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Origem: nas águas termais de Bad Ragaz na Suiça (1930) 1957: DR. Knupfer incorporou conceitos da neurofisiologia do treinamento e desenvolveu exercícios que consistiam em simples cadeias de movimentos passando de articulação por articulação, principalmente em um único plano de movimento. OBJETIVOS: -Reeducação muscular -Fortalecimento -Tração/alongamento espinhal -Relaxamento e inibição do tônus na água técnica de tratamento horizontal na qual o paciente era suportado flutuando sobre suas costas por meio de anéis de flutuação em torno do pescoço e região pélvica e embaixo dos joelhos e tornozelos (DR. Knupfer ) Técnica Dr. Knupfer (Alemanha) Movimentos ativos afastando-se e retornando ao ponto fixo das mãos do terapeuta facilitavam reações de estabilização adaptadas às circunstâncias da tarefa, sinergias de movimentos que ocorriam naturalmente e exercícios isotonicamente resistidos de grupos musculares agonistas e antagonistas Com o crescimento da facilitação neuromucular propriocpetiva (FNP). Movimentos diagonais tridimensionais foram desenvolvidos e acrescentados ao Bad Ragaz FILOSOFIA E TÉCNICAS DA FNP ADAPTADA PELO MABR: •Resistência máxima para exercício isotônico e isométrico, durante toda a ADM, pode ser adaptada à capacidade do paciente •Apoio e fixações corretas pelo terapeuta • Padrões alternados de empurrar e puxar (aproximação e tração) atuam sobre as estruturas articulares e terminações nervosas sensitivas para facilitar o reflexo de estiramento muscular • Comandos precisos curtos dados pelo terapeuta facilitam o movimento ativo • A facilitação de músculos fortes produz irradiação aos músculos fracos, aumento da atividade dos músculos fracos no membro ipsilateral • A progressão de resistências manuais proximais para distais aumenta a dificuldade de executar os padrões graduação natural de dificuldade dos exercícios fotalecimento • Trabalhando dinamicamente com o paciente, o terapeuta consegue sentir e avaliar a qualidade do seu movimento e introduzir alterações sutis na resistência aplicada através de toda a ADM • Os músculos e articulações são exercitados em padrões de movimentos que são ao mesmo tempo naturais e funcionais para o paciente • Preparação das extremidades inferiores para sustentação de peso • Restauração de padrões normais de movimento das extremidades superiores e inferiores • Melhoria da resistência geral • Treinamento da capacidade funcional do corpo OBJETIVOS DE TRATAMENTO 1.Redução do tônus muscular 2.Relaxamento 3.Aumento de ADM 4.Reeducação muscular 5.Fortalecimento 6.Tração/ alongamento espinhal 7.Melhora do alinhamento e estabilidade do tronco TÉCNICA: 1. Isocineticamente: o terapeuta fornece fixação enquanto o paciente move-se através da água seja em direção a, afastando-se de, ou em torno do terapeuta. - O paciente determina a resistência encontrada ajustando a velocidade de movimento através da água 2. Isotonicamente: O terapeuta atua como um ponto de fixação “móvel”. Por exemplo, o paciente pode ser empurrado ou oscilado na direção do seu movimento ativo aumento de resistência ou O movimento pode ser auxiliado por um terapeuta empurrando na direção oposto ao movimento pretendido pelo paciente 3. Isometricamente: o paciente mantém uma posição fixa enquanto está sendo empurrado através da água pelo terapeuta. -Essa ação promove contrações estabilizadoras. POSICIONAMENTO DO PACIENTE -Paciente usa flutuador em anel de pescoço (cervical) e um grande anel corporal ou colete salva- vidas na região pélvica (L5-S2) -Pequenos anéis nas extremidades, se necessário (para evitar afundamento do membro e manter o alinhamento da coluna e para aumentar a resistência) -Evitar hiperextensão coluna vertebral mãos do terapeuta ajudam a suportar a região lombar do paciente TERAPEUTA -O terapeuta fica em pé com água pela cintura, não mais profunda que T8-T10 ou axilar (estabilização) -Uso de calçado aquático (aderência) -Posição de “andar parado”(estabilidade) -Pés separados na distância dos ombros - 1 paciente para 1 terapeuta TAMANHO DA PISCINA -No mínimo 2,1 X 2,4 metros (MABR) -Profundidade da água: entre 0,90 à 1,20 m -Temperatura: 33,3 e 36,6 graus C. DIRETRIZES DE TRATAMENTO -Sessões iniciais de 5 a 15 minutos -Progressão das sessões: máximo de 30 minutos (exigem máxima contração e esforço do paciente) -Técnicas de relaxamento podem ser introduzidas para diminuir a hipertonicidade (atividades que aumentam a espasticidade em pacientes neurológicos devem ser evitadas) -O terapeuta não deve passar mais do que 4 horas diárias na piscina terapêutica (desidratação e pele seca) PROGRESSÃO DOS EXERCÍCIOS Quanto mais rápido o movimento maior a resistência. Assim, a resistência ao movimento pode ser progressivamente aumentada por: •Adição de anéis flutuadores ou palmares •Uso de movimentos maiores maior ADM • Mudança de resistências manuais no paciente de mais proximais para mais distais • Aumento da velocidade do movimento • Alteração da direção do movimento • Uso de inversões rápidas e padrões recíprocos • Diminuição da quantidade de suporte de flutuação INDICAÇÕES 1.Condições ortopédicas e reumatológicas 2.Transtornos neurológicos 3.Síndromes dolorosas de coluna vertebral 4.Pós-parto 5.Dessensibilização sensitiva 6.Mastectomia e cirurgias cardíacas 7.Condicionamento físico geral CONTRA-INDICAÇÕES 1.Evitar fadiga excessiva 2.Problemas vestibulares 3.Cuidado com pacientes em condições patológicas agudas de coluna vertebral hiperalongamento e lesão articular Padrão de ADD e ABD unilateral de membro inferior. Paciente em flutuação, com auxílio de um flutuador cervical e pélvico, irá realizar com o membro inferior o movimento de ABD, extensão e rotação externa; posteriormente realizará ADD, flexão e rotação interna. O fisioterapeuta estabiliza o tornozelo e o joelho. Padrão de ABD bilateral de membros inferiores. Paciente em flutuação, com auxílio de um flutuador cervical e pélvico, irá realizar com os membros inferiores o movimento de ABD, extensão e rotação externa. O fisioterapeuta estabiliza os tornozelos. Padrão de ABD e ADD unilateral de membro superior. Paciente em flutuação, com auxílio de um flutuador cervical, pélvico e nos tornozelos, irá realizar com o membro superior o movimento de ADD, rotação interna e extensão; e ABD, rotação externa e flexão de ombro. O fisioterapeuta estabiliza a escápula e a mão do paciente. Padrão de ABD, flexão e rotação externa bilateral de MMSS. Paciente em flutuação, com auxílio de um flutuador cervical, pélvico e nos tornozelos, irá realizar com os membros superiores o movimento de ABD, flexão e rotação externa de ombro; O fisioterapeuta estabiliza a mão do paciente. Padrão de flexão lateral de tronco. Paciente em flutuação, com auxílio de um flutuador cervical, pélvico e nos tornozelos, irá realizar flexão lateral de tronco. O fisioterapeuta estabiliza o cotovelo do paciente.
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