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CLIMA DA REGIÃO SUL DO BRASIL CLIMATOLOGIA REGIONAL 2014/01 REGIÃO SUL • Grandes contrastes nos regimes de precipitação e temperatura; • Maior contraste de temperatura entre inverno e verão; • Planalto meridional: contrastes marcantes de temperatura (neve!!!); • Significativas oscilações interanuais: ENOS; h tt p :/ /w w w .p o rt al b ra si l.n et /i m ag es /s u l.j p g http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/c/c7/Brazil_Sul_physical_map.gif Alvares et al. (2013) CLIMA Alvares et al. (2013) TEMPERATURA • Ciclo anual: – Maior amplitude no sul (~11°C jan-jul) que no norte (~7°C): maior diferença de SW; – Topografia, advecção de ar quente do norte, corrente do Brasil (quente): fatores que influenciam na temperatura (desviam a direção meridional do gradiente de temperatura); Cavalcanti et al. (2009) Tempo e Clima no Brasil. TEMPERATURA • Inverno: – Gradiente mais meridional; – 11°C (sul) a 18°C (norte); – efeito do relevo: produzindo uma componente zonal do gradiente de temp.; – Serra Catarinense: temp. tão baixa quando no sul; Cavalcanti et al. (2009) Tempo e Clima no Brasil. TEMPERATURA • Verão: – Gradiente de temperatura predominantemente zonal (contraste de temp. oceano-terra > latitudinal; – Litoral: ~22°C; Extremo oeste: ~25°C; – Altas altitudes (mais frias): <20°C; Cavalcanti et al. (2009) Tempo e Clima no Brasil. TEMPERATURA • Estações de transição: – Similares entre si; – Parte sul: um pouco mais quente em abr; – Extremo norte: mais quente em out; Cavalcanti et al. (2009) Tempo e Clima no Brasil. UMIDADE • Bem maior no verão (>18g/kg) que no inverno (<11g/kg); • Decresce para sul; • Estações de transição: um pouco maior em abr que out; Cavalcanti et al. (2009) Tempo e Clima no Brasil. PRESSÃO E VENTO • ASAS (principal influência) e ASPS; • ASAS: – Produz ventos médios na superfície de L/NE, intensidade fraca, associado a divergência; – Janeiro: penetração dos ventos em BN na costa cresce (insignificante em julho); Cavalcanti et al. (2009) Tempo e Clima no Brasil. PRESSÃO E VENTO • Baixa do Chaco: – Fortalece o gradiente zonal de pressão (e a componente meridional do vento); – Ajuda a fortalecer o fluxo dos trópicos para a região; Cavalcanti et al. (2009) Tempo e Clima no Brasil. CIRCULAÇÃO MÉDIA NA BAIXA TROPOSFERA • Verão: • ASAS mais para leste; giro dos alísios; ZCAS (marcado); • ZCAS: pode influenciar no norte da Região Sul (deslocamentos latitudinais); • Fluxo de noroeste: parte para ZCAS e parte para o sul; • Maior parte para um ou outro: maior chuva na ZCAS ou na Região Sul (relação JBNAS e ZCAS); 850 hPa Cavalcanti et al. (2009) Tempo e Clima no Brasil. • Inverno: • ASAS mais para o continente; • Fluxo meridional mais para oeste, mas ainda atinge o sul; • Não há fluxo transequatorial para o Sul: o fluxo médio vem do Atlântico; 850 hPa Cavalcanti et al. (2009) Tempo e Clima no Brasil. CIRCULAÇÃO MÉDIA NA BAIXA TROPOSFERA • Estações de transição: • Características intermediárias; • Mais forte na primavera; • Nenhuma época do ano se observa vento de sul na baixa atmosfera (média estação); • Componente de norte mais forte no inverno e primavera; • JBNAS; • Vento e umidade: fluxo de umidade para o Sul (ZCAS, trópicos ou Atlântico); 850 hPa CIRCULAÇÃO MÉDIA NA BAIXA TROPOSFERA Cavalcanti et al. (2009) Tempo e Clima no Brasil. • Ventos predominante mente de oeste (especialmente no inverno); • Apresentam perturbações ondulatórias no dia-a-dia (sistemas transientes); 200 hPa CIRCULAÇÃO MÉDIA NA ALTA TROPOSFERA Cavalcanti et al. (2009) Tempo e Clima no Brasil. •Inverno: ventos de oeste estendem-se para norte (até sudeste/centro Brasil); • Verão: restringem-se ao extremos sul (AB); • Estações de transição: JST sobre o sul do Brasil/nordeste da Argentina (influencia nos máximos de precipitação e formação de CCMs); 200 hPa CIRCULAÇÃO MÉDIA NA ALTA TROPOSFERA Cavalcanti et al. (2009) Tempo e Clima no Brasil. PRINCIPAIS MECANISMOS DE PRECIPITAÇÃO • Máximos em janeiro ao norte e em julho ao sul; • Norte: monção; • Mais para sul: máximos em diferentes épocas do ano (outros mecanismos além da monção); •Verão (parte mais ao norte): aquecimento e aporte de umidade (instabilizam a atmosfera) associados à monção; proximidades da ZCAS; PRINCIPAIS MECANISMOS DE PRECIPITAÇÃO • Verão e estações de transição (semestre quente – out-abr): CCMs; •Inverno e estações de transição (semestre frio – mai- set): • Convergência de umidade mais para sul (RS); • Condições baroclínicas mais intensas (ciclogêneses e penetração de frentes frias); • Sudeste da Região Sul mais afetado (máx no inverno); PRINCIPAIS MECANISMOS DE PRECIPITAÇÃO • Costa leste da Região Sul (Paraná- Serra do Mar): • Contribuição do efeito orográfico (JFM) • ASAS não penetra tanto no continente: ventos perpendiculares a costa; TRIMESTRE MAIS CHUVOSO • Maior parte do PR e centro- leste de SC: unimodal com máximo no verão (monções); • Sudeste do RS: unimodal com máximo no inverno (frentes e ciclones/ciclogênese); TRIMESTRE MAIS CHUVOSO • Regimes bimodais e trimodais em grande parte do Sul: caráter de transição; • Oeste: máximos na primavera (mais ao norte) e outono (mais ao sul) com máximos relativos em ambas estações e até no verão; •Maior parte do RS: bimodais e trimodais (maior concentração em ASO);
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