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Trabalho Custos e Preços UNIP

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Custos e Preços
2017
 Abner Gabriel Gomes Araújo RA: D131AJ-6
Caio Henrique Glovaski RA: N971AG-2
 Danilo Gomes Pereira RA: D04805-8
Hugo Vieira Santos RA: N893FD-3
Lucas da Silva Pires RA: N967GE-2
Custeio ABC
 e
Custeio Padrão
2017
Sumário
Introdução Custeio ABC e Custo Padrão	4
1.A importância do Custeio ABC	5
1.2 Vantagens e desvantagens da aplicação do Custeio ABC.....................................................5
2. Atribuições	5
2.1 GGF (Gastos Gerais de Fabricação)	6
3. Custo Padrão.............................................................................................................................7
4. Custo-Padrão ideal..................................................................................................................8
4.1 Custo-Padrão Corrente ideal.................................................................................................8
4.2 Custo – Padrão estimado ou orçado.......................................................................................9
4.3 Custo Real...............................................................................................................................9
4.4 Problema da fixação do padrão.............................................................................................10
4.5 Tipos de variações................................................................................................................10
5. Resumo...................................................................................................................................13
	
Introdução
Custeio ABC
O Custeio ABC (Activity Based Cosing) é um método de custeio que está baseado nas atividades que a empresa efetua no processo de fabricação de seus produtos. Esta é uma metodologia desenvolvida pelos professores americanos Robert Kaplan e Robin Cooper em meados da década de 1980, na Universidade de Harvard. Fornece um método para o tratamento dos custos indiretos, através da análise das atividades, dos seus geradores de custos, e dos utilizadores.
Consiste na identificação, análise e alocação de custos aos processos de uma determinada empresa, visando melhor gerenciar a lucratividade. O uso deste método permite uma melhor mensuração dos custos. Os recursos são atribuídos a cada atividade; em seguida, as atividades são atribuídas a objetos de custo com base no seu uso. O custo baseado em atividades reconhece os relacionamentos de causa dos responsáveis pelos custos das atividades. Também ameniza as distorções provocadas pelo uso do rateio usado na tradicional lógica de absorção dos custos.
Custo Padrão
O método do custo padrão tem como função principal fornece suporte para o controle de custos da empresa, proporcionando um padrão de comportamento para os custos. "O custo padrão é a determinação antecipada dos componentes do produto, em quantidade e valor, apoiada na utilização de dados de várias fontes, com validade para determinado espaço de tempo" (Dutra, 1992, p. 166).
Veremos que existem alguns critérios a serem adotados na determinação do custo padrão. Como selecionar minuciosamente o material utilizado na produção, realizar estudos de tempo e desempenho das operações produtivas. E, proceder a estudos de engenharia dos equipamentos e das operações fabris.
Existem três tipos de Custo-Padrão: Custo-padrão ideal, corrente e estimado, que analisaremos cada modelo e suas características para sabermos qual o mais apropriado para utilizarmos.
O custeio padrão é estabelecido para os materiais, a mão-de-obra e os custos indiretos. Onde veremos que os materiais, consideram-se todos os fatores passíveis de modificação, destacando-se a especificação, a quantidade, o preço, a taxa de aproveitamento, as perdas naturais etc. Para a mão-de-obra, considera-se o tempo de execução de cada etapa, o período médio de tempo improdutivo, a taxa horária de cada componente da equipe, as alterações salariais, etc. Para os custos indiretos, há dificuldade para estabelecer um padrão.
E especificaremos as análises de custo padrão, devido às variações dos parâmetros pré-estabelecidos e devido às essas variações será necessário haver uma base quantitativa para se mensurar o evento (custo-padrão), a fim de permitir uma análise qualitativa dos desvios a partir da variação, requerendo assim a utilização de modelos matemáticos e estatísticos para o estudo do significado das variações e seus efeitos no resultado desejado.
Importância do Custeio ABC
A importância que se dá à utilização do sistema de custeio ABC é em virtude do mesmo não ser apenas um sistema que dá valor aos estoques, mas também proporciona informações gerenciais que auxiliam os tomadores de decisão, como por exemplo, os custos das atividades, que proporcionam aos gestores atribuírem responsabilidades. Um diferencial do sistema de custeio ABC, é que a sua utilização, por exigir controles pormenorizados, proporciona o acompanhamento e correções devidas nos processos internos da empresa, ao mesmo tempo em que possibilita a implantação e/ou aperfeiçoamento dos controles internos da entidade.
1.2 Vantagens e desvantagens da aplicação do Custeio ABC
Para melhor entendimento apresentamos as vantagens e desvantagens da aplicação do método de custeio ABC.
Vantagens
Informações gerenciais relativamente mais fidedignas por meio da redução do rateio;
Adequa-se mais facilmente às empresas de serviços, pela dificuldade de definição do que seja custos, gastos e despesas nessas entidades;
Menor necessidade de rateios arbitrários;
Atende aos Princípios Fundamentais de Contabilidade (similar ao custeio por absorção);
Obriga a implantação, permanência e revisão de controles internos;
Proporciona melhor visualização dos fluxos dos processos;
Identifica, de forma mais transparente, onde os itens em estudo estão consumindo mais recursos;
Identifica o custo de cada atividade em relação aos custos totais da entidade;
Pode ser empregado em diversos tipos de empresas (industriais, comerciais e serviços, com ou sem fins lucrativos);
Pode, ou não, ser um sistema paralelo ao sistema de contabilidade financeira;
Pode fornecer subsídios para gestão econômica, custo de oportunidade e custo de reposição;
Possibilita a eliminação ou redução das atividades que não agregam valor ao produto.
Desvantagens
Por outro lado, pode-se enumerar como desvantagens:
Alto nível de controles internos a serem implantados e avaliados;
Necessidade de revisão constante;
Leva em consideração muitos dados;
Informações de difícil extração;
Dificuldade de envolvimento e comprometimento dos empregados da empresa;
Necessidade de reorganização da empresa antes de sua implantação;
Dificuldade na integração das informações entre departamentos;
Falta de pessoal competente, qualificado e experiente para implantação e acompanhamento;
Necessidade de formulação de procedimentos padrões;
Maior preocupação em gerar informações estratégicas do que em usá-las.
2. Atribuições
CIF (Custo Indireto de Fabricação)
Ao atribuir o CIF nas atividades de produção, é importante selecionar uma base de atividade que esteja correlacionada com o consumo de CIF. Isso irá assegurar que os produtos individuais recebam uma atribuição acurada de CIF. Os cinco direcionadores de atividade mais comuns são:
Unidades produzidas.
Horas de mão-de-obra direta.
Unidades monetárias de mão-de-obra direta.
Horas máquina.
Materiais diretos.
Alguns acreditam que a atribuição dos CIF é essencialmente arbitrária. Não há uma abordagem única na atribuição de CIF que satisfará todos os envolvidos. 
Os CIFs podem ser aplicados diária, semanal e mensalmente ou quando necessário. E podem receber, também, a denominaçãode Despesas Indiretas de Fabricação (DIF), Gastos Gerais de Fabricação (GGF) ou Despesas Gerais de Fabricação (DGF). 
2.1 GGF (Gastos Gerais de Fabricação)
Os gastos gerais de fabricação estão divididos em materiais indiretos, mão-de-obra indireta e outros gastos de fabricação.
Materiais Indiretos
Os materiais indiretos são comumente identificados com os produtos específicos com base no formulário de requisição de material. No entanto, muitas vezes um material é requisitado para atender a diversos produtos de natureza diferente (lubrificantes, tintas, parafusos etc.), noutras vezes, não faz parte fisicamente destes produtos ou, então, ocorre de o valor envolvido ser pequeno. Nesses casos, esses materiais são tratados como gastos gerais de fabricação.
Mão-de-obra 
Em uma fábrica existem os operários que trabalham diretamente na transformação das matérias-primas em produtos acabados e os que não têm nenhuma interferência física nesse processo, conquanto o seu trabalho seja de vital importância para industrialização dos produtos.
Esses últimos representam a mão-de-obra indireta, a seguir exemplificada:
Empregados no nível de supervisão dos departamentos fabris; 
Empregados dos departamentos que prestam serviços aos departamentos fabris (Departamento de Manutenção, Departamento de Almoxarifado, Departamento de Laboratório, Departamento de Controle de Qualidade etc.). 
Outros gastos de fabricação 
Outros gastos de fabricação que representam custos incorridos na industrialização dos produtos, entre outros, são:
Materiais de consumo;
Água, energia elétrica (luz e força) e telefone;
Alimentação;
Transporte;
Aluguéis;
Seguros;
Imposto predial;
Depreciação.
 
3. CUSTO PADRÃO
O método do custo padrão tem como função principal fornecer suporte para o controle de custos da empresa, proporcionando um padrão de comportamento para os custos. "O custo padrão é a determinação antecipada dos componentes do produto, em quantidade e valor, apoiada na utilização de dados de várias fontes, com validade para determinado espaço de tempo" (Dutra, 1992, p. 166).
Veremos que existem alguns critérios a serem adotados na determinação do custo padrão. Como selecionar minuciosamente o material utilizado na produção, realizar estudos de tempo e desempenho das operações produtivas. E, proceder a estudos de engenharia dos equipamentos e das operações fabris.
Existem três tipos de Custo-Padrão: Custo-padrão ideal, corrente e estimado, que analisaremos cada modelo e suas características para sabermos qual o mais apropriado para utilizarmos.
O custeio padrão é estabelecido para os materiais, a mão-de-obra e os custos indiretos. Onde veremos que os materiais, consideram-se todos os fatores passíveis de modificação, destacando-se a especificação, a quantidade, o preço, a taxa de aproveitamento, as perdas naturais etc. Para a mão-de-obra, considera-se o tempo de execução de cada etapa, o período médio de tempo improdutivo, a taxa horária de cada componente da equipe, as alterações salariais, etc. Para os custos indiretos, há dificuldade para estabelecer um padrão.
E especificaremos as análises de custo padrão, devido às variações dos parâmetros pré-estabelecidos e devido às essas variações será necessário haver uma base quantitativa para se mensurar o evento (custo-padrão), a fim de permitir uma análise qualitativa dos desvios a partir da variação, requerendo assim a utilização de modelos matemáticos e estatísticos para o estudo do significado das variações e seus efeitos no resultado desejado.
Conceito de custo-padrão
Segundo PADOVEZE (1996,263), Custo-Padrão é uma técnica para avaliar e substituir a utilização do custo real.
Diante dos conceitos, há unanimidade em reconhecer o Custo-Padrão como uma medida de eficiência, pois quando colocado em comparação com os custos reais, ele fornece oportunidade de controle e avaliação de desempenho no sentido de buscar o curso esperado, através das análises das variações identificadas. Tal discrepância do objetivo do custeio são os desvios resultantes dessa comparação, que após sua identificação devem ser investigados e a medidas corretivas acionadas, bem como acompanhadas até que os seus efeitos sejam plenamente alcançados.
Finalidade do custo-padrão
A grande finalidade do Custo-Padrão é o controle dos custos, tendo como objetivo o de fixar uma base de comparação entre o que ocorreu de custo e o que deveria ter ocorrido. O custo padrão não elimina o Real, nem diminui sua tarefa, aliás, a implantação do padrão só pode ser bem-sucedida onde já exista um bom Sistema de Custo Real. Uma outra grande finalidade do Custo-Padrão, decorrente da adoção de qualquer base de comparação fixada para efeito de controle, é o efeito psicológico sobre o pessoal. Este efeito pode ser positivo ou negativo.
Em resumo, conforme LEONE (1997), " o objetivo principal do custo-padrão é estabelecer uma medida planejada que será usada para compará-los com os custos reais ou históricos (aqueles que aconteceram e foram registrados pela Contabilidade) com a finalidade de revelar desvios que serão analisados e corrigidos, mantendo, assim, o desempenho operacional dentro dos rumos previamente estabelecidos".
As vantagens mais importantes do custo padrão são: remover e medir a eficiência do sistema produtivo; controlar e reduzir os custos; simplificar os processos de custo; avaliar inventários e desempenho; e fixar preços de venda. Os responsáveis pela implementação de padrões na empresa são os próprios donos, mas para funcionar e usa-los são todos funcionários e seu sucesso irá depender do grau de seriedade que a empresa der à localização e saneamento das diferenças encontradas entre o padrão e o real, por ocasião de suas comparações.
Os pontos positivos, se o padrão for fixado considerando-se metas difíceis, mas não impossíveis de serem alcançados, acabará por funcionar como alvos e desafio realmente de todo pessoal, com mais ênfase ainda, se tiver sido firmado com a participação dos responsáveis pela produção. Haverá uma preocupação por parte dos altos administradores em analisar as comparações e eliminação das divergências
Quanto aos pontos negativos, se o padrão for fixado com base num conceito ideal, cada funcionário já saberá de antemão que o valor é inatingível, que todo e qualquer esforço jamais culminará na satisfação máxima de objetivo alcançado, e poderá haver a criação de um espírito psicológico individual e coletivo amplamente desfavorável. Há tendência dos administradores se acostumarem aos relatórios (considerará utópico para a realidade) e não se preocuparem com as informações nele contidas.
Tipos de padrões
4. Custo-Padrão ideal
Em desuso, nasceu da tentativa de se fabricar um custo em laboratório.
Características
Os cálculos relativos a tempo de fabricação (de homem ou máquinas) seriam com base em estudo minucioso de tempos e movimentos, com experiências, usando o operário mais habilitado, sem se considerar sua produtividade oscilante durante o dia, mas aquela medida num intervalo de tempo observado no teste feito;
As perdas de material seriam apenas as mínimas admitidas como impossíveis de serem eliminadas pela Engenharia de Produção;
No final, Custo-Padrão Ideal seria um objetivo da empresa a longo prazo, e não uma meta fixada para o próximo ano ou para um determinado período;
Só é possível comparação deste custo de período a período, para se ter uma idéia de quanto se evoluiu com relação aos anos anteriores.
Diante dessas características apresentadas, é sabido que as empresas não trabalham em condições ideais. Sempre acontecerão imperfeições, embora possam ser controladas. Portanto, o padrão deveria ser estabelecido dentro de condições normais de eficiência em relação ao uso dos recursos, pois, as perdas, os desvios, os tempos desperdiçados, o uso ineficiente de máquinas e ferramentas e não utilização da capacidade produtiva normal pode ser controlados, ou seja, os fenômenos comuns devem permanecer dentro de limites considerados normais, em umnível de significância, que possa garantir a continuidade da empresa.
4.1 Custo-Padrão Corrente
Mais válido e prático, diz respeito ao valor que a empresa fixa com custo de produção para o próximo período para um determinado produto ou serviço. Buscam-se padrões de custos e produção que, mesmo calculados cientificamente, consideram as eventuais condições de imperfeições ambientais, empresariais e de mercado.
Características
Para os seus cálculos, leva-se em conta as deficiências sabidamente existentes em termos de qualidade de materiais, mão-de-obra, equipamentos, fornecimentos de energia, água, etc.;
Consiste de um valor que a empresa considera difícil de ser alcançado, porém não impossível:
È tomado como meta para todos os setores da empresa, mas em patamares que, ao mesmo tempo que ideais e com certa dificuldade de obtenção, permitem, porém, seu atendimento. È um custo ideal, adaptado, permitindo-se seu alcance:
O custo-padrão, além de experiências passadas, utiliza-se de experiências simuladas dentro de condições normais de produção:
Os dados físicos e monetários são determinados com bases racionais:
Considera as perdas e as sobras normais de materiais, a ineficiência ou ganho de produtividade da mão-de-obra:
São comparados com os custos históricos, e as causas dos desvios entre ambos são investigadas e as medidas corretivas devem ser acionadas.
4.2 Custo – Padrão estimado ou orçado
É o custo que deverá ser, ou seja, é aquele que procura identificar os custos que deverão alcançar no futuro.
Características
Consiste no custo em que normalmente a empresa deverá obter e parte da hipótese de que a média do passado é um número válido, e apenas introduz algumas modificações esperadas, tais como: Volume de atividades, mudanças de equipamentos, etc.
4.3 Custo Real
O Custo Real representa o custo acontecido.
Características
Como instrumento de planejamento estratégico, o custo real tem pouco significado;
O custo real para avaliação de inventário serve apenas para atender às necessidades legais e fiscais;
O custo real tem validade no sentido em que, após a análise de suas variações, em cima de um custo-padrão, se identificam as causas do porquê das variações, e através dela, se permitem corrigir os rumos atuais.
Fixação do padrão
O padrão a estabelecer, deve, sempre que possível, ser fixado em quantidades físicas e valores monetários, quer de mão-de-obra, kWh, horas-máquinas, etc. A fixação final do Custo-Padrão de cada bem ou serviço produzidos depende de um trabalho conjunto entre a Engenharia de Produção (cabe fazer as fixações físicas) e a Contabilidade de Custos (cabe transformar as fixações físicas em valores monetários). Segundo MARTINS (1995;336), recomenda que sua implantação não seja imposta à empresa totalmente e sim a certos produtos ou departamentos ou para certos tipos de custos, pois deve ser instalado onde se julgue necessário. Recomenda ainda, que seja observado o aspecto dinâmico quanto a sua implantação, ou seja, para melhor sucesso do próprio sistema, a implantação (na maioria dos casos) deve ser gradual e ampliada.
4.4 Problema da fixação do padrão
Por ocasião da comparação entre o Custo-Padrão e o custo real, fica evidente que quando existem grandes variações, acende-se uma luz vermelha alertando os responsáveis pelo controle desses objetos de custeio. Logo os contadores de custos, em conjunto com o pessoal de operações e da administração, definem o que são variações grandes e pequenas. Mas, cada caso é um caso, não existindo medidas padronizadas que possam ser adaptadas a qualquer situação, agora definiremos algumas variações do custo padrão.
Variação e custo - Padrão
Compreende-se como variação, qualquer afastamento de uma variável em relação a um parâmetro pré-estabelecido, e dessa maneira já se fica implícito de que será necessário haver uma base quantitativa para se mensurar o evento (custo-padrão), a fim de permitir uma análise qualitativa dos desvios a partir da variação, requerendo assim a utilização de modelos matemáticos e estatísticos para o estudo do significado das variações e seus efeitos no resultado desejado.
As variações se verificam normalmente em qualquer organização, dado a dinamicidade da economia e das inúmeras variáveis que circundam a vida de qualquer empresa.
A capacidade administrativa de um gerente pode ser medida através das variações que seu departamento incorre num determinado período. Este se defronta com problemas de todos os níveis e setores do organismo empresarial.
4.5 Tipos de variações
Fixado o padrão e posto em prática, sua composição final abrangerá matéria prima, mão-de-obra direta e custos indiretos de fabricação, e cuja realização trará desvios em quatro significativos aspectos:
Variações de preços: Assim compreendido qualquer desvio entre o preço estabelecido e o preço realizado. O mercado é o responsável por tais variações e o critério de reduzi-las ao mínimo é através de estudo econômico baseado no conceito de preço de mercado na forma em que se encontra a indústria em questão (monopólio, oligopólio, concorrência). Deve-se eliminar o efeito da inflação embutido no preço;
Variações de quantidades: É a relação entre a quantidade de insumo estabelecida para a produção sob análise e aquela efetivamente incorrida. São variações de natureza técnica, e a melhor forma de controle é aquela realizada concomitante ao processo de fabricação, e sua eliminação se torna relativamente fácil, salvo casos de matérias-primas deficientes qualitativamente ou mão-de-obra despreparada;
Variação mista: Neste caso ocorre o efeito das variações de preço na variação de quantidades e seu isolamento deve ser realizado, dado sua importância nas análises. Sua eliminação depende das medidas tomadas quanto às variações de preço e eficiência e
Variação por mudança técnica: Só deve existir quando a ocorrência for transitória, pois em caso contrário far-se-ia necessário a fixação de novos padrões. É um instrumento que permite se verificar os resultados de algumas experiências geradas no processo produtivo por técnicas inovadoras ou em casos de escassez de um determinado insumo sem alteração básica no produto. É tipicamente o caso de substituição de uma qualidade de matéria prima por outra substituta.
Custos controláveis e custos não - controláveis
Segundo IUDÍCIBUS (1986,250) são os passíveis de serem influenciados diretamente por um supervisor ou gerente durante um lapso de tempo.
Sabe-se que o maior ou menor grau de controle de um responsável sobre um item de custo está diretamente associado ao nível de especificação de sua autoridade. Desta forma um custo pode recair em determinado centro de custo, entretanto seu controle pode escapar de seu responsável.
Diante desse problema é que existe uma contradição entre a acumulação tradicional de custos em centros de custos e suas conseqüentes variações entre previsões (padrões) e realizações, e a necessidade de se atribuírem responsabilidades a nível de pessoa, pelo desempenho.
Observa-se então que os custos ou parte dos custos de um departamento podem ser influenciados por decisões eficientes e ineficientes originadas em outros departamentos, Tabela 1.
Observa-se que a depreciação pelo método da linha reta é incontrolável por qualquer setor ou função da empresa, pois independe seu volume da decisão de qualquer pessoa, estando associada ao uso de uma mera fórmula. Também, apesar da matéria prima ser controlada pelo departamento de produtividade e do diretor de produção, o departamento de vendas não exerce decisão sobre ela.
Sob o ponto de vista de contabilidade por responsabilidade pura, somente deveriam ser reportados como responsabilidade de um setor os custos controláveis pelo responsável do setor, EXCLUINDO-SE os não controláveis, que seriam alocados como responsabilidade de mais alguém, dentro da entidade.
	ITENS DE CUSTO
	FIXO(F) OU VARIÁVEL(V)
	CONTROLADO PELO DIRETOR DE VENDAS
	CONTROLADO PELO DPTO PRODUTIVO-ACABAMENTO
	CONTROLADO PELO DIRETOR DE PRODUÇÃO
	Custo de matériaprima
	V
	Não
	Sim
	Sim
	Mão-de-obra
	V
	Não
	Não
	Sim
	Depreciação pelo método da linha reta no depto de
	F
	Não
	Não
	Não
	Comissão a vendedores
	V
	Sim
	Não
	Não
	Honorário do presidente
	V
	Não
	Não
	Não
Tabela 1 - Exemplo da controlabilidade de custos padrões relacionada às funções
Análise da relação custo/benefício
Uma vez que uma variação foi determinada, a resposta de peso do questionamento é se a causa da variação deveria ser investigada, de forma que as ações corretivas pudessem ser ativadas em decorrência de investigar ou não a variação.
A análise custo/benefício compara o custo de investigar uma variação e corrigir o processo (se uma variação em relação ao padrão ocorreu) com a perda que aconteceria se houvesse a divergência e nenhuma ação corretiva fosse realizada.
Resumo: Hugo Vieira Santos
O Custo Padrão seria um custo planejado para a produção de um bem, ou seja, funcionando como uma forma de planejamento dentro das condições previstas.  Também serve como uma medida de eficiência do processo produtivo, já que, ao ser comparado com o custo real, identifica os pontos em que podem ocorrer ineficiências ou desvios de recursos. Em sua concepção gerencial, o custo-padrão indica o custo ideal, ou seja, aquele que deveria ser obtido pela indústria nas condições de plena eficiência e máximo rendimento.
Já o Custeio ABC, seria um procedimento com base nas atividades que a empresa efetua no processo de fabricação de seus produtos, ou seja, um método para certo tratamento dos custos indiretos, sendo analisados pelas atividades, os custos gerados e suas utilidades. Também tem suas vantagens, desvantagens e suas importância dentro de alguns assuntos.
Resumo: Danilo Gomes Pereira
De acordo com a pesquisa, o Custo Padrão é diferente do Custeio ABC, sendo que, um trata-se de planejamentos para uma produção, na onde pode identificar desvios de recursos e é comparado com o custo real, indicando o custo ideal do produto.
O Custeio ABC, já seria um procedimento vindo de atividades efetuadas na fabricação dos produtos, na onde são analisados, tendo custos quando for gerado e também quando forem usados. 
Resumo: Caio Henrique Glovaski
O sistema de custeio ABC permite melhor visualização dos custos através da análise das atividades executadas dentro da empresa e suas respectivas relações com os objetos de custos. Nele, os custos tornam-se visíveis e passam a ser alvos de programas para sua redução e de aperfeiçoamento de processos, auxiliando, assim, as organizações a tornarem-se mais lucrativas e eficientes.
A função principal do custo padrão é fornecer informações para o controle de custos da empresa, e avaliar como eles se comportam. Suas variações em relação ao custo real, em quantidades e valores, devem ser avaliadas periodicamente. Auxilia, também, na elaboração de orçamentos, formação do preço de venda, agilizando na tomada de decisões para comercialização.

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