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CLIMA DE REGIÃO NORDESTE DO BRASIL

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CLIMA DA REGIÃO NORDESTE DO 
BRASIL
CLIMATOLOGIA REGIONAL
2014/01
REGIÃO NORDESTE DO BRASIL
• Estados: Alagoas, Bahia, Ceará,
Maranhão, Paraíba, Piauí,
Pernambuco, Rio Grande do Norte e
Sergipe;
• Área: 1.558.196 km2;
• Situa-se no extremo nordeste da
América do Sul, a leste da floresta
Amazônica;
• Banhada ao norte e ao leste pelo
Atlântico;
• Não apresenta uma distribuição de
chuvas típica de áreas equatoriais;
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REGIÃO NORDESTE DO BRASIL
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• Climas: litorâneo úmido (do litoral da BA
ao RN; tropical (áreas da BA, CE, MA, PI);
tropical semiárido (em todo o sertão);
• Variabilidade interanual acentuada: anos
extremamente secos e extremamente
chuvosos;
• Variabilidade intrassazonal bem
evidente;
• Temperatura (média anual) elevada (20-
28°C):
• Áreas situadas acima de 200m e no
litoral leste: 24-26°C;
• Áreas mais elevadas da Chapada
Diamantina (7) e do Planalto da
Borborema (10): inferiores a 20°C.
VARIAÇÃO SAZONAL
•Principais fatores climáticos:
posição geográfica, relevo,
natureza da superfície sistemas
de pressão atuantes na região;
• Influência das ASAN, ASAS e
do cavado equatorial:
• ASAS: inverno mais continental
e mais intensa;
• ASAN: comportamento mais
irregular (forte julho, fraca
novembro, forte fevereiro, fraca
abril);
• Cavado equatorial: alísios; ZCIT
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Interação da ZCIT com a TSM para um ano chuvoso no NNE.
Fonte:Nobre e Molion, 1986.
Interação da ZCIT com a TSM para um ano seco no NNE.
Fonte:Nobre e Molion, 1986.
ZCIT – POSICIONAMENTO: RELAÇÃO COM A TSM – ATLÂNTICO TROPICAL
A TSM é um dos fatores determinantes na posição e intensidade da ZCIT.
A ZCIT geralmente está situada sobre ou próximo às altas TSMs.
Retroalimentação vento-TSM:
TSM mais fria no Atlântico Sul (Norte) -> Alta Subtropical do Atlântico Sul 
(Norte) fortalece -> ventos alísios de sudeste (nordeste) intensificam -> ventos 
alísios de nordeste (sudeste) enfraquecem -> ZCIT mais ao norte (sul).
 Águas mais quentes (frias) no Atlântico Sul Tropical e mais frias (quentes) no 
Atlântico Norte Tropical (padrão de dipolo no Atlântico Tropical) estão associadas 
com anos chuvosos (secos) no Nordeste.
VARIAÇÃO SAZONAL
• CE, oeste do RN, interior da
PB e PE: mar-abr
• Posição mais ao Sul da ZCIT;
• Interior sul da BA: dez
• Interações dos SF com a
convecção local (ZCAS)
• Regiões costeiras do RN até
o sul da Bahia: mai-jul
• Máxima convergência dos
alísios com a brisa terrestre;
• Sobreposições: máximos
duplos;
Kousky, 1979.
VÓRTICE CICLÔNICO DE ALTOS 
NÍVEIS (VCAN)
•Provocam alterações no
tempo
•No Nordeste com o centro
sobre o continente, inibe a
formação de nuvens.
•Pode impedir o
deslocamento de sistemas
frontais para o oceano no
nordeste e no sudeste
contribui para permanência.
BRISAS NA COSTA LESTE DO NEB
•Máximo noturno ao
longo da costa e um
máximo diurno até
300 km distante da
costa.
DISTÚRBIOS ONDULATÓRIOS DE 
LESTE
•Provocam precipitação no 
litoral da Região Nordeste 
do Brasil, durante todo o 
ano, principalmente no 
inverno.
VARIAÇÃO SAZONAL
• Resumindo ...
– Inverno: DOLs propagando-se do Atlântico 
norte, com efeitos indiretos sobre o leste do NEB 
e afetam principalmente a precipitação no norte 
do NEB; máxima convergência dos alísios com 
brisa terrestre
– Verão: efeito combinado: ventos alísios, VCAN, 
DOLs, ZCAS (incursões de SF);
– ZCIT (máximo mar-abr)
VARIABILIDADE DE BAIXA 
FREQUÊNCIA
• Variabilidade interanual: ENOS
• Teleconexões associadas: trens
de onda de Rossby (lat. médias
e altas) (PSA), via circulação de
Walker (lat. tropicais);
VARIABILIDADE DE BAIXA 
FREQUÊNCIA
• Norte do NEB: anomalias negativas (positivas) de
precipitação em anos de El Niño (La Niña);
•Alterações na célula de Walker e Hadley;
•PNA →ASAN → alísios →ZCIT
VARIABILIDADE DE BAIXA 
FREQUÊNCIA
•Alguns autores consideram que a relação entre
o ENOS e o clima no NEB não é direta, mas se
processo vai Atlântico Tropical, em particular no
seu setor sul.
•Saravan e Chang (2000) propuseram que as
teleconexões do ENOS têm um papel
importante na variabilidade climática do
Atlântico Tropical, que por sua vez, afeta o
clima do NEB.
VARIABILIDADE DE BAIXA FREQUÊNCIA
• Hastenrath e Heller (1977) encontraram para anos de secas
(chuvas excessivas) no NEB um padrão de ATSMs com valores
positivos (negativos) ao norte do equador e negativos
(positivos) ao sul. (dipolo positivo e negativo?)
VARIABILIDADE DE BAIXA 
FREQUÊNCIA
• Diante de fraca correlação notada entre os índices norte e sul
do dipolo, questiona-se a existência de um acoplamento
dinâmico entre tais componentes que resulte num dipolo nas
escalas interanual a decenal;
• Mais notado um modo de gradiente de temperatura inter-
hemisférico (GRADT) das ATSMs;
• O padrão GRADT para norte (sul) relaciona-se a condições
mais secas (chuvosas) no NEB.
As variações de TSM dos setores tropicais do 
Pacífico Leste (ENOS) e do Atlântico (GRADT) 
são fatores determinantes das anomalias de 
precipitação no NEB.
VARIABILIDADE DE BAIXA 
FREQUÊNCIA
•Giannini et al (2004) apresentaram evidências que a
relação entre o ENOS e a variabilidade do Atlântico
tropical durante a estação chuvosa no NEB (mar-mai)
pode ser afetada pela precondição de ATSMs de até
seis meses antecedentes na bacia Atlântica;
• Também indicaram que a precondição do Atlântico
Tropical Sul pode ser tão importante quanto a do
tropical norte na determinação do GRADT;
As flutuações nos setores norte e sul do Atlântico 
Tropical não são temporalmente coerentes (não 
equivalência de seus efeitos na precipitação do NEB)
VARIABILIDADE DE BAIXA FREQUÊNCIA
COMPARAÇÃO CASOS ENOS E GRADT
• Andreoli e Kayano (2007)
• Casos com El Niño (La Niña) sem um padrão GRADT: tendência
de diminuição (aumento) da precipitação no norte do NEB;
VARIABILIDADE DE BAIXA FREQUÊNCIA
COMPARAÇÃO CASOS ENOS E GRADT
• Andreoli e Kayano (2007)
• Casos com El Niño (La Niña) sem um padrão GRADT: tendência
de diminuição (aumento) da precipitação no norte do NEB;
•Andreoli e Kayano (2007)
•Casos com El Niño e GRADT positivo (negativo), simultaneamente,
aumentam (diminuem) as anomalias negativas de precipitação no norte
do NEB em MAM;
VARIABILIDADE DE BAIXA FREQUÊNCIA
COMPARAÇÃO CASOS ENOS E GRADT
•Andreoli e Kayano (2007)
•Casos com El Niño e GRADT positivo (negativo), simultaneamente,
aumentam (diminuem) as anomalias negativas de precipitação no norte
do NEB em MAM;
VARIABILIDADE DE BAIXA FREQUÊNCIA
COMPARAÇÃO CASOS ENOS E GRADT
•Andreoli e Kayano (2007)
•Casos com La Niña e GRADT positivo (negativo), simultaneamente, as
ATSMs do Atlântico são preponderantes na determinação de anomalias
negativas (positivas) de precipitação no norte do NEB.
VARIABILIDADE DE BAIXA FREQUÊNCIA
COMPARAÇÃO CASOS ENOS E GRADT
•Andreoli e Kayano (2007)
•Casos com La Niña e GRADT positivo (negativo), simultaneamente, as
ATSMs do Atlântico são preponderantes na determinação de anomalias
negativas (positivas) de precipitação no norte do NEB.
VARIABILIDADE DE BAIXA FREQUÊNCIA
COMPARAÇÃO CASOS ENOS E GRADT
•Andreoli e Kayano (2007)
•Casos com somente o padrão GRADT (ENOS neutro), o contraste entre
o caso GRADT positivo e negativo para a precipitação no NEB é
marcante, em particular em MAM;
•Para GRADT positivo (negativo), anomalias negativas (positivas)
estendem-se sobre a maior parte do NEB ao norte de 10°S.
VARIABILIDADE DE BAIXA FREQUÊNCIACOMPARAÇÃO CASOS ENOS E GRADT
•Andreoli e Kayano (2007)
•Casos com somente o padrão GRADT (ENOS neutro), o contraste entre
o caso GRADT positivo e negativo para a precipitação no NEB é
marcante, em particular em MAM;
•Para GRADT positivo (negativo), anomalias negativas (positivas)
estendem-se sobre a maior parte do NEB ao norte de 10°S.
VARIABILIDADE DE BAIXA FREQUÊNCIA
COMPARAÇÃO CASOS ENOS E GRADT

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