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teoria das micro expressões faciais vista pelos operadores do direito

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Psicologia Jurídica
Teoria das micro expressões faciais e como ela contribui com os operadores do direito.
e como ela contribui para os operadores do direito
Turma – 
Direito – Diurno Termo 
 Alunas: 
 
Teoria das micro expressões faciais e como ela contribui com os operadores do direito.
1º Slide – O que são as micro expressões 
Neste slide nós apresentamos de forma breve o que são as micro expressões faciais e como são. 
 - São inevitáveis e breves expressões faciais que aparecem enquanto uma pessoa lembra-se, pensa, ouve ou vê, algo que a faça sentir, involuntariamente algo. Ocorrem a todo momento, porém se tornam mais radicais e expressivas a medida com que a pessoa sente um certo apego com a ideia, sentimento ou situação no momento. Elas costumam ocorrer em situações de tensão, onde as pessoas têm algo a perder ou a ganhar. Entram a face de tempo em tempo em uma fração de um segundo, às vezes tão rápidas quanto 1/30 de um segundo. Podem passar desapercebidas em um piscar de olhos. Tão breves que talvez uma pessoa “não treinada” não consiga perceber em tempo real.
 Tipos: 
 -Comuns: Aparecem quando as pessoas tentam deliberadamente ocultar suas emoções (ou inconscientemente reprimi-las), visível apenas a pessoas treinadas. 
 -Sutis: São “mini” movimentos faciais que muitas vezes aparecem em apenas uma região do rosto. Como sobrancelhas, pálpebras, bochechas, nariz ou boca. Esses pequenos movimentos podem ocorrer quando uma emoção começa gradualmente. O indivíduo apresenta uma expressão tão leve que podemos ainda não ter percebido que ele é mesmo um sentimento de emoção.
2º Slide – Expressão facial
 - Indivíduo aos seus observadores. Uma forma de comunicação não verbal, principal meio de transmissão de informações sociais entre os seres humanos, e de certa forma também em animais.
 - Expressões voluntarias: Socialmente condicionadas e conduzidas por comandos enviados pelo cérebro.
 - Expressões involuntárias: Naturais e seguem um percurso subcorticais no cérebro.
 - Desempenham um papel importante na comunicação com a linguagem de sinais.
Os olhos são muitas vezes vistos como características importantes de expressões faciais. Aspectos como a taxa de piscar pode ser usado para indicar se uma pessoa está nervosa ou se está mentindo/brincando, no caso da piscadela. Além disso o contado visual é considerado um aspecto importante da comunicação interpessoal. No entanto, existem diferenças culturais em relação à propriedade social de manter contato com os olhos ou não.
Muitas frases em língua de sinais incluem expressões faciais
Estão ligadas intimamente a certos estados emocionais 
3º Slide – Emoções 
Algumas emoções de certa forma estão intimamente ligadas com as expressões faciais. É através dos acontecimentos, que somos “levados” a expressar em nossas faces o que sentimentos diante a situação. 
Ainda é especulado que existam fontes biológicas e genéticas na produção das expressões faciais das emoções. A mesma musculatura facial que existe em humanos adultos, existe em crianças recém-nascidas. 
Existem dois ou mais indicadores em cada expressão emocional.
Emoção é de tempo limitado. 
As expressões emocionais podem ser simuladas de forma a ser mais conveniente.
A emoção é uma tendência de ação impulsionada por um acontecimento externo. (Ex: ameaça), ou por um estado de sentimento (ex: terror) acompanhada por uma possível resposta psicológica (ex: medo).
Segundo Ekman são determinantes para a nossa qualidade de vida, e ocorrem em todas as relações com as quais nos preocupamos: trabalho, amizades, negócios ou relações mais intimas. Elas podem salvar nossas vidas, mas podem ser muito desastrosas.
Quando são despertadas até mesmo indivíduos cegos congénitos produzem as mesmas expressões faciais que os normovisuais. 
4º Slide – Exemplos fotográficos
Expressões Faciais
Micro expressões faciais
Emoções
Raiva: - A micro expressão da raiva se concentra, principalmente, na parte superior do rosto, onde abaixamos e juntamos a sobrancelhas, franzindo a testa. Costumamos apertar e tencionar a boca, separando ligeiramente os lábios e apertando os dentes.
Um gesto próprio da raiva consiste em apontar o queixo para frente, de forma desafiadora.
Luta, remover obstáculos;
Medo: - Este micro expressão caracteriza-se pelas sobrancelhas tensas e os olhos muito abertos, para poder visualizar tudo o que podemos ver em nosso campo visual, já que estamos percebendo perigo em algum lugar.
Na parte inferior do rosto a mandíbula está solta, constituindo, também, um comportamento instintivo para nos permitirmos gritar e tomar ar.
 Fuga, escape de ameaça;
Alegria: - A alegria é demonstrada com os olhos brilhantes e com rugas em seus extremos exteriores e pálpebras inferiores. Um truque: quando uma pessoa finge alegria, estas rugas não são formadas. Mostraremos também o sorriso característico, o qual quanto mais alegres nos sentirmos, mais abriremos para mostrar os dentes.
Aprofunda conexão e cooperação;
Nojo/Desprezo: - Nessa expressão, a parte superior do rosto pode adotar diferentes gestos, e o segredo para identificá-lo está na parte inferior do rosto; já que manifestamos uma expressão muito particular que consiste em elevar um lado da boca, formando um meio sorriso. Após uma pesquisa sobre este micro expressão, feita por John Gottman, foi comprovado que, graças a ela, pode-se saber se um casamento terminará em um divórcio; isso se este gesto de desprezo for habitual entre as duas pessoas.
Afirmar superioridade.
Tristeza: - Esta é uma do micro expressões mais complicadas de fingir. Caracteriza-se por sobrancelhas baixas que se juntam, sutilmente, no centro. Geralmente a boca fica arqueada para baixo. 
Necessidade de consolo, elicia conexão e cuidado dos outros, cria conexão em face de perda;
5º Slide - De que forma contribuem para os operadores do direito?
De forma bem simples e objetiva, as micro expressões faciais, expressões faciais e emoções, contribuem para que de certa forma consigamos analisar os fatos perante as situações. Como por exemplo no caso de um juiz diante uma audiência. O mesmo pode e consegue através do comportamento do indivíduo notar se as informações passadas por ele e seu advogado são verídicas e quem de fato deve “ganhar” a causa.
Comportamento do individuo 
-Nervosismo 
-Ansiedade 
-Medo 
-Inquietação
-Aversão
-Surpresa
6º Slide - Detector de mentiras
“A mentira é uma característica tão central na vida, que um melhor conhecimento desta será relevante para a compreensão de quase todos os comportamentos humanos” (Ekman, 1985).
 “Embora, o “bom mentiroso” emita um menor número de sinais com o corpo e com a face, conseguindo suprimir a maior parte dos movimentos de contorção do corpo, restam quase sempre alguns pequenos movimentos corporais... Esses movimentos podem limitar-se a micro expressões faciais. ”
Também conhecido como polígrafo, o detector de mentiras é composto por um conjunto de sensores que medem o ritmo da respiração, a pressão sanguínea, os batimentos cardíacos e o suor na ponta dos dedos da pessoa examinada. O funcionamento do aparelho se baseia na teoria de que essas reações do organismo se alteram quando mentimos. Os antigos polígrafos tinham agulhas móveis que rabiscavam traços numa folha de papel. Hoje o resultado é mostrado direto numa tela de computador. Mas não basta você comprar um polígrafo e sair por aí interrogando as pessoas. O teste só vale se for feito por um examinador treinado, que saiba conduzir um interrogatório específico, cheio de armadilhas. Por ser tão subjetivo, o teste é muito contestado. “A prática do polígrafo é tão científica quanto a de ler o futuro em folhas de chá ou nas entranhas de gansos”, afirma o psicofisiologista John J. Furedy, da Universidadede Toronto, no Canadá.
Nos tribunais, o teste nunca é aceito como prova definitiva e já foi demonstrado que muitas pessoas não passam nele, mesmo dizendo a verdade.

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