Buscar

FÉRIAS e DIREITOS CONSTITUCIONAIS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

DIREITO DO TRABALHO
FÉRIAS e DIREITOS CONSTITUCIONAIS:: 
CONCEITO:
Férias é o período de descanso anual, que deve ser concedido ao empregado após o exercício de atividades por um ano, ou seja, por um período de 12 meses, período este denominado "aquisitivo". 
 
As férias devem ser concedidas dentro dos 12 meses subsequentes à aquisição do direito, período este chamado de "concessivo".
PERIODO AQUISITIVO E TEMPO DE FÉRIAS:
o período aquisitivo de férias é o período de 12 (doze) meses a contar da data de admissão do empregado que, uma vez completados, gera o direito ao empregado de gozar os 30 (trinta) dias de férias.
Acima de 32 faltas injustificadas no curso do período aquisitivo, há a perda do direito às respectivas férias
CONCESSÃO E INDENIZAÇÃO DAS FÉRIAS:
O período de concessão de férias é aquele em que o empregador é obrigado a conceder as férias ao empregado. Inicia-se no 1º dia após o empregado ter adquirido o direito, até completar 12 meses. O período de gozo das férias deverá iniciar e terminar dentro dos 12 meses, pois se o empregador não conceder as férias dentro do período concessivo deverá pagar em dobro a remuneração das férias e assegurar o descanso do empregado.
Cabe ao empregador fixar a data da concessão de férias do empregado, conforme a época que melhor atenda aos interesses da empresa.
Em regra, as férias são concedidas em um só período. No entanto, em casos excepcionais, poderão ser gozadas em dois períodos, desde que um deles não seja inferior a 10 dias corridos. Neste caso, a empresa deverá justificar o fracionamento dos períodos, o que poderá ocorrer a pedido do trabalhador ou por necessidade da empresa.
Férias indenizadas são férias não gozadas pelo colaborador e que são pagas a ele quando seu contrato de trabalho é rescindido, seja qual for o motivo: por justa causa, sem justa causa, término de contrato por prazo determinado ou pedido de demissão.
Existem três tipos de férias indenizadas, sendo a CLT prevê um adicional de 1/3 em cada um deles:
1. Simples: nesse caso, a rescisão de contrato acontece quando o colaborador está dentro de seu período concessivo de férias. Isso significa que ele adquiriu o direito a tirar férias mas ainda não gozou delas.
2. Proporcionais: o colaborador não completou um ano de empresa, portanto ainda não havia acumulado o seu direito a gozar de férias. No momento da rescisão, a empresa deve pagar a ele as férias proporcionais a esse período.
3. Em dobro: o colaborador não tira férias há mais de um ano, mesmo tendo adquirido o direito de fazê-lo — ou seja, ele não gozou de seu direito de férias dentro do período concessivo devido. Nesse caso o empregador é obrigado a pagar férias em dobro.
LEGISLAÇÃO APLICÁVEL:
O direito a férias é assegurado, na Constituição Federal, pelo artigo 7º, inciso XVII. A lei ordinária (CLT) regula a matéria nos artigos 129 a 153. O direito é aplicado a todos os empregados (rurais e urbanos), servidores públicos (artigo 39, parágrafo 3º, da CF), membros das Forças Armadas (artigo 142, parágrafo 3º, inciso VIII, da CF) e empregados domésticos (artigo 7, parágrafo único da CF). Neste último caso, há lei específica (Lei nº 5859/72).
Segundo a CLT, todo empregado tem direito anualmente ao gozo de um período de férias, sem prejuízo da remuneração (art. 129). A CF/88 estipula em seu art. 7º, XVII, remuneração de férias em valor superior, em pelo menos um terço, ao valor do salário normal.
A legislação trabalhista brasileira estabelece um mínimo de 20 ou 30 dias consecutivos de férias por ano, se o trabalhador não tiver faltado injustificadamente mais de cinco vezes ao serviço. Se faltar de seis a 14 vezes, serão 24 dias corridos; se faltar de 15 a 23 dias, 18 dias corridos; se faltar de 24 a 32 dias, 12 dias corridos. Se as faltas forem acima de 32 dias, ele não terá direito a férias.
Aluna : Ana Paula

Outros materiais