de 12 horas por dia e desde que seu trabalho seja imprescindível ao funcionamento do estabelecimento.
Vide Art. 51, Caput e 413 da CLT
O §1º do Art. 59 da CLT prevê que a hora extra deve ser paga com adicional de 20%. Este parágrafo foi revogado pela CF (o adicional é de 50%).
A prestação de horas extra independe de acordo na hipótese do Art. 61 e 240 da CLT.
O Art. 61 da CLT trata da hipótese de necessidade imperiosa, caracterizada por motivo de força maior ou para atender a realização de serviços inadiáveis.
ART. 61 É A EXCEÇÃO - NECESSIDADE IMPERIOSA
FORÇA MAIOR
REALIZAÇÃO DE SERVIÇOS INADIÁVEIS (ATÉ 12 HORAS)
(NÃO HÁ NECESSIDADE DE ACORDO ESCRITO)
Nesses casos o empregado poderá ser convocado para trabalhar 12 horas por dia.
No caso do Art. 61, a prorrogação da Jornada de Trabalho deve ser comunicada ao ministério do trabalho em 10 dias.
O Art. 240, por sua vez dispõe sobre a necessidade de as ferroviárias prorrogarem a sua jornada em caso de urgência ou acidente. Nessa hipótese a recusa injustificada do empregado em realizar hora extra é considerada falta grave.
O §3º do Art. 61 da CLT estabelece que sempre que ocorrer a interrupção do trabalho motivado por causas acidentais ou de força maior, o trabalho poderá se prorrogar até o máximo de 2h (não excedendo 10 horas diárias), durante o número de dias indispensáveis para a recuperação do tempo perdido, em um período não superior a 45 dias, mediante autorização prévia do ministério do Trabalho. 
Com a REFORMA TRABALHISTA o Art. 59, Caput, da CLT exclui a palavra “acordo escrito”. Em tese o acordo de prorrogação não necessitará ser escrito.
O §1º do Art. 59 prevê expressamente que o adicional de horas extras será de 50%.
Quanto a prorrogação da jornada em casos de necessidade imperiosa, a reforma elimina a Necessidade de ACT ou CCT, bem como a prévia comunicação ao ministério do trabalho. O objetivo foi tomar as regras menos burocráticas, pois havia uma incompatibilidade natural dessas exigências com a situação de emergência. 
Acordo de Compensação de Horas:
No cenário da atual CLT, o Art. 59, §2º admite a compensação de horas, por meio de banco de horas, dispondo que excesso de horas de um dia pode ser compensado pela correspondente diminuição em outro dia, desde que não exceda. No período máximo de 1 ano, a soma das jornadas semanais e nem seja ultrapassado o limite máximo de 10 horas diárias.
Com relação a compensação de jornada o TST editou a súmula 85, que diz respeito a jornada de trabalho.
“O inciso I, desta súmula dispõe que a compensação da jornada de trabalho deve ser ajustada por acordo individual escrito, ACT ou CCT”, essa compensação a que se refere o Inciso I, é aquela que deve respeitar o mês de trabalho, ou seja, se ao final do mês trabalhado a compensação de jornada não for suficiente o empregado deverá receber em seu salário às horas extra.
O Inciso II, também relacionado a compensação mensal, prevê que o acordo individual para compensação de horas é válido desde que não haja norma coletiva em sentido contrário.
O Inciso III, também se referindo a compensação mensal, estabelece que o mero não entendimento das exigências legais para a compensação da jornada, inclusive quando incitada/realizada mediante acordo tácito, não implica a repetição do pagamento das horas excedentes à jornada normal diária se não for dilatado a jornada máxima semanal, sendo devido apenas o adicional.
Em caso de exceder as quantidades de horas diárias e estiver dentro do limite semanal não se paga a hora extra, apenas a adicional de 50%.
O Inciso IV, também se referindo a compensação mensal, dispõe que a prestação de horas extras habituais descaracteriza o acordo de compensação de jornada, nessa hipótese, as horas que ultrapassarem a jornada semanal normal deverão ser pagas como hora extra, e aquelas destinadas à compensação, deverá ser pago a mais apenas o adicional por trabalho extraordinário.
	
	Seg.
	Ter.
	Qua.
	Qui.
	Sex.
	Sab.
	+4h
	
	9h
	9h
	9h
	9h
	8h
	X
	Pagar Hora + 50%
	PG ➡
	Adicional
	Adicional
	Adicional
	Adicional
	
	44h semanais
	
	Tácito
	
	Caso expresso
 Não se paga nada
	
	8h Por dia e 44h Semanais
O Inciso V, da súmula estabelece que as disposições contidas nos demais Incisos não se aplicam ao regime de compensação na modalidade banco de horas, que somente por ser negociado por meio de ACT ou CCT.
O Art. 59 § 2º da CLT, trata do banco e horas, cujo prazo máximo é de até 1 ano. O empregado só recebe eventuais créditos de horas extra não compensadas ao final do período de apuração de até 1 ano. Na hipótese de rescisão do contrato de trabalho, havendo horas em coberto, o empregado às receberá, devendo as mesmas serem calculadas sobre o valor da remuneração na data da rescisão.
Jornada 12/36: 
Atualmente a Jornada 12/36 não é tratada por lei na CLT. Apenas com as profissões específicas que a jornada 12/36 é prevista. EX: Bombeiro Civil e Empregadas Domésticas.
Apesar de ultrapassar o limite de 8h diárias imposta pela CF, os defensores da jornada 12/36 fundamentam que essa jornada seria mais benéfica para o empregado que trabalha 8 horas e descansa 16h, já que no regime 12/36 descansa-se um dia e meio, sendo que a carga mensal de trabalho gira em torno de 190 horas, menor, por tanto que a jornada 8/16. Diante disso o TST se manifestou na súmula 444 dizendo o seguinte: “é válida, em caráter excepcional a jornada 12/36 prevista em lei ou ajustada exclusivamente mediante ACT ou CCT, assegurando a remuneração em dobro dos feriados trabalhados”.
O empregado não tem direito ao pagamento de adicional referente ao trabalho prestado às 11º e 12º horas.
Com a REFORMA o Art. 59, Alínea a, autoriza as partes mediante acordo individual escrito, CCT ou ACT estabelecer jornada 12/36, observado ou indenizado os intervalos para repouso e refeição.
O Parágrafo único do artigo 59, Alínea a, estabelece, ainda que a remuneração mensal pactuada na jornada 12/36, abrange os pagamentos de DSR e descanso em feriados.
Ainda sobre o acordo de Compensação:
Com a REFORMA o Art. 59, Alínea b, dispõe que o não atendimento das exigências legais para a compensação da jornada, inclusive quando estabelecida por acordo tácito, não implica a repetição do pagamento das horas excedentes à jornada normal diária se não for ultrapassada a jornada semanal, sendo devida apenas o adicional.
Este Art. acolheu exatamente o entendimento do TST no Inciso III da súmula 85.
O Parágrafo único desse artigo foi absolutamente contra o Inciso IV da súmula 85 do TST, pois prevê que “a prestação de horas extras habituais não descaracteriza o acordo de compensação”.
Ainda, quanto a compensação de jornada, a reforma trabalhista, inseriu ao Art. 59 os §§5º e 6º, estabelecendo que: 
“As partes poderão pactuar mediante acordo individual escrito a compensação de jornada no período máximo de 6 meses.”
“É lícito o regime de compensação de jornada estabelecida por acordo individual tácito ou escrito, para compensação no mesmo mês (Inciso I e II da súmula 58, não admitem o acordo tácito para compensação no mesmo Mês). 
Hora extra em atividade insalubre:
Atualmente o Art. 60 da CLT, determina que nas atividades insalubres a jornada de trabalho só pode ser prorrogada com autorização prévia do ministério do trabalho, que fará vistoria no local, para verificar os métodos e processos de trabalho.
(Atividade Insalubre é aquela que expõe o empregado a elementos químicos(como o formol), físicos (como uma britadeira) e biológicos (como vírus) que são nocivos para a saúde acima dos limites permitidos e considerados como seguros pelo ministério do trabalho) – Art. 189, CLT 
Com a Reforma trabalhista foi inserido o parágrafo único ao Art. 60 da CLT que liberou a exigência de obtenção de autorização previa nas atividades realizadas em jornada 12/36.
Elementos excluídos do capitulo “Da duração do trabalho” 
(Caput Art. 62, da CLT): Esses empregados não terão direitos a horas extras, intervalos e adicional noturno. 
Inciso I, Art. 62, CLT: “Os empregados que exercem atividade externa incompatível com a fixação de horário de trabalho, devendo tal condição ser anotada na Carteira de Trabalho e Previdência Social e no registro de empregados”.
O trabalhador externo é aquele que executa seus serviços fora do estabelecimento do empregador, longe da sua fiscalização ou controle. Não são controladas de nenhuma maneira, nem por cartão de ponta, GPS, acesso remoto, quantidade de tarefas realizadas e visitas.
São exemplos desses tipos de trabalhadores os vendedores externos, motoristas, motoboys, quem trabalha em domicilio, como costureiras, artesões, mas desde que não sofra nenhum tipo de controle de horário.
Inciso II, Art. 62, CLT: “Os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gestão, aos quais se equiparam, para efeito do disposto neste artigo, os diretores e chefes de departamento ou filial.”, desde que (parágrafo único) o salário do cargo de confiança compreendendo a gratificação de função, se houver, não for inferior ao valor do salário + 40%.
Na pratica não há unanimidade na justiça do trabalho quanto a caracterização do cargo de confiança. Quanto maior for o poder do empregado, a ponto de ser considerado em substituto do empregador, maior a chance dessa pessoa ser enquadrada no Art. 62, II, CLT. Porém, na prática, é muito difícil que uma pessoa decida sozinha em nome do empregador, mesmo que ocupe um cargo diferenciado. Em regra, para caracterizar o cargo de confiança são produzidas provas em audiência ou por documento de que:
O empregado tenha poderes para contratar e demitir;
O empregado tinha poderes para punir e advertir;
O empregado tinha equipe de subordinados;
O empregado tinha procuração para agir em nome da empresa;
O empregado tinha acesso a dados sigilosos da empresa;
O empregado podia negociar contratos;
Não basta dar a nomenclatura de gerente, sendo essencial, pelo princípio da Primazia da Realidade que essa pessoa detenha cargo de gestão e de administração.
Quanto a gratificação de função, TST possui entendimento, na súmula 372, no sentido de que recebida a gratificação de função por 10 anos ou mais, se o empregador reverter o empregado ao seu cargo efetivo. Não poderá retirar-lhe a gratificação, tendo em vista o princípio da Estabilidade Financeira.
Com a reforma trabalhista não há alteração com relação a caracterização do trabalho externo e do cargo de confiança. Porém, o Art. 468, §2º (Inserido com a reforma) não assegura ao empregado a corporação de gratificação de função, independentemente do tempo de serviço e tempo de função.
A reforma ainda acrescenta o Inciso III ao artigo 62, que dispõe que também está excluído do capítulo os empregados do regime de teletrabalho (Teletrabalhador é aquele que trabalha a distância, mas ligado ao empregador por meio de sistema informatizado). Embora o texto da reforma não especifique que somente o teletrabalhador não sujeito a controle de jornada é que estará excluído efetivamente do capítulo, acreditamos que, na pratica, a justiça do trabalho irá avaliar se há ou não controle de jornada.
(Artigos do teletrabalho – Na reforma trabalhista o teletrabalho está elencado nos Art. 75, a; 75, e, ambos da CLT).
Controle da Jornada de Trabalho:
O Art. 74 e seus parágrafos da CLT, tratam do controle de horário. Basicamente as empresas que contem com mais de 10 empregados será obrigatório a anotação de hora de entrada e saída, em registro manual, mecânico ou eletrônico, conforme especificado pelo ministério do trabalho. O intervalo para refeição e descanso não precisa ser registrado no controle, bastando que esteja pré-assinalado.
Ainda, a súmula 338, TST, que cuida das questões relativas ao registro de horário, sendo um entendimento jurisprudencial de suma importância.
Supressão das horas extras:
A CLT não trata da hipótese de o empregador suprimir horas extras habitualmente prestadas pelo empregado. Diante do pedido dos empregados para a incorporação da média das horas extras no seu salário; e diante da defesa das empresas no sentido de que retirou horas extras é benefício para o empregado, e, por tanto, autorizado pelo Art. 468, CLT, o TST decidiu e editou a súmula 291/2011 que diz que o empregado que faz horas extras com habitualidade durante pelo menos 1 anos e tem esse direito suprimido pelo empregador, deverá receber o valor de 1 mês das horas suprimidas para cada ano ou função superior a 6 meses.
Divisor
8h/dia e 44h/semanais
(44h/semanais ÷ 6 Dias = 7,33h x 30 dias = 220)
R$2.200 ÷ 220 = R$10,00/Hora
Sobreaviso e Prontidão:
São institutos previstos para categoria dos ferroviários no Art. 244, respectivamente nos parágrafos 2º e 3º. Embora tenham sido previstos para categoria especifica são rotineiramente aplicados por analogia para todas as categorias que se encontrem nessas situações.
O sobreaviso ocorre quando o empregado permanece em sua residência aguardando ordens do empregador. Nessa situação receberá o adicional de 1 terço sobre a hora normal. O TST possui jurisprudência que confere ao empregado o direito ao sobreaviso se ele estiver com o celular, à disposição do empregador em regime de plantão.
Prontidão: 
Também prevista no Art. 244, §3º, CLT, originalmente relativa aos ferroviários, admitindo, também, a aplicação analógica a outras profissões.
Diferença:
O que diferencia a prontidão do sobreaviso é que na prontidão o empregado aguarda ordens do empregador na empresa e a escala máxima é de 12h. O Adicional de prontidão é de 2/3 do valor da hora normal de trabalho. No caso de aeronauta a prontidão é chamada de reserva (Art. 26 da Lei 7183/84).
Para os motoristas de transporte rodoviário de carga, o Art. 235, C, §§8 e 9, tratam do chamado tempo de espera (semelhante a prontidão) que se refere ao tempo que o motorista aguarda a carga e descarga do veículo e o tempo gasto durante a fiscalização alfandegaria. Ele receberá 30% de adicional sobre o valor do salário/hora normal.
Jornada Noturna:
Basicamente, o direito do trabalho divide o dia em dois turnos (Diurno e Noturno) como regra, a jornada noturna é a seguinte: 
Para Trabalhador urbano = 22h às 05h
Para trabalhador rural (Lei 5889/73) = 20h às 04h – pecuária / 21h às 05h – Agricultura
O trabalhador urbano tem direito a chamada hora noturna reduzida ou “Hora Ficta”, ou seja, cada hora noturna (52 minutos) do trabalhador urbano equivale a uma hora (60 min) de trabalho (ou seja, ganha 7,30 minutos de hora noturna reduzida).
O trabalhador urbano receberá o adicional noturno de 20% sobre a hora trabalhada.
O trabalhador rural não possui a hora noturna reduzida e o seu adicional será de 25% d valor da hora normal.
O TST possui a súmula 60, que trata do adicional noturno, e estabelece que:
O adicional noturno pago com habitualidade, integra a remuneração do empregado para todos os efeitos.
Cumprida a jornada integralmente no período noturno e prorrogada esta, devido será também adicional noturno sobre as horas prorrogadas – Inteligência/interpretação – Art. 73, § 5º, CLT; (horas extras noturnas). Algumas profissões possuem hora noturna diferenciada.
Advogado (Art. 20 Lei 8906/94): Jornada noturna das 20 às 05h, sem hora noturna reduzida e adicional de 25%.
Petroleiro: Hora noturna das 22h às 05, sem direito a hora noturna reduzida e adicional de 20% (súmula 112, TST).
Aeronauta: Jornada noturna do pôr do sol até o nascer do sol, com hora noturna reduzida e adicional de 20% (Art. 41Lei 7183/84).
Jornadas Especiais (Categorias):
Advogado (Lei 8906/94): 4h diárias e 20h semanais, salvo acordo coletivo ou convenção coletiva que preveja jornada maior; ou ainda, no caso de dedicação exclusiva do advogado, em que a jornada será considerada com de 8h diárias. A jurisprudência não é unanime quanto ao que considera ao regime de dedicação exclusiva, ou seja, se aplica-se por exemplo, nas situações em que o advogado é empregado, mas tem e conduz causas particulares; ou ainda se será aplicável para advogados e empregados que ocupam outras profissões (como professor). O adicional de horas extras do advogado é de 100%.
O Advogado de banco, pelo simples exercício da advocacia, não exerce cargo de confiança, não se enquadrando na hipótese do Art. 62, II, CLT e no Art. 224, §2º, CLT (Súmula 102, TST).
Bancário: A duração do trabalho do bancário, em regra é de 6h diárias e de 30 semanais, sendo que sábado é considerado dia útil não trabalhado (Arts. 224 e seguintes da CLT). O bancário com jornada de 6h terá direito a intervalo de 15 minutos para refeição. A jornada do bancário deve ocorrer necessariamente das 7h às 22.
Os bancários que exercem cargo de confiança nos termos do Art. 224, §3º, CLT e desde que recebam gratificação de pelo menos 1/3 a mais no salário, não tem jornada especial de 6h caindo por tanto na regra comum do trabalho de 8h. Caso não sejam preenchidos esses 2 requisitos (cargo de confiança + 1/3) o bancário terá direito de receber a 7ª e 8ªh como extra.
Para a caracterização do nível do bancário a doutrina divide a confiança em alguns níveis:
Confiança Genérica – Aquela que deve existir em qualquer contrato de trabalho.
Confiança Estrita (Art. 499, CLT) – Pessoa que está no poder imediatamente após o empregador (diretor).
Confiança Excepcional (Art. 62, II, CLT) – Que exige a comprovação de que o empregado possui poderes de mando e representação, estando presente em atividades que envolviam maior confiança, com por exemplo, coordenadores, gerentes chefes.
Súmula 102, TST;
Súmula 55, TST;
Súmula 239, TST;
Súmula 199, TST;
Jornalistas: Jornada dos jornalistas estão nos Arts. 302 à 316. Basicamente, jornalista é o trabalhador intelectual que busca as informações, cuida da organização, orientação e direção do trabalho de redação de notícias e artigos. A jornada desses profissionais é de 5h.
ATIVIDADES PARA ENTREGAR NO DIA DA PROVA:
COPIAR SÚMULAS:
Súmula 102, TST;
Súmula 55, TST;
Súmula 239, TST;
Súmula 199, TST;
Pegar acordão sobre correspondente bancário;
Pegar acordão que digam que Comentarista esportivo/ relações públicas/ assessor de imprensa não são jornalista.
Fazer relação da matéria do semestre passado e lincar o que mudou com a reforma trabalhista.
Intervalos: 
Fundamentos (Segurança e Saúde): os principais fundamentos do intervalo são biológicos e sociais, porque visam resguardar a saúde e a segurança do empregado, além de permitir que ele tenha convívio familiar e social.
Classificação: Os intervalos se classificam em:
Intrajornada – Dentro da própria jornada de trabalho;
Interjornada – Entre uma jornada e outra;
Intervalo Semanal (DSR) – Descanso semanal Remunerado;
Intervalo anual (férias)
Além disso os intervalos podem ser:
Não computados na jornada de trabalho (não conta como tempo de serviço);
Computados na Jornada de trabalho (Conta como hora de serviço);
Intervalo Intrajornada – Em regra o intervalo intrajornada diz respeito a pausa obrigatória para descanso e alimentação do empregado, não sendo computada na jornada de trabalho (art. 71, CLT). O empregado que trabalha até 4h, não tem direito ao intervalo para refeição e descanso

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