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Processo Civil I

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Processo Civil I
Conceito de Direito Processual Civil – Há varias acepções. Os mais usuais são:
Conjunto de Normas e Princípios que disciplinam, regulam ou procuram solucionar conflitos de interesses e restabelecer a paz social.
Finalidade: 
“Mediata”: restabelecer a paz social e ordem jurídica;
“Imediata”: solucionar crise;
Ramo do Direito/Conjunto de normas.
Disciplina que possui uma autonomia jurídica e é caracterizada por métodos, objetivos e princípios próprios.
Características:
Instrumentalidade (instrumento para a realização do direito material/procedimento jurídico);
Faz relação com outros ramos do direito;
Natureza do DPC = Direito Público (Por mais que o processo seja de interesse privado está dentro do escopo público).
Evolução Histórica do DPC:
Fases primitivas das civilizações: Era a satisfação da pretensão com a própria força, os conflitos eram resolvidos com a lei do mais forte, conhecida também como Autotutela. Se não fossem resolvidos pela força eram resolvidos pela Auto composição. – (A auto composição é um método de resolução de conflitos entre pessoas e consiste em: um dos indivíduos, ou ambos, criam uma solução para atender os interesses deles, chegando a um acordo).
Processo Civil Grego: Na Grécia evolui-se para um tribunal Arbitrário, aonde continha um Árbitro imparcial, e a partir dessa época passou a ser um tanto necessário a construção de provas e seguir determinados costumes.
Processo Civil Romano: Foi criado sob influência do P. Civil Grego. O julgador era o Pretor, Um servo do Imperador. O pretor ouvia a queixa, Após a acusação o réu era chamado para se defender. Já existiam as lei das XXII tábuas, porém a decisão era do árbitro. Existiram 3 fases do Processo civil Romano:
Fase: Legis Actiones (Até 149 a.C).
Fase: Período Formulatório (Até II d.C).
Fase: Cognitivo Extraordinário (Depois de III d.C).
(O que são os três principais períodos no processo romano:
O primeiro deles foi denominado de processo das legis actiones, conhecido pelo formalismo excessivo - O direito baseava-se exclusivamente nas ações previstas e tipificadas na lei.
O segundo período consistiu na diminuição do formalismo, intitulado de processo per formulas, no qual as partes se apresentavam diante do juiz para que ele dirimisse o conflito que ali existisse; o juiz tinha um modus agendi escrito e pronto para cada caso - Nesta fase as relações jurídicas se tornaram mais complexas em virtude do avanço do Império Romano por grandes territórios. Esta fase é caracterizada pela presença de árbitros privados, porém a sentença era imposta pelo Estado às partes. O procedimento era ainda semelhante ao da fase anterior, com algumas modificações, quais sejam: havia a intervenção de advogados, e eram observados os princípios do livre convencimento do juiz e do contraditório das partes. Assim define Hespanha5 em relação ao princípio do livre convencimento do juiz “atribui ao pretor a possibilidade de redigir uma formula, espécie de programa de averiguação dos factos e de sua valorização”.
O terceiro período é denominado de processo cognitio extra ordinem, no qual os funcionários públicos desempenhavam o papel de julgadores dos litígios - Esta fase vigorou entre o ano 200 e o ano 565 de nossa era. Apresenta como características principais: a função jurisdicional pelo Estado desaparecendo os árbitros privados, o procedimento assume forma escrita contendo o pedido do autor, a defesa do réu, a instrução, a sentença e sua execução, admitindo também o recurso. )
Na época seguiam somente 5 tipos de ações, caso não se enquadrassem, não eram julgados. O pretor ao escutar o litigante decidia em qual ação se enquadrava. As ações consistiam em formalidades, que se não seguidas custariam o processo. Certo momento o processo civil Romano deixo de ser oral e passou a ser escrito. 
Idade Média: Se iniciou com a queda do Império Romano, onde houve poucas modificações e evoluções processuais. A igreja Católica decretou o Direito Canônico – (Direito canónico ou Direito canônico é o conjunto de leis e regulamentos feitos ou adotados pelos líderes da Igreja, para o governo da organização cristã e seus membros).
Revolução Francesa (1789): Época do Liberalismo, onde não havia intervenção do Estado no Direito Privado. Passaram-se a nascer regras processuais para tratar de direitos individuais.
Século XX: O Liberalismo perdeu força e em seu lugar entrou o interesse público (Estado Social de Direito - Onde foram criados as regras para solucionar direitos de ordem coletiva, que visavam o bem estar de todos. Nesta época o Direito Processual Civil passou a ser visto como uma ciência).
Século XXI: Houve consolidação de valores e ideias. Instrumentalidade do DPC, pacificação dos conflitos, a cooperação entre as partes e o juiz. 
Evolução Histórica do Direito Processual Brasileiro: 
A história do Direito Processual Brasileiro começa antes da história do Brasil. 
O Direito Processual Civil está ligado bastante ao Direito Português, que por sua vez, tem vínculo direto com todo o Direito Ocidental.
O Brasil nasceu a luz das Ordenações Afonsinas, que foram consolidadas e editadas na legislação portuguesa em 1446, e vigorou em nosso país até 1521, quando ocorreu a publicação das Ordenações Manuelinas, que fortaleciam o poder absoluto do rei e atendiam mais ao interesse da família real do que as outras instituições, vigorou até 1603.
Em 1603, vigorou as Ordenações Filipinas, que seguia o método das matérias manuelinas, e em relação a área processual, foram observadas algumas modificações como, funções judiciarias se limitaram ao julgamento, com juiz-presidente, das ações de injúria verbal, pequenos furtos, depois de previamente processadas pelo mesmo juiz com o tabelião judicial.
Vale a pena ressaltar que a divisão de poderes no Brasil só ocorreu com a Constituição de 1824, ou seja, até então, se confundia o judicial, administrativo, fiscal e militar.
Foi então em 1832 que entrou em vigor o Código de Processo Criminal de primeira instancia.
Em 1850, mais precisamente no dia 25 de novembro foram publicados os regulamentos 737 e 738 juntamente com o Código Comercial.
O regulamento 737 foi de grande importância até a edição do atual Código de Processo Civil. Seu objetivo era determinar a ordem do Juízo no Processo Comercial.
Então o Governo encarregou o Conselheiro Antônio Joaquim Ribas para reunir todas as normas relativas ao processo civil. 
E foi em 1876 que a consolidação das leis do processo civil passaram a ter força de lei.
Em 1891, a Constituição Federal separou a Justiça Federal da Estadual e permitiu que fossem criados códigos de processo civil estaduais.
Ditada constitucionalmente em 1934, tornou-se necessário a preparação de um novo Código de processo civil.
Tendo então o governo organizado comissões de juristas encarregados daquela tarefa. Foi então apresentado um trabalho pelo advogado Pedro Batista Martins, revisto pelo então ministério da Justiça, que transformou-se no Código de processo civil de 1939. Que dentre suas principais características está a adoção do princípio da oralidade.
Com diversas críticas doutrinárias e o surgimento de várias leis extravagantes, foi necessário a reformulação do Código de 1939.
Então que o governo Federal, incumbiu Alfredo Buzaid, de elaborar o anteprojeto do Código de processo Civil.
Depois de revisado e submetido ao Congresso Nacional, o Código de Processo Civil de 1973 foi promulgado pela lei 5.869/73.
Foi então em 2015, que se viu uma necessidade de reformular o Código de Processo Civil, que é nosso código atualmente em vigor desde o ano de 2016.
Fontes do Direito Processual: 
Classificação: 
Imediatas: A lei e os costumes são consideradas como fontes IMEDIATAS do Direito. 
Mediatas: São as jurisprudências e doutrinas (A jurisprudência tem sido considerada fonte do DPC por conta do prestígio que as leis processuais vem conferindo ás decisões judiciais, além disso =, as leis processuais vem atribuindo aos julgadores a missão de preencher conceitosjurídicos vagos. Por fim o próprio CPC estabelece força aos precedentes judiciais. Há Doutrinadores que sustentam a aproximação do Sistema Romano Germânico com o Sistema de Common Law).
Característica da Norma Processual Civil:
Abrangência codificada.
Legislação Esparsa.
Regras espalhadas na CF.
Regras previstas em tratados e convenções.
Regras previstas em princípios.
Lei Processual no Tempo:
Lei processual que tramita no tempo passa a vigorar depois de 45 dias (Vacatio Legis), caso não tenha data para entrar em vigor. A mesma duração até sua revogação ou declaração de inconstitucionalidade pelo STF.
A Lei processual nova, respeita o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada, conforme Art. 6º, LINDB e Art. 5º, XXIV, CF.
A lei processual civil tem aplicação mediata e não retroativa, respeitando-se atos praticados e situações jurídicas consolidadas sob a vigência da norma revogada.
A Jurisprudência do STJ costuma estabelecer, que se o ato processual foi consumado ou iniciado, aplica-se a lei processual antiga. O STJ se vale da teoria do isolamento dos atos processuais ou a teoria do “Tempus Regit Actum”.
Lei Processual no Espaço:
Regra está no Art. 13, onde ocorre o princípio de territorialidade que se aplica a lei brasileira.
Exceções: 
Prevista em acordo ou tratado internacional.
Norma do Art. 13, da LINDB (Lei estrangeira sobre provas e meio de provas quando o negócio jurídico for realizado fora do Brasil). Entretanto não se permite ao juiz brasileiro conhecer de provas que a lei brasileira desconheça. Ex.: Provas que invoquem juízos religiosos.
Princípios do DPC:
Subordinação à CF
Art. 1º do CPC.
Princípios do DPC previstos na CF:
Princípio do acesso à justiça: Art. 5º, XXXV, CF e Art. 3º, do CPC. – Direito de um jurisdicionado de ingressar em juízo ou ver sua pretensão julgada pelo poder judiciário. / Garantia de que uma tutela jurisdicional adequada deve ser concedida a quem tem razão. (ARBITRAGEM ABSOLUTA - LEI 9307/96).
Princípio do Devido processo legal: Art. 5º, LIV, CF. – O Estado precisa padronizar o processo, auto limitação estatal, devendo o Estado juiz se pautar em padrão de regras mínimas, sem afrontar as garantias da democracia.
Princípio do Contraditório: Art. 5º, LV, CF e Art. 7º, CPC. – Dialética, bilateralidade, informação e reação (Contraditório prévio e diferido – Art. 9 e 10, CPC – proibição da “Decisão – Surpresa”).
Princípio da Duração razoável do processo: Art. 5º, LXXVIII, CF e Art. 4º, CPC. 
Princípio da Isonomia: Art. 5º, Caput, I, CF. – Tratamento igual das partes, com conferência de qualidade de armas e conferência da legislação que constata a diferença entre litigantes.
Princípio da publicidade e fundamento das decisões: Art. 5º, LX; Art. 93, IX e X, CF e Art. 11, CPC.
Princípios do DPC (Infraconstitucionais):
Princípios da eficiência Processual: Art. 8º, CPC.
Princípio da Cooperação: Art. 6º, CPC.
Princípio da Boa Fé Objetiva: Art. 5º CPC. – O litigante não pode se valer do processo como instrumento de obtenção de resultados lícitos e escusos.
Princípio do dispositivo inquisitivo e da demanda: Art. 2º, CPC.
Jurisdição:
Introdução: Latim “Jurisdictio”, que significa “dizer o direito” – Aplicação da Lei – Dizer a lei aplicável ao caso concreto.
Conceito: Jurisdição é tradicionalmente definida como uma função do Estado, voltada para pacificação de conflitos, mediante aplicação de leis abstratas a casos concretos, para se resolver uma LIDE.
Entendimento Doutrinário Clássico: Jurisdição é ATIVIDADE, FUNÇÃO E PODER. – A função jurisdicional é exercida por outros poderes do Estado, que não o poder judiciário, como por exemplo, o poder legislativo e o poder executivo. Entretanto, apenas o poder judiciário exerce a função jurisdicional de forma TÍPICA. Vale lembrar que a função jurisdional não é exclusiva do Estado, na medida em que órgãos arbitrais também a exercem, como já decidido pelo STF.
Escopos:
Social – Pacificação dos conflitos visando o bem de todos.
Jurídico – Atuação da vontade da normal atuação da lei.
Político – Estado busca afirmar seu poder de “Dizer o Direito”.
Características: 
Substitutividade – Resolução imposta pelo juiz aos litigantes, essa ação substitui a vontade das partes.
Exigência de Lide – Não são todos os doutrinadores que aceitam.
Inércia – O agente do Estado não inicia em processo judicial e sim, é iniciado por seus litigante.
Imutabilidade – Acontece quando a sentença se torna transitado e julgado.
Imperatividade – Conhecer a decisão imposta pelo Estado, que é uma decisão imperativa baseada pelas leis.
Unidade – A jurisdição exerce e diz o direito da sua forma, possui a jurisdição una brasileira.
Princípios Jurisdicionais:
Juiz Natural (Art. 5º, XXXVIP; LIII) – Garantia que estabelece quem julgará determinado por acordo da seara do processo. 
Imparcialidade do Juiz – Neutralidade na hora do julgamento.
Inevitabilidade.
Inércia (art. 2º, NCPC) – O Estado não provoca a jurisdição e sim quem as provoca são os litigantes.
Poderes Jurisdicionais: 
Decisão – Para resolução de lides.
Coerção – Sobre os litigantes.
Documentação/Registro – Dos processos judiciais.
Espécies: 
Objeto:
Civil.
Penal.
Trabalhista.
Hierarquia do órgão julgador (Essa hierarquia é válida somente para divisão do trabalho e das áreas e não para respeito):
Juiz de 1º Grau.
Juiz de 2º Grau.
Conforme Litigiosidade:
Contenciosa.
Voluntária.
Administração Pública de interesse privado.
Divorcio.
Interdição.
Diferença entre entrância e estancia:
Entrância: Categoria de Comarca.
Estancia: Categoria de Jurisdição.
Classificação da jurisdição:
Jurisdição individual e Jurisdição Coletiva:
Individual - no sentido de resolver conflitos individuais.
Coletiva - no sentido de se usar o poder judiciário para resolver um conflito coletivo.
Jurisdição do Controle concentrado de Constitucionalidade, ou, Jurisdição Constitucional (também chamada de jurisdição objetiva ou de processo objetivo):
Conceito: Quando se Julga Abstratamente e (Concentrada especialmente em julgados no STF) o controle de constitucionalidade de uma lei.
Controle de Constitucionalidade: Verificar se uma lei infraconstitucional está de acordo com a CF, ou seja, se é ou não constitucional.
Controle Difuso: Quando é verificado por qualquer juiz.
Concentrado: Quando só é possível ser verificado pelo STF.
Poder Judiciário
Base Legal:
CF, Art. 92 ao 126 (IMPORTANTE PARA CONCURSO DE JUIZ)
CPC, Art. 139 e seguintes.
Organização: 
STF - É o órgão que se sobrepõe a qualquer decisão. Órgão máximo/de cúpula/de Sobreposição.
É composto por: 11 ministros.
Os requisitos para escolher os ministros são: tem que ter entre 35 e 65 anos, É obrigatório ser brasileiro nato, cidadão que exerce seus direitos políticos, notável saber jurídico, reputação ilibada, aprovado por maioria absoluta no Senado Federal.
Indicação para ser sabatinado no Senado vem do Presidente.
STJ - Chamado como a Corte cidadã. Com missão de uniformizar e interpretar a Legislação Federal abaixo da Constituição.
Deve ser composto por no mínimo 33 Ministros, ter entre 35 e 65 anos, ser brasileiro NATO ou NATURALIZADO, notável saber jurídico, reputação ilibada e aprovado pela maioria absoluta do Senado Federal.
Dos 33 ministros, ⅓ tem que vir de Tribunais Regionais Federais, ⅓ Tribunais Estaduais e ⅓ do ministério público e da Advocacia (com no mínimo 10 anos de Atividade Profissional).
JUSTIÇA COMUM ESTADUAL:
Decreto Lei 158/69 - SP
Órgão de Segundo grau = Tribunal de Justiça - Juiz de Direito - Desembargador • Comarca = base territorial. 
JUSTIÇA COMUM FEDERAL:
Lei Federal 5060/66
Órgão de Segundo grau = Tribunal Regional Federal - Juiz Federal - Desembargador Federal • Seção Judiciária = base territorial.
JUSTIÇAS ESPECIALIZADAS – Ex.: TRE, TRT e etc.
Diferença entre:
Entrância = Categoria de Comarca.
Instância = Grau de Jurisdição.
Critérios para se tornar Juiz de Direito:
Ser Aprovado no Concurso público;
3 anos de experiênciaJurídica;
Critérios para se tornar Desembargador:
Antiguidade;
Merecimento;
Depois de se tornar juiz, você é avaliado por dois anos, chamados de estágio probatório, onde há treinamento, cursos de especialização. Caso tenham algum erro grave nesse período ele pode ser exonerado por procedimento administrativo, após esses dois anos ele adquire cargo vitalício, só poderá ser exonerado por decisão judicial transitada e julgada.
Para se tornar Desembargador, é enviado uma lista de 6 nomes da OAB ou MP para o tribunal, o tribunal reduz a 3 nomes e envia ao chefe executivo (no TRF quem escolhe é o Presidente da república) que escolhe e nomeia.
A regra do 5º Constitucional permite a entrada para o cargo de juiz nos tribunais estadual e federal. A lei é válida para ambos.
CNJ:
Atuação administrativa, diretrizar a atuação dos juízes (Art. 103, B, CF). CNJ possui mandato de 2 anos.
Garantias e prerrogativas da magistratura: (Art. 93 e 95, CF)
Vitaliciedade: Um servidor pode ser exonerado através de um processo judicial transitado em julgado.
Irredutibilidade: Juiz não pode ser transferido de região sem sua anuência.
Funções essenciais à justiça:
Art. 127 a 130, CF – Ministério Público;
Art. 131 e 132, CF – Advocacia Pública (CPC Art. 182-184);
Art. 133, CF – Advocacia Privada (CPC Art. 182-184);
Art. 134 e 135, CF – Defensoria Pública (CPC Art. 185-187);
Ministério público:
Natureza: Órgão público de Administração pública “Sui Generis” (LOMP/Parquet) 
Funções:
Defender a ordem jurídica;
Defender o regime democrático;
Defender interesses sociais;
Defender interesses individuais (Direito de cada um) e indisponíveis (Direitos que as pessoas não podem dispor);
Atuação:
Atua como parte do processo.
Atua como “Custos Legis” (Fiscal da lei e da ordem jurídica).
Advocacia Pública:
Aquela que defende a Administração pública.
Traduz a existência de um profissional que defende os interesses da Administração Pública, direta ou indiretamente.
Lei 89/94 (EOAB)
A advocacia pública não precisa de mandato.
Mandato (ou procuração) é o instrumento de representação do advogado na defesa da causa.
Os Artigos 176 a 187 do CPC tratam-se das prerrogativas (De acordo com o CPC o ministério público, a advocacia pública e a defensoria pública, têm prerrogativas, e dentre elas destaca-se a possibilidade de manifestação com prazo em dobro e a sua intimação pessoal) – Ressalva do prazo em dobro: Se houver lei específica, estabelecendo um prazo específico, vale o que determina essa lei.
Arbitragem:
Arbitragem é um método de solução de conflitos, é um método alternativo (A arbitragem é amparada por cláusula arbitral ou por compromisso).
Objeto: são direitos patrimoniais disponíveis.
A Administração pública pode se valer da arbitragem quando trata-se de direitos patrimoniais disponíveis.
Lei 9307/96 – Lei de Arbitragem.
Após o órgão arbitrário tomar a decisão, não precisa ser homologado pelo poder judiciário e essa decisão não aceita recurso.
Caso haja algum vicio previsto na lei 9307/96, cabe anulação ao poder judiciário.
Órgão arbitral pode ser único de colegiado.
Princípio que rege a arbitragem ou sua caraterística principal é, autonomia da vontade das partes.
A arbitragem é amparada por clausula arbitral, ou por compromisso arbitral (característica).
Poder Judiciário:
Deveres – Poderes do juiz ( Art. 139 a 143, CPC)
Principal função é gerenciar os atos do processo, é ele quem desenvolve o processo.
O art. 139, CPC, traz alguns pontos que o juiz deverá cumprir.
Oficiar o MP ou a DP ou entidades que defendem interesses coletivos.
Art. 140, CPC: proibição “No Liquet” faz com que o juiz julgue uma causa impossibilitando o juiz de se escusar de alguma causa.
O JUIZ DECIDE CONFORME O REQUERIMENTO DAS PARTES. 
Decidir do (Ex-officio) é decidir sem requerimento da parte (critério para caracterizar uma questão como ordem pública: quando lei não estabelece; quando a lei coloca a questão com grande importância; quando diz respeito a interesses sociais). 
Art. 9 e 10, CPC: proibição da “decisão surpresa” – consagra o princípio do contraditório, quando o juiz dispõe a tomar uma decisão completamente diferente do que as partes esperavam.
Responsabilidade do Juiz: Art. 143, CPC. (caso o juiz agir com fraude ou dolo e se comprovar, o mesmo terá que indenizar a parte que o prejudicou ou quando há o outorgamento do processo). 
Impedimento e suspensão de juiz (Art. 144 e 165): São regras que decorre das garantias funcionais do juiz, derivam da garantia constitucional da imparcialidade.
O CPC estabelece de patamares de imparcialidade.
Impedimento (mais grave a imparcialidade) – Consequência: Não haverá nulidade se interessada não alegar a suspeição no momento oportuno.
Suspensão (menos grave a imparcialidade) – Consequência: Não haverá nulidade se o interessado não alegar a suspensão no momento oportuno.

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