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Gramíneas perenes de inverno

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FESTUCA (Festuca arundinacea) 
Origem: Originária da Europa, do Norte de África, descendo até Israel, à 
Síria e à Jordânia. A sua boa adaptabilidade e resistência a condições 
extremas permitiram a sua expansão pelas regiões temperadas da Ásia, da 
América do Norte e do Sul, da África do Sul, da Austrália e Nova-Zelândia. 
No Brasil: Festuca é a gramínea perene de inverno que apresenta 
maior resistência às condições da Campanha do Estado do Rio Grande do Sul. 
Características Agronômicas: Festuca é uma gramínea perene, 
precoce, produz forragem cedo, no outono, por não apresentar mecanismo de 
dormência no verão. Mantém-se verde durante todo o ano, desde que haja 
condições de umidade e disponibilidade de nitrogênio. Durante o verão e o 
período mais frio, a produção de forragem é reduzida. Adapta-se bem em áreas 
declivosas, sendo excelente planta para programas de conservação de solo, 
em virtude da amplitude de raízes. Também possui estolões horizontais curtos 
e muito espessos, graças aos quais expande-se progressivamente na 
superfície do solo, retendo-o bem. Em razão do lento estabelecimento, 
característica das espécies perenes, é conveniente manter o terreno limpo e 
controlar plantas daninhas. 
Tipos de Festucas 
Gramínea destinada a pastagens perenes temperadas, ambos os tipos 
de Festucas pertencem a mesma espécie, mas geralmente não se cruzam 
entre si. Os cultivares tipo Continentais são os mais usados no mundo e os 
mais indicados para o Brasil. Já os tipos Mediterrâneos são mais indicados 
para locais que apresentam verões secos. 
Continentais: Têm a capacidade de crescer em todas as estações do 
ano. Possuem em geral folhas largas e habito de crescimento intermediário. 
Mediterrâneas: Têm muito bom potencial de crescimento hibernal, mas 
devido a um mecanismo de proteção contra verões secos, entram em 
dormência e não crescem nesta estação. Possuem folhas finas e habito ereto. 
Descrição morfológica: A festuca é uma planta perene de longa 
duração, cespitosa, com rizomas curtos. O colmo pode atingir de 0,60 a 1,20 
m. Essa espécie tem sistema de radicular profundo. As folhas apresentam cor 
verde-escuro, brilhante, com nervuras destacadas e bordas ásperas. A lâmina 
foliar possui de 5 a 9 mm de largura. A inflorescência de festuca é uma 
panícula, com 15 a 30 cm de comprimento, com ramos numerosos e 
espiguetas largas. 
Adaptação e manejo: É a mais produtiva e persistente, além de 
apresentar algum crescimento no verão. Tolera bem frio e excesso de 
umidade, entretanto, calor excessivo e deficiência de umidade prejudicam sua 
persistência. Embora tolerante a solos ácidos, quando muito pobres em fósforo 
ou sujeitas a secas prolongadas durante o verão, a espécie não se desenvolve 
adequadamente e, nesse caso, tem persistência curta. Apresenta média 
exigência em fertilidade, mas responde bem a fertilização e demonstra seu 
potencial em solos férteis e profundos. Prefere solos úmidos, formando sistema 
radicular amplamente desenvolvido. Adapta-se a solos de pH entre 4,5 e 9,5. 
Responde bem à adubação nitrogenada. Para adubação de manutenção e 
nitrogenada de cobertura, deve ser seguida a indicação para a cultura. No 
verão, o crescimento está mais limitado pela disponibilidade de água do que 
pela temperatura. A temperatura ótima para crescimento está ao redor de 25 
ºC, e a paralisação de crescimento ocorre em temperatura inferior a 7 ºC, por 
isso o período de uso é relativamente longo. 
Semeadura: A época de semeadura de festuca é outonal, 
preferencialmente de março a maio, podendo ser estabelecida em sistema 
plantio direto. É indicado de 15 a 20 kg de sementes ha-1 em cultivo em linhas 
espaçadas de 0,2 a 0,3m, com profundidade de 0,5 a 1cm, ou deve-se 
aumentar para 20 a 25 kg ha-1 quando for realizado à lanço. O peso de 1.000 
sementes é de aproximadamente 2,3 g. Quando consorciada, indica-se usar 10 
a 15 kg ha-1 de semente. 
Propagação: Festuca pode ser propagada por mudas enraizadas, no 
início do outono. Mas também pode ser propagada por semente. 
Consorciação: Festuca consorcia-se bem com cornichão, trevo branco 
e trevo vermelho ou alfafa. Em solos úmidos, deve-se dar preferência ao trevo 
branco. Nunca se deve consorciar com outras gramíneas como o azevém e 
aveia. 
O fácil estabelecimento de festuca depende do manejo, que consiste em 
pastejá-la uma ou duas vezes no primeiro ano. Após estabelecida, resiste ao 
pisoteio, graças ao desenvolvido sistema de raízes, formando uma cobertura 
resistente. Para melhor controle e não comprometer o estabelecimento, pode-
se optar por não fazer pastejo na festuca no ano do estabelecimento, 
reservando-a para feno ou multiplicação de sementes. Deve ser cortada para 
feno no emborrachamento para obter elevado valor nutritivo. A partir do 
segundo ano, o pastejo poderá ser iniciado em abril e conduzido até início de 
dezembro. Pela resistência ao pisoteio, pode suportar carga animal média de 
600 a 900 kg de peso vivo ha-1 (2 a 3 novilhos ha-1), por períodos 
relativamente prolongados. É indicado fazer uma roçada de meados a fim de 
verão, diferindo-se para acumular forragem para o outono/inverno. É uma 
pastagem facilmente aceita por bovinos quando tenra; tem a folhagem rejeitada 
no amadurecimento, razão pela qual a vegetação deve ser mantida sempre 
bem manejada. O pastejo de festuca pode ser realizado quando essa gramínea 
atingir altura de aproximadamente 20 cm, deixando-se a altura de resteva de 5 
a 10 cm. 
Rendimento: Festuca pode produzir anualmente até 10 t de MS ha-1, 
21,3% de Proteína Bruta e 76% de Digestibilidade, contra 19,7% e 74,1% do 
Azevém Perene. 
Preparação antecipada da área: Fator indispensável, seja por meio de 
dessecações ou aração. Pense também nas culturas antecessoras. 
Controle de invasoras: Especialmente Azevém, Aveia e grama 
paulista, que podem prejudicar a persistência da Festuca que é considerada 
uma má competidora. 
Escolha do cultivar mais adequada: Procure a cultivar mais adequado 
ao manejo da sua área e de suas necessidades. 
Escolha do piquete: Escolha uma área fértil, ou realize a correção dos 
níveis de fertilidade de acordo com a análise de solo. 
Qualidade e tratamento de sementes: Adquira sementes com bons 
índices de germinação e pureza. O tratamento das sementes pode gerar 
excelentes resultados. 
 
CAPIM LANUDO (Holcus lanatus) 
Origem: Nativo do norte da África (ou seja, Argélia, Marrocos e Tunísia), 
os Açores, as Ilhas da Madeira, as ilhas Canárias, a Europa e ocidental da Ásia 
(ou seja, o Líbano, a Turquia, o Azerbaijão, a Geórgia e o sul da Rússia), 
península ibérica. 
No Brasil: Pastagem exótica do Rio Grande do Sul, utilizada em Campo 
Nativo. 
Características Agronômicas: Espécie perene, eventualmente 
comportando-se como anual, cespitosas, podendo medir até 1m de altura. Em 
alguns casos, permanece no verão como planta e em outros como semente, e 
isso é por duas razões principais fontes: a presença de água disponível no 
chão na estação e por outro lado, a gestão, que permite desde a primavera, 
seus sistemas para melhorar uso de água disponível. Possui sistema de raiz 
agressivo, podendo desenvolver raízes profundas ou raízes de superfície, esse 
crescimento radicular altamente competitivo permite que o capim se adapte a 
uma ampla gama de variedade de solo e extrair nutrientes até nos solos mais 
pobres. É tolerante a certos níveis de acidez. Tem um bom potencial de 
produção forragem no outono-inverno-primavera. 
Adaptação e manejo: Adapta-se bem a solos adubados e deve ser 
utilizada em consorciação com outras espécies hibernais. Adapta-se a solos 
com pH entre 5 e 6. Apresenta alta tolerância a umidadee frio. A temperatura 
ótima para crescimento está ao redor de 27 ºC, e a paralisação de crescimento 
ocorre em temperatura inferior a 4 ºC. Indicada para pastoreio, podendo 
também ser conservada em forma de silagem e feno. Esta espécie apresenta 
crescimento inicial lento, e período de floração longo. O pastejo deve ser 
iniciado quando as plantas apresentarem aproximadamente 15 cm de altura, 
tolerando grande intensidade de desfolha. Apesar de a folha apresentar certa 
pilosidade, esta espécie apresenta uma grande aceitabilidade pelos animais. 
 
Descrição Morfológica: Seus colmos são cilíndricos, verdes com pelos 
sedosos de coloração prateada. Seu sistema radicular é volumoso com raízes 
superficiais e profundas. As folhas são suavemente peludas, com uma bainha 
de folha que encerra a haste e uma lâmina de folha espalhando. As lâminas de 
folha são planas (até 10 mm de largura) com margens inteiras e pontas 
agudas. Onde a bainha da folha atende a lâmina da folha, há uma pequena 
lígula de 1-4mm de comprimento coberta com cabelos minúsculos. As 
panículas (5-17 cm de comprimento e até 5 cm de largura) são bastante 
variáveis em forma e cor, dependendo da sua maturidade. As jovens panículas 
são esverdeadas ou cor-de-rosa-púrpura e são relativamente estreitas com 
ramos prontos (isto é, são contraídos). Quando em plena flor se tornam de cor 
esbranquiçada e se tornam bem abertos, com vários ramos espalhados (ou 
seja, eles formam panículas abertas). À medida que eles amadurecem, eles 
tornam a cor de palha e, mais uma vez, seus ramos ficam presos ao tronco (ou 
seja, eles se contraem). Floração ocorre durante a primavera e o verão. 
Semeadura: Pode ser semeado a lanço ou em linha, comparando-se 
com o azevém, porém a densidade de semeadura do capim lanudo é de 2 a 
3kg de sementes por ha, e sua época de plantio é outonal de março a maio, 
respeitando um espaçamento entre fileiras de 20cm quando plantado em linha 
e uma profundidade de 2 a 3cm. 
Consorciação: indicado consórcio com leguminosas como o Trevo 
Branco (Trifollium repens). 
Propagação: Esta espécie se propaga principalmente por sementes, 
mas também pode se espalhar vegetativamente quando seus caules 
rastejantes desenvolvem raízes nas articulações (ou seja, produzem raízes 
adventícias e seus nós). 
Rendimento: possui uma produção de 2 a 3t/ha/ano de MS, com teor 
aproximado de 15% a 20% de PB e 67% a 80% de digestibilidade. 
Controle de Invasoras: Especialmente Azevém, Aveia podem 
comprometer o rendimento do capim. 
O capim lanudo é uma alternativa importante para a alimentação animal 
no estado, pois é uma gramínea de elevada capacidade de perfilhamento e 
produção de forragem, porém, demonstra alguma dificuldade de 
estabelecimento, principalmente devido ao fato de suas sementes serem muito 
pequenas e possuírem dormência. Outras vantagens desta espécie são o 
intenso florescimento e produção de sementes. Além da forragem, pode ser 
usado para o controle da erosão do solo e recuperação de solos com baixa 
fertilidade e elevada acidez. Destaca-se por ser uma forrageira com rápido 
desenvolvimento alcançando o primeiro corte ou pastejo aos 45 dias após o 
plantio. Além da forragem, pode ser usado para o controle da erosão do solo e 
recuperação de solos com baixa fertilidade e elevada acidez. 
 
CAPIM DOS POMARES ou DÁCTILO (Dactylis glomerata) 
 
Descrição morfológica: Esta grama perene é 3-6 'de altura na 
maturidade. Os rebentos infernais produzem mechas de folhas de baixa 
densidade, enquanto os rebentos férteis produzem altos culos com folhas 
alternativas. Cada culm termina em uma inflorescência em uma longa e nua. 
Os abismos são verdes claros, terete e glabrosos; depois tornam-se de cor de 
palha (stramineous). As folhas de ambos os rebentos férteis e inférteis têm 
uma aparência similar. Suas lâminas têm até 10 "de comprimento e 1/3" (8 
mm) de diâmetro; eles são verdes e sem pêlos. As lâminas de folhas de brotos 
inférteis se espalham para fora e permanecem baixas, enquanto as lâminas de 
folhas alternativas em brotos férteis são mais arqueadas. As bainhas das folhas 
são verdes claras, sem pêlos e abertas em direção a seus vértices; eles têm 
veias longitudinais. As ligulas possuem longas membranas de papelão (até 10 
mm de comprimento) que se tornam mais ou menos desfiguradas com a idade. 
A inflorescência consiste em uma panícula de espiguetas; O padrão de 
ramificação desta panícula tende a ocorrer ao longo de um plano 
bidimensional. A panícula é de até 10 "de comprimento e 5", consistindo de 
rachis eretos e ramos laterais curtos (apenas 1 ramo lateral por nó); Os últimos 
são rígidos, retos, se espalhando para quase eretos e poucos em número. Os 
ramos laterais têm mudos densos de espiguetas em direção a suas dicas, caso 
contrário estão nuas. O rachis também termina em mechas densas de 
espiguetas. 
O capim dos pomares é uma espécie perene de estação fria, cespitosa. 
Folhas são verde azuladas com lâminas em forma de “v” quando cortadas 
transversalmente, as bainhas são achatadas e a lígula é longa. A planta cresce 
até 60 a 90 cm. A inflorescência é uma panícula aberta. 
Características agronômicas: Capim dos pomares é menos tolerante a 
seca e solos mal drenados que a festuca, porém é uma das gramíneas mais 
tolerante à seca. É uma planta perene de curta duração, pois persiste por dois 
a quatro anos. A forragem é de elevado valor nutritivo quando manejada 
adequadamente. Além de componente de pastagens pode ser fenada. Pode 
ocorrer ferrugem, manchas foliares e ser danificadas por lagartas dos 
capinzais. 
 Adaptação e estabelecimento: É uma gramínea com tolerância ao frio 
elevada, exigência em fertilidade média e, também tolerância média à 
estiagem. A semeadura deve ser realizada no outono, março a maio, 
utilizando-se 15 a 20 kg ha-1 de sementes. É mais exigente em fertilidade que 
a festuca e bem responsiva a adubação nitrogenada. 
Manejo: Requer manejo mais cuidadoso que festuca. Manejo sob 
pastejo com lotação contínua e pressão de pastejo elevada, compromete o 
estande. Pastejo moderado é o indicado, aumentando a persistência quando 
associada com leguminosas como trevo branco, trevo vermelho e cornichão . 
O primeiro corte para feno deve ser realizado no elongamento e início da 
emissão das panículas, e os subsequentes cortes quando o crescimento 
permitir. Em Lages, SC (Rosa et al., 2008) obtiveram em dez cortes rendimento 
anual médio de 5,2 t MS ha-1 com digestibilidade média da matéria orgânica de 
65% e teor de PB de 22%. 
Gama e Habitat: esta grama comum ocorre em cada município de 
Illinois (veja o Mapa de Distribuição). Foi introduzido na América do Norte da 
Europa como fonte de feno e pastagens. Os habitats incluem savanas, bordas 
de bosques, cobertores, prados perturbados em áreas arborizadas, desvios de 
linhas de energia em áreas arborizadas, linhas de vedação, campos antigos e 
pastagens, pomares e áreas de resíduos diversos. Áreas com história de 
perturbação são preferidas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Azevém Perene (Lollium perenne) 
Descrição: Planta perene, robusta, de tamanho médio, sem pêlos, 
cesferosa. Caules eretos, 10 - 60 (- 90) cm de altura. Lâmina dobrada quando 
jovem, estreita (2 - 6 mm), bastante longa (3 - 20 cm), verde escuro, brilhante 
no lado inferior, veias bem marcadas no lado superior. Ligule curto, esverdeado 
para transparente. Aurículas estreitas. As bainhas das folhas inferiores 
vermelhas até o vermelho roxo. Inflorescência semelhante a um 
ponto. Spikelets aplicados no eixo por um de seus lados. Uma gluma por 
espiga, exceto no espetáculo superior, onde há 2.Glume menor do que a 
espinha. Spikelets 6 10 (- 14) - florida. O (s) Glume (s) excedem (ões) 
geralmente o lema inferior. Lema sem toldo (não aristate) (ver Lolium 
multiflorum). O peso de 1000 sementes é:diploides: 1,3 a 2,7 g (sementes 
médias), tetraplóides: 2,0 a 4,0 g (média para grandes sementes). Número do 
cromossoma: 2n = 14 (diploide), 2n = 28 (tetraploid). 
As peculiaridades fisiológicas: a planta se abre livremente. A densidade 
do calha é muito alta em pastoreio (20.000 a 50.000 pastas / m² e até 70.000 
talles / m² em caso de pastagem de ovelhas) e menor em regime de corte 
(6.000 a 15.000 pastas / m²). O número máximo de folhas por calha atinge 3. 
Quase 100 dias são necessários para produzir uma nova folha. Cada folha tem 
uma vida de 300 dias. O turn-over da folha é, portanto, muito rápido. Esta é 
uma vantagem competitiva em capas frequentemente desfolhadas. Na 
primavera, as primeiras folhas que aparecem são relativamente pequenas. As 
próximas folhas aumentam de tamanho até atingir o tamanho máximo. No 
outono, observa-se a evolução inversa. O tamanho das folhas novas diminui 
com o tempo. 
As raízes são densamente fasciculadas. Eles podem atingir 1 a 1,5 m de 
profundidade, embora a grande maioria das raízes possa ser encontrada nos 
primeiros 15 centimetros do solo. O crescimento das raízes começa no início 
da primavera, quase 1 a 2 meses antes das folhas crescerem. Desacelera no 
verão e reinicia no outono. É, portanto, paralelo ao crescimento da parte aérea, 
mas é mais cedo na primavera. As raízes têm uma vida de 2 a 3 meses 
durante a estação de crescimento. 
O azevém perene não é uma alternativa. Não é o primeiro ano de 
semeadura. Durante os próximos anos, sempre há uma certa porcentagem de 
brotos novos após o primeiro corte. O intervalo entre a data do título das 
variedades mais antigas e as mais recentes é muito importante nesta 
espécie. Pode atingir 1,5 mês a baixa altitude em clima oceânico. 
Temperatura: Típico dos climas oceânicos e suaves. Sensível a geadas 
intensas a altas temperaturas. No entanto, menos sensível ao frio que o 
azevém italiano, mas é mais sensível ao forte calor. Muito sensível à sombra. 
Água: Muitas vezes encontrados em climas chuvosos e sensíveis à 
seca, mas também muito sensíveis às inundações no inverno. 
Solo: Ótimo em solos normalmente drenados para esfriar. Os solos 
secos ou úmidos não são adequados. Ótimo em solos ricos em nutrientes ou 
muito ricos e ligeiramente ácido a neutro. Bastante indiferente à textura do 
solo. Solos argilosos são, no entanto, mais adequados. Areias podem ser 
adequadas se o abastecimento de água (irrigação ou lençol freático perto da 
superfície) e a disponibilidade de nutrientes forem suficientes. 
Distribuição: Nativo da Europa, Ásia temperada e África do 
Norte. Tornou-se subcosmopolita nas regiões temperadas: introduzida na 
América do Norte e do Sul, na Austrália e na Nova Zelândia. Das terras baixas 
para quase 1200 m nos Alpes.

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