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PÂNCREAS ENDÓCRINO

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pâncreas endócrino 
 
* Glândula mista (endócrina e exócrina). 
® Função endócrina: ilhotas de Langerdhans ® regulação do metabolismo de carboidratos, 
proteínas, lipídeos e da homeostase glicêmica; 
® Função exócrina: tecido acinoso ® processo de digestão e absorção de macronutrientes e 
micronutrientes. 
 
* Com papel fundamental na digestão, no metabolismo, na utilização e no armazenamento de 
substratos energéticos. 
 
* Retroperitonial ® origina-se a partir de 3 invaginações do intestino médio. 
 
* Porções: 
® Cabeça (atrás do duodeno); 
® Corpo (parte média localizada sobre a coluna); 
® Cauda (ligamento do baço) ® maior concentração de ilhotas. 
 
* Irrigação arterial: 
® Cabeça: artéria pancreática duoedenal superior (ramificação da artéria hepática) e artéria 
pancreática duoedenal inferior (ramificação da artéria mesentérica superior); 
® Corpo: ramificações da artéria esplênica; 
® Cauda: ramificações da artéria esplênica. 
 
* Drenagem venosa: 
® Sangue venoso ® veia pancreática e veia mesentérica superior ® veia porta ® fígado 
(principal órgão alvo); 
® Drenagem da produção total de hormônios pancreáticos. 
 
* Inervação: 
® Ilhotas são inervadas por fibras simpáticas do plexo celíaco e fibras parassimpáticas do nervo 
vago. 
 
* Ilhotas pancreáticas: 
® Localizadas no interior dos ácinos; 
® Altamente vascularizadas ® 10-15% do fluxo pancreático; 
® Constituídas pelas células: 
Þ Alfa: glucagon; 
Þ Beta: insulina e amilina ® em maior quantidade no pâncreas; 
Þ Delta: somatostatina; 
Þ PP (polipeptídeos pancreático): secreção de hormônios específicos ® em menor 
quantidade no pâncreas. 
® Disposição celular e gap junctions permitem a rápida comunicação célula a célula ® 
importante papel na regulação parácrina da liberação hormonal dos tipos celulares existentes. 
Þ Inibição do glucagon devido o aumento da insulina. 
 
* Peptídeo C: 
® Meia-vida: 35 minutos; 
® Não é degradado prontamente no fígado; 
® Secreção pode ser utilizada como índice de capacidade secretora do pâncreas; 
® Sua reposição pode melhorar a função renal e a disfunção nervosa em pacientes com DM 1. 
 
Bárbara Oenning da Gama 
* Insulina: 
® Substância antidiabética produzida pelas ilhotas pancreáticas; 
® Hormônio peptídico de baixo peso molecular; 
® Gene localizado no cromossomo 11 ® codificação dos fatores de crescimento; 
® Formada por duas cadeias lineares: cadeia A (21aa) e cadeia B (30aa) ligadas por duas pontes 
dissulfeto ® há uma terceira ponte dentro da cadeia alfa; 
® Circula em sua forma livre; 
® Meia-vida: 3 a 8 minutos; 
® 6 a 26 µU/ml em jejum; 
® 40-80% degradada pelo fígado durante a primeira passagem ® restante é degradado nos rins 
e nos tecidos alvo por proteases após a entrada dela nas células. 
 
* Síntese de insulina: 
® Gene da insulina (cromossomo 11) ® RNAm ® RNAr ® pré-pró-insulina ® retículo 
endoplasmático ® pró-insulina ® complexo de Golgi ® insulina; 
® A molécula pré-pró-insulina é composta por quatro peptídeos: peptídeo sinalizador, cadeia A, 
cadeia B e um peptídeo de conexão (peptídeo C); 
® Peptídeo sinalizador dirige o transporte da proteína nascente do ribossomo até o retículo 
endoplasmático ® o peptídeo sinalizador é removido por uma peptidase durante a 
transferência ® transformação em pró-insulina; 
® No retículo endoplasmático, com a presença do peptídeo C, há a formação das pontes 
dissulfeto entre as cadeias A e B ® estrutura enovelada da pró-insulina; 
® Pró-insulina é transportada para o complexo de Golgi onde é armazenada por grânulos 
secretores; 
® No complexo de Golgi, o peptídeo C é removido por uma endopeptidase ® geração da 
insulina; 
® Insulina e peptídeo C são armazenados em quantidades equivalente ® 5% reservatório de 
rápida liberação + 95% compartimento de reserva (necessidade de sofrer modificação química 
ou translocação física para se tornarem disponíveis para a liberação imediata); 
® Pró-insulina é armazenada em até 20% em grânulos secretores que são acumulados no 
citoplasma; 
® Estimulação das células B leva à exocitose do conteúdo dos grânulos secretores ® liberação 
de quantidades semelhantes de insulina e peptídeo C. 
 
* Secreção de insulina: 
® Células beta do pâncreas: 
Þ Secreção basal de insulina sem estímulo a cada 9-14 minutos; 
Þ Perda da secreção pulsátil é um dos sinais mais precoces da disfunção das células beta em 
pacientes prováveis a desenvolver diabetes tipo 1; 
Þ Responde a alterações nos níveis plasmáticos: substratos energéticos (glicose e 
aminoácidos), hormônios (insulina, peptídeo semelhante ao glucagon-1, somatostatina e 
adrenalina) e neurotransmissores (noradrenalina e acetilcolina); 
Þ Possui receptores de insulina ® insulina pode regular sua própria secreção (regulação 
autócrina); 
Þ Glicose é o principal estímulo para secreção da insulina, mas também exerce o efeito 
permissivo para outros modularem sua secreção; 
Þ Aumento da glicose ® estímulo da secreção de insulina ® secreção bifásica, quando há 
exposição a grandes concentrações de glicose por um período prolongado. 
ž 1a fase: liberação da insulina pronta e estocada ® alguns minutos; 
ž 2a fase: liberação da insulina pronta e da insulina recém-sintetizada ® 1 hora ou 
mais; 
Bárbara Oenning da Gama 
ž Em alguns casos de deficiência na secreção de insulina, a primeira fase é ausente ou 
reduzida ® diabetes tipo 2; 
ž Hipótese para a secreção bifásica da insulina: liberação da insulina de dois 
reservatórios distintos de grânulos ® reservatório de rápida liberação, já encontrados 
na membrana, não há necessidade de deslocamento; reservatório de armazenamento, 
necessita ser mobilizado ao longo dos microtúbulos/citoesqueleto. 
1. Glicose ® transporte para o interior da célula B pela proteína integral de membrana 
(GLUT-2) ® fosforilação de glicose pela glicoquinase (6K) ® glicose-6-fosfato (G6P). 
ž Nessa fase, o transporte de glicose aumenta pela característica da GLUT-2 não ser 
saturável em concentrações fisiológicas de glicemia. 
2. Glicose-6-fosfato sofre glicólise na mitocôndria através do ciclo de Krebs ® geração de 
ATP. 
3. Aumento do ATP ® fechamento dos canais de K sensíveis a ATP ® diminuição do 
efluxo de K ® despolarização da membrana celular ® abertura dos canais de cálcio 
sensíveis a voltagem. 
4. Aumento do influxo de cálcio para a célula B ® despolarização suplementar da 
membrana plasmática ® exocitose dos grânulos da insulina. 
Þ Aminoácidos: 
ž Estimulam a secreção da insulina apenas quando a concentração de glicose no 
sangue é adequada; 
ž Previne a hipoglicemia quando uma refeição é rica em proteínas e pobre em 
carboidratos; 
ž Em jejum; 
ž Potentes estimuladores: arginina, lisina e leucina. 
Þ Ácidos graxos e corpos cetônicos: 
ž Estimulam a secreção de insulina apenas quando estão em altas concentrações; 
ž Mecanismo retroalimentado: insulina inibe a cetogênese e a mobilização de ácido 
graxo; 
ž Em exercício. 
Þ Acetilcolina e colecistocina fazem a degradação do fosfoinositídio ® influxo de cálcio e 
mobilização de cálcio intracelular ® ativação da proteino-quinase C (PKC) ® 
amplificação do sinal de cálcio ® exocitose da insulina; 
Þ Peptídeo gastrointestinal; 
Þ Peptídeo semelhante ao glucagon (GLP-1) ® aumento da AMPc ® ativação da PKA ® 
amplificação do sinal de cálcio ® exocitose da insulina; 
Þ Obesidade e resistência insulínica. 
® Inibição da liberação de insulina: 
Þ Hipoglicemia; 
Þ Catecolaminas e somatostatina: 
ž Inibem a secreção através dos mecanismos dos receptores acoplados a proteina G, 
inibição da adenilato ciclase e modificação da regulação dos canais de cálcio e 
potássio. 
 
Bárbara Oenning da Gama

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