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* SINAIS VITAIS * Exame Físico Exame físico Geral Aparelhos e sistemas * Exame Físico Exame físico geral Qualitativo Quantitativo * Exame Físico Exame físico geral quantitativo Peso/altura → IMC Circunferência abdominal e quadril → RCQ Sinais vitais * Sinais vitais São indicadores do funcionamento fisiológico básico. Indicam o estado de equilíbrio térmico, circulatório e respiratório. * Sinais Vitais TEMPERATURA PULSO RESPIRAÇÃO PRESSÃO ARTERIAL * Sinais Vitais Finalidade Auxiliar no diagnóstico e tratamento Acompanhar a evolução da doença São mais significativos quando obtidos em série, possibilitando o acompanhamento de suas variações e seus valores devem ser analisados conforme a situação clínica. * Temperatura Hipotermia – diminuição da temperatura sanguínea central Não-intencional ou acidental: ocorre em pacientes submetidos a procedimentos anestésico-cirúrgicos, vítimas de trauma, ... Terapêutica ou provocada: cirurgia cardíaca, cirurgia neurológica, ... Hipertermia – aumento da temperatura sem o controle do encéfalo. Exposição prolongada ao ambiente quente Paciente refere sensação de calor * Temperatura Febre – mudança do controle normal da temperatura, onde o encéfalo determina uma nova temperatura “normal” (set-point) Paciente refere sensação de “frio” (temperatura abaixo da considerada “normal” pelo encéfalo) Ao administrar um “antitérmico”, o “set-point” encefálico retorna ao normal, gerando sensação de calor e sudorese, até a temperatura retornar aos níveis iniciais. * Elevação da temperatura corporal como resultado de um aumento no ponto de ajuste hipotalâmico devido a infecções, lesões teciduais, processos inflamatórios, neoplasias malignas, além de outras condições. Febre * Locais de verificação A temperatura corporal pode apresentar variações na dependência do local onde será feita a sua mensuração. É importante conhecer as diferenças fisiológicas entre os diversos locais, pois, em certas condições patológicas, como nas pelviperitonites, a temperatura retal ultrapassa a axilar em 1ºC . * Locais de verificação Axilar 35,8ºC a 37,2 ºC Cutânea Oral 36,3ºC a 37,6ºC Retal Temp. central Timpânica Temp. central * Termômetro Timpânico * * PULSO * Pulso Pulso é a onda provocada pela pressão do sangue contra a parede arterial cada vez que o ventrículo esquerdo se contrai. Em locais onde as artérias de maior calibre se encontram próximas à superfície cutânea, pode ser sentido à palpação. * Pulso LOCAIS PARA VERIFICAÇÃO PULSO RADIAL – palpado no lado do polegar PULSO BRAQUIAL – palpado entre o sulco do bíceps e tríceps. TEMPORAL- palpado na frente na parte superior do ouvido. CAROTÍDEO – palpado ao longo da borda medial do músculo esternocleidomastóideo. FEMORAL – palpado abaixo do ligamento inguinal POPLÍTEA – atrás do joelho. APICAL – ausculta realizada no quinto espaço intercostal PEDIOSO – dorso do pé TIBIAL POSTERIOR – é palpado fazendo um gancho com as pontas dos dedos por trás do osso. * Pulso Central e Periférico Pulso central – representado por grandes artérias Carótida Femoral Pulso periférico – artérias de menor calibre Radial Pediosa Temporal Braquial * Pulso Central e Periférico Pulso Central – em caso de hipotensão grave é o local onde o pulso poderá ser palpado. Em caso de ausência de pulso central em paciente inconsciente configura-se a PARADA CARDÍACA. Pulso Periférico – difícil ou não palpável em caso de hipotensão grave. * Características Número de pulsações Ritmo Arrítmico Rítmico Qualidade/ Amplitude Cheio Fraco/fino ou filiforme – relacionado à diminuição do volume sanguíneo ou do débito cardíaco * Técnica Relaxe o paciente e evite contração muscular do local a ser palpado. Utilize dois ou três dedos. Evite palpar com muita pressão. Marque 1 minuto e conte a pulsação (pode contar 30s e multiplicar por 2 – pode ser impreciso em caso de pulso arrítmico). “Pulso radial” * Pulso Radial Pulso Carotídeo * Pulso - Frequência Muito variável dependendo da idade e situação clínica. RECÉM NASCIDO 100 – 190 bpm LACTENTE 80 – 160 bpm ADULTO 60 – 100 bpm * RESPIRAÇÃO * Respiração É o processo no qual ocorre a troca de oxigênio e gás carbônico entre o corpo e o meio ambiente, através da inspiração (entrada de ar nos pulmões) e expiração (saída de ar dos pulmões). É verificada através dos movimentos inspiratórios e expiratórios de uma pessoa, observados através da expansão e retração do tórax. * Técnica Aferir durante 1 minuto o movimento de expansão do diafragma. Não permita que o paciente perceba (pois pode controlar conscientemente a respiração) – por exemplo, distraindo-o com a palpação do pulso radial. Valores normais Recém nascido: 30 a 60 por minuto Adulto: 12 a 16 incursões por minuto * Terminologia Eupnéia - respiração normal Bradipnéia - respiração lenta e rítmica Taquipnéia - respiração acelerada e rítmica Apnéia - ausência de respiração Dispnéia - respiração difícil /falta de ar Ortopnéia - respiração difícil na posição deitada; o paciente respira melhor sentado ou em pé. * PRESSÃO ARTERIAL * Pressão Arterial Definição: É a força exercida pelo sangue contra a parede das artérias. Depende: força de contração do coração quantidade de sangue circulante da resistência das paredes dos vasos * Pressão sistólica (máxima) É a contração dos ventrículos. Significa a maior pressão nos vasos causada pela contração cardíaca Pressão diastólica (mínima) É o relaxamento dos ventrículos. Significa a resistência oferecida pelos vasos à pressão do sangue circulante. Pressão Arterial * PRESSÃO SISTÓLICA É a pressão máxima, gerada pela contração do coração (sístole). Valores normais (dependente da idade) Neonato – 60 a 80 mmHg Adulto PRESSÃO DIASTÓLICA É a pressão mínima, equivale ao período de relaxamento do coração (diástole). Valores normais Neonato – 30 a 50 mmHg Adulto Pressão Arterial * Classificação PAS (mm Hg) PAD (mm Hg) Normal ≤ 120 ≤ 80 Pré-hipertensão 121-139 81-89 Hipertensão estágio 1 140 – 159 90 – 99 Hipertensão estágio 2 160 – 179 100 – 109 Hipertensão estágio 3 ≥ 180 ≥ 110 Arq Bras Cardiol 2016; 107(3Supl.3):1-83 Classificação da PA de acordo com a medição no consultório a partir de 18 anos de idade * Arq Bras Cardiol 2016; 107(3Supl.3):1-83 Hipertensão arterial (HA) é condição clínica multifatorial caracterizada por elevação sustentada dos níveis pressóricos ≥ 140 e/ou 90 mmHg. Frequentemente se associa a distúrbios metabólicos, alterações funcionais e/ou estruturais de órgãos-alvo, sendo agravada pela presença de outros fatores de risco, como dislipidemia, obesidade abdominal e diabetes melito. Hipertensão arterial * Técnica ESFIGMOMANÔMETRO Sphygmós (pulso) É o instrumento utilizado para a medida da pressão arterial. Foi idealizado por três cientistas: Von Basch (1880) e Riva-Ricci (1896) – desenvolveram o aparelho Korotkoff (1905) – descreveu os sons associados à compressão arterial – SONS de KOROTKOFF * Tipos de esfigmomanômetro Coluna de mercúrio Não necessita calibração Método “gold standard” Aneróide Significa “sem fluidos” Necessita calibração Digital Método oscilométrico Menos preciso * Esfigmomanômetro utilizando coluna de mercúrio Esfigmomanômetro Aneróide * PERA MANGUITO MANÔMETRO VÁLVULA * * * Método Auscultatório Método Palpatório * Durante a realização da medida da pressão arterial, por meio do método auscultatório, a bolsa é inflada rapidamente acima da pressão arterial sistólica, o fluxo sangüíneo arterial é interrompido. À medida que a pressão na bolsa diminui lentamente, aplicando-se um estetoscópio sobre a artéria pode-se auscultar um seqüência definida e muito característica de sons, os quais aparecem subitamente, mudam suas características e gradualmente desaparecem - a esta seqüência de sons que pode ser ouvida durante a medida da pressão arterial denominamos sons de Korotkoff. Devido a esta seqüência ser característica ela foi dividida em 5 (cinco) fases, assim definidas: Sons de Korotkoff * Sons de Korotkoff * * Descrição do procedimento 1) Explicar o procedimento de medida da pressão arterial ao paciente. 2) Certificar-se de que o paciente: a) não está com a bexiga cheia; b) não praticou exercícios físicos; c) não ingeriu bebidas alcoólicas, café, alimentos ou fumou 30 minutos antes da medida. * Descrição do procedimento 3)Deixar o paciente descansar por 5 a 10 minutos em ambiente calmo e com temperatura agradável. 4)Localizar a artéria braquial por palpação. 5)Colocar o manguito de tamanho adequado ao braço do paciente (a largura deve corresponder a 40% da circunferência braquial e seu comprimento a 80%), cerca de 2 a 3 cm acima da prega ante-cubital, centralizando a bolsa de borracha sobre a artéria braquial. * Descrição do procedimento 6)Manter o braço do paciente na altura do coração. 7)Posicionar os olhos no mesmo nível da coluna de mercúrio ou do mostrador do manômetro aneróide. 8)Palpar o pulso radial, inflar o manguito até desaparecimento do pulso para estimar o nível da pressão sistólica, desinflar rapidamente e aguardar 1 minuto antes de inflar novamente. * Descrição do procedimento 9)Colocar o estetoscópio no ouvido com a curvatura voltada para frente. 10)Posicionar o estetoscópio sobre a artéria, na fossa ante-cubital, evitando compressão excessiva. 11)Solicitar ao paciente que não fale durante o procedimento. 12)lnflar rapidamente, de 10 em 10 mmHg, até ultrapassar 20 a 30 mmHg o nível estimado da pressão sistólica. * Descrição do procedimento 13)Proceder a deflação na velocidade de 2 a 4 mmHg por segundo. Após a determinação da pressão sistólica aumentar a velocidade para 5 a 6 mmHg por segundo, evitando congestão venosa e desconforto ao paciente. 14)Determinar a pressão sistólica no momento do aparecimento do primeiro som, que é um som fraco seguido de batidas regulares. * Descrição do procedimento 15)Determinar a pressão diastólica no desaparecimento do som. Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu desaparecimento e depois proceder a deflação rápida e completa. 16)Esperar 1 a 2 minutos para realizar novas medidas. * Como evitar erros na verificação da PA 1-Descansar em ambiente calmo com temperatura agradável, pelo menos 5 a 10 minutos. 2-Evitar alimentação pesada, fumo, ingestão de bebida alcoólica ou café pelo menos 30 minutos antes da medida. 3-Na posição sentada manter tronco recostado e relaxado no encosto da cadeira e pernas relaxadas. 4-O braço em que o manguito for colocado deve estar ao nível do coração, livre de roupas; a palma da mão voltada para cima. * Como evitar erros na verificação da PA 5-Colocar o estetoscópio firmemente sem pressionar excessivamente. 6-Promover relaxamento do paciente afastando tensão e ansiedade; não conversar durante a medida. 7-Posicionamento correto dos olhos em relação ao manômetro. 8-Evitar inflar excessivamente o manguito causando dor. * Como evitar erros na verificação da PA 9-Identificar a pressão sistólica no primeiro som auscultado e diastólica no desaparecimento dos sons. 10-Não deflacionar rapidamente alterando os valores da pressão. 11-Desinflar totalmente o manguito e após 1 a 2 minutos reiniciar a medida se for o caso (evitar reavaliar a pressão sistólica antes de terminar a deflação do manguito). *
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