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PRINCÍPIOS GERAIS DE TRATAMENTO

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princípios gerais de tratamento 
 
* Ferida aberta ® morbidade. 
* Inflamação excessiva. 
* Infecção persistente. 
* Biofilme resistente a antibiótico. 
* Células incapazes de responder à reparação. 
* Sem resposta à cicatrização. 
 
* Desbridamento (retirada do tecido necrótico): 
® Resolução de uma ferida; 
® Leito de ferida não vitalizado ® leito viável; 
® Tecido infectado/contaminado; 
® Tecido desvitalizado: escara/esfacelo; 
® Senescente; 
® Otimiza o processo quando a cicatrização está impedida ou retardada; 
® Múltiplas técnicas ® especificidade na indicação e no resultado ® pode ser hospitalar ou 
ambulatorial; 
® Considerar individualmente: paciente e lesão: 
Þ Paciente: comorbidades/aderência e social; 
Þ Lesão: todas as variáveis da lesão. 
® Mecânico: curativo wet-to-dry ® desconfortável e doloroso; 
® Biológico: autolítico, enzimático e maggot therapies (uso de larvas). 
Þ Autolíticos: 
ž Curativos que estimulam enzimas proteolíicas endógenas; 
ž Indicados: tecido necrótico e fibrina; 
ž Margens fibróticas; 
ž Raramente produzem dor; 
ž Formas: hidrogel, hidrocoloide, membranas poliméricas. 
Þ Enzimático: 
ž Pode ser usado isoladamente ou associado ® frequentemente com desbridamento 
cirúrgico; 
ž Ferida higienizada com solução salina ou solução de pH neutro; 
ž Lesões contaminadas/infectadas, escaras (seca e escura), esfacelo (úmida e clara), 
queimaduras; 
ž Curativo somente nas feridas, não nos bordos; 
ž Terapia anticoagulante ® cirurgia contraindicada; 
ž Agentes enzimáticos de 1 a 2 vezes por dia; 
ž Raramente causa desconforto ou dor ® alguns referem ardência; 
ž Pode haver sensibilidade à enzima ou a outro componente; 
ž Função: hidrólise nas ligações dos peptídeos; 
ž Feridas úmidas e fibróticas; 
ž Colagenase (único aprovado pela FDA) e papaína ® quebra apenas o colágeno 
alterado, facilita o tecido de granulação e epitelização; 
ž Vantagens: enzimas seletivas nos tecidos desvitalizados, menor trauma nos tecidos 
seletivos, cirurgia perde em seletividade ® não causa trauma adicional; 
ž Efeito colateral: alergia e maceração. 
 
 
Bárbara Oenning da Gama 
Þ Maggot therapy (MTD): 
ž Utiliza a espécie de larva Phaenicia sericata ® larvas irradiadas que vão apenas no 
tecido lesionado; 
ž Associada a dor e desconforto; 
ž Não disponível no Brasil; 
ž Feridas crônicas e drogas resistentes; 
ž Não candidatos a cirurgias. 
® Técnico ou modalidades adjuntas: hidrocirurgia, ultrassom e pressão negativa (curativo 
ligado a uma máquina que funciona 24 horas por dia); 
® Cirúrgico: 
Þ Excisão direta do tecido comprometido; 
Þ Tecidos profundos envolvidos; 
Þ Na beira do leito ou no centro cirúrgico; 
Þ Possibilidade de sangramento; 
Þ Cuidado com grandes ressecções. 
 
* Infecção: 
® Múltiplos estados fenótipos; 
® Colônias celulares; 
® Agregados dentro da matriz ® biofilme; 
® Resposta ao meio ambiente; 
® Sinais cardinais: calor, dor, rubor, edema e vermelhidão; 
® Infecção: contaminação acima de 105/gr. 
 
* Biofilme: 
® 65-80% infecções ® biofilme; 
® Agregados protegidos ® falha na terapia; 
® Filme: proteína + polissacarídeos e DNA extracelular; 
® Alteração da cicatrização. 
 
* Células senescentes: 
® Fenótipo típico, sem divisão; 
® Células não estão mortas ou inativas; 
® Presentes em feridas crônicas; 
® Produzem metaloproteases; 
® Analisar a extensão do dano. 
Bárbara Oenning da Gama

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