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6a SÉRIE 7oANO ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS Caderno do Professor Volume 1 EDUCAÇÃO FÍSICA Linguagens MATERIAL DE APOIO AO CURRÍCULO DO ESTADO DE SÃO PAULO CADERNO DO PROFESSOR EDUCAÇÃO FÍSICA ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS 6a SÉRIE/7o ANO VOLUME 1 Nova edição 2014-2017 GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DA EDUCAÇÃO São Paulo Governo do Estado de São Paulo Governador Geraldo Alckmin Vice-Governador Guilherme Afif Domingos Secretário da Educação Herman Voorwald Secretário-Adjunto João Cardoso Palma Filho Chefe de Gabinete Fernando Padula Novaes Subsecretária de Articulação Regional Rosania Morales Morroni Coordenadora da Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Professores – EFAP Silvia Andrade da Cunha Galletta Coordenadora de Gestão da Educação Básica Maria Elizabete da Costa Coordenadora de Gestão de Recursos Humanos Cleide Bauab Eid Bochixio Coordenadora de Informação, Monitoramento e Avaliação Educacional Ione Cristina Ribeiro de Assunção Coordenadora de Infraestrutura e Serviços Escolares Ana Leonor Sala Alonso Coordenadora de Orçamento e Finanças Claudia Chiaroni Afuso Presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Educação – FDE Barjas Negri Senhoras e senhores docentes, A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo sente-se honrada em tê-los como colabo- radores nesta nova edição do Caderno do Professor, realizada a partir dos estudos e análises que permitiram consolidar a articulação do currículo proposto com aquele em ação nas salas de aula de todo o Estado de São Paulo. Para isso, o trabalho realizado em parceria com os PCNP e com os professores da rede de ensino tem sido basal para o aprofundamento analítico e crítico da abor- dagem dos materiais de apoio ao currículo. Essa ação, efetivada por meio do programa Educação — Compromisso de São Paulo, é de fundamental importância para a Pasta, que despende, neste programa, seus maiores esforços ao intensificar ações de avaliação e monitoramento da utilização dos diferentes materiais de apoio à implementação do currículo e ao empregar o Caderno nas ações de formação de professores e gestores da rede de ensino. Além disso, firma seu dever com a busca por uma educação paulista de qualidade ao promover estudos sobre os impactos gerados pelo uso do material do São Paulo Faz Escola nos resultados da rede, por meio do Saresp e do Ideb. Enfim, o Caderno do Professor, criado pelo programa São Paulo Faz Escola, apresenta orien- tações didático-pedagógicas e traz como base o conteúdo do Currículo Oficial do Estado de São Paulo, que pode ser utilizado como complemento à Matriz Curricular. Observem que as atividades ora propostas podem ser complementadas por outras que julgarem pertinentes ou necessárias, dependendo do seu planejamento e da adequação da proposta de ensino deste material à realidade da sua escola e de seus alunos. O Caderno tem a proposição de apoiá-los no planejamento de suas aulas para que explorem em seus alunos as competências e habilidades necessárias que comportam a construção do saber e a apropriação dos conteúdos das disciplinas, além de permitir uma avalia- ção constante, por parte dos docentes, das práticas metodológicas em sala de aula, objetivando a diversificação do ensino e a melhoria da qualidade do fazer pedagógico. Revigoram-se assim os esforços desta Secretaria no sentido de apoiá-los e mobilizá-los em seu trabalho e esperamos que o Caderno, ora apresentado, contribua para valorizar o ofício de ensinar e elevar nossos discentes à categoria de protagonistas de sua história. Contamos com nosso Magistério para a efetiva, contínua e renovada implementação do currículo. Bom trabalho! Herman Voorwald Secretário da Educação do Estado de São Paulo Orientação sobre os conteúdos do volume 6 Tema 1 – Esporte – Modalidade individual: atletismo (corridas e saltos) 8 Situação de Aprendizagem 1 – Vamos correr para conhecer o atletismo? 10 Situação de Aprendizagem 2 – Jogos de corrida 13 Situação de Aprendizagem 3 – Quiz ludo: corrida virtual 15 Atividade Avaliadora 16 Situação de Aprendizagem 4 – Vivenciar e conhecer o saltar 16 Situação de Aprendizagem 5 – Quiz ludo: salto virtual 21 Atividade Avaliadora 29 Proposta de Situações de Recuperação 29 Recursos para ampliar a perspectiva do professor e do aluno para a compreensão do tema 30 Tema 2 – Atividade rítmica – Manifestações e representações da cultura rítmica nacional 32 Situação de Aprendizagem 6 – Desde os primórdios até hoje em dia 33 Situação de Aprendizagem 7 – Ela dança para mim ou eu danço para ela? 38 Atividade Avaliadora 39 Proposta de Situações de Recuperação 40 Recursos para ampliar a perspectiva do professor e do aluno para a compreensão do tema 40 Tema 3 – Organismo humano, movimento e saúde – Capacidades físicas: aplicações no atletismo e na atividade rítmica 42 Situação de Aprendizagem 8 – O Se-Movimentar e as capacidades físicas 44 Atividade Avaliadora 48 Proposta de Situações de Recuperação 48 Recursos para ampliar a perspectiva do professor e do aluno para a compreensão do tema 49 SUMÁRIO 5 Tema 4 – Esporte – Modalidade coletiva: basquetebol 50 Situação de Aprendizagem 9 – Iniciando a sistematização do basquetebol 54 Situação de Aprendizagem 10 – A desconstrução e a reconstrução do basquetebol 58 Atividade Avaliadora 67 Proposta de Situações de Recuperação 67 Recursos para ampliar a perspectiva do professor e do aluno para a compreensão do tema 68 Tema 5 – Organismo humano, movimento e saúde – Capacidades físicas e aplicações no basquetebol 70 Situação de Aprendizagem 11 – Como ser capaz no basquetebol? 71 Situação de Aprendizagem 12 – Como ser mais capaz no basquetebol? 72 Atividade Avaliadora 74 Proposta de Situações de Recuperação 74 Recursos para ampliar a perspectiva do professor e do aluno para a compreensão do tema 75 Quadro de conteúdos do Ensino Fundamental – Anos Finais 76 6 ORIENTAÇÃO SOBRE OS CONTEÚDOS DO VOLUME Professor, este volume foi elaborado para servir de apoio ao seu trabalho peda- gógico cotidiano com a 6a série/7o ano do Ensino Fundamental. Os temas deste vo- lume são enfocados a partir da concepção teórica da disciplina, já explicitada anterior- mente, fundamentada nos conceitos de Cul- tura de Movimento e Se-Movimentar. Assim, pretende-se que as Situações de Aprendizagem aqui sugeridas para os temas “Esporte – modalidade individual”, “Ativida- de rítmica”, “Esporte – modalidade coletiva” e “Organismo humano, movimento e saúde” possibilitem que os alunos diversifiquem, sis- tematizem e aprofundem suas experiências do Se-Movimentar no âmbito das culturas lúdica e esportiva, tanto para proporcionar novas ex- periências, como para dar novos significados a experiências já vividas. Espera-se que o enfoque adotado para o desenvolvimento dos conteúdos deste volume seja compatível com as intenciona- lidades do projeto político-pedagógico de cada escola. No primeiro tema, o atletismo será a mo- dalidade tomada como exemplo e a ênfase estará nos princípios técnicos e táticos, nas principais regras e no processo histórico. No segundo tema, “Atividade rítmica”, terão destaque o processo histórico das manifesta- ções e das representações da cultura rítmica nacional, as danças folclóricas e regionais e a questão de gênero associada à dança. No terceiro tema, “Organismo humano, movi- mento e saúde”, será enfatizada a compreen- são inicial sobre algumas capacidades físicas necessárias para a prática do atletismo e de algumas manifestaçõesda atividade rítmica. O quarto tema tratará a modalidade cole- tiva basquetebol, a partir de uma abordagem que trabalha com seus princípios técnico-tá- ticos, suas principais regras e seu processo histórico. O projeto político-pedagógico da escola poderá optar pelo desenvolvimento da modalidade voleibol neste volume. No quinto tema, “Organismo humano, movi- mento e saúde”, a ênfase estará na compreen- são inicial sobre as capacidades físicas – re- sistência muscular localizada dos membros superiores e do tronco, resistência aeróbia e anaeróbia – necessárias para a prática de vá- rias modalidades esportivas coletivas e ma- nifestações da Cultura de Movimento. As estratégias escolhidas – que incluem a re- alização de gestos/movimentos, participação em jogos, encenações, busca de informações, análise de vídeos, entrevistas, análise de dados, vivência Por Cultura de Movimento entende-se o conjunto de significados, sentidos, símbolos e códigos que se produzem e reproduzem dinamicamente nos jogos, esportes, danças e atividades rítmicas, lutas, ginásticas etc., os quais influenciam, delimitam, dinamizam e/ou constrangem o Se-Movimentar dos sujeitos, base de nosso diálogo expressivo com o mundo e com os outros. O Se-Movimentar é a expressão individual e/ou grupal no âmbito de uma Cultura de Movimento; é a relação que o sujeito estabelece com essa cultura a partir de seu repertório (informações, conhe- cimentos, movimentos, condutas etc.), de sua história de vida, de suas vinculações socioculturais e de seus desejos. 7 Educação Física – 6ª série/7º ano – Volume 1 de exercícios físicos, elaboração de materiais al- ternativos – procuram ampliar as possibilidades de aprendizagem e compreensão dos alunos no âmbito da Cultura de Movimento. A avaliação é proposta de modo integrado ao processo de ensino e aprendizagem, sem res- tringir-se a procedimentos isolados e formais (como uma prova, por exemplo). Sugere-se privilegiar a proposição de atividades avalia- doras que, integradas ao percurso da apren- dizagem, favoreçam a elaboração de sínteses relacionadas aos temas e conteúdos aborda- dos e a aplicação, em situações-problema, das habilidades e competências que se pretende que os alunos adquiram. As Atividades Ava- liadoras devem favorecer a geração, por parte dos alunos, de informações ou indícios – qua- litativos e quantitativos, verbais e não verbais – que serão interpretados pelo professor, nos termos das competências e habilidades que se pretende desenvolver em cada tema. Nesse sentido, o professor pode valer-se de observa- ções sistemáticas sobre interesse, participação e capacidade de cooperação por parte do alu- no, autoavaliação, trabalhos e provas escritas, resolução de situa ções-problema, elaboração e apresentação de situações táticas nos esportes, dramatizações. O professor também pode lan- çar mão de questionamentos dirigidos aos alu- nos ao longo das aulas, visando a verificar a compreensão dos conteúdos e a aquisição das competências e das habilidades propostas. Por fim, é importante lembrar que a avalia- ção não tem como finalidade primeira atribuir conceitos e notas aos alunos, mas conscientizá- -los sobre suas aprendizagens, assim como pro- blematizar e aperfeiçoar a prática pedagógica. As orientações e sugestões a seguir têm a intenção de oferecer-lhe subsídios, com o obje- tivo de facilitar o desenvolvimento dos temas e conteúdos apresentados. Não pretendem definir as Situações de Aprendizagem como únicas a serem realizadas, nem restringir sua criativida- de para outras atividades ou para variações na abordagem dos mesmos temas. As Situações de Aprendizagem aqui pro- postas também poderão ser enriquecidas com leitura de textos (adequados ao nível do Ensi- no Fundamental). Sugestões para esse fim são apresentadas ao longo deste volume. Isso posto, professor, bom trabalho! 8 TEMA 1 – ESPORTE – MODALIDADE INDIVIDUAL: ATLETISMO (CORRIDAS E SALTOS) Professor, neste volume 1 da 6a série/7o ano abordaremos a modalidade individual atletis- mo, integrante do tema “esporte”, com destaque para as corridas rasas (pista e rua, velocidade e resistência) e para as provas de salto. Na atualidade, é no atletismo, sobretudo, que são realizados e estimulados movimentos como correr, saltar e lançar ou arremessar objetos a distância, embora sistematizados e incorporados à maioria das modalidades es- portivas, a exemplo do futebol, basquetebol, voleibol, handebol entre outras. A iniciação ao atletismo, tal como em outros esportes, ocorre (ou deveria ocorrer), principalmente, na escola, como atividade curricular pertencente à disciplina de Edu- cação Física. No entanto, sabemos que essa modalidade está pouco presente nas aulas e, quando isso ocorre, busca-se um melhor ren- dimento técnico em detrimento de um pos- sível valor pedagógico-educacional, o que a torna pouco atrativa para muitos professores e para os próprios alunos. Em países como o Quênia, a prática do atletismo tem grande destaque sociocultural, em especial as corridas de meio-fundo e fun- do, o que motiva os alunos em idade escolar a se envolverem com o universo do atletismo desde cedo. No Brasil, verifica-se a predile- ção por modalidades esportivas coletivas, que possibilitam maior relação interpessoal, além de possuírem caráter altamente lúdico, com destaque para as modalidades que têm a bola como objeto/implemento principal. Torna-se necessário, portanto, criar estraté- gias de ensino para que o atletismo faça sentido na vida do aluno, mobilizando seus desejos e potencialidades, sem se restringir ao aspecto do rendimento técnico, embora o treino ou o exer- cício continuado de determinadas habilidades também seja importante na realização de al- gumas tarefas e atividades, visto que “servem, também, para corrigir deficiências ou fragili- dades no condicionamento físico e não apenas técnico” (KUNZ, 2006, p. 141). No caso particular do atletismo, o signifi- cado central do Se-Movimentar no salto em distância e no salto em altura é deslocar-se o mais longe e o mais alto possível, e não cor- rer ou arremessar para vencer outra pessoa. Além disso, deve-se aliar uma perspectiva lúdica ao ensino dessas habilidades e do atle- tismo em geral dentro do ambiente escolar. As corridas e os saltos têm significados, sentidos e intencionalidades que não se res- tringem ao universo do atletismo, visto que o desenvolvimento de seus fundamentos técnicos pode ser transferido a várias mo- dalidades esportivas, bem como à resolução de situações relacionadas com atividades da vida diária (deslocar-se rapidamente para atravessar uma rua ou avenida, vencer obs- táculos ao andar em calçadas etc.). O ensino do atletismo como elemento da Cultura de Movimento no meio escolar também esbarra, segundo muitos profes- sores, na impossibilidade de desenvolver seus conteúdos pela ausência de espaço e materiais específicos. Entretanto, essa di- ficuldade poderia ser atenuada mediante a adaptação de espaços comuns à maioria das escolas (quadras, pátios), bem como pela utilização de materiais alternativos para confecção dos implementos próprios do atletismo e utilização de espaços da co- 9 Educação Física – 6ª série/7º ano – Volume 1 munidade no entorno da escola. Tais adap- tações devem envolver a colaboração parti- cipativa e criativa dos alunos na elaboração Possibilidades interdisciplinares Professor, o assunto atletismo poderá ser desenvolvido de modo integrado com as disciplinas de Ciências e História, pois aborda conceitos de resistência do ar e atrito e envolve conteúdos relacio- nados à história do atletismo e suas modalidades, em diferentes contextos. Converse com os profes- sores responsáveis por essas disciplinas em sua escola. Essa iniciativa facilitaráa compreensão dos conteúdos de forma mais global e integrada pelos alunos. Figura 1 – Corridas de revezamento. © A le xa nd ra C ar lil e/ E lv el e Im ag es /A la m y/ G lo w I m ag es de condições que favoreçam a vivência do atletismo na escola, tornando-os também agentes desse processo educacional. 10 Conteúdo e temas: corridas de velocidade e corridas de resistência. Competências e habilidades: conhecer e identificar variações em formas, ritmos e intensidades de corridas conforme a distância a ser percorrida; identificar a importância da corrida em atividades da vida diária. Sugestão de recursos: cronômetro; computador com acesso à internet. SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1 VAMOS CORRER PARA CONHECER O ATLETISMO? A proposta é possibilitar aos alunos experiências nas quais eles percebam as diferenças entre uma corrida de velocidade e uma corrida de resistência. Desenvolvimento da Situação de Aprendizagem 1 Professor, antes de iniciar a Eta- pa 1, você pode trabalhar as ativi- dades a seguir. Assim, os alunos poderão resgatar alguns conheci- mentos prévios, o que auxiliará no desenvolvi- mento desta Situação de Aprendizagem. Como foi dito anteriormente, os gregos já praticavam atletismo na Antiguidade. É isso mesmo! Há quem diga que os egípcios (Áfri- ca) e os chineses (Ásia) daquela época tam- bém praticavam modalidade semelhante. Mas será que o atletismo daquela época era igual ao de hoje? Que tal fazer uma pesquisa para conferir? Você pode pesquisar em livros, revistas e também na internet. Procure materiais que tra- tem da história da modalidade e veja se você encontra informações sobre o atletismo do pas- sado e o do presente. Coloque as informações no quadro da próxima página e, depois, compare com os resultados encontrados por seus amigos. Pode ser que você encontre informações di- ferentes das deles, pois as pessoas costumam pesquisar em fontes diversas (jornais, livros, revistas, sites). © A lb um /a kg -i m ag es /L at in st oc k © Y an g L ei /X in hu a/ R eu te rs /L at in st oc k © J oe C ha n/ R eu te rs /L at in st oc k Figura 3 – Estádio Ninho dos Pássaro (vista externa) – Pequim/China, 2008. Figura 4 – Estádio Ninho dos Pássaro (vista interna) – Pequim/China, 2008. Figura 2 – Jogos Olímpicos da Antiguidade – Grécia. 11 Educação Física – 6ª série/7º ano – Volume 1 Pontos pesquisados Atletismo ontem Atletismo hoje Local das competições Provas masculinas Provas femininas Tipo de premiação Alguns nomes famosos Curiosidades Resultados da pesquisa sobre as mudanças no atletismo ao longo da história. Agora, vamos desenvolver um tema relacionado a um esporte so- bre o qual o Brasil tem muita histó- ria para contar, o atletismo, que pertence à categoria dos esportes individuais. Composto por diferentes tipos de provas, o atletismo, durante grandes eventos, como os Jogos Olímpicos, recebe uma atenção especial da mídia, que acompanha os atletas nas con- quistas de medalhas e na quebra de recordes. Será que você conhece alguma coisa desse es- porte, que já era praticado na Grécia Antiga? Vamos conferir? 1. Você já viu ou praticou atletismo alguma vez? Onde? Resposta pessoal. 2. Quais tipos de provas você viu ou praticou? Resposta pessoal. 3. Você sabe o nome de algum atleta brasi- leiro que pratica ou praticou atletismo? Qual o nome dele? Espera-se que o aluno consiga citar o nome de pelo menos um dos expoentes do atletismo, seja ele um integrante da repre- sentação nacional atual, seja do passado. Se algum aluno citar um nome de atleta desconhecido, valorize essa contribuição, pois pode se tratar de um representante do bairro ou da cidade. 4. Há alguma diferença quando corremos rá- pido ou devagar? Se houver, qual é? Espera-se que o aluno perceba que, em relação ao organis- mo, há diferença nas frequências cardíaca e respiratória, por exemplo. Ele também pode notar que em um dos casos a duração da corrida é menor do que no outro em razão da fadiga que ocorre nas corridas de velocidade; que o apoio dos pés é diferente nas corridas de velocidade e de fundo. 5. Quais os tipos de salto que podemos reali- zar? Há diferença entre eles? Espera-se que o aluno consiga citar pelo menos os saltos mais conhecidos: em altura e distância. Os alunos poderão se referir ainda às diferenças quanto à utilização ou não de equipamentos para a realização desses saltos, citando, por exemplo, os saltos com e sem vara. As respostas podem variar, pois a proposta permite que o aluno se refira à Grécia Antiga ou ao início dos Jogos Olímpicos da Era Moderna. 12 Você sabe se no seu bairro há algum lugar em que as pessoas praticam atletismo? Que tal perguntar para seus pais, parentes ou amigos? Caso haja, verifique, se possível, o que se pra- tica ali: corridas, saltos, arremessos etc. Etapa 1 – Eu corro, você corre, nós corremos! Divida os alunos em dois grupos e propo- nha duas formas de corrida: uma de resistên- cia e outra de velocidade. Na primeira, peça aos alunos para correrem em volta da quadra ou outro espaço apropriado na escola (ou em outro lugar do bairro, se as condições permi- tirem) durante 5, 10 ou 15 minutos sem inter- rupção. O tempo de duração deverá ser esti- pulado respeitando as características pessoais dos alunos. Depois sugira que descansem al- guns minutos (tempo de recuperação). Para a corrida de velocidade, peça aos alu- nos para darem alguns “piques” no compri- mento da quadra ou em algum outro lugar ade- quado. Depois, invertem-se as tarefas entre os dois grupos. O objetivo não é estabelecer uma competição, mas fazer que cada um corra de acordo com sua capacidade. Alunos com difi- culdades (restrições) sérias para corridas de lon- ga duração poderão apenas caminhar o mais rápido que puderem. Pode-se adaptar também as formas de correr para os alunos com outras dificuldades, por exemplo, os cadeirantes. Etapa 2 – Ajustando o tempo O objetivo desta atividade é identificar a velocidade necessária para percorrer um es- paço (distância) em um tempo determinado. Isso é especialmente requisitado em corridas de longa duração, em que a percepção da in- tensidade em relação ao tempo contribui de maneira importante para o resultado. Solicite que os alunos se organizem em dois grupos e se posicionem na linha de fundo da quadra, em lados opostos. Estipule um tempo de 30 segundos, por exemplo, para que invertam as posições. Os grupos devem tentar chegar ao lado oposto no tempo solicitado (nem antes e nem depois). Questione sobre possíveis atra- sos ou adiantamentos e repita a atividade para que façam o ajuste necessário. Vá diminuindo o tempo estipulado para o mesmo percurso (20 segundos, 15 segundos, 10 segundos). Uma alternativa para esta atividade é au- mentar a distância, mantendo o tempo. Etapa 3 – Conversas sobre as corridas Concluídas as atividades de corrida de resistência e de velocidade, converse com os alunos sobre os inúmeros aspectos relaciona- dos à sua movimentação, propondo à turma as seguintes questões: f Em qual das formas de corrida vocês se sen- tiram mais à vontade? f Qual a diferença entre as duas formas de corrida? f Quais as demandas ambientais e os aspectos pessoais e interpessoais envolvidos em cada tipo de corrida? f Qual a relação entre variação de velocidade, ambiente e distância percorrida? f Vocês se percebem mais velozes ou mais resistentes? f Reconhecem situações do cotidiano em que a velocidade de deslocamento (caminhando ou correndo) interfere de maneira positiva ou negativa em suas ações?Para finalizar, solicite aos alunos que pes- quisem na internet ou em outras fontes sobre o processo histórico do atletismo, a evolução técnica e as regras das corridas rasas, bem como sobre os campeões brasileiros (mascu- lino e feminino) nessas provas (individuais e revezamentos). No decorrer das etapas se- guintes, você poderá fazer referência e/ou so- licitar essas informações, que serão retomadas na Atividade Avaliadora sugerida. 13 Educação Física – 6ª série/7º ano – Volume 1 Conteúdo e temas: evolução técnica das provas de corridas rasas; princípios técnicos e táticos das corridas de revezamento; trabalho em equipe nas corridas de revezamento; velocidade de deslocamento nas diferentes distâncias percorridas. Competências e habilidades: identificar alterações ocorridas no processo de evolução técnica das corridas rasas, relacionando-as com os resultados alcançados na atualidade; compreen- der a importância do trabalho em equipe; identificar alguns princípios técnicos das provas de corridas rasas. Sugestão de recursos: fitas de tecido de diferentes comprimentos; jornal; papel crepom; folhas de papel sulfite; bonés; viseiras; giz; trena; bastões de madeira. Figura 5 – Corrida. © A le xa nd ra C ar lil e/ E lv el e Im ag es /A la m y/ G lo w I m ag es SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2 JOGOS DE CORRIDA Dois exemplos de jogos são sugeridos, os quais permitem apresentar de forma gradual as regras e técnicas relativas às provas rasas de corrida. 14 Desenvolvimento da Situação de Aprendizagem 2 Etapa 1 – Corrida mais veloz Os alunos deverão vivenciar diferentes possibilidades para conseguir a velocidade máxima durante as corridas em distâncias curtas que não ultrapassem 50 metros, sem se preocupar em ganhar dos colegas ou superar alguma marca. Utilize a quadra no sentido longitudinal ou um outro espaço possível. Para a ativi- dade são necessárias fitas de comprimento, largura e textura variados; cada fita deverá ser presa à parte de trás de um boné ou de uma viseira. Os alunos devem tentar man- ter a fita elevada enquanto correm. A cada nova corrida, uma pessoa experimenta uma fita de tamanho diferente. Pode-se utilizar tiras de papel de diferentes tipos, como o crepom ou ainda jornal, sulfite ou papelão em vez das fitas. Em seguida, proponha que os alunos ini- ciem a corrida adotando a “saída baixa” (po- sição de largada), comum nas provas rasas de velocidade de 100, 200 e 400 metros. Os alunos podem ser motivados com algumas orientações verbais feitas pelo professor: “às suas marcas” ou “aos seus lugares”, “pron- tos” ou “preparar” e “já”, ou com o som do apito. Ao final do jogo, peça que os alunos identifiquem em que situação eles consegui- ram manter a fita no ar durante a corrida. Continue a conversa até que os alunos con- cluam que a velocidade aplicada na corrida faz as fitas permanecerem suspensas horizon- talmente no ar. Etapa 2 – Zona de caça Os alunos organizam-se em duplas, separa- dos por uma distância de 15 metros. Os que fi- cam no início dessa demarcação são chamados de “caçadores”, enquanto os posicionados ao final são chamados de “caça” e devem portar uma tira de tecido ou de papel presa à parte de trás da bermuda, calção, short ou calça. Uma marca de controle deve ser feita com giz ou com um objeto qualquer a uma distância de 5 metros do local de saída da caça. Após o sinal de largada, o caçador sai em velocidade e, ao chegar à marca de controle, a caça também parte em velocidade até uma meta estabelecida por você, localizada alguns metros à frente. O caçador deve tentar alcançar a caça e retirar a tira antes que a caça atinja a meta. Ao repetir a atividade, invertem-se as posições entre caça e caçador. Após algumas tentativas propostas, o jogo passa a ser um trabalho em equipe entre as duplas, em que o caçador (agora denominado “passador”), ao alcançar a caça (chamada de “receptor”), dá o sinal de “já” para que esta leve a mão para trás e o passador a acerte com uma palmada, simulando a “passagem do bas- tão” das corridas de revezamento. Novamente, repete-se a Situação de Aprendizagem com a inversão de posições e a dupla passa a ajustar a marca de controle para realizar a passagem do bastão dentro da zona de caça. Ao final, pode-se utilizar um bastão improvisado. Por exemplo, pequenos pedaços de cabos de vas- soura serrados ou folhas de jornal enroladas no formato de bastão. Encerrada a atividade, converse com os alunos sobre o que praticaram. Espera-se que eles: f associem o sinal de “já” à passagem de bastão que ocorre nas corridas de reve- zamento; f percebam a importância da cooperação entre as duplas para o êxito do jogo, ou seja, a importância do trabalho em equipe. 15 Educação Física – 6ª série/7º ano – Volume 1 Desenvolvimento da Situação de Aprendizagem 3 Etapa 1 – Perguntas, respostas: corridas Os alunos formam equipes, de preferên- cia mistas, e um representante de cada uma torna-se peça de um jogo de tabuleiro. Com um giz, desenhe um percurso dividido em “casas” no chão da quadra. Faça um percur- so para cada grupo, de maneira que fiquem lado a lado. Cada representante se posicio- nará diante do seu percurso e avançará uma casa para cada resposta correta de sua equipe a perguntas apresentadas por você, relacio- nadas à evolução técnica, ao processo histó- rico e às principais regras das corridas rasas no atletismo. Depois de explicar as regras do jogo, inicie as perguntas, uma para cada equipe sucessivamente. A cada resposta correta, o representante avança uma casa. As pergun- tas serão de múltipla escolha e poderão ser feitas oralmente ou por escrito. As respostas devem ser discutidas dentro de cada grupo antes de serem apresentadas a você. Caso a resposta esteja incorreta, não há avanço. Será vencedora a equipe que estiver mais à frente ao final das perguntas. Caso haja em- pate, perguntas extras serão feitas até que uma equipe acerte a resposta. Após a conclusão do jogo, comente as questões em que houve erro, apresentando e justificando as respostas corretas. Conteúdo e temas: evolução técnica do atletismo; processo histórico; principais regras das corridas rasas no atletismo. Competências e habilidades: analisar e relacionar informações sobre corridas rasas. Sugestão de recursos: giz; papel sulfite; canetas; computador com acesso à internet; matérias de jornais e/ou revistas sobre atletismo. SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3 QUIZ LUDO: CORRIDA VIRTUAL Professor, esta Situação de Aprendi- zagem pode ser utilizada para estimular a pesquisa dos alunos em fontes sugeridas durante as aulas. Indique textos de fácil compreensão, que contenham informações sobre as corridas no atletismo ou apresente uma matéria de jornal ou de site que trate de alguma competição importante com a participação de atletas brasileiros. Os alunos vivenciarão um jogo em equipe no qual terão a oportunidade de analisar e relacio- nar as informações e os conhecimentos relativos às características das corridas rasas de veloci- dade e de resistência. 16 Ao longo da Situação de Aprendiza- gem, concentre a sua atenção para verifi- car em que medida as atividades propostas concorrem para que os alunos diversifi- quem, sistematizem e aprofundem as expe- riências vivenciadas. Proponha aos alunos questões como: f Quais as principais diferenças entre corri- das de velocidade e resistência? f Em quais situações do cotidiano utiliza- mos a corrida? f A corrida pode ser percebida em outras modalidades esportivas? Quais? Exem- plifique as características das corridas realizadas em diferentes modalidades esportivas. f Quais as maiores dificuldades para realizar as corridas de velocidade?f Quais são as provas que constituem as cor- ridas de velocidade e de resistência? f Na história do atletismo nacional e interna- cional, o Brasil possui atletas que se desta- caram nas provas de corrida rasa? f Nas corridas de revezamento, quais são as características técnicas para conseguir correr e passar o bastão de maneira ade- quada? f Existem provas de corridas para pessoas com deficiência? Quais são? SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4 VIVENCIAR E CONHECER O SALTAR ATIVIDADE AVALIADORA Conteúdo e temas: características dos saltos triplo, em altura e com vara; formas de desloca- mento e aproximação, impulsão e queda nas diferentes modalidades de salto; importância das características pessoais na realização dos diferentes saltos. Competências e habilidades: conhecer e compreender as diferentes modalidades de saltos; perceber a relação entre a velocidade de deslocamento e aproximação e a realização dos diferentes saltos; identificar os princípios técnicos básicos relacionados às provas de salto. Sugestão de recursos: corda elástica ou comum; bexigas; bolas de borracha ou de meia; barbante; arcos ou bambolês; giz; colchões ou colchonetes; vara de bambu flexível; pneus. Os alunos vivenciarão algumas possibilidades para compreender os diferentes tipos de saltos existentes no atletismo. Alguns exemplos são sugeridos. No decorrer das atividades, apresente pau- latinamente as regras e técnicas relativas às provas de salto. Desenvolvimento da Situação de Aprendizagem 4 Etapa 1 – Cabeceio Estenda uma corda presa a uma altura de aproximadamente um metro acima da média de altura dos integrantes da turma. Ao longo da corda, devem ser fixados balões ou sacos plás- ticos contendo bolas de borracha ou de meia, presos em alturas variáveis. Os alunos devem saltar livremente, tentan- do cabecear os balões ou as bolas em diferentes 17 Educação Física – 6ª série/7º ano – Volume 1 níveis. Após algumas tentativas, oriente-os a impulsionar-se sobre um único pé, a partir de uma linha demarcada no chão, simulando a “tábua de impulsão”, mantendo o objetivo do cabeceio em diferentes alturas e aterrissando sobre os dois pés. A atividade deve ser repetida trocando-se a perna de impulsão, variando também a dis- tância da tábua de impulsão. Após a atividade, converse com os alunos a respeito de suas percepções da atividade: f Utilizaram ambos os membros inferiores para realizar a impulsão? f Conseguiram identificar a melhor perna para executar a impulsão? f Compreenderam a importância do impulso para o salto? Etapa 2 – Triplo amarelinha Demarque os espaços de um jogo de ama- relinha no chão da quadra, com giz, aros, bambolês ou cordas de cores diferentes. Os alunos deverão se deslocar um por um en- tre esses espaços, dando saltos, inicialmente de forma livre e posteriormente conforme as orientações descritas a seguir. As várias cores de giz ou arcos, bam- bolês ou cordas indicarão a sequência de utilização dos pés, simulando a técnica do salto triplo no impulso realizado dentro de cada área. Deve-se definir que, em espaços de mesma cor, deve ser utilizado o mesmo pé. Entretanto, se as cores forem diferentes, troca-se o pé de impulsão. A modificação na distância entre os espaços também per- mitirá a variação na intensidade entre os impulsos. Cada passagem pela amarelinha deverá ser efetuada no mínimo duas vezes, alternando a perna que inicia cada sequên- cia de saltos. Ao final da atividade, pergunte aos alu- nos se conseguiram compreender a lógica da sequência do salto triplo, se foi possí- vel identificar a melhor perna para a im- pulsão, se chegaram mais longe após vá- rios saltos e se perceberam que deve haver equilíbrio na distância entre as três passa- das do salto triplo. Figura 6 – Saltando longe: salto em distância. © J J pi xs /A la m y/ G lo w I m ag es 18 Figuras 8 e 9 – João do Pulo saltou 17,89 m e foi detentor da marca sul-americana na prova por 32 anos, de 1975 a 2007. © F ol ha pr es s © F ol ha pr es s © G az et a P re ss Figura 7 – Adhemar Ferreira da Silva, brasileiro especialista em salto triplo, bicampeão olímpico em 1956 (Melbourne/Austrália). 19 Educação Física – 6ª série/7º ano – Volume 1 Etapa 3 – Escalada Fixa-se uma das extremidades de uma corda a uma superfície elevada alguns metros em relação ao solo, por exemplo, trave, aro do basquete, poste da rede de vôlei, e prende- -se a outra extremidade no solo, mantendo a corda estendida em diagonal. Ao longo dela, devem ser amarrados barbantes ou fitas, dis- tantes, aproximadamente, um metro entre si, delimitando zonas de passagem sobre a cor- da de diferentes alturas. Inicialmente, os alunos são orientados a saltar livremente sobre a corda sem a tocar, passando de um lado para o outro, experi- mentando diferentes zonas de passagem. Em seguida, os alunos devem correr ao lado da corda, tomando impulso para o saltar com a perna mais distante da corda, realizando-se uma espécie de “tesourada” no ar, em que a perna contrária ultrapassa a corda e aterrissa do lado oposto, antes da perna de impulsão, caracterizando o estilo tesoura de salto. Essa atividade poderá ser repetida utili- zando-se a impulsão com a perna contrária. Depois disso, solicite que o impulso para o salto seja realizado sobre o pé mais próxi- mo à corda, com a perna contrária fazen- do o ataque, estabelecendo um giro com o corpo no ar, aterrissando do outro lado da corda, sobre o pé oposto ao de impulsão, caracterizando o estilo “rolo ventral” do salto em altura. Por fim, peça que os alunos procu- rem realizar ambos os estilos de salto sobre a zona de passagem mais elevada possível. Ao final da atividade, discuta com os alu- nos sobre sua percepção das formas de salto em altura realizadas: f Qual a forma mais eficaz? f Quais as dificuldades e vantagens de cada uma? f Qual a importância da corrida e do impul- so para o salto em altura? Também se lembre de falar aos alunos sobre a forma mais utilizada atualmente nas competições de salto em altura, o estilo fosbury flop, e a necessidade de materiais específicos para praticá-la, como colchões apropriados para evitar lesões ou acidentes. Figura 10 – Diferentes tipos de salto em altura.Figura 10 Diferentes tipos de salto em altura © C on ex ão E di to ri al 20 Figuras 11 e 12 – Aída dos Santos, quarto lugar no salto em altura nas Olimpíadas de Tóquio (1964), com a marca de 1,74 m, e medalhista de bronze no pentatlo nos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg (1967) e de Cali (1971); observa-se a utilização do estilo “rolo ventral” no salto. © G az et a P re ss © F ol ha pr es s 21 Educação Física – 6ª série/7º ano – Volume 1 Etapa 4 – Voo na corda Fixe uma corda em cada suporte da tabe- la de basquetebol ou outro espaço adaptado. Peça ao aluno que se distancie e, a partir de uma corrida prévia, segure a corda com as duas mãos e procure projetar os membros in- feriores unidos e estendidos à frente, de ma- neira que atinja a maior distância possível. Variações: colocar obstáculos flexíveis de alturas variadas para serem transpostos pe- los alunos. Observação: alguns alunos talvez não con- sigam realizar o salto com os membros infe- riores estendidos. Nesse caso, peça que o fa- çam de forma grupada (joelhos flexionados). Etapa 5 – Voo livre com vara Segurando uma vara, preferencialmente de bambu, que não ultrapasse 2,5 metros e seja forte o suficiente para suportar seu peso, os alunos devem correr uma distância de cinco a sete metros até um encaixe para a vara (colchonete, carpete ou capacho) que não deslize após o contato.Ao atingir o encaixe, os alunos devem reali- zar a impulsão sobre uma das pernas e suspen- der o corpo com o auxílio da vara, buscando atingir as zonas de queda demarcadas com giz, cordas, pneus, arcos ou colchonetes à frente do encaixe, alinhadas em relação à corrida. A sustentação do corpo no ar deve ser feita com ambas as mãos e a queda sobre os dois pés. Os saltadores são orientados a aterrissar na zona de queda mais afastada possível, o que requer mais tempo de sustentação do cor- po no ar e uma empunhadura/pegada mais elevada na vara. Ao final da atividade, discuta com os alunos as características do salto com vara, procurando garantir a compreensão da cor- rida, da empunhadura e pegada, do encai- xe da vara de impulsão como variáveis que permitem sustentar melhor o corpo no ar e alcançar maior distância no salto. Se o ambiente físico da escola não ofere- cer condições para a realização dessa etapa, proponha um local da comunidade (como uma praça ou um campo de futebol) que ga- ranta a vivência por parte dos alunos. SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 5 QUIZ LUDO: SALTO VIRTUAL Conteúdo e temas: evolução técnica do atletismo; processo histórico; principais regras e ca- racterísticas das provas de salto no atletismo. Competências e habilidades: analisar e relacionar informações sobre as provas de salto. Sugestão de recursos: giz; folha de sulfite; canetas. Os alunos vivenciarão um jogo em equipe no qual terão a oportunidade de analisar e rela- cionar as informações e os conhecimentos sobre as características das diferentes modalidades de saltos do atletismo. 22 Desenvolvimento da Situação de Aprendizagem 5 Etapa 1 – Perguntas e respostas sobre saltos Os alunos formam equipes, de preferência mistas, e um representante de cada equipe torna-se uma peça de um jogo de tabuleiro. Desenhe com giz, no chão da quadra, um percurso dividido em “casas”. Faça um per- curso para cada grupo, de maneira que fi- quem lado a lado. Cada representante se po- sicionará diante do seu percurso e avançará uma casa para cada resposta correta da sua equipe a perguntas realizadas por você, sobre a evolução técnica, o processo histórico e as principais regras dos saltos no atletismo. Professor, esta atividade pode ser utilizada para estimular a pesquisa dos alunos em fontes sugeri- das durante as aulas. Indique textos de fácil compreensão, que contenham informações sobre os saltos no atletismo, ou uma matéria de jornal ou sites sobre alguma competição importante com a participa- ção de atletas brasileiros. Depois de explicar as regras do jogo, ini- cie as perguntas, uma para cada equipe, su- cessivamente. A cada resposta correta, o re- presentante avança uma casa. As perguntas serão do tipo múltipla escolha e poderão ser apresentadas oralmente ou por escrito. Cada grupo deve discutir as respostas antes de se- rem apresentadas a você. Caso a resposta es- teja incorreta, não há avanço. Será vencedo- ra a equipe que avançar mais casas ao final das perguntas. Em caso de empate, perguntas extras serão feitas até que uma equipe saia vencedora. Após o término do jogo, comente as ques- tões em que houve erro, apresentando e justi- ficando as respostas corretas. Professor, agora é hora de retomar o Caderno do Aluno. Meu álbum, corridas e saltos inesquecíveis! Procure em revistas, jornais ou na inter- net fotos de atletas que se destacaram nos Jogos Olímpicos de 2012. Será que temos atletas brasileiros que se destacaram nas cor- ridas? Quem são e de quais corridas partici- param? Separe os atletas segundo o tipo de corrida que você está estudando: corridas de velocidade (rasas e com barreiras) e corridas de resistência (meio-fundo e fundo). Identi- fique os atletas que participaram das provas de saltos, separando-os por tipo de salto que realizaram (salto em altura, em distância, com vara e triplo). Usando um caderno ou folhas avulsas de sulfite, crie seções para cada tipo de prova do atletismo, escrevendo o títu- lo (prova); em seguida cole as fotos, identifi- cando cada atleta pelo nome. As característi- cas das corridas e dos saltos (ou algum tipo de curiosidade) também podem ser valoriza- das ou, se você preferir, use um computador para organizar as imagens e os tipos de pro- vas no seu álbum. Quando concluído, leve seu álbum para a escola e mostre-o a seus colegas e a seu professor de Educação Física. Espera-se que o aluno elabore a tarefa com, pelo menos, um atleta por categoria de prova ou apresente a característica de uma prova (de corrida ou salto) realizada por um atleta em determinado evento que lhe chamou a atenção. 23 Educação Física – 6ª série/7º ano – Volume 1 Parte A: Associe a letra correspondente ao tipo de corrida nas imagens dos atletas: A – Corrida de fundo C – Corrida de revezamento B – Corrida de velocidade D – Corrida com barreiras © R ai ne r M ar ti ni /L O O k- fo to /L at in st oc k © K re bs H an ns /A la m y/ G lo w I m ag es © A la n T ho rn to n/ St on e/ G et ty I m ag es © P ho to lib ra ry /L at in st oc k Desafio! a) ( D ) b) ( B ) c) ( A ) d) ( C ) 24 © D en ni s M ac D on al d/ A la m y/ G lo w I m ag es © B R T P ho to /A la m y/ G lo w I m ag es © G az et a P re ss © C hr is C he ad le /A la m y/ G lo w I m ag es Parte B: Escreva, em cada imagem, que prova de salto o atleta está realizando. a) Salto em distância b) Salto em altura c) Salto com vara d) Salto triplo 25 Educação Física – 6ª série/7º ano – Volume 1 1. Quando se comparam o tempo de corrida e os batimen- tos do coração nas corridas de velocidade e de resistência, ob- serva-se que, nas corridas de velocidade, o tempo de corrida é: a) maior e os batimentos do coração são mais acelerados. b) menor e os batimentos do coração são menos acelerados. c) maior e os batimentos do coração são menos acelerados. d) menor e os batimentos do coração são mais acelerados. 2. Nos saltos em distância, o mais impor- tante é: a) alcançar maior altura. b) alcançar maior distância. c) ultrapassar o sarrafo. d) realizar uma boa corrida em semicírculo. 3. Nas corridas, os atletas geralmente estão sozinhos, procurando superar a si mesmos e os demais corredores. Entretanto, há um tipo de corrida em que os atletas trabalham em equipe. Essa corrida é conhecida como: a) maratona. b) de resistência. c) de revezamento. d) com obstáculos. 4. São corridas de meio-fundo as provas de (assinale mais de uma alternativa, se necessário): ( ) 200 m. ( ) 400 m. ( X ) 800 m. ( X ) 1 500 m. ( ) 3 000 m. ( ) 5 000 m. 5. São provas masculinas as de (assinale mais de uma alternativa, se necessário): ( X ) 200 m. ( ) 100 m com barreiras. ( X ) 1 500 m. ( X ) 800 m. ( X ) 400 m. ( X ) 200 m com barreiras. Desafio! Una as letras por uma linha, tentando formar diferentes palavras. Quanto maior o número de palavras formadas, maior é o seu vocabulário. Depois de formadas, procure identificar quais pala- vras podem ser relacionadas à prática do atletismo. Exemplo: caixa – tem relação com a caixa de salto, em que o atleta finaliza o salto em extensão. I A T R O A X C O I S O A S L M P U R R A B E L G A F O T S A D A L A O Algumas palavras que podem ser formadas e que estão associadas ao atletismo: caixa, tiro, sarrafo, taco, largada, impulso, tempo e salto. 26 Professor, você pode propor um momento de leitura, para ampliar os conhecimentos dos alunos.Para isso, utilize as atividades a seguir. O decúbito ventral não é recomendado, pois traz sérios prejuízos ao pescoço. O decúbito dorsal pode ser adotado com alguns cuidados. O travesseiro não deve ser alto e recomenda-se usar um outro travessei- ro sob os joelhos para deixá-los semiflexio- nados, acomodando melhor a região lombar. Dessa maneira, as costas ficam totalmente encostadas no colchão. O decúbito lateral também requer cuida- dos. Usar um travesseiro para apoiar o joelho da perna que está por cima alivia as tensões das costas e deixa o corpo mais relaxado. As figuras a seguir mostram duas posições dei- tadas em decúbito lateral. Compare as duas e tenha especial atenção à posição que é mais saudável e confortável para você. Cuidado para não transformar uma boa postura em uma postura ruim! Decúbito lateral: mais recomendável. © A le xa nd re J ub ra n Ficar de lado, mas “encolhido”, prejudi- ca a região lombar. Fonte: SANTOS, Angela. Postura corporal: um guia para todos. São Paulo: Summus, 2005, p. 79. Fonte: SANTOS, Angela. Postura corporal: um guia para todos. São Paulo: Summus, 2005, p. 87. Para você não perder a postura! O corpo pode assumir centenas de posi- ções diferentes. É só imaginar o que fazemos o dia inteiro, a quantidade de brincadeiras que realizamos. Na Educação Física, por exemplo, cada modalidade esportiva exige uma posição corporal particular. Veja no atletismo, que acabamos de estudar. Depen- dendo do tipo de salto (em distância, em al- tura, com vara ou triplo), o corpo assume posições diferentes em cada fase do movi- mento. E os adultos, durante as tarefas do dia a dia e no trabalho, têm posturas especí- ficas, chamadas posturas ocupacionais (pos- turas de trabalho). Exatamente porque o corpo tem de as- sumir tantas posições diferentes é que os prejuízos posturais podem aparecer. Às ve- zes, realizamos movimentos incorretos por muito tempo, sem perceber os riscos que corremos. Para você entender melhor, observe as três posturas básicas do corpo humano: a posição deitada, a posição sentada e a po- sição em pé. Aprenda os cuidados que deve- mos ter em cada uma dessas posições. Posição deitada A posição deitada é também chamada de decúbito e, normalmente, está relacio- nada ao repouso. Podemos dormir de diversas maneiras: em decúbito ventral (barriga para baixo), em decúbito dorsal (barriga para cima) ou em decúbito lateral (deitado de lado). Porém, algumas dessas posições são mais prejudiciais do que outras. © A le xa nd re J ub ra n 27 Educação Física – 6ª série/7º ano – Volume 1 Dicas para a posição deitada O travesseiro sob a cabeça deve ter a lar- gura do ombro e o pescoço e a cabeça têm de estar alinhados com o restante da colu- na vertebral. É inadequado usar um traves- seiro muito alto ou baixo demais. Usar um travesseiro entre as pernas, na posição de decúbito lateral, ajuda a manter a coluna lombar (parte de baixo) sem rotação, pois a torção da coluna não é recomendada. Essa dica é boa para quem quer apren- der a deitar corretamente e prevenir pro- blemas posturais no futuro. Se alguma pessoa da sua família sente dor nas costas, a dica de uso dos travesseiros também é ex- celente para ela. Vamos ajudar os outros, ensinando o que aprendemos na escola! Posição sentada Nesta posição, a carga maior está sobre a coluna lombar e os ossos da cintura pél- vica (ísquios). Para que o tronco e a cabeça fiquem equilibrados, precisamos dos mús- culos que sustentam essas partes do corpo. Por isso é tão importante fazer exercícios que ajudem a fortalecer os músculos res- ponsáveis por esse trabalho. Agora, faça essa experiência! Observe os desenhos seguintes. Eles vão ajudar você a localizar o osso correto utili- zado para sentar. Primeiro, sente delicadamente sobre a pal- ma de uma das mãos. Tente localizar uma sa- liência óssea na parte inferior do glúteo. Esse é o osso que devemos apoiar na ca- deira para que a bacia fique na vertical e aju- de na sustentação da coluna vertebral. Você também pode utilizar uma boli- nha de tênis, um cabo de vassoura ou um espaguete de piscina para identificar os dois ísquios. Faça isso e você vai perceber que é mais fácil e saudável ficar em boa postura. Fonte: SANTOS, Angela. Postura corporal: um guia para todos. São Paulo: Summus, 2005. p. 55. © A le xa nd re J ub ra n 28 Conferindo a postura quando se traba- lha no computador: f observe o ângulo de 90° dos membros infe- riores e superiores (pernas e braços); f mantenha os olhos na altura do monitor e evite flexionar (abaixar) a cabeça; f lembre-se da boa colocação dos ísquios (ossos do quadril); f evite cruzar as pernas quando estiver sentado. Curiosidade Você sabia que há carteiras cujo tampo se ergue para que os alunos não tenham de inclinar tanto a cabeça? Pense nisso quando estiver praticando somente a leitura – seja criativo! Apoie o livro que você está lendo em outros para erguê-lo e, dessa forma, evi- tar dores nas costas. Você vai cansar menos os músculos da região do pescoço (cervical). Veja o exemplo na figura que se segue. © A le xa nd re J ub ra n Fonte: SANTOS, Angela. Postura corporal: um guia para todos. São Paulo: Summus, 2005. p. 67. © A le xa nd re J ub ra n Fonte: SANTOS, Angela. Postura corporal: um guia para todos. São Paulo: Summus, 2005. p. 99. Em casa ou na escola, preste bem aten- ção na cadeira em que você se senta. Verifi- que se as costas estão apoiadas no encosto e se você consegue colocar a planta dos pés por inteiro no chão. Se a resposta for sim, a cadeira está adequada a sua altura. Se os seus pés não encostarem por inteiro no chão, você pode colocar alguma coisa para apoiá-los (um pedaço de madeira, por exem- plo). Se a cadeira é muito baixa, pergunte se não é possível conseguir uma cadeira mais alta. Ah, nada de dar aquela “escorregadi- nha” para frente e se “sentar com as costas”! Isso também vale para quando você es- tiver teclando no computador. Não abuse do tempo em que fica sentado. Quando estiver difícil manter essa boa postura, dê uma pausa. Faça alguns alongamentos (você já aprendeu alongamento nas aulas de Educação Física) ou outras atividades mais movimentadas. 29 Educação Física – 6ª série/7º ano – Volume 1 Posição em pé A postura em pé pode ser estática, quan- do ficamos parados no lugar, ou dinâmica, quando estamos em movimento. A postura estática é mais cansativa do que a dinâmi- ca, ela requer que o coração trabalhe muito mais para fazer o sangue circular de uma ex- tremidade a outra do corpo. Gostamos de ficar em pé, mas ninguém quer ficar parado. Quem gosta de filas? Um conselho para quem precisa tra- balhar em pé, na postura estática: faça pequenos movimentos (oscilações) ou sol- turas do corpo. Você pode fazer um peque- no balanço para a frente e para trás, para a direita e para a esquerda, para o alto e para baixo (pequenas e rápidas flexões e extensões dos joelhos e tornozelos). De- pois, tente achar uma posição equilibrada, harmoniosa e confortável, nem muito des- locada para a frente, nem muito para trás. Distribua o peso do corpo entre o lado direito e o esquerdo. Pode experimentar e você verá que esse exercício o ajudará na manutenção da postura! ATIVIDADE AVALIADORA Ao longo da Situação de Aprendizagem, apresente aos alunos algumas questões: f Em quais situações do cotidiano costuma- mos saltar? f Qual a diferença entre saltar mais longe e saltar mais alto? f Qual a importância e como deve ser feita a impulsão para as várias formas de salto no atletismo? f Há outras modalidades esportivas em que ocorramsaltos em diferentes alturas? f Quais as maiores dificuldades para realizar os saltos? f Quais as provas de salto que compõem o atletismo? f Na história do atletismo nacional e in- ternacional, o Brasil possui atletas que se destacaram nas provas de salto? f Quais são as características técnicas neces- sárias para conseguir realizar adequada- mente os diferentes tipos de saltos sobre obstáculos? f Quais foram as estratégias necessárias para realizar os diferentes tipos de salto? PROPOSTA DE SITUAÇÕES DE RECUPERAÇÃO Durante o percurso pelas Situações de Aprendizagem, alguns alunos poderão não apreender os conteúdos da forma esperada. É necessário, então, que novas Situações de Aprendizagem sejam propostas, permitindo ao aluno revisitar de outra maneira o pro- cesso. Tais estratégias podem ser desenvol- vidas durante as aulas ou em outros mo- mentos, com todos os alunos ou apenas os que apresentaram dificuldades. Podem ser realizadas individualmente ou em pequenos grupos. Por exemplo: f roteiro de estudos com perguntas elabora- das por você para posterior entrega de ma- terial escrito; f apreciação e análise de filmes ou documen- tários, orientada por você; 30 f apreciação e registro, por parte do aluno, de movimentos próprios e também dos colegas; f reapresentação da Atividade Avaliadora de- senvolvida em outra linguagem, por exemplo: descrever verbalmente e/ou com desenhos as atividades realizadas na quadra; RECURSOS PARA AMPLIAR A PERSPECTIVA DO PROFESSOR E DO ALUNO PARA A COMPREENSÃO DO TEMA f atividade-síntese de um determinado con- teúdo, em que as várias Situações de Aprendizagem sejam refeitas em uma úni- ca aula e discutidas posteriormente, por exemplo: circuito que contemple diferen- tes formas de corridas e saltos. Livros FROMETÁ, Edgar R.; TAKAHASHI, Kiyoshi. Guia metodológico de exercícios em atletismo: formação, técnica e treinamento. Por- to Alegre: Artmed, 2004. Apresenta o proces- so de iniciação nas diferentes modalidades que compõem o atletismo. GOBBI, Sebastião; VILLAR, Rodrigo; ZAGO, Anderson S. Bases teórico-práticas do condicionamento físico. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. Extensa abordagem sobre as diversas capacidades físicas, caracte- rizando sua relação com a condição de saúde e seu desenvolvimento ao longo da vida, des- tacando aspectos relacionados à infância, à adolescência e ao envelhecimento. KUNZ, Elenor. Reflexões didáticas a partir de práticas concretas. In: ______. Transformação didático-pedagógica do esporte. 7. ed. Ijuí: Uni- juí, 2006. p. 117-151. O capítulo sugere uma ressignificação das experiências com o atletis- mo, na intenção de possibilitar que os alunos superem os limites das vivências. MATTHIESEN, Sara Q. (Org.). Atletismo se aprende na escola. Jundiaí: Fontoura, 2005. Sistematização das experiências de um gru- po de estudos cuja preocupação é estudar e ressignificar pedagogicamente o atletismo no cotidiano das aulas de Educação Física. MATTHIESEN, Sara Q.; GINCIENE, Guy. Histórias corridas. Jundiaí: Fontoura, 2013. Vo- lume 1. O livro apresenta, nesse volume, infor- mações relevantes a respeito do processo histó- rico e desenvolvimento das diferentes provas de corrida, permite compreender as provas como elas acontecem atualmente. ORO, Ubirajara. Iniciação ao atletismo no Brasil: problemas e possibilidades didáticas. In: KIRSCH, August; KOCH, Karl; ORO, Ubira- jara. Antologia do atletismo. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1984. Apresenta critérios para o trabalho pedagógico com o atletismo em dife- rentes faixas etárias, permitindo contextualizar a modalidade esportiva nas várias séries da Educa- ção Fundamental. SCHMOLINSKY, G. Atletismo. Lisboa: Es- tampa, 1982. Apresenta métodos de treina- mento para diferentes provas do atletismo, com indicações que variam desde a iniciação à moda- lidade esportiva até as exigências mais rigorosas de rendimento. SILVA, R. F.; SEABRA JR., Luiz; ARAÚJO, P. F. Educação Física adaptada no Brasil: da his- tória à inclusão educacional. São Paulo: Phorte, 2008. O livro apresenta conteúdo que avalia a reflexão sobre a pessoa com deficiência e as pos- sibilidades no ambiente escolar. 31 Educação Física – 6ª série/7º ano – Volume 1 Artigos IORA, Jacob A.; MARQUES, Carmen Lúcia. O atletismo escolar: proposta de organização de aulas a partir da proposta crítico-emancipa- tória e didática comunicativa. Pensar a Prática, Goiânia, v. 16, n. 2, p. 550-567, 2013. Dispo- nível em: <http://www.revistas.ufg.br/index. php/fef/article/view/17178/14627>. Acesso em: 31 jul. 2013. Apresenta critérios para o traba- lho pedagógico com o atletismo em diferen- tes faixas etárias, permitindo contextualizar essa modalidade esportiva nas várias séries da Educação Fundamental. MATTHIESEN, Sara Q. Atletismo para crianças e jovens: relato de uma experiência educacional na Unesp-Rio Claro. Lecturas: Educación Física y Deportes, Buenos Aires, v. 10, n. 83, 2005. Disponível em: <www.efdeportes. com/efd83/unesp.htm>. Acesso em: 20 set. 2012. Relato de experiência que, entre outros aspectos, procura desmistificar, por meio de uma prática educativa, a imagem transmitida pela mídia que, na maioria das vezes, faz do atletismo um esporte para poucos e bem-dotados campeões. Sites Comitê Paralímpico Brasileiro. Disponível em: <http://www.cpb.org.br/>. Acesso em: 4 out. 2013. Apresenta informações a respeito de pro- vas de corrida e demais modalidades do atletis- mo para pessoas deficientes. Confederação Brasileira de Atletismo. Dispo- nível em: <www.cbat.org.br>. Acesso em: 23 maio 2013. Apresenta informações sobre o histórico das provas, regras oficiais, ídolos bra- sileiros, recordes nacionais, mundiais e olímpi- cos, artigos técnicos e normas antidoping. Federação Paulista de Atletismo (FPA). Dis- ponível em: <http://www.atletismofpa.org.br/ default.aspx>. Acesso em: 23 maio 2013. Apre- senta informações e notícias sobre o atletismo no Estado de São Paulo, no Brasil e no mundo. Traz links diversos, dados sobre projetos desen- volvidos pela FPA, calendário, resultados, re- cordes, galeria de fotos etc. Filmes Campeões! Espanha, Televisión de Catalunya, 1990. Disponível no Acervo da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. Série de 39 vídeos educativos (veiculados pela TV Es- cola) que apresenta as bases técnicas de várias modalidades esportivas, com regras e treina- mentos específicos. Consulte os vídeos no 33 – Atletismo: velocidade (13 min), no 34 – Atle- tismo: salto em altura e salto com vara (13 min) e no 36 – Atletismo: salto em distância e salto triplo (13 min). Filhos do paraíso (Bacheha-Ye aseman). Direção: Majid Majidi. Irã, 1997. 88 min. História de um casal de irmãos de família pobre que vive em Teerã, no Irã. O enredo gira em torno do rou- bo dos sapatos do menino. Os esforços para descobrir quem os roubou envolvem até mes- mo uma maratona cujo prêmio para o terceiro colocado é um par de calçados novos. Iniciação esportiva. Espanha, Imagen y De- porte, S. L., 1996. Disponível no Acervo da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. Série de 29 programas que apresenta as bases técnicas e as regras de diversas mo- dalidades esportivas, além do momento ade- quado para a iniciação esportiva. Consulte os vídeos no 6 – Iniciação ao atletismo 1 (31 min) – e no 7 – Iniciação ao atletismo 2 (37 min). 32 Espera-se que os alunos cheguem à 6a série/7o ano com certa compreensão do que é atividade rítmica, disponham de noções ge- rais sobre ritmo e tenham se envolvido em jo- gos rítmicos tanto na escola como fora dela. Por isso, propõe-se, nesse momento, o apro- fundamento dessa compreensão ao tratar da cultura rítmica brasileira, suas manifestações e representações.A própria formação de nosso país é contro- versa e, por isso, para analisar nossa cultura rít- mica é necessário reconhecer as contradições, forjadas ao longo do processo histórico, que a levaram a caracterizar-se do modo como é atualmente. Pensamos que, para contextualizar a pluralidade da cultura rítmica brasileira, os alunos necessitam conhecer os costumes rítmi- cos dos nativos (civilizações indígenas que ha- bitavam o Brasil antes do século XV, cuja maior parte já não existe), dos invasores (as civilizações que, competindo economicamente entre si, se impuseram pela violência em partes do territó- rio brasileiro desde o século XVI: portugueses, espanhóis, franceses, holandeses e ingleses), dos escravizados (civilizações africanas escravizadas até o século XIX e seus descendentes), dos imi- grantes (civilizações europeias, asiáticas e outras em menor escala que, com incentivo financeiro do governo brasileiro, vieram voluntariamente ao Brasil a partir de meados do século XIX, em sua maioria, para o Sul do país e para a região oeste do Estado de São Paulo) e dos migrantes (sobretudo do campo para os centros urbanos e econômicos a partir da segunda metade do século XX). Na história do Brasil, a partir do século XVI – desconsiderando, portanto, a história ante- rior dos nativos e de seus antepassados – , cinco grupos majoritários formaram o que podemos chamar de cultura rítmica nacional: (1) povos indígenas nativos; (2) povos europeus invasores; (3) povos africanos escravizados; (4) população descendente de imigrantes europeus, asiáticos e de outros continentes; e (5) população de migrantes brasileiros que vivem nos diferentes Estados. Quando interpretamos ou enfatizamos de- terminados costumes rítmicos nas aulas, cor- remos o risco de fazê-lo conforme certos inte- resses e representações, especialmente quando se trata de algum tema em evidência na mídia ou por ocasião de datas comemorativas. Nas danças folclóricas pode ocorrer um apelo exa- gerado por algo exótico, pois o folclore (folk = povo; lore = costume, tradição) tende a ser visto desse modo por quem desvaloriza os costumes populares das diferentes regiões do Brasil. Nesse sentido, é importante que os alu- nos vislumbrem danças regionais do Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste e, neste último caso, que aprofundem a pluralidade de manifestações existentes dentro do próprio Es- tado de São Paulo. Confrontar a história “oficial” de algumas danças e atividades rítmicas (por exemplo, o forró, o xaxado, o maculelê e a catira) com a história de vida de quem vivenciou essas ma- nifestações em diferentes contextos pode cau- sar impacto ou estranhamento na interpreta- ção dos alunos. Saber que não há apenas uma versão para as representações rítmicas pode contribuir para a relativização dos próprios conteúdos e culminar na crítica que os alunos poderão fazer sobre as representações ideoló- gicas associadas às diferentes regiões do país. Os alunos podem aprender e compreender, por exemplo, como o xaxado associava-se à agressi- vidade nas lutas travadas no agreste nordestino e como o carnaval se constituiu no evento turís- tico mais rentável no Brasil. TEMA 2 – ATIVIDADE RÍTMICA – MANIFESTAÇÕES E REPRESENTAÇÕES DA CULTURA RÍTMICA NACIONAL 33 Educação Física – 6ª série/7º ano – Volume 1 A questão de gênero presente em certas dan- ças também é relevante ao tratarmos das ativi- dades rítmicas. O controle do ritmo (o homem é o condutor nas danças em pares) ou até mesmo a exclusividade da dança pelo gênero masculino, como ocorre no xaxado, são aspectos que po- dem ser analisados sob o ponto de vista do pre- conceito ou da timidez com relação ao dançar. Possibilidades interdisciplinares Professor, o tema atividade rítmica poderá ser desenvolvido de modo integrado com as discipli- nas de História, Geografia, Arte, Língua Estrangeira (Inglês ou Espanhol) e Língua Portuguesa, na medida em que envolve conteúdos relacionados às manifestações rítmicas das diferentes regiões do Brasil e seus grupos étnicos majoritários. Converse com os professores responsáveis por essas disciplinas em sua escola. Essa iniciativa facilitará a compreensão dos conteúdos de forma mais global e integrada pelos alunos. SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 6 DESDE OS PRIMÓRDIOS ATÉ HOJE EM DIA Os alunos terão a oportunidade de trocar informações e conhecimentos a respeito das diferentes manifestações rítmicas regionais e nacionais, além de pesquisar e vivenciar algumas des- sas manifestações. Conteúdo e temas: manifestações rítmicas nacionais (diversidade de ritmos); processo histó- rico e construção social e cultural dos diferentes ritmos brasileiros. Competências e habilidades: compreender o processo histórico das manifestações e represen- tações da cultura rítmica nacional; criar e identificar atividades rítmicas que contemplem diferentes sentidos e intencionalidades. Sugestão de recursos: caneta; folhas de sulfite; computador com acesso à internet; acervo da biblioteca; aparelho de CD/DVD; CDs e DVDs de músicas típicas. Desenvolvimento da Situação de Aprendizagem 6 Professor, antes de iniciar a Etapa 1, você pode trabalhar as atividades a seguir. Assim, os alunos poderão resgatar alguns conhecimentos pré- vios, o que auxiliará no desenvolvimento desta Situação de Aprendizagem. Você se recorda das aulas sobre ritmo de- senvolvidas no ano passado? Pois é, agora vamos estudar um pouco mais sobre esse as- sunto, mas desta vez tentando identificar se todo mundo conhece, escuta, dança, canta ou toca as mesmas coisas. Será que a idade das pessoas ou o lugar em que elas nasceram e viveram pode modificar o gosto quanto ao tipo de música que preferem ouvir, dançar 34 ou cantar? Para aquecer, responda às se- guintes perguntas: 1. A sua família é brasileira? 2. Em caso afirmativo, de que cidade ou Es- tado brasileiro seus pais são? Caso não se- jam brasileiros, seus pais são descendentes de pessoas de outra nacionalidade ou são nascidos em outro país? Qual? 3. Que tipo de música eles costumam ouvir? 4. Eles gostam de dançar? Quando e que tipo de dança ou música eles dançam? 5. Como podemos explicar a existência de tantas músicas diferentes tocadas e canta- das no rádio, na televisão e na internet? Questões de 1 a 5 – As respostas são pessoais e têm a inten- ção de sondagem. A pluralidade da cultura rítmi- ca brasileira formou-se, a partir do século XVI, da mescla de costumes e crenças de cinco grupos majoritários: (1) povos indígenas; (2) povos europeus invasores; (3) povos africa- nos escravizados; (4) população descendente de imigrantes europeus, asiáticos e de outros continentes; e (5) população de migrantes brasileiros que vive nos diferentes Estados. Vamos tentar descobrir o tipo de manifesta- ção rítmica que encontramos em cada região brasileira, uma vez que muitas famílias mu- daram de cidade ou de Estado, mas não dei- xaram de gostar da música e da dança de sua terra natal. Seu professor de Educação Física vai pedir que vocês se organizem em pequenos grupos e pesquisem as manifestações rít- micas das regiões Norte, Nordeste, Centro- -Oeste, Sudeste e Sul do Brasil. Peçam ajuda aos outros professores, como os de Histó- ria, Geografia, Arte, Língua Estrangeira e Língua Portuguesa ou outro que vocês quei- ram, para dar algumas dicas nesta pesquisa. Pesquisem em livros, revistas ou sites de busca quais são os principais ritmos brasilei- ros, suas origens, os costumes de cada grupo étnico, a que grupo esses ritmos estão asso- ciados, em que Estados se concentram, se têm relação com crenças ou religiões e se no seu bairro vivem pessoas dessas regiões ou que co- nhecem esses ritmos. As respostas podem variar segundo a organização e a pro- posta desenvolvidaspelo professor e os interesses dos alunos. Espera-se, entretanto, que os alunos tragam o maior número de informações a respeito da manifestação rítmica regional que pesquisarem. Etapa 1 – Chamada temática ou chamada rítmica Esta atividade pode ser implementada na aula introdutória ao tema ou pode ser adap- tada no momento da chamada de cada aula. A chamada temática serve para que o conhe- cimento prévio dos alunos seja verificado. Solicite que cada aluno diga algo rela- cionado ao tema da aula ou que faça algum movimento que tenha relação com ele. Por exemplo, um aluno poderia dizer “tempo” ou estalar os dedos, repetidamente, em inter- valos de tempo regulares ou, ainda, dizer o nome de algum jogo que tenha o ritmo como uma de suas características principais. É im- portante que todos possam se manifestar e que você e/ou os próprios alunos registrem as respostas. Etapa 2 – São mais de 500 anos de diferentes ritmos Sugira que os alunos se reúnam em grupos com no mínimo cinco integrantes, de prefe- rência compostos de meninos e meninas. 35 Educação Física – 6ª série/7º ano – Volume 1 Solicite que cada membro seja responsável por pesquisar alguma manifestação rítmica de um dos grupos majoritários na formação da cultura rítmica nacional. Como alternati- va, pode-se sugerir que cada grupo de alunos pesquise os costumes rítmicos de um deter- minado povo ou grupo populacional. Eles podem usar a biblioteca, a internet, ques- tionar professores de outras disciplinas, familiares e moradores da vizinhança, procurando conhe- cer os ritmos típicos. Posteriormente, deve haver a apresentação de suas pesquisas por meio de dramatizações ou apresentações de breves coreo- grafias dos ritmos típicos para a própria turma. Manifestações rítmicas regionais brasileiras Carimbó (região Norte) – De origem africana, esse ritmo, que influenciou a lambada e o zouk, recebeu influências das danças portuguesas e incorporou à sua execução palmas e estalar de dedos. Na coreo- grafia, os homens se dirigem às mulheres batendo palmas; estas, por sua vez, realizam movimentos circulares com a saia. Xaxado (região Nordeste) – Muito popular no sertão nordestino, não se tornou uma dança de salão por ser, tradicionalmente, praticada por ho- mens. Foi assim batizada por representar o som reproduzido pelas sandálias dos cangaceiros, em uma referência explícita às comemorações do gru- po de Lampião, o Rei do Cangaço. Catira ou cateretê (região Sudeste) – De origem incerta, africanos e europeus dividem a suposta autoria desse ritmo executado com movimentos vigorosos de pés, mãos e saltos. De acordo com a região, a prática é, essencialmente, masculina. Inicia-se com o violeiro tocando o “rasqueado” para os dançarinos fazerem a “escova” (batida de pés, mãos e saltos). © T am ar a Sa ré /A gê nc ia P ar á © C on ex ão E di to ri al © F er na nd o B as so 36 Ao final, sintetize para a classe o proces- so de formação da cultura rítmica nacional, destacando sua pluralidade e sua riqueza. A produção final de uma dramatização pode congregar várias disciplinas (Arte, História, Geografia e outras), mostrando as possibili- dades de integração dos conteúdos. Se houver interesse maior dos alunos, as apresentações podem ser compartilhadas com outras turmas. Etapa 3 – Dos filhos deste solo... Organize grupos mistos, de preferência, de modo que cada um pesquise danças fol- clóricas de uma das cinco regiões brasilei- ras. Os grupos são responsáveis também por apresentar os elementos característicos de uma dança regional. Selecione, juntamente com os alunos, quais manifestações rítmicas poderão ser apresentadas. Sugere-se como exemplo o xaxado no Nor- deste, o carimbó no Norte, o siriri no Centro- -Oeste, a catira no Sudeste e a chula no Sul. Entretanto, é importante ressaltar que há ou- tras expressões de dança em uma mesma re- gião brasileira, além das citadas. O processo poderá culminar com uma apresentação dos grupos dentro da própria turma. Nesse caso, também há a possibilidade do trabalho interdisciplinar. Etapa 4 – Isto é coisa de paulista Cada região do Estado de São Paulo pos- sui manifestações rítmicas típicas, transfor- madas ao longo dos séculos. Algumas podem ser tratadas nas aulas: associadas à vida no interior, como a catira, à vida urbana, como os desfiles de carnaval, à região litorânea e sua cultura caiçara, como a xiba. Os costumes que envolvem cada manifestação podem ser pes- quisados e apresentados pelos próprios alu- nos, ampliando seus conhecimentos sobre as regiões do Estado de São Paulo. Chula (região Sul) – Muito popular no Rio Gran- de do Sul, essa dança masculina de movimentos vigorosos assemelha-se ao sapateado, cuja disputa se dá entre dois dançarinos. Dança do siriri (região Centro-Oeste) – É uma dan- ça de roda que tem como elemento coreográfico ba- ter as mãos espalmadas nas mãos dos dançarinos que estão à esquerda e à direita. É uma prática de estilo livre, sem coreografia definida e sem preferên- cia de gêneros; é praticada por homens, mulheres e crianças. A música, sempre alegre, é acompanhada por viola e instrumentos de percussão. © C on ex ão E di to ri al © E ds on R od ri gu es /S ec om -M T As quatro etapas apresentadas podem ser trabalhadas conjuntamente. Os grupos pesquisarão e apresentarão os ritmos que criaram a cultura rítmica nacional e as manifestações rítmicas das regiões brasileiras; outros grupos poderão trabalhar com os ritmos do Estado de São Paulo. Ao final, pode-se ter um grande painel rítmico, com intenso envolvimento dos alunos. 37 Educação Física – 6ª série/7º ano – Volume 1 © R og ér io R ei s/ P ul sa r Im ag en s © F er na nd o B as so © M au ri ci o Si m on et ti / P ul sa r Im ag en s © M au ri ci o Si m on et ti / P ul sa r Im ag en s © F er na nd o D on as ci / F ol ha pr es s © C on ex ão E di to ri al © T am ar a Sa ré /A gê nc ia P ar á © E ds on R od ri gu es /S ec om -M T a) b) c) d) e) f) g) h) Desafio! Analise as imagens a seguir. O que elas lembram sobre o conteúdo deste volume? Recorde tudo o que você ouviu, leu e aprendeu sobre manifestações rítmico-culturais e associe as letras das imagens às manifestações culturais que elas representam. Professor, agora é hora de retomar o Caderno do Aluno. 38 Desenvolvimento da Situação de Aprendizagem 7 Etapa 1 – Qual é o nosso ritmo? Proponha uma atividade rítmica em pa- res nos quais um aluno ou uma aluna seja responsável pela condução dos movimen- tos. Pode ser uma das danças já trabalhadas com a turma, em que o controle do ritmo tenha sido associado a um gênero, uma vez que a condução em diferentes danças reme- te, frequentemente, ao domínio masculino. Agora, associe as letras das imagens aos nomes das manifestações rítmico-culturais. Manifestação cultural Letra da imagem Forró d Quadrilha b Siriri h Catira a Carimbó g Bumba meu boi c Chula f Frevo e Conteúdo e temas: a questão do gênero; da construção social e cultural nas manifestações rítmicas. Competências e habilidades: perceber, compreender e valorizar de maneira não preconcei- tuosa e discriminatória as características das diferentes manifestações rítmicas nacionais e regionais; analisar a questão do gênero presente na dança. Sugestão de recursos: aparelho de CD/DVD; CDs e DVDs com diferentes ritmos. SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM
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