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TESTES MOTORES WORD

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
VINÍCIUS CASTRO DE MACEDO WERBET
TESTE PROFICIÊNCIA MOTORA
NOVA FRIBURGO- RJ 2017
Teste motor: EuroFit
O Eurofit é uma bateria de testes desenvolvida para avaliar capacidades físicas e psicomotoras de crianças e adolescentes. Elaborada em 1993, se propõem a avaliar a evolução da aptidão física de jovens europeus entre 10 e 18 anos (idade escolar). As variáveis avaliadas incluem o peso e a estatura, a força e a resistência muscular e também, flexibilidade, velocidade e capacidade aeróbica.
Plate Tapping
Objetivo: medir a velocidade de membros superiores
Material: mesa que regule a altura (abaixo da cicatriz Umbilical), 2 círculos com 20 cm de diâmetro colocados horizontalmente sobre a mesa e separados 60cm e entre eles haverá um retângulo 10x20. Cronômetro com precisão de décimos de segundo.
Procedimento: tocar cada círculo 25 vezes. Marcar o tempo. 
Sentar e Alcançar
Objetivo: medir a flexibilidade do tronco e isquiotibiais.
Procedimento: descalço, sentado, joelhos estendidos e calcanhares em contato com a caixa. Realizar 2 tentativas, sem impulso. Registrar a maior. 
1.3 Flexão de braço
Objetivo: avaliar a força de resistência estática de MMSS
Material: barra de 2,5 cm de diâmetro colocada a 190 cm acima do solo, banco, cronômetro digital.
1.4 Salto Horizontal
Descrição inicial: ponta dos dedos dos pés atrás da linha de partida. Tomar o impulso para o salto flexionando os joelhos e jogando os braços para trás.
Objetivo: avaliar a força explosiva de MMII.
1.5 Velocidade 10x5m
Objetivo: avaliar a velocidade de deslocamento e agilidade.
Terreno: superfície plana e antideslizante com duas linhas paralelas de 5m.
Material: cronômetro (décimos de segundo)
1.6 Abdominal em 30 segundos
Descrição: em DD com pernas flexionadas 90 graus, pés fixos pelo valiador, mãos entrelaçadas atrás da cabeça (nuca). Realizar o máximo de flexões encostando o cotovelo nos joelhos.
Objetivo: avaliar a resistências dos músculos abdominais. 
1.7 Course Navette 20m
Objetivo: avaliar a potência aeróbica máxima. (Capacidade cardiorrespiratória) 
Procedimento: Percorrer a distância de 20 m, inicialmente com uma velocidade lenta, aumentando-a progressivamente através de um comando sonoro.
1.8 Força estática
Objetivo: avaliar a força estática manual.
Material: Dinamômetro.
Procedimento: segurar o dinamômetro na sua mão mais forte e realizar duas tentativas. Registrar o melhor valor.
2. Teste Motor: Fitnessgram
2.1 Vaivém
Descrição: O aluno coloca-se atrás da linha de partida; ao primeiro sinal, parte e deve correr pela área estabelecida (percurso de 20m), pisando ou ultrapassando a linha ao ouvir o sinal sonoro. Ao sinal sonoro, inerte o sentido e corre até a utro extremidade. Um sinal sonoro indica um final de tempo de cada percurso e um sinal triplo sonoro assinala o final de cada patamar de esforço, de que ritmo vai acelerar, e que a velocidade de corrida terá de aumentar. O teste termina quando o aluno desiste ou falha dois sinais sonoros (não necessariamente consecutivos). 
2.2 Milha
Objetivo do teste: Correr uma milha (1609 metros) o mais rápido possível. Se o aluno não for capaz de percorrer a totalidade da distância a correr, pode fazê-lo a andar.
Instruções para a realização do teste: Os alunos começam o teste à voz “Preparar, Partir!”. À medida que cruzam a linha de chegada são informados do tempo parcial de corrida. Qualidade física ou motora.
2.3 Marcha
Descrição: O objetivo deste teste é marchar uma milha (1609 metros) o mais rápido possível, mantendo uma marcha constante ao longo da prova. Este teste é realizado por participantes com idade igual ou superior a treze anos. No final de uma milha a andar, cada participante deverá registar a frequência cardíaca durante 15 segundos. Qualidade física ou motora.
2. 4 Pregas adiposas
Descrição: Pregas adiposas são é uma forma de extrair medidas com a finalidade de saber a percentagem de gordura que um indivíduo tem no corpo. Este teste tem como objetivo medir a espessura das pregas adiposas dos braços (tricipital), das pernas (geminal) e para calcular a percentagem de massa gorda corporal. Para fazer este teste é necessário um adipómetro para se realizar a medição das pregas adiposas. Mas por outro lado existem balanças em que dão toda a informação, como a massa gorda que neste caso é o que é preciso saber, mas como inconveniente, não se sabe onde estão localizadas. 
Qualidade física ou motora.
2.5 Índice de massa corporal
Descrição: O índice de massa corporal é um indicador da composição corporal que corresponde à razão entre o peso e o quadrado da altura, serve então para identificarmos se temos excesso ou insuficiência em relação a nossa estatura. Temos de fazer então duas avaliações separadas, a do peso e da altura. A avaliação do peso deve ser feita com menos roupa possível para se conseguir perceber melhor o verdadeiro peso da pessoa e o resultado tem de ser anotado em kg, para se fazer esta avaliação precisamos apenas de uma balança que seja precisa. Em relação a avaliação da altura é feita com um estadiómetro ou então uma fita métrica, o resultado é anotado em cm, este teste deve ser realizado junto a uma parede no caso de se usar uma fita métrica e deve ser feita na vertical sempre. 
2.6 Abdominais
Objetivo do teste: Completar o maior número possível de abdominais até ao máximo de 75, a uma cadência específica. 
Resultados: Consiste no número total de repetições corretamente executadas. A contagem deverá efetuar-se quando a cabeça do aluno regressa ao colchão. Para facilitar é permitida a contagem da primeira repetição mal executada. À segunda repetição incorreta, o teste dá-se como terminado. 
Condições: Manter os calcanhares em contato com o colchão e joelhos flectidos aproximadamente a 90º. A cabeça deve regressar ao colchão em cada repetição; Não são permitidas pausas nem períodos para descanso; Executar o movimento de forma contínua e cadenciada; Deixar as mãos deslizar ao longo da faixa de medida até as pontas dos dedos tocarem na extremidade mais distante da faixa. 
2.7 Extensão de tronco
Descrição: Este teste é indicado para saber como está a postura, se há problemas na zona lombar, através da força que tu exerces nos músculos abdominais, extensores do tronco e posteriores da coxa. Para fazer este exercício basta dobrar a zona lombar, levantando o queixo, olhando para baixo, mas não fazendo extensão do pescoço. O teste começa quando o aluno está de barriga para baixo com as pernas e braços esticados e as mãos por baixo das coxas, posteriormente levanta o tronco até chegar pelo menos aos 30 cm a partir do chão até ao teu queixo. Tem duas oportunidades e quando chegar aos 30 cm já se encontra num bom nível. 
2.8 Senta e alcança
Descrição: O teste é realizado colocando as duas mãos à frente, uma em cima da outra, o mais longe possível em cima da caixa de medição, sentado no chão, alternadamente com uma e outra perna fletida, deixando a outra estendida e encostada à caixa de medição, e o objetivo é manter o alongamento máximo durante pelo menos 1 segundo, alcançado ou ultrapassando a distância definida. 
2.9 Flexibilidade de ombros
Objetivo do Teste: Tocar nas pontas dos dedos de ambas as mãos por trás das costas. 
Instruções para realização do teste: Para avaliar o ombro direito, o candidato deve alcançar o meio das costas com a mão direita por cima do ombro direito, como se tentasse “puxar um fecho”. Simultaneamente a mão esquerda deve ser colocada atrás das costas, tentando alcançar os dedos da mão direita; para avaliar o ombro esquerdo, o candidato executa o mesmo movimento com a mão esquerda sobre o ombro esquerdo. Ao mesmo tempo, a mão direita deve tentar tocar os dedos da mão esquerda. 
2.10 Extensão de braços
Descrição: O aluno assume uma de prancha, colocando as mãos por debaixo dos ombros, dedos estendidos,membros inferiores em extensão, ligeiramente afastados e apoiando-se nas pontas dos pés; Posteriormente, a flexão/extensão dos membros superiores até que a articulação do cotovelo atinja um ângulo de 90º; O corpo deve formar uma linha reta da cabeça aos pés; O ritmo de execução deve ser de 20 repetições por minuto ou uma flexão/extensão em cada 3 segundos; O teste é interrompido à segunda execução incorreta, sendo possível contabilizar a primeira extensão incorreta.
Objetivo: Completar o maior número possível de extensões de braços, com determinada cadência. 
2.11 Flexões de braços em suspensão
Objetivo do teste: Completar o maior número possível de elevações corretamente. 
Correções técnicas: O corpo não deve balançar durante o movimento. Se o aluno começar a balançar, o professor ou ajudante devem colocar um braço em frente das pernas do executante para parar o balanço; A elevação deve ser suave e não impulsiva. Não é permitido ‘pontapear’ ou flectir os joelhos; Para que uma elevação seja considerada como correta, o queixo deve ficar acima da barra, após o que o aluno deve regressar à posição inicial, com os braços totalmente estendidos.
2.12 Flexões de braços em suspensão modificado
Neste teste é preciso um professor e uma barra. O objetivo é fazer o máximo de repetições bem efetuadas. O teste termina quando o aluno não consegue fazer mais elevações ou quando faz no máximo duas incorretas, o movimento tem de ser cadenciado e contínuo. É feito sem paragens e usando a força dos braços ficando o resto do corpo alinhado. Utiliza-se um elástico, que é colocado abaixo da barra, para que o aluno saiba até onde tem de fazer a suspensão. 
Teste motor: Proesp
Força explosiva de membros inferiores (salto horizontal)
Material: Uma trena e uma linha traçada no solo.
Orientação: A trena é fixada ao solo, perpendicularmente à linha, ficando o ponto zero sobre a mesma. O aluno coloca-se imediatamente atrás da linha, com os pés paralelos, ligeiramente afastados, joelhos semi-flexionados, tronco ligeiramente projetado à frente. Ao sinal o aluno deverá saltar a maior distância possível. Serão realizadas duas tentativas, registrando-se o melhor resultado.
Anotação: A distância do salto será registrada em centímetros, com uma decimal, a partir da linha traçada no solo até o calcanhar mais próximo desta.
3.2 Força explosiva de membros superiores (arremesso de medicineball)
Material: Uma trena e uma medicineball de 2 kg (ou saco de areia com 2 kg)
Orientação: A trena é fixada no solo perpendicularmente à parede. O ponto zero da trena é fixado junto à parede. O aluno senta-se com os joelhos estendidos, as pernas unidas e as costas completamente apoiadas à parede. Segura a medicineball junto ao peito com os cotovelos flexionados. Ao sinal do avaliador o aluno deverá lançar a bola a maior distância possível, mantendo as costas apoiadas na parede. A distância do arremesso será registrada a partir do ponto zero até o local em que a bola tocou ao solo pela primeira vez. Serão realizados dois arremessos, registrando-se o melhor resultado. Sugere-se que a medicineball seja banhada em pó branco para a identificação precisa do local onde tocou pela primeira vez ao solo.
Anotação: A medida será registrada em centímetros com uma casa decimal.
3.3 Agilidade (Teste do Quadrado)
Material: Um cronômetro, um quadrado desenhado em solo antiderrapante com 4m de lado, 4 cones de 50 cm de altura ou 4 garrafas de refrigerante de 2 l do tipo PET.
Orientação: O aluno parte da posição de pé, com um pé avançado à frente imediatamente atrás da linha de partida. Ao sinal do avaliador, deverá deslocar-se até o próximo cone em direção diagonal. Na sequência, corre em direção ao cone à sua esquerda e depois se desloca para o cone em diagonal (atravessa o quadrado em diagonal). Finalmente, corre em direção ao último cone, que corresponde ao ponto de partida. O aluno deverá tocar com uma das mãos cada um dos cones que demarcam o percurso. O cronômetro deverá ser acionado pelo avaliador no momento em que o avaliado realizar o primeiro passo tocando com o pé o interior do quadrado. Serão realizadas duas tentativas, sendo registrado o melhor tempo de execução.
Anotação: A medida será registrada em segundos e centésimos de segundo (duas casas após a vírgula).
3.4 Velocidade de Deslocamento (corrida de 20 metros)
Material: Um cronômetro e uma pista de 20 metros demarcada com três linhas paralelas no solo da seguinte forma: a primeira (linha de partida); a segunda, distante 20m da primeira (linha de cronometragem) e a terceira linha, marcada a um metro da segunda (linha de chegada). A terceira linha serve como referência de chegada para o aluno na tentativa de evitar que ele inicie a desaceleração antes de cruzar a linha de cronometragem. Dois cones para a sinalização da primeira e terceiras linhas.
Orientação: A estudante parte da posição de pé, com um pé avançado à frente imediatamente atrás da primeira linha e será informado que deverá cruzar a terceira linha o mais rápido possível. Ao sinal do avaliador, o aluno deverá deslocar-se, o mais rápido possível, em direção à linha de chegada. O cronometrista deverá acionar o cronômetro no momento em que o avaliado der o primeiro passo (tocar ao solo), ultrapassando a linha de partida. Quando o aluno cruzar a segunda linha (dos 20 metros), será interrompido o cronômetro.
Anotação: O cronometrista registrará o tempo do percurso em segundos e centésimos de segundos (duas casas após a vírgula).
3.5 Resistência Geral (9 minutos)
Material: Local plano com marcação do perímetro da pista. Cronômetro e ficha de registro. Material numerado para fixar às costas dos alunos identificando-os claramente para que o avaliador possa realizar o controle do número de voltas. Trena métrica.
Orientação: Divide-se os alunos em grupos adequados às dimensões da pista. Observa-se a numeração dos alunos na organização dos grupos, facilitando assim o registro dos anotadores. Tratando-se de estudantes com cabelos longos, observa-se o comprimento dos cabelos para assegurar que o número às costas fique visível. Informa-se aos alunos sobre a execução correta dos testes dando ênfase ao fato de que devem correr o maior tempo possível, evitando piques de velocidade intercalados por longas caminhadas. Informa-se que os alunos não deverão parar ao longo do trajeto e que se trata de um teste de corrida, embora possam caminhar eventualmente quando sentirem-se cansados. Durante o teste, informa-se ao aluno a passagem do tempo aos 3, 6 e 8 minutos ("Atenção: falta 1 minuto!"). Ao final do teste soará um sinal (apito) sendo que os alunos deverão interromper a corrida, permanecendo no lugar onde estavam (no momento do apito) até ser anotado ou sinalizado a distância percorrida. Todos os dados serão anotados em fichas próprias devendo estar identificado cada aluno de forma inequívoca. Sugere-se que o avaliador calcule previamente o perímetro da pista e durante o teste anote apenas o número de voltas de cada aluno. Desta forma, após multiplicar o perímetro da pista pelo número de voltas de cada aluno deverá complementar com a adição da distância percorrida entre a última volta completada e o ponto de localização do aluno após a finalização do teste.
Anotação: Os resultados serão anotados em metros com aproximação às dezenas.
4. Teste de proficiência motora de Bruininks-Oserestsky
 
O teste de proficiência motora de Bruininks-Oserestsky (TBO), tem como objetivo fornecer informações a respeito da motricidade de um indivíduo, por meio de seu desempenho em determinadas habilidades motoras. Com isso, possibilita a identificação do padrão de desenvolvimento motor de uma criança em comparação a outras na mesma faixa etária. Apesar de aplicado em crianças sem retardo no desenvolvimento, também tem sido aplicado com sucesso naquelas com retardamento mental suave ou moderado, nas idades de 4 a 14 anos. Esse teste se apresenta na versão longa e na versão curta sendo, a primeira, composta por 46tarefas e, a segunda, por 14 itens derivados da anterior. As duas formas são constituídas por 8 subtestes representando, em seu conteúdo, aspectos importantes da motricidade e de seu desenvolvimento no indivíduo, e incluem a avaliação dos seguintes itens:
Velocidade de corrida e agilidade em uma distância de 13,7m;
O equilíbrio através de oito itens que discriminam as qualidades de controle estático e dinâmico; 
A coordenação bilateral com oito itens que medem a coordenação sequencial e simultânea de membros superiores e inferiores;
A força com três itens que avaliam a proficiência de braços, ombros, abdômen e pernas nessa qualidade;
A coordenação dos membros superiores com nove itens; 
A velocidade de reação a estímulo visual;
O controle visuomotor com oito itens que procuram avaliar a capacidade de coordenação oculomanual.
Teste Motor: Escala de Desenvolvimento Motor de Rosa Neto
A Escala de Desenvolvimento Motor (EDM) é um instrumento de avaliação elaborado por Rosa Neto com o objetivo de investigar o perfil psicomotor de crianças, e à semelhança da BPM, abrange conjunto muito diversificado de testes com nível graduado de dificuldade com o intuito de mensurar o desenvolvimento motor das crianças. A semelhança da BPM, procura avaliar o equilíbrio, a lateralidade, o esquema corporal, a organização espacial e temporal e as praxias global e fina.
O equilíbrio, ou a capacidade do organismo em manter posturas, posições e atitudes por adequação corporal frente à constante ação da gravidade de forma automática e involuntária, pode ser avaliada em seus componentes estático e dinâmico. Como já sabemos, o desenvolvimento do equilíbrio requer o ajustamento dos tônus musculares que, na EDM, é testado indiretamente através da avaliação da equilibração. Na bateria da EDM, a avaliação da lateralidade pretende igualmente verificar o nível de especialização dos hemisférios cerebrais, permitindo ao homem a realização de ações complexas, motoras, práxicas, psíquicas e o desenvolvimento da linguagem. A partir da lateralidade também se avalia os tônus muscular de cada parte do corpo.
A organização das sensações relativas ao próprio corpo que o indivíduo vai interiorizando, por meio dos estímulos que recebe do meio ambiente, refletem o esquema corporal que é preferencialmente avaliado na EDM em relação à imagem corporal da BPM. De fato, a EDM procura, de acordo com as leis da maturidade céfalo-caudal e próximo-distal, identificar o grau de maturidade psicomotora da criança por meio da noção de esquema corporal.
O equilíbrio, ou a capacidade do organismo em manter posturas, posições e atitudes por adequação corporal frente à constante ação da gravidade de forma automática e involuntária, pode ser avaliada em seus componentes estático e dinâmico. Como já sabemos, o desenvolvimento do equilíbrio requer o ajustamento dos tônus musculares que, na EDM, é testado indiretamente através da avaliação da equilibração.
Na bateria da EDM, a avaliação da lateralidade pretende igualmente verificar o nível de especialização dos hemisférios cerebrais, permitindo ao homem a realização de ações complexas, motoras, práxicas, psíquicas e o desenvolvimento da linguagem. A partir da lateralidade também se avalia os tônus muscular de cada parte do corpo.
A organização das sensações relativas ao próprio corpo que o indivíduo vai interiorizando, por meio dos estímulos que recebe do meio ambiente, refletem o esquema corporal que é preferencialmente avaliado na EDM em relação à imagem corporal da BPM. De fato, a EDM procura, de acordo com as leis da maturidade céfalo-caudal e próximo-distal, identificar o grau de maturidade psicomotora da criança por meio da noção de esquema corporal.
Apesar dos testes serem distintos, a EDM, assim como a BPM, procura avaliar, na noção de espaço, a inter-relação do corpo com o ambiente. A organização espacial é avaliada no sentido de verificar se a criança tem a noção clara do espaço que seu corpo ocupa no espaço. Partindo do princípio de que o corpo é a referência espacial de todas as coisas a organização espacial é imprescindível para permitir a transferência do concreto para o abstrato, do objetivo para o subjetivo e do corporal para o externo.
Da mesma forma, a observação das manifestações de organização temporal, pressupõem a expressão do tempo rítmico que dependem basicamente da audição, mas, de um ponto de vista mais profundo, de todas as sensações corpóreas já que ideias imaginárias de ontem, hoje e amanhã refletem o tempo cronológico e a sensação das frequências cardíacas e respiratória, um ritmo fisiológico individual.
Da mesma forma, a coordenação motora, ou praxia global, e a avaliação da destreza manual e coordenação óculo-manual, ou praxia fina, são testes que integram a EDM.
6. Teste de proficiência motora de Gdlam 
O teste foi constituído de 337 mulheres idosas, voluntárias e independentes das AVD ( atividades da vida diária).
6.1 Caminhar 10 metros (C10m)
O propósito deste teste é avaliar a velocidade que o indivíduo leva para percorrer a distância de 10 metros. 
6.2 Levantar- se da posição sentada (LPS)
O teste visa avaliar a capacidade funcional da extremidade inferior e consiste em: o indivíduo, partindo da posição sentada em uma cadeira, sem apoio dos braços, estando o assento a uma distância do solo de 50 cm, levanta-se e senta-se cinco vezes, consecutivamente. 
 
6.3 Levantar-se da posição decúbito ventral (LPVD)
O propósito deste teste é avaliar a habilidade do indivíduo para levantar-se do chão. O teste consiste em: partindo da posição inicial em decúbito ventral, com os braços ao longo do corpo, ao comando de “já’’, o indivíduo deve levantar-se, ficando de pé o mais rápido possível. 
6.4 Levantar- se da cadeira e locomover-se pela casa (LCLC)
O objetivo é avaliar a capacidade do idoso na sua agilidade e equilíbrio, em situações da vida. Com uma cadeira fixa no solo, deve-se demarcar dois cones diagonalmente á cadeira, a uma distância de quatro metros para trás e três metros para os lados direito e esquerdo da mesma. O indivíduo inicia o teste sentado na cadeira, com os pés de fora do chão, e ao sinal de “já”, ele se levanta, move-se para a direita, circula o cone, retorna para a cadeira, senta-se e retira ambos os pés do chão. Sem hesitar, faz o mesmo movimento para a esquerda. Imediatamente, realiza novo percurso, para a direita e para a esquerda, assim perfazendo todo o percurso e circulando cada cone duas vezes, em menor tempo possível. 
6.5 Vestir e tirar uma camiseta (VTC)
O tempo de realização do mesmo será marcado em segundos. Quanto menor o tempo de execução, melhor será o resultado. O indivíduo deve estar de pé, com os braços ao longo do corpo e com uma camiseta em uma das mãos. Ao sinal de “já”, ele deve vestir a camisete e, imediatamente, retira-la, e retornando à posição inicial. Este teste visa avaliar a agilidade e a coordenação dos membros superiores.
7. Bateria de Gallahue
Para a coleta de dados foi utilizado testes de habilidades motoras de Gallahue e Ozmun, baseando-se nas etapas inicial, elementar e
 maduro. Para a realização destes testes foram utilizados os seguintes materiais: bolas de diferentes tamanhos, taco de beisebol, colchonete, tijolo, filmadora, fita métrica, papel sulfite e caneta. 
 	Foi utilizado também um questionário que investigou as práticas motoras, sendo este elaborado pela pesquisadora e devidamente convalidado. Cada um dos movimentos foi realizado três vezes, sendo filmados nas posições frontal, lateral e posterior para que a análise pudesse ser realizada.
8. Bateria de Matos e Kabarite
No exame de Tônus, foram realizadas provas de passividade onde o sujeito deve permanecer passivo e relaxado durante a execução das manobras pelo examinador realizada nos punhos no cotovelo (mantendo o braço ao longo do corpo e imobilizando somente o antebraço), nos ombros ( Sustentar o braço em semi flexão e soltá-lo devendo ele pendular) no tronco (imprimir balanceioe observar a evolução do movimento no corpo) nos joelhos e nos tornozelos. Nas provas de extensibilidade o sujeito deve promover a extensão do referido segmento corporal sem desconforto e serão observados os ângulos formados pelo segmento em questão. Punhos, cotovelos, Ombros, Tronco e Pescoço. Na prova de Sincinesias foi analisado o tipo (Tônica ou Tônica Cinética), Intensidade (Pouca ou Muita), Presença ou ausência de Sincinesia de imitação e axiais. Na parte de controle Tônico-postural a repercutividade, a instabilidade postural e de ação foram analisadas como presente ou ausente.
A prova de Equilibração foi realizada com primeiramente o equilíbrio estático (sujeito de pé, braços ao longo do corpo, pés unidos e olhos fechados por 60 segundos), e após o equilíbrio dinâmico (pular com os dois pés juntos uma corda estendida no chão e andar em linha reta – 2 metros- encostando ponta de um pé no calcanhar de outro pé). 
Nas provas de Praxia Global o sujeito deve com os pés juntos, saltar para frente e mantê-los unidos até o contato com o chão, após saltar sem impulso, acima de um elástico colocado a 20 cm do chão (joelhos flexionados); Saltar uma distância de 5 metros com a perna esquerda, a outra flexionada em ângulo reto com joelho, os braços ao longo das coxas, após 30 segundos de repouso o mesmo exercício com a outra perna; Na coordenação oculomotora pede-se que o sujeito efetue cinco lançamentos de uma bola de tênis no cesto que está colocado a certa distância de 2,50 m, após apanhar com uma mão uma bola de 6 cm de diâmetro lançada a 3 m de distância, realizar o mesmo exercício com a outra mão, e na coordenação oculopedal sugere-se ao sujeito que realize 5 chutes na bola de tênis com o objetivo de fazer a bola passar entre as pernas da cadeira, a uma distância de 2,50 m; Na dissociação de movimentos os sujeitos foram observados no que concerne membros superiores entre si, membros inferiores entre si e à dissociação entre os superiores e inferiores, onde sugere-se que se realizem vários batimentos das mãos sobre a mesa (membros superiores), de pé ou sentada com batimentos de pé no chão (membros inferiores) e em seguida a coordenação e dissociação das 4 extremidades. 
Bateria Psicomotora Victor da Fonseca 
A bateria psicomotora, com um conjunto de tarefas que: permite destacar defiteis funcionais englobando a integração sensorial e perceptiva, que se relacionam com a capacidade de aprendizagem da criança. Procura analisar qualitativamente a disfunção psicomotora que caracteriza a aprendizagem da criança, e assim tenta chegar a uma compreensão aproximada de como o cérebro funciona. Victor da Fonseca criou a sua BPM que está organizada pelo modelo psiconeurológico de Luria.
Tonicidade
A tonicidade, é o tono muscular que tem um papel fundamental no desenvolvimento motor, é ela que garante as atitudes, a postura, as mimicas, as emoções, de onde resultam todas as atividades motoras humanas. Desenvolve-se do nascimento aos 12 meses de vida. 
9.2 Equilibração
Responsável pelos ajustes posturais antigravitários, estabelecendo autocontrole nas posturas estáticas e no desenvolvimento de padrões locomotores. Se desenvolve dos 12 meses aos 2 anos. É composto por três subfatores.
9.2.1 Imobilidade
Representa a capacidade de inibir voluntariamente todo e qualquer movimento durante um curto lapso de tempo. Pela sua observação, podemos avaliar os ajustamentos posturais, reações tônico-emocionais, movimentos involuntários, faciais, gesticulações, sorrisos, rigidez corporal, desvios de simetria e tiques que também caracterizam os outros fatores de avaliação da equilibração.
9.2.2 Equilíbrio estático
Requer as mesmas capacidades da imobilidade revestindo-se das mesmas características e significações.
9.2.3 Equilíbrio Dinâmico
Exige orientação controlada do corpo em situações de deslocamentos no espaço com os olhos abertos. A observação deve detectar sinais quanto à precisão, à economia e à harmonia dos movimentos. Deve-se, também, dar especial atenção a ajustes abruptos de reequilíbrios, descontrole postural, movimentos compensatórios com as mãos, movimentos involuntários e dismetrias.
9.3 Lateralidade
É a capacidade motora de percepção dos lados do corpo (direita e esquerda). A predominância de um dos lados do corpo, se faz em função do hemisfério cerebral. A lateralidade inata é governada basicamente por fatores genéticos, embora o treino e os fatores de pressão social possam influenciar. A lateralidade surge aos 2-3 anos. É constituída por 4 subfatores: Lateralização ocular, lateralização auditiva, lateralização manual, lateralização pedal.
9.4 Noção do corpo 
Noção do Eu, percepção corporal e condutas de imitação. Imagem corporal é a impressão tem de si mesma. Esquema corporal: conhecimento intelectual das partes do corpo e suas funções. A noção do corpo surge por volta de 3-4 anos.
9.5 Fase do corpo vivido (de 0 a 3 anos)
O corpo vivido é a primeira etapa do desenvolvimento corporal, e coincide com a fase sensório-motora. Nesse período, as primeiras ações da criança são estritamente sensoriais e motoras, representando um comportamento automático e reflexo dominado pelas necessidades orgânicas e ritmados e pela alternância alimentação-sono. Progressivamente, pela necessidade de se movimentar e explorar tudo aquilo que acerca através de movimentos globais a criança enriquece a sua experiência motora e começa a distinguir o seu próprio corpo do mundo dos objetos. Adquire, pelas vivências, uma memória do corpo que colabora para ajustamentos posteriores. Nessa fase, todas as manifestações espontâneas da criança não são pensadas, mas tendem a uma intencionalidade. A unificação e individualização do eu que ocorre no final dessa fase, permite, ao final dela, a constituição do esboço da imagem corporal.
9.6 Fase do corpo percebido ou descoberto (dos 3 aos 7 anos)
Essa fase é referente à organização do esquema corporal e deve-se à maturação da função de interiorização, ajudando a criança a desenvolver uma percepção centrada no seu corpo, permitindo o desenvolvimento da consciência das suas características corporais que poderão ser então verbalizadas. Le Boulch refere que, no final desta fase, o comportamento motor e intelectual pode ser caracterizado como pré-operatório,pois a criança passa a ver o seu corpo como um ponto de referência para situar-se e situar os objetos no espaço e no tempo. É o primeiro passo para que, mais tarde, chegue a uma estruturação espaço-temporal lhe permitindo assimilar os conceitos abaixo/acima, direita/esquerda, adquirindo também a noção de tempo como duração de intervalos, ordem e sucessão. A criança que não consegue interiorizar o seu corpo pode apresentar problemas práxicos (dissociação e coordenação dos movimentos) e gnosiológicos (da representação mental do corpo, dos objetos e do mundo). Enquanto não possui consciência do próprio corpo, a criança pode vivenciar dificuldades na percepção ou controle do corpo, na coordenação, no equilíbrio e no controle respiratório.
9.7 Fase do corpo representado (dos 7 aos 12 anos)
É a fase da estruturação do esquema corporal, uma vez que, nessa idade, a criança já adquiriu a noção do todo e das partes do seu corpo, conhece as posições, consegue movimentar-se corretamente no meio ambiente e possui mais controle e domínio corporal. Porém, somente a partir dos 10 a 12 anos, é que irá dispor de uma verdadeira imagem e representação mental do seu corpo.
Segundo o estudo da inteligência de Piaget, a criança, nessa idade, encontra-se no período das operações concretas. Sendo assim, poderá desempenhar de modo progressivo e mais consciente, a sua própria motricidade. A noção de corpo, que constitui o quarto fator da BPM, foi construída com base na pesquisa de sinais disfuncionais proprioceptivos, tátil-cinestésicos e vestibulares, para além da apreciação que a criança tem de representação do seu próprio corpo. Dele constam os fatores de sentido cinestésico, reconhecimento direita/esquerda,autoimagem (face), imitação de gestos e desenho do corpo. A seguir temos os cinco subfatores: 
9.7.1 Sentido Cinestésico
No caso da BPM, o sentido cinestésico está relacionado como sentido do movimento e da posição do corpo fornecido pelos proprioceptores. Dessa forma, a criança deve simultaneamente traduzir as informações táteis no seu equivalente linguístico recorrendo a sua memória cinestésica e auditiva, para selecionar a respectiva designação verbal e nomear corretamente o ponto de estimulação tátil. Objetiva-se assim, detectar o grau de conhecimento integrado que a criança tem do próprio corpo. 
9.7.2 Reconhecimento direita/esquerda
Refere-se ao poder discriminativo e verbalizado que a criança possui do seu corpo como um universo espacial interiorizado e socialmente representado.
9.7.3 Autoimagem (Face)
A autoimagem tem como finalidade avaliar a função proprioceptiva da criança e separar o componente facial da noção do corpo. Para tanto, propõe a localização e a diferenciação tatil-cinestésica, bem como a direcionalidade, a consciência intra e extra corporal e a harmonia e eumetria dos movimentos do corpo no espaço. Na observação dessa prova deve-se levar em consideração a direção, a qualidade e a precisão do movimento, a sua trajetória e o ritmo, e especialmente a sua forma final.
9.7.4 Imitação de gestos
A imitação de gestos tem como objetivo o estudo do sentido posicional e do sentido dos movimentos. As tarefas desse fator verificam a capacidade de análise visual de posturas e gestos desenhados no espaço, a sua memorização visual de curto-prazo e a respectiva transposição motora por meio de imitação gestual bilateral (simultaneamente com as duas mãos).
9.7.5 Desenho do corpo
Incluído no fator da noção de corpo, o desenho do corpo é um meio de avaliação da representação do corpo vivido da criança refletindo o seu nível de integração somatognósica e a sua experiência psicoafetiva. A detecção de sinais disfuncionais, no desenho, pode incluir fatores de forma, proporção, pobreza ou ausência de pormenores anatômicos. Em termos de observação psicomotora, a noção do corpo deve ser reconhecida como resultante da organização do input sensorial (tátilcinestésico, vestibular e proprioceptivo) em uma imagem interiorizada e estruturada, de onde emerge a representação mental, que em si, se constitui em um marco de referência interna precedendo todas as relações com o exterior.
9.8 Estruturação Espaço-Temporal
Por meio da estruturação espacial e temporal, a criança toma consciência da própria ação. Seu passado conhecido é atualizado, o presente experimentado, e o futuro antecipado. Esse fator é uma consequência dos fatores anteriores, pois para desempenhar adequadamente é necessário que a lateralidade da criança esteja bem definida assim como o seu esquema corporal. A estruturação espacial representa a localização da criança no espaço que a circunda e em relação às coisas que a rodeiam, situando-as umas em relação às outras, o que implica na definição do seu lado dominante. A estrutura temporal compreende a recepção, a memorização e a reprodução motora de ritmos. A estrutura espaço-temporal envolve a análise, o processamento e o armazenamento de informações, e depende da acuidade auditiva, da memória visual e da auditiva. Além de organizar-se dentro de um tempo e espaço, o que é imprescindível para a aprendizagem da leitura e da escrita, a estrutura espaço-temporal depende da maturidade psiconeurológica e cognitiva. Quando não estimulada pode levar à leitura lenta ou rápida, escrita unindo as palavras, repetição de frases com omissão de palavras, dificuldade para ordenar a história dentro de uma sequência lógica e dificuldade em ritmo. Integrada na segunda unidade funcional de Luria, a estruturação espacial parte de uma base sensorial intuitiva de ambos os lados do corpo para uma integração bilateral da noção do corpo resultante da assimetria funcional dos hemisférios em que participam as funções intra-hemisféricas e inter-hemisféricas. O espaço e o tempo formam um todo indissociável e são duas noções adquiridas quase simultaneamente. Não é possível localizar determinado objeto no espaço sem o localizar em um espaço de tempo. A percepção temporal permite, além da consciência e da interiorização dos ritmos motores corporais, a percepção dos ritmos exteriores, essencial para que a criança possa tomar consciência dos seus movimentos e organizá-los a partir da representação mental. As estruturas rítmicas põem em jogo a sucessão, a repetição, a preparação, a organização e a execução de comportamentos psicomotores que caracterizam as múltiplas atividades do ser humano. O ritmo é um fator de estruturação temporal que sustenta a adaptação do indivíduo ao tempo. Assim, a orientação temporal é a capacidade de avaliar o tempo dentro da ação, organizar-se a partir do próprio ritmo, situar o presente em relação a um antes e um depois, avaliando o movimento no tempo e sendo capaz de distinguir o rápido do lento e saber situar o momento do tempo em relação aos outros. Se partirmos do princípio que existe uma dimensão espacial em tudo o que fazemos e conhecemos, percebemos a importância da estruturação espacialtemporal na observação psicomotora, e que na BPM compreende os fatores de organização espacial, estrutura dinâmica, representação topográfica e estruturação rítmica.
9.8.1 Organização Espacial
A organização espacial requer a capacidade de calcular mentalmente as distâncias e os ajustamentos dos planos motores necessários para se deslocar no espaço. Guiada pelas áreas de integração visual, fornece informações fundamentais para que as vias piramidais e extrapiramidais entrem em atividade.
9.8.2 Estruturação Dinâmica
Envolve a utilização da memória de curto-prazo para retenção de sequencias visuais de estruturas espaciais simples. Trata-se de uma tarefa que permite avaliar a capacidade da criança em acessar os registros desse tipo de memória e reproduzir determinadas sequências em posições e orientações espaciais determinadas.
9.8.3 Representação Topográfica
Envolve a organização espacial e a estruturação dinâmica inseridos em um mapa topográfico dos utensílios presentes em um determinado ambiente. Em virtude da dificuldade das aptidões espaciais que a tarefa requer, esse teste não faz parte daqueles utilizados com crianças em idade pré-primária.
9.8.4 Estruturação Rítmica
A estruturação temporal e espacial são fundamentos psicomotores básicos da aprendizagem e da função cognitiva. A avaliação da estruturação rítmica, nesse sentido, fornece dados importantes sobre a audiomotricidade, a tonicidade, o controle emocional e a estruturação espaço-temporal, possibilitando a avaliação de problemas de percepção auditiva e de memorização, em um curto espaço de tempo, e a transferência dos estímulos auditivos para as respostas motoras. 
9.9 Praxia Global
A praxia global está relacionada com a realização e a automação dos movimentos globais complexos, que se desenrolam em um determinado tempo, e que exigem a atividade conjunta de vários grupos musculares. Sua manifestação requer a interação entre as duas primeiras unidades funcionais do modelo Luriano. Para se manifestar, exige o desenvolvimento da tonicidade e da equilibração, combinando o tônus de profundidade com o de superfície. Colaboram também, a lateralidade, a noção do corpo e a estrutura espaço-temporal, que, quando bem coordenados, facilitam a praxia global . Todas as praxias, isto é, os movimentos intencionais, exigem complexa integração proprioceptiva nas áreas do córtex cerebral. O movimento assume uma importância vital como elemento de construção da personalidade e do desenvolvimento motor da criança, resultando, por um lado, das experiências vividas e por outro, da maturação fisiológica. Os movimentos exagerados, imprecisos e irregulares, apontam para pobreregulação neural, podendo ser a causa de alguns problemas de ajustamento social e de autossuficiência ou aprendizagem que requerem um nível apreciável decontrole práxico. A criança dispráxica apresenta disfunção psicomotora caracterizada por disfunções córtico-cerebrais, e manifestam sinais de descoordenação representados pelas dismetrias, distonias, discinesias e dissincronias. Na BPM, a análise da praxia global, fornece dados sobre a organização práxica da criança bem como, da qualidade da integração sensorial e psicomotora evidenciando a integridade do cérebro, desde o tronco cerebral até os hemisférios cerebrais. É essa interação e comunicação entre o cérebro e o corpo, o centro e a periferia, que traduz a síntese e a unidade psicomotora que está contido no fator da praxia global. A dispraxia, é uma disfunção motora neurológica impedindo o cérebro de desempenhar os movimentos amplamente coordenados, e quase sempre se apresenta com descoordenação motora, falta de percepção tridimensional e equilíbrio. A criança apresenta lentidão e imprecisão na execução de movimentos e incapacidade de copiar figuras geométricas, porém é muito agitada, sofre constantes quedas e apresenta distúrbios de noção corporal. Com a preocupação de captar dados dispráxicos, a praxia global encontra-se subdividida em: coordenação óculo-manual, coordenação óculo-pedal, dismetria e dissociação.
9.9.1 Coordenação óculo-manual
Envolve a coordenação apendicular dos membros superiores com as capacidades perceptivo-visuais de avaliação da distância e precisão de algum lançamento. 
9.9.2 Coordenação óculo-pedal
Apresenta as mesmas características da anterior à exceção da coordenação apendicular que, nesse caso, recai sobre os membros inferiores.
9.9.3 Dismetria
Na BPM, não se constitui em uma tarefa, mas resulta da observação das duas tarefas anteriores. Caracteriza a realização dispráxica, traduzindo a inadaptação visuoespacial e visuocinestésica dos movimentos orientados em face de uma distância ou a um objetivo (alvo). Do ponto de vista clínico, dismetria é um transtorno do cerebelo causando uma interpretação errônea da distância, desorientação espacial e incapacidade para alcançar com precisão um ponto determinado.
9.9.4 Dissociação
Procura destacar a independência dos vários segmentos corporais estruturados em função de um fim, implicando na continuidade rítmica da realização motora. A dissociação compreende a capacidade de individualizar vários segmentos corporais que tomam parte da planificação e execução motora de um gesto ou de vários gestos intencionais sequenciais.
9.10 Praxia Fina
Capacidade de controlar pequenos músculos para a realização de habilidades finas. A coordenação fina envolve concentração, organização dos movimentos e coordenação visuo-motora. A integração com o componente visual, sintetiza a avaliação psicomotora da praxia fina que envolve quatro fases a seguir discriminadas.
9.10.1 Captura visual do objeto
Determina a referência espacial do objeto que por sua vez fornece as informações necessárias para a ação da mão.
9.10.2 Captura manual do objeto
Envolve o movimento do braço e da mão em direção ao alvo com a operação final da preensão. 
9.10.3 Manipulação do objeto
Inicia-se a partir do momento do contato e envolve a análise tátil-cinestésica.
9.10.4 Coordenação dinâmica manual 
Compreende a destralidade bimanual e a agilidade digital como objetivo de observar a coordenação fina dos dedos e das mãos. Pretende-se com isso, identificar a maturidade de praxia manual e a dissociação digital bem como a organização visuoperceptiva e o controle tônico-emocional.
9.10.5 Tamborilar
Estuda a dissociação digital sequencial, que compreende a localização tátilcinestésica dos dedos e a sua motricidade independente e harmoniosa. Põe em evidência a gnosia digital, a planificação micromotora distal e, consequentemente, a preferência manual e a discriminação direita/esquerda.
9.10.6 Velocidade e precisão
Envolve a observação da preferência manual e a coordenação visuográfica e tem como objetivo verificar a qualidade de integração dos movimentos finos na manipulação de um lápis em áreas espacialmente delimitadas no papel.
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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