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Ciclo da Madeira

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1905: pouca produção e empregabilidade.
1915: Primeira Serraria
1920: aumento nos setores madeireiro, têxtil e alimentar.
-década de 30, segmentos do ramo madeireiro: papel e celulose, o ramo mobiliário e a própria madeira
-Planalto de Lages, a região do Alto Vale do Rio do Peixe, Planalto Norte, Chapecó, São Miguel do Oeste.
- Até a década de 40 foi o principal meio econômico
-enfraqueceu a partir da década de 80, região partiu para atividades agrícolas e industriais
-Santa Catarina tinha muita matéria-prima, que era tirada e não reposta, o que fez com que esgotasse
- A falta de emprego e a falta de dinâmica econômica dos municípios, levaram à busca de novas atividades econômicas para compensar a queda na exploração do setor madeireiro.
-Benefícios que a população do Alto Vale do Itajaí receberam nos anos 70 graças ao ciclo da madeira: estradas, os meios de comunicação e os incentivos do governo para indústrias. 
-Com a vinda da indústria madeireira, a cidade de Rio do Sul passou a ser conhecida nos mercados interno e externo. 
- A Estrada de Ferro Santa Catarina acabou fechando, em 13 de março de 1971
A extração da madeira começou no litoral e no Vale do Itajaí. As regiões do Planalto Norte, Planalto Serrano e Oeste exportavam ao mercado argentino e uruguaio por meio de balsas, por ter fácil acesso junto ao Rio Uruguai. Até a década de 40 foi o principal meio ecônomico da região Oeste, porém a matéria-prima se esgotou.
	A madeira sem dúvida foi um intermediador do estado com o mercado do país.
“O ramo madeireiro demandava muita mão-de-obra, sendo que no início os madeireiros faziam os serviços tudo manualmente, quando vieram as primeiras serras, aos poucos as máquinas iam substituindo a força humana, mas em outros casos como o ramo mobiliário e de papel e papelão, existia um nível cada vez maior de empregados devido as grandes demandas de materiais industrializados, fazendo com que as indústrias continuassem com suas máquinas mas com auxilio do homem”
	Em 1969 existiam 142 fábricas de pasta mecânica no estado, já em 1973, havia 16 fábricas de papel, 18 de pasta mecânica e sete de celulose. O setor passou a ganhar investimentos no final de 1960 e inicio de 1970, onde vieram grandes grupos estrangeiros e nacionais
Até os anos 40, as marcenarias atendiam ao mercado da região, mas após a Segunda Guerra Mundial, marcenarias de pequeno e médio porte passaram a se instalar no estado, onde conquistaram o mercado do país e do exterior, todos em estilo dos anos 60 e 70. Em 1915 em Rio do Sul era abundante a matéria-prima então nasce a primeira serraria, de Frederico Feldmann. Já nos anos 40 haviam cerca de 140 serrarias. Não pensavam na época que a matéria-prima pudesse esgotar.
	Em 12 de agosto de 1945, foi fundada a Associação Comercial e Industrial de Rio do Sul.
	O ciclo da madeira chegava ao seu final, a política do governo inviabilizou o transporte ferroviário, substituindo-o pelo transporte rodoviário. Como conseqüência, a Estrada de Ferro Santa Catarina acabou fechando, em 13 de março de 1971. Diminuiu sensivelmente o incentivo a agricultura e, por força dessa circunstância, começou o êxodo rural para as grandes cidades.
Não se tinha incentivos por parte do governo para implantações de comércios e empresas no Estado. A maior parte do capital que que foi investido na indústria originou-se da iniciativa dos próprios empresários
	A solução encontrada foram os reflorestamentos, porém isto demanda longo prazo. O pinnus, madeira exótica vinda do Canadá se adaptou bem as regiões do Planalto do Estado, muito utilizada por indústrias de papel e celulose, ramo de móveis entre outros, além da própria madeira bruta. A construção de Estrada de Ferro de Santa Catarina possibilitou que a matéria-prima da região atendesse a demanda nacional e mais tarde internacional.

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