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Casos Concretos de TGP – Semana 1 a 5. Aula 1 1ª Questão: Helena e Marcílio pretendem se divorciar de forma consensual. São pais de 02 filhos menores, absolutamente incapazes e por isso deverão promover a medida judicial para chancelar o acordo de vontades. Indaga-se: a) A tutela reclamada em juízo é da jurisdição contenciosa ou não contenciosa (voluntária)? Justifique. b) O ato judicial é uma decisão s olucionando lide? Justifique. A Resposta: a) A tutela reclamada não é contenciosa e sim voluntár ia, visto que existe consenso entre as partes. b) Não, o at o judicial não s oluciona uma lide, pois no c aso em questão existe consenso, logo, não há lide. Neste tipo de jurisdição voluntária, o juiz irá apenas homologar a decisão das partes Aula 2 1ª Questão: Regina, brasileira, solteira, com seis f ilhos menores, desempregada, residente na comunicada carente de s ua cidade, procura certo órgão de atuação da Defensoria Pública, narrando que durante uma incursão policial na comunidade, uma de suas filhas, Ana, de apenas cinco anos de idade, foi vítima de uma bala perdida e apesar de socorrida, morreu logo ao chegar ao Hospital Municipal local. A Defensora Pública, diante do relato e após verificar as condições sócio-econômicas de Regina, decide ajuizar ação buscando indenização junto ao Estado. INDAGA-SE: a) A Defensoria Pública é órgão criado para servir de instrumento de acesso à justiça? Justifique a resposta? Aponte o fundamento legal. b) O prazo em dobro concedido à Defensoria Pública infringe o princípio da igualdade das partes? Justifique. c) Analisando o quadro de evolução histórica do Direito Processual Civil, em que fase nos encontramos? Qual a preocupação do processualista moderno? Justifique as respostas. Resposta: a) Sim, as Defensorias Públicas visam efetivar o acesso à justiça, inclusive para os hipossuficientes, tendo em vista que nossa Carta Magna aponta o acesso à justiça como um direito fundamental. b) Não, o prazo em dobro reforça o princípio da igualdade, tratando desigualmente os desiguais. Isso se chama “isonomia material”. c) Atualmente, nosso Direito Processual Civil enc ontra -se na fase “instrumentalista” e a preocupação do processualista moderno é encarar o processo como um inst rumento para viabilização das pretensões do direito material e não como um fim em si mesmo. Aula 4 1ª Questão. Foi proposta uma determinada demanda decorrente de litígio oriundo da compra e venda de bem móvel. O magistrado, ao analisar os autos, verifica que as partes ajustaram entre si um compromisso arbitral sobre o referido negócio jurídico. Assim, c onsiderando a obrigatoriedade da arbitragem, o juiz imediatamente prolata sentença, extinguindo o processo sem resolução de mérito. Indaga-se: Agiu corretamente o magistrado? Justifique a resposta. Resposta: Não, o juiz não agiu c orretamente, pois deveri a ter c itado a outra parte para c ontestação. Embora a convenção de arbitragem seja causa de extinção do processo sem julgamento do mérito, não poderia o juiz reconhece - lo de ofício, devendo oportunizar a manifestação da parte contrária.
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