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Art 312 a 326 CP -> tem que ser funcionário público
Crimes próprios: é aquele que quando retirada a condição de funcionário público se torna uma conduta atípica, ou seja, não criminosa. 
(é possível ter autor e partícipe)
Funcionário público -> art 327 CP
	Toda pessoa que está investido em cargo público, emprego público e função pública, transitoriamente ou sem remuneração alguma. 
Cargos: criados por lei, em número certo e pagos pelos cofres públicos.
	Emprego público: serviços temporários, com contrato de regime especial dou CLT
	Função pública: qualquer conjunto de atribuição pública que não os 2 acima. 
PECULATO: (artigo 312 CP)
a) Conceito: “Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:
b) B.J.T: a adm pública e sua moralidade 
c) Classificação: crime doloso e culposo, próprio, material, de forma livre, comissivo (exceção art 13, $2º), instantâneo, uni subjetivo, pluri subsistente, admite a tentativa.
(pra entender | )
 V
Crime doloso: teve a intenção
Crime culposo: não teve a intenção
Crime próprio: só podem ser cometidos por determinadas pessoas, tendo em vista que o tipo penal exige certa característica do sujeito ativo.
Crime material: só se consuma com a produção do resultado naturalístico, como a morte no homicídio. 
Crime formal: não exige a produção do resultado para a consumação do crime, ainda que possível que ele ocorra. Exemplo: ameaça
Crimes Comuns: É o que pode ser praticado por qualquer pessoa (lesão corporal, estelionato, furto).É definido no Código Penal.
Crimes Comissivos: São os que exigem, segundo o tipo penal objetivo, em princípio, uma atividade positiva do agente, um fazer. Na rixa (art. 137) será o “participar”; no furto (art. 155) o “subtrair” etc.
Crimes Omissivos: São os que objetivamente são descritos com uma conduta negativa, de não fazer o que a lei determina, consistindo a omissão na transgressão da norma jurídica e não sendo necessário qualquer resultado naturalístico. Ex: Não prestar assistência a uma pessoa ferida (omissão de socorro, art. 135).
Crimes Instantâneos: É aquele que, uma vez consumado, está encerrado, a consumação não se prolonga. Isso não quer dizer que a ação seja rápida, mas que a consumação ocorre em determinado momento e não mais prossegue. Ex: Homicídio. 
Crimes Unissubsistente: É o que se perfaz com um único ato, como a injúria verbal.
Crimes Plurissubsistente: É aquele que exige mais de um ato para sua realização. Ex: Estelionato (art. 171).
Crime de Forma Livre: É o praticado por qualquer meio de execução. Ex: O crime de homicídio (art. 121) pode ser cometido de diferentes maneiras, não prevendo a lei um modo específico de realizá-lo.
Crime de Forma Vinculada: O tipo já descreve a maneira pela qual o crime é cometido. Ex: O curandeirismo é um crime que só pode ser realizado de uma das maneiras previstas no tipo penal (art. 284 e incisos, CP).
d) Considerações 
1) Art 312, caput: duas figuras típicas: peculato-apropriação (1ª parte) e peculato-desvio (2ª parte).
A primeira parte do artigo prevê o peculato PRÓPRIO, onde o funcionário se apropria de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel de utilidade da qual tenha posse em razão de eu cargo. (Posse é obtida de forma lícita, num primeiro momento.)
A segunda parte do artigo prevê o peculato DESVIO, onde o funcionário desvia o bem em benefício próprio ou alheio
	2) art 312, $1º: peculato-furto 
É o previsto no parágrafo primeiro do artigo 312. É o chamado “peculato próprio”, onde o agente se apropria valendo-se da qualidade de funcionário público. (Ou seja, ele não tem a posse do dinheiro, bem ou valor, mas se apropria por ser funcionário público.)
Tipo subjetivo: Dolo e dolo específico de ter a coisa como sua.
“§ 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.”
3) Dolo direto 
4) art 312, $2º peculato culposo: art 18 , II, CP
É o previsto nos §§ 2 e 3 do artigo 312 do CP, onde o funcionário público contribui, de modo culposo, para a prática delituosa de alguém, sendo negligente.
Vale dizer que de acordo com o § 3, se a reparação do dano ocorrer antes da sentença transitada em julgada, haverá extinção da punibilidade. Se, contudo, o dano for reparado posteriormente, deve-se reduzir a pena pela metade.
“§ 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:
§ 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.”
A reparação, contudo, deve ser completa!
O peculato culposo é de competência do juizado especial criminal, tendo em vista sua pena.
	5) art 312, $3º: só se aplica ao peculato culposo
	1ª parte: reparação do dano antes da sentença: causa extintiva da punibilidade; 2ª parte: reparação do dano depois da sentença: causa especial de redução de pena. 
	6) reparação do dano no peculato doloso: antes da denúncia. Arrependimento posterior (art 16, CP) , depois da denúncia atenuante genérica. 
7) ação penal: pública incondicionada. 
II) PECULATO MEDIANTE ERRO DE OUTREM: (art 313, CP)
Conceito: consiste na conduta do funcionário público, que mantém a vítima em erro, tomando para si, dinheiro ou utilidade em proveito próprio ou alheio.
B.J.T: a adm pública e sua modalidade
Classificação: crime doloso próprio, material, de forma livre, comissivo, (exceção – art 13, $2º), instantâneo, unisubjetivo, plurissubsistente, admite a tentativa. 
Considerações:
Chamado de “estelionato de funcionário público”
“apropriar-se”: tomar para si dinheiro ou utilidade mantendo a vítima em erro.
Dolo direto
Ação penal: pública incondicionada (art 100, CP) 
CONCUSSÃO (art 316, CP)
https://mbottini.jusbrasil.com.br/artigos/253081488/crimes-contra-a-administracao-publica

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