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Estudo Dirigido (ED) - Educação Ambiental - Atividade 2

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Questão 1.
A transposição das águas do rio São Francisco foi inicialmente sugerida, como único recurso para falta de água do nordeste, durante o reinado de Dom Pedro II, no século XIX. Entretanto, por falta de recursos de engenharia, a obra não fora iniciada. A partir daí, o projeto foi abandonado e retomado em 1943, durante o governo de Getúlio Vargas, em 1979 e 1983, no governo do general João Baptista Figueiredo, e em 2001, no governo de Fernando Henrique Cardoso, quando fora assinado o documento “Compromisso pela vida do São Francisco”, propondo revitalização do rio e construção de canais para a transposição das águas. 
Somente em 2004 foi oficialmente iniciado, através da estruturação do projeto e da aprovação do Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental, sendo nomeado como Projeto de Integração do Rio São Francisco com as Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional foi oficialmente iniciado. Devido a grande volume de disputas judiciais, seu início efetivo foi adiado para 2007, com conclusão prevista para 2012, posteriormente adiada para 2015. 
 
Questão 2.
O projeto de transposição do Rio São Francisco delineou pontos de captação e trechos dos canais a serem construídos em áreas, demarcadas e em processo de demarcação pela Funai, dos povos indígenas Truká e Pipipã, causando impacto direto a cerca de 8 mil índios, desde remoção forçada à inundação de parte dos territórios e destruição de lugares sagrados para tais povos. É perceptível a ausência de responsabilidade social para com tais povos, tendo vista que foi violado o artigo 231 da Constituição Federal, descumprindo assim com toda a obrigação prevista de proteger as áreas da população indígena.
	
Questão 3. Embora qualquer pessoa esteja vulnerável a um acidente, 
	
Sabe-se que outros acidentes ocorreram no mesmo ano, tal fato é a confirmação de que não houve uma fatalidade e sim gestão negligente. São necessárias maiores estruturas de segurança e garantia da eliminação de riscos. É importante salientar que não existe nada cem por cento seguro, porém é possível reduzir bastantes esses riscos, tanto para os trabalhadores que fazem parte da obra, quanto para todos que passam por locais relacionados a obra, além de que o custo para prevenir é bem menor que o custo para consertar, ainda mais quando há perdas de vidas.
Diante de dois acidentes no mesmo ano, do que foi apurado, não se pode afirmar que foi episódico. Também não estou afirmando que existam falhas incorrigíveis e que haverá um grande desastre. Mas é possível se recomendar prudência. É necessário que o ministério adote medidas de regularização, porque existem irregularidades”, Há ainda outros problemas apontados pelo MPF, como a ausências de plano de segurança e de plano de ação em caso de emergência para todas as barragens da transposição localizadas na Paraíba.

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